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Sai review de Hard-Reset pela Rock-Paper-Shotgun


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Anunciado e lançado em menos de quatro meses, o primeiro jogo da desenvolvedora polonesa Flying Wild Hog foi uma surpresa no mundo do PC. Exclusivo da plataforma, é um tanto quanto desafiador: Um FPS sem multiplayer, sem o hype dos consoles e elementos de shooter old-school será lançado na próxima terça-feira. Pertencendo então à um nicho bem específico. Tendo-o completado, estou totalmente equipado para lhes contar “O que eu achei”.

 

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Hard Reset teve sua chance. O que poderia ter se tornado um dos shooters mais divertidos acaba se tornando cansativo por uma simples escolha de design. Isso aliado a ele ser extremamente curto e seguir absolutamente pra lugar nenhum. Estava óbvio desde seu aparecimento que Hard-Reset queria recriar tudo que os shooters dos anos 90 tinham de mais legal – Sem recarregar, sem sistema de cobertura, sem saúde auto-regenerativa – Mas por algum motivo obscuro eles decidiram ferrar com o sistema moderno de checkpoints. Eles sabem melhor do que você onde você deve reiniciar. É cerca de três batalhas, uma longa caminhada e um upgrade de armas antes de onde você morreu. (Pra acabar com qualquer dúvida , eu nãop estou tentando iniciar um debate sobre quicksaves/checkpoints aqui. A questão é que se o desenvolvedor não tem um mínimo de sensibilidade de saber onde colocar checkpoints, quicksaves são bem mais recomendados.)

 

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Hard-Reset é um jogo extremamente difícil. Mesmo na dificuldade normal você se vê desafiado desde o início do jogo. Gigantescas ondas de inimigos te afligem pelas longas e confusas ruas da cidade. É aquele tipo de jogo feito pra te matar, mas que também esqueceu que toda uma mecânica precisa funcionar. Existe uma “história”, mas tão incompreensivelmente entregue que faz você passar batido por ela. Contada em sequências de comic-book a lá Max-Payne de baixo orçamento (Todavia muito bem ilustrada), tenta explicar como a inteligência artificial tomou conta do mundo. E você é o cara que resolve metendo bala em todo mundo. É uma mistureba tão doida que nem vale à pena prestar atenção. É tudo sobre te dar uma razão sair metendo bala pelas fases, uma desculpa pra te fazer esperar até que elas estejam seguramente carregadas na sua RAM.

Mas a história não é a questão aqui. O que você tem as mão é mais incrivelmente bela engine te oferecendo vastas e lisas cidades pintadas em neon-acizentado estilo BladeRunner. Nenhum dos consoles com seus hardwares antigos e potencial limitado tem a capacidade de criar visões tão intrinsecamente detalhadas até o horizonte enquanto belíssimos robôs reluzentemente encharcados de chuva enchem a tela. E você pode descarregar as balas neles.

 

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A melhor escolha do jogo foi por seu sistema de carregar duas armas. Uma dispara balas e a outra eletricidade. E ambas podem ser turbinadas em alto grau. Durante longos trechos o problema do checkpoint não incomoda. Cenas bem balanceadas oferecem maravilhosos detalhes. As batalhas são genuinamente excelentes tirando o detalhe que a IA é bem básica. Mas a quantidade deles é tão grande e eles vem com tanta força que sobreviver se torna um ato desesperado. Não é Serious Sam mas tomou desses shooters o que há de mais frenético. E não adianta mudar a dificuldade. Se você baixar pro Easy pra passar uma parte emperrada o jogo te informa que isso é permanente. O quê??? Então eu perco um monte de conquistas por causa da dificuldade que estou enfrentando? Esse é um jogo Single-Player, não há ao menos um modo multiplayer, então o jogo está capando à si mesmo. Baixe a dificuldade e perca ótimos desafios em outras partes do jogo ou morra 900 vezes até conseguir passar aquela maldita parte. Existem outras tantas coisas que irritam e talvez a mais significante seja o jogo não reconhecer o botão que você está apertando. Durante o fervor da batalha o jogo não identificar você girando a rodinha do mouse ou apertando Q e E para mudar de arma é completamente irritante. E quando você está com aquela arma de longuíssimo alcance que se torna absolutamente inútil quando seis robozinhos enfadonhos estão estraçalhando seus pés, os malditos botões teimam em funcionar e trocar de arma e você morre. Voltando aonde quer que seja na história humana que decidiram colocar um maldito checkpoint. É difícil manter a paciência.

 

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A segunda coisa é o final que não te leva à lugar nenhum. A história promete de forma que você sempre espera que algo mais interessante esteja por vir. Aparentemente seu personagem armazena a consciência das pessoas no cérebro, ou algo assim, e, lá vou eu me estressar de novo, isso não afeta em nada o jogo que você está jogando. E quando parece que vai pra algum lugar... Acaba!

 

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Eu insisti muito pra gostar de Hard-Reset, mas da forma como acaba quando parecia ir pra algum lugar, tudo que eu havia deixado pra lá pareceu se tornar como é. Apesar de ter umas duas ou três horas de diversão, o que ficou fooi a frustração pelo que ele poderia ter sido. Mas há o que regojizar, a engine é memorável, a coisa toda está lá. Talvez em seu próximo jogo a Flying Wild Hog acerte.

 

O artigo acima é traduzido por mim do site Rock-Paper-Shotgun e não expressa minha opinião sobre o jogo.

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