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Fracassos No Mundo Dos Games


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Já diziam os velhos sábios que promessa é dívida. Se for o caso, vários estúdios e publishers de games estão endividados até a cabeça com os jogadores, com uma série de games que prometiam o mundo e entregavam algo medíocre ou até mesmo terrível.

Reviramos esse deprimente balde de decepções e escolhemos oito games inflados pela máquina de hype, oito jogos que pareciam sensacionais e até mesmo revolucionários, mas que acabaram nos deixando com um gosto amargo na boca e um rombo deprimente na carteira.

 

Vamos por ordem do ano de lançamento, e não especificamente na ordem de piores ou melhores entre os piores. Lembrando que a lista é de decpções por coisas que se esperava nos games e não que eles são realmentes ruins, caso alguem curta um dos jogos a baixo só pra deixar claro. Curta o Top 8 e não joguem esses jogos, qualquer perda de dinheiro ou tempo não será culpa nossa, já estamos avisando.

 

Castlevania | Konami | 1999 | Nintendo 64

 

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“Castlevania” em 3D. É isso o que todos queriam quando surgiu o Nintendo 64. Os jogadores queriam entrar no castelo de Drácula na Transilvânia e, controlando algum Belmont, chicotear o facínora de volta para o inferno. Parece simples, não?

Aparentemente, não. “Castlevania”, para Nintendo 64, botava dois personagens para o jogador escolher, nenhum deles um Belmont, e trazia uma jogabilidade arrastada e uma atmosfera que não lembrava nem um pouco um game “Castlevania”. Quando uma das melhores memórias de um game é sua música de abertura, você sabe que não tem um grande clássico nas mãos.

 

Daikatana – Ion Storm | 2000 | Nintendo 64, PC

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“Daikatana” é o caso lendário de um desenvolvedor achando que é Deus. Não, não é Peter Molyneux em seus devaneios de divindade, mas sim John Romero, um dos criadores de Doom, “Wolfenstein 3D” e “Quake”. Em 1997, ele anunciou “Daikatana”, um game que iria revolucionar (novamente) os FPS e, de acordo com um lendário anúncio, faria do jogador a “vadia de John Romero”.

O game saiu apenas em 2000 e teria sido melhor se jamais tivesse saído. Os gráficos eram medíocres, a história era ridícula e a jogabilidade era uma bagunça, completamente aniquilada pela burrice artificial dos companheiros controlados pelo computador. A carreira de John Romero nunca se recuperou desse fracasso. Parece que ele acabou sendo a “vadia” da história.

 

Star Wars Galaxies | Sony Online Entertainment | 2003 | PC

 

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Um dos universos mais conhecidos e aclamados de todos os tempos, “Star Wars” une vários tipos de culturas e ideias em um panteão coeso de planetas e personagens. Nada mais justo que se tornar um MMORPG, o maior de todos os tempos, certo?

Não foi bem assim. O game ainda roda por aí, com uma comunidade fiel de jogadores, mas problemas de balanceamento e design minaram a experiência desde o início. Quando o game foi lançado, era praticamente impossível virar um Jedi. Com uma reformulação lançada pela Sony depois do lançamento, ficou fácil demais, e todos resolveram pegar seus sabres de luz. Além disso, até a expansão “Jump to Lightspeed”, os combates eram confinados aos planetas, ou seja, “Star Wars” sem as batalhas espaciais. Fracasso este game é.

 

 

Enter the Matrix | Atari | 2003 | PC, PS2, Xbox, GameCube

 

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“Enter the Matrix” tinha duas missões: quebrar o estereótipo que jogos baseados em filmes são uma desgraça e lançar um império de marketing multimídia para a franquia de pseudo-filosofia sci-fi dos irmãos Wachowski. Foi um fracasso duplo.

O game, primeiramente, colocava os jogadores no controle de Niobe e Ghost, dois personagens minúsculos dos filmes e tão carismáticos quanto uma pêra. Os gráficos eram terríveis, especialmente nas cenas de perseguição com carros, a jogabilidade se reduzia a abusar de chutes em slow-motion e a história acabava não adicionando muito no rocambole de referências bibliográficas que virou “Matrix Reloaded”. Melhor tomar a pílula de cianureto do que jogar essa pérola por muito tempo.

 

 

Red Steel | Ubisoft | 2006 | Wii

 

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Lembram quando o Wii era uma promessa para os jogadores hardcore? Esse momento existiu, em uma breve janela próxima de seu lançamento, e “Red Steel” era um dos pilares dessa era. O FPS da Ubisoft prometia tiroteios precisos com o Wiimote, uma história séria e sangrenta e ainda combate com espadas em uma perspectiva em primeira pessoa.

O game final até que tinha tudo isso, mas em uma construção bem meia boca. O tiroteio era entediante, os gráficos eram sem graça, a história era descartável e o controle das espadas era impreciso. O Wii começou ali o seu mergulho definitivo para longe dos hardcore.

 

 

Lair | Sony Computer Entertainment | 2007 | PlayStation 3

 

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Se você comprou um PlayStation 3 no lançamento, “Lair” era a sua religião. Você botou US$ 600 em um console que tinha como grande game o mediano “Heavenly Sword”, mas agora tudo ia mudar. Dragões? Sim. Gigantescos combates medievais? Claro! Gráficos impressionantes? Obviamente. Saiu pela culatra? Sem dúvida.

“Lair” alardeava controles usando o Six Axis da Sony, uma tentativa lamentável de imitar o Wii às vésperas do lançamento e, obviamente, o sistema não funcionou bem. Mesmo. Lair é chato e sem vida, mas, acima de tudo, é quase impossível de jogar, interpretando mal os gestos do jogador ou simplesmente não reconhecendo as chacoalhadas no joystick.

 

 

Metroid: Other M | Team Ninja | 2010 | Wii

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A exploração espacial característica da série “Metroid” somada às peripécias acrobáticas produzidas pelo Team Ninja. Isso tudo somado a um mergulho completo não apenas na armadura, mas no personagem de Samus Aran, uma das heroínas mais duronas da história.

O game não é ruim. Mas não é um passo ao lado considerando a série “Metroid Prime”. Não é FPS, não é plataforma 2D, não é acrobático, talvez nem ele saiba o que ele é. Ao mesmo tempo, o mergulho em Samus transformou a outrora estóica caçadora de recompensas em um adolescente reclamona, insegura e dependente de ordens de seu comandante para sobreviver. E isso é imperdoável.

 

 

Duke Nukem Forever | 2K Games | 2011 | PC, PS3, Xbox 360

 

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Você achou que ia esperar para sempre. E talvez fosse melhor. “Duke Nukem Forever” acabou de sair do forno e, ironicamente, mesmo depois de assar por 13 anos, parece que ainda não está no ponto. O século XXI, aparentemente, não recebeu Duke de braços abertos.

O game foi tão massacrado pelo seu design datado, humor de banheiro e suas imperfeições técnicas que a assessoria de imprensa da 2K Games, via Twitter, disse que iria reavaliar quais veículos receberiam os games para teste da próxima vez. A publisher declarou que não tolera esse tipo de comportamento e cancelou o contrato com a assessoria. Parece que Duke fez mais estrago no mundo real que enfrentando aliens em seu game.

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