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Brasileiros: a escória do multiplayer?


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Brasileiros: a escória do multiplayer?

Publicado: 24/10/2010 por Bruno Maeda (@soulomaeda)

 

Se você perguntar para um brasileiro qualquer na rua qual um dos maiores problemas do nosso povo e do país, certamente algum deles vai te responder “educação”. Brasileiro tem fama de ser um povo mal educado. E não só mal, mas mau educado também. Um povo grosso, rude e que pouco se importa com o coletivo, dando maior interesse quase sempre ao seu próprio umbigo. Claro e obviamente, com as devidas exceções.

 

E se você pensa que isso não reflete nos jogos, pensou errado. Dá pra bem dizer que não somos um povo muito querido dentro de servidores num geral. Ricardo Bicalho escreveu muito bem sobre isso há algum tempo no Meio Bit, mas é uma pena que isso não desperte interesse geral. Sei de amigos meus que só entram em servers para “trollar” outros jogadores e ferrar com a jogatina alheia. É engraçado? Pra ele sim. E os outros que se ferrem.

 

Não sei se andaram acompanhando a Blizzcon 2010. Andei dando uma olhada nela, princialmente por conta do Diablo III, já que a Blizzard iria anunciar – e anunciou – uma nova classe para ela. Após toda a parte de explicação pelos devs acerca do jogo e da nova classe, há a sessão de perguntas e respostas (questions & answers ou Q&A). Eis que um rapaz se dirige aos devs e pergunta o seguinte:

 

- Vocês vão colocar algum elemento PvP no jogo, como arenas, recompensas, armas, vestimentas? Pois na demo PvM não há nada do tipo… E se pudessem falar algo sobre isso…

 

E um dos devs responde, recebendo alguns aplausos logo em seguida:

 

- Não haverá qualquer elemento PvP no jogo.

 

Em seguida:

 

- Vocês querem brasileiros em Diablo III?

 

Quase que de forma unânime:

 

- NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO!

 

Duvidam?

 

É uma pena. Pena, pois a maioria que possui um PC hoje em dia para jogos também teve uma certa educação básica, e não só acadêmica, mas de berço. O tal do “bom senso”.

 

 

 

Isso é que a maioria cobra, mas parece que tem vergonha de mostrar. Quantas vezes não vi um novato num server sendo massacrado quando pedia informações sobre algo básico ao invés da galera ajudar? Um povinho “trolla” no server, é banido, chora litros pro server admin pra depois ficar no “é só um jogo, relaxa”.

 

Pro caralho com relaxa, “mermão”!

 

Boa parcela que joga deve jogar pra dar uma relaxada do cotidiano. Uns vão fumar, outros abrem uma latinha de cerveja, outros abrem um livro, outros ligam a TV pra ver algo e alguns ligam o console ou o PC pra jogar. Como milhares, encaixo-me na última opção. É um cu – repito, UM CU – você gastar entre 100 e 160 reais num jogo, dependendo do console que tem pagar para acessar a rede online, pra ver um monte de trolls. E quando você vai ver, você está num server que, por conta do ping geral (caso servidor dedicado internacional), está quase que no meio de 80% de brasileiros, onde pelo menos 30% disso é troll. Dá pra jogar? Dependendo do nível de trollagem, rola, mas tem hora que a vontade de quebrar uma cláusula do contrato de uso da rede e mandar um cidadão à merda fala bem mais alto. E aí todo o objetivo de jogar vai por água abaixo.

 

Sei que não é o melhor dos exemplos, mas povão liga no Zorra Total e dá risada de uma personagem falar “tô pagando!” e nem se toca de que estão rindo da própria merda. Da merda do pensamento que se você está pagando por um serviço, então pode fazer o que quiser nele, inclusive foder com a vida alheia.

 

Lembrem-se que a Blizzard possui um braço aqui no Brasil. E pra isso ter sido falado abertamente numa conferência da própria empresa sem qualquer tipo de censura do assunto, então isso deixa de ser um simples estereótipo.

 

Aquela frase “faça a sua parte” é muito batida, mas encaixa muito bem em qualquer situação do tipo. Só de não taxar um “gringo” de filho da puta já é um bom começo, pois já tira a pré-imagem que ele tem da gente por ser brasileiro (que deve ser bem pior do que um simples filho da puta).

 

Fonte: Gamer Week Updates!

 

 

Isso se aplica ao que transformaram o CABR, será que não enxergam quão inútil é essa postura de usar métodos ilegais, não prova nada a si mesmo, é egoísta, atrapalha o jogo como um todo. Provaram disso quando fecharam o CA americano, e provavelmente provarão quando fecharem o CABR, tentem ao menos amadurecer, refletir e ver que as atitudes realizadas por uma grande maioria de vocês explicita algo diferente daquilo que tiveram, boa educação por parte de seus pais.

 

 

Querem ser mal vistos dentro do próprio país? No exterior dentro do mundo de Games, brasileiro é visto como a escória dos jogadores, não pela falta de jogabilidade e sim pela péssima educação demonstrada, isso é fruto da educação de seus pais? Acredito que não, então reflita aquilo que aprendeu e torne isso mais agradável.

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