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Prévia: Darksiders II


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A vingança dramática da Morte

 

Para quem olha de fora, talvez Darksiders se pareça bastante com uma franquia decente, embora oportunista — a qual se utilizou de uma série de padrões consagrados em jogos de grande porte para contar a sua própria versão do apocalipse bíblico. Ok, talvez o primeiro título não tenha ido tão além disso, embora seja impossível negar certa originalidade. Mas isso certamente não impede algumas coisas sejam mais bem atarraxadas em Darksiders II.

De fato, longe de pretender o posto de “paródia de God of War e The Legend of Zelda”, a próxima geração do RPG de ação da Vigil Games pretende reforçar ainda mais a sua assinatura no gênero. Há aqui novos ataques, aventuras paralelas e uma forma consideravelmente distinta de evoluir o seu protagonista. Quanto a este, entretanto, a reinvenção não seja tão grande assim.

 

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A vingança que vem a cavalo

No centro da experiência de Darksiders II está, novamente, um cavaleiro do Apocalipse. Não, não se trata mais de Guerra, mas sim de um de seus irmão, Morte. Entretanto, não. Não se trata aqui de uma “sequência” propriamente dita. Isso porque as desventuras de Morte ocorrem simultaneamente ao que foi visto no primeiro game. Trata-se de uma vingança, na verdade.

Mas a trama tem qualquer coisa de novela mexicana. Quem jogou o game deve se lembrar que no primeiro Darksiders Guerra foi acusado injustamente de causar o Apocalipse e a consequente extinção da humanidade. Naturalmente, isso provocou a ira de muita gente no Céu e no Inferno, transformando o “pobre” cavaleiro em persona non grata no pós-mundo.

 

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Portanto, em Darksiders 2 Morte parte para justificar o nome do irmão. Segundo afirmou o produtor Ryan Stefanelli em entrevista ao site VG247, a trama cobre os acontecimentos subsequentes ao momento em que Guerra conta a Morte o que está havendo. “Sabendo que o seu irmão jamais cometeria semelhante atrocidade, Morte trabalha por trás das cenas para limpar o nome de Guerra”, afirma Stefanelli. É claro, é de se esperar que um cavaleiro do apocalipse jamais esteja interessado em destruir a raça humana... Enfim.

Entretanto, ao que parece, o novo protagonista não vê problema algum em quebrar alguns ovos para a gemada. “Diferentemente do seu irmão, Morte está mais do que desejosa por trabalhar com algumas das figuras mais sombrias do submundo. A história traz Morte viajando através do Abismo, firmando acordos e fazendo barganhas e, por fim, sendo obrigado a tomar uma difícil decisão pessoal.”

 

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Vale lembrar que, no primeiro Darksiders, Guerra veio à Terra por acreditar que o último dos Sete Selos havia sido rompido. Como consequência, as forças do Céu e do Inferno estariam correndo a solta por aqui, sinalizando a última das guerras entre o Bem e o Mal. É claro, esse não foi exatamente o caso.

 

Menos experimentação, mais refinamento

A própria Vigil Games reconhece que o primeiro Darksiders foi um tanto “experimental” — embora, com isso, tenha imprimido sua assinatura nos RPGs de ação. Com Darksiders II o processo deve ser consideravelmente distinto. Isso porque a regra agora é “refinar” o material que foi desenvolvido no primeiro game.

 

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Mas não, não se trata de simplesmente repetir o que foi feito anteriormente aqui. Na verdade, enquanto a softhouse pretende manter intacta a estrutura central do primeiro título, há agora, por exemplo, uma série de localidades exóticas, consequência da mudança de palco da trama — que passou da Terra para os confins do pós-mundo místico, já que Morte deve investigar as coisas que existem “sob o véu”.

 

Morte: um estilo próprio de pancadaria

Embora soe um tanto estranho imaginar que os Cavaleiros do Apocalipse tenham um estilo próprio para golpear o inimigo onde mais dói (na moral, naturalmente), fato é que entre Guerra e sua irmão, Morte, há, de fato, várias diferenças no que tange o estilo de combate. Segundo a Vigil, diferentemente do protagonista do primeiro jogo, Morte tem um estilo mais ágil, e também mais “bata e corra”.

 

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Em outras palavras, Darksiders II traz um “herói” de ação mais deliberada do que violente, utilizando-se de movimentos ligeiros com foice e armas de mão. Isso não significa que o game não trará também coisas como martelos de guerra em seu arsenal... Mas serão sempre armas secundárias.

 

Novos poderes místicos

Mas não é apenas na pancadaria que Morte se diferencia de seu irmão. O cavaleiro conta também com novos ataques mágicos. Embora não muito tenha sido revelado até o momento, há, por exemplo, a possibilidade de trocar energia acumulada em combate por um exército de zumbis — uma bela ajuda em combates contra diversos inimigos simultâneos. Além disso, Morte pode também se esconder na escuridão para atacar qualquer um que invada as imediações.

 

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Desenvolvimento mais RPGístico

Eis um dos pontos em que a balança de Darksiders II pende mais para o RPG do que para a ação. O game contará com duas novas árvores de habilidades. Ao gastar pontos em habilidades de “Prenúncio”, a agilidade de Morte será aumentada. Por outro lado, a ramificação “Necromancer” serve para aumentar as proezas mágicas do personagem.

Além disso, coletar itens derrubados por inimigos em campo de batalha pode ter efeitos mais dramáticos agora — desencadeando ataques decisivos, por exemplo. Ademais, os inimigos agora passam a ostentar barras de energia visíveis.

 

Mais dificuldade

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Apesar dos vários elementos de RPG incluídos na fórmula, Darksiders II ainda deve manter a ação frenética do primeiro título. De fato, como consequência de pedidos insistentes por parte dos fãs, o game ainda deve apresentar um nível de dificuldade consideravelmente maior do que o do seu antecessor — algo que deve ser perceptível, por exemplo, na baixa tolerância do game para imprecisões ligadas à movimentação do personagem.

 

Missões paralelas e trocas de itens online

Ademais, Darksiders II também aumenta consideravelmente a sensação de “mundo aberto” do primeiro jogo. Além de uma liberdade de ação relativamente maior, a Vigil ainda promete diversas missões paralelas — algumas devem durar várias horas, de fato.

E por falar em promessas, o game também deve permitir trocas de itens entre jogadores — embora permaneça exclusivamente como Single Player —, sem falar em diversas armaduras alternativas que, segundo a empresa, devem mantê-lo ligado às aventuras de Morte por mais tempo.

 

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Enfim, Darksiders II parece perfeitamente capaz de transformar o experimentalismo um tanto aproveitador do primeiro título em um jogo com mais identidade, e também com mais possibilidades. Resta saber se a história dramática de vingança entre cavaleiros do Apocalipse é suficiente para amarrar a coisa toda.

 

 

Darksiders II tem lançamento previsto para o terceiro trimestre deste ano.

 

 

 

Créditos:

BaixakiJogos

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