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OS FENÍCIOS

 

Os fenícios viviam em uma faixa de terra situada entre as montanhas do atual Líbano e o mar mediterrâneo.

Nas áreas férteis de seu território, cortadas por pequenos rios, os fenícios criavam gado e plantavam trigo, videiras, com as quais produziam vinho e oliveiras, das quais obtinham azeitonas e azeite de oliva. Além disso, exploravam o cedro, madeira nobre que usavam na construção de seus navios.

As montanhas da região funcionavam como uma barreira natural que impedia a expansão dos fenícios em direção ao continente. Já a existência de bons portos naturais no litoral do território favoreceu que eles se voltassem para o mar. Essas características geográficas ajudam a explicar por que, desde cedo, os fenícios se dedicaram à navegação e ao comércio marítimos.

Pouco a pouco, os fenícios se especializaram na navegação marítima e foram intensificando seu comércio com outros povos. Eles comerciavam tanto aquilo que produziam, como toras de cedro, joias e tecidos de algodão, como produtos de outros povos, como o papiro comprado dos egípcios e vendido para os gregos. Por volta de 1400 a. c., eles já controlavam boa parte do comércio pelo mediterrâneo.

-ARTESANATO

Os fenícios se destacaram também como artesãos, confeccionando tecidos, joias, perfumes e artefatos de pedra, vidro, marfim, metal e cerâmica. Muitas de suas obras de artesanato, como tecidos decorados e estátuas de madeira, não resistiram à ação do tempo.

 

 

-As cidades fenícias

Os fenícios nunca formaram um estado unificado. As cidades-Estados fenícias eram independentes entre si, isto é, cada uma delas possuía governo próprio, composto por um rei e um conselho formado por ricos comerciantes e construtores de navios. As principais cidades fenícias, Ugarit, Bíblos, Beritos, Sídon e Tiro, disputavam entre si e com seus poderosos vizinhos o controle das principais rotas de comércio.

Entre 1400 e 700 a. C., as cidades fenícias prosperaram, inicialmente sob a liderança de Biblos e, depois, tiro. Biblos trocava o cedro fenício por papiro com os egípcios. Mais tarde, a palavra ´´biblos``, que era como os gregos chamavam o papiro, passou a significar livro.

Entre tanto, por estarem localizadas em uma área de intensa circulação de povos da Ásia, da África e da Europa, as cidades fenícias foram presa fácil de seus adversários; por isso, foram invadidas e conquistadas sucessivamente por vários impérios, como o Egípcio, o Persa e o Alexandre Magno, da Macedônia, em 332 a.C.

-Inventores do alfabeto

Foram os fenícios que desenvolveram o alfabeto, sistema de escrita em que cada sinal corresponde a uma som, e não a uma ideia ou palavra. A palavra alfabeto é formada a partir das duas primeiras letras do alfabeto fenício, Aleph e Beth, que passaram para o grego como ´´alfa`` e ´´beta`` e originaram no latim a palavra alphabetum.

Foi a necessidade de facilitar o comércio e agilizar a comunicação que levou os fenícios a desenvolver seu alfabeto. Ele possuía 22 letras, sendo, portanto, muito mais simples do que a escrita dos egípcios. Todas as letras do alfabeto fenício serviu de base para o grego, que deu origem ao latino, no qual se baseia nosso alfabeto.

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