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Vírus de Computador - História do Vírus - Artigo


'Dardos
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Com a pôlemica do "confiker" eu decidi postar esse artigo, é bem interresante, o título já diz tudo ! Vamos lá!?

 

Vírus de Computador

Em informática, um vírus de computador é um programa malicioso desenvolvido por programadores que, tal como um vírus biológico, infecta o sistema, faz cópias de si mesmo e tenta se espalhar para outros computadores, utilizando-se de diversos meios.

 

 

A maioria das contaminações ocorre pela ação do usuário executando o arquivo infectado recebido como um anexo de um e-mail. A segunda causa de contaminação é por Sistema Operacional desatualizado, sem a aplicação de corretivos, que poderiam corrigir vulnerabilidades conhecidas dos sistemas operacionais ou aplicativos, que poderiam causar o recebimento e execução do vírus inadvertidamente. Ainda existem alguns tipos de vírus que permanecem ocultos em determinadas horas, entrando em execução em horas especificas.

 

Possíveis danos

Perda de desempenho do micro;

Exclusão de arquivos;

Alteração de dados;

Acesso a informações confidenciais por pessoas não autorizadas;

Perda de desempenho da rede (local e Internet);

Monitoramento de utilização (espiões);

Desconfiguração do Sistema Operacional;

Inutilização de determinados programas;

Perda do computador.

Para manter o micro protegido, alguns passos devem ser sempre seguidos:

 

Mantenha seu Sistema Operacional sempre atualizado, no caso do Windows XP, assegure-se que tenha instalado no mínimo o Service Pack 2 (já está disponível o Service Pack 3), e no caso do Windows Vista, o Service Pack 1;

Tenha um antivírus, e o mantenha sempre atualizado;

Atualize os principais programas de acesso a Internet (navegadores, clientes de e-mails, mensageiros instantâneos);

No caso do Windows, nunca abra arquivos anexos em e-mails com extensões .exe, .bat, .scr, .com, .pif, etc, sem antes certificar-se de sua idoneidade.

Quando for baixar arquivos anexos a e-mail, observe o nome do mesmo, e se a sua extensão estiver duplicada, é grande as chances do arquivo estar infectado (ex: curriculum.doc.doc), ou mesmo dupla extensão diferente (ex:boleto.pdf.exe).

 

Nomenclatura dos vírus

Ainda não existe uma padronização na escolha do nome de um vírus. Um mesmo vírus recebe diferentes nomes das várias firmas de antivírus. A Symantec apresenta um pequeno glossário onde ela se baseia para dar nome a um determinado vírus:

 

Glossário da Symantec

 

Ela mantém o objetivo de ao denominar os vírus, indicar já no seu nome certas características, a fim de melhor classificar a ação do mesmo e garantindo a melhor confiabilidade.. A U.S. Computer Emergency Readiness Team (US-CERT), equipe de segurança digital do governo norte-americano, está propondo uma unificação dos nomes. Apresentou um sistema único de nomenclatura, chamado de "Denominação Comum Para Códigos Maliciosos" (CME, na sigla em inglês), visando o fim das diferenças de nomenclatura.

 

Assinaturas dos vírus

As assinaturas dos vírus são uma seqüência de caracteres que o representa. É através desta seqüência que os antivírus identificam os arquivos contaminados, pois na maioria dos casos os vírus passam uma parte de seu código para os arquivos ao contaminá-los. As assinaturas são definidas pelas empresas desenvolvedoras de antivírus com o objetivo de:

 

evitar os falso-positivos (quando um arquivo sadio é apontado como infectado);

reconhecer o maior número de variantes do vírus;

identificar o código mal intencionado na maior quantidade de arquivos possível.

 

As assinaturas definidas pelas empresas não são as mesmas para todos os softwares antivírus, portanto um antivírus de uma marca pode detectar uma variante de um vírus conhecido (pelo fato da parte do código alterado pela variante não afetar a assinatura definida) e outro antivírus de outra marca pode não detectá-lo.

 

Técnicas de esconderijo dos vírus

Os vírus (seja de que tipo forem) escondem-se e protegem-se cada vez melhor dos antivírus e do acesso das pessoas. Eis algumas técnicas usadas por alguns vírus:

 

Encriptação:

 

Os vírus usam a encriptação para que o código não fique visível para os antivírus e para que não possam ser apagados do ficheiro original. Esta técnica é usada para que os vírus permaneçam mais tempo no computador. Mas os antivírus da atualidade já estão preparados contra esta técnica, apesar de ser difícil conseguirem eliminá-los.

 

Desativação de antivírus (se possível):

 

Quando os vírus desativam os antivírus, eles não são identificados e consequentemente não são removidos.

 

Esconder-se nas pastas do sistema:

 

As pessoas não querem estragar o seu sistema operativo removendo ficheiros do sistema, portanto muitos vírus escondem-se lá para evitar que o usuário os remova manualmente.

 

Cookie:

 

Alguns cookies armazenados por sites mal-intencionados, podem possuir linhas e códigos que visam roubar informações. Outros casos são de vírus que roubam cookies para obter logins e senhas.

 

História

 

Em 1983, Len Eidelmen demonstrou em um seminário sobre segurança computacional, um programa auto-replicante em um sistema VAX11/750. Este conseguia instalar-se em vários locais do sistema. Um ano depois, na 7th Annual Information Security Conference, o termo vírus de computador foi definido como um programa que infecta outros programas, modificando-os para que seja possível instalar cópias de si mesmo. O primeiro vírus para PC nasceu em 1986 e chamava-se Brain, era da classe dos Vírus de Boot, ou seja, danificava o sector de inicialização do disco rígido.A sua forma de propagação era através de uma disquete contaminada. Apesar do Brain ser considerado o primeiro vírus conhecido, o título de primeiro código malicioso pertence ao Elk Cloner, escrito por Rich Skrenta.

 

Dados estatísticos

 

Até 1995 - 5.000 vírus conhecidos;

Até 1999 - 20.500 vírus conhecidos;

Até 2000 - 49.000 vírus conhecidos;

Até 2001 - 58.000 vírus conhecidos;

Até 2005 - Aproximadamente 75.000 vírus conhecidos;

Até 2007 - Aproximadamente 200.000 vírus conhecidos;

Até Novembro de 2008 - Mais de 530.000 vírus conhecidos.

Até Março de 2009 - Mais 630.000 vírus conhecidos.

 

Créditos: Wikipédia

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