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‘Bioshock Infinite’: saia do oceano e vá para uma cidade flutuante


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O terceiro capítulo da bem avaliada franquia “Bioshock” não será uma sequência desta vez. Esqueça Rapture, as pessoas meio mortas e meio vivas, infectadas, desfiguradas e tortas. O cenário da vez é Columbia e a ação acontece 30 anos antes da aquática Rapture. Segundo os produtores, com essa volta ao passado, os jogadores poderão ter maior entendimento em relação aos episódios anteriores.

 

A grande novidade é que Columbia é uma cidade construída no começo dos anos 1900 pelos então em ascensão Estados Unidos, que pretendiam mostrar a força de seu monstruoso progresso construindo uma cidade flutuante que, muitas vezes, tem o poder de sumir nos céus quando a coisa fica feia.

 

Mas Columbia vive um cenário caótico tomado por guerras civis, em que os nacionalistas extremistas (chamados ironicamente de Vox Populi) entram em conflito com os imigrantes de outras terras, que procuram se encaixar em toda essa prosperidade. Isso acaba gerando conflitos banhados por muito querosene em chamas dos coquetéis molotovs.

 

Em meio a essa bagunça, o protagonista Booker DeWitt, ex-agente da Agência Nacional de Detetives Pinkerton, tem a missão de defender e tentar escapar deste território com a donzela quase indefesa chamada Elisabeth, que vive fugindo do terrível pássaro gigante e robótico chamado Songbird (um dos grandes vilões do jogo). Disse que a mocinha de cara triste e seios fartos é quase indefesa porque ela tem lá suas "utilidades".

 

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Elisabeth e DeWitt possuem uma química muito forte. Em batalha, ela surpreende com seus poderes de controlar o tempo. A conexão entre os dois protagonistas é grande porque, por exemplo, um estalar de dedos do mocinho dispara trovões, matando muitos inimigos simultaneamente.

 

Além disto, ela tem poder curar e transformar itens. Apesar de ter lá suas cartas na manga, Elisabeth não consegue controlar perfeitamente suas habilidades, o que acaba tornando sua atuação muito instável. Depois de utilizar seus atributos especiais, a moça fica absolutamente desgastada e exausta.

 

Existe a opção de enfrentar a tudo e a todos sem abusar muito da boa vontade da menina, o que provavelmente influenciará no desenrolar do game. Romântico isso. A grande diferença com os demais jogos da franquia é a presença feminina atuante e a maior mobilidade em cena para as batalhas, pois as águas de Rapture foram deixadas para trás.

 

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O grande diferencial são as lutas aéreas, em alta velocidade, seja dentro de prédios ou nas "montanhas russas", que são usadas como sistema de transporte da voadora Columbia. Obviamente, há melhorias nos gráficos em relação aos episódios anteriores e continua sendo um jogo de tiro em primeira pessoa.

 

Os produtores “Bioshock Infinite” continuam apostando nos poderes genéticos obtidos pelo protagonista. Desta vez, temos o tônico Bucking Bronco e o Murder by Crowns, que permite o controle de corvos carnívoros.

 

Considerado um grande e criativo visionário, Ken Levine, homem à frente do projeto, não pretende investir no modo multiplayer. Entretanto, a tendência é que, mais uma vez, agrade em cheio aos apreciadores de um rico jogo de tiro em primeira pessoa.

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