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Seis Maneiras Fáceis de melhorar suas fotografias

 

Seis maneiras fáceis de melhorar suas fotografias Em fotografia, há dois fatores básicos: o primeiro é o planejamento — a maneira que você tira suas fotos (planejamento, produção e disparo); o segundo é o equipamento (câmeras e acessórios). Embora os dois fatores possam melhorar suas fotos, a maioria das pessoas acredita que os novos equipamentos é o fator mágico que transformará as fotos comuns em fotos premiadas. Você sabe a que tipo de argumento eu me refiro: "Adquira a câmera ou scanner mais recente e de maior resolução e você terá fotos melhores". Isso pode funcionar para equipamentos realmente antigos, mas novos equipamentos não irão corrigir a maneira como você tira fotografias.

 

Falo por experiência própria. Comprei recentemente novos equipamentos e, com certeza, a qualidade da imagem— a resolução —saltou às alturas (e o tamanho do arquivo de imagem também!), mas o tipo de imagens que eu obtive— a qualidade —não mudou. Apesar de ter gasto uma quantia suficiente para trocar de carro, para obter melhores fotos, eu deveria melhorar a maneira como fotografo. Parece simplista, mas na corrida por novas e melhores tecnologias, esse é um ponto facilmente desprezado.

 

Andei dando várias lidas pela NET e resumi alguns pontos que achei importantes e quero compartilhar com vocês. Estou fazendo outro artigo, mas esse é o Pós-foto, e se refere ao tratamento com ferramentas gráficas. Como tornar uma foto Perfeita - Processo pós-máquina

 

____________________________________________

 

1. Pare de cometer sempre os mesmos erros

 

Identifique o problema Passei um bom tempo analisando arquivos de fotos. Identifiquei padrões. Fosse resultado de pressão de tempo ou de velhos hábitos, notei que minhas fotos ruins tinham os mesmos e cansativos defeitos. Certamente, há muito do que se lembrar antes de pressionar o botão do obturador, mas (eu tinha de me perguntar) de quantas maneiras posso estragar o que poderia ter sido uma boa foto?

 

Por exemplo, um embaraçoso padrão era minha persistente tendência para "foto instantânea": tirar a fotografia óbvia, sem explorar alternativas que poderiam dar à imagem mais impacto e interesse. Outros padrões que notei incluíam:

 

* Posicionamentos óbvios com cenas de iluminação misturada e cenas que combinavam iluminação extrema (áreas muito escuras e muito claras na cena).

* Achar que posso segurar a câmera com as mãos em velocidades lentas do obturador, e, o que é pior, sempre depois tentar resgatar no computador as imagens com pouca nitidez. Uma tolice, realmente uma tolice, já que possuo um tripé adequado (embora pesado e trabalhoso de montar).

* Tentar enganar o enquadramento interno da câmera (quase a mesma coisa que não ver a foto "real") ou focar um lado ou o outro de onde o foco deveria estar. Detesto quando isso acontece, especialmente quando acontece com regularidade.

 

2. Compare suas fotos com as que você gostaria de ter tirado

 

Compare seu trabalho com outras fotos. Use fotos de revistas, jornais, use até cenas de filmes, quando vc estiver assistindo a um filme note o enquadramento que é obtido sobre aquela cena de paisagem, retrato, etc. Separe as fotos e começe a compará-las.

 

Tente novas abordagens: O objetivo deste exercício era determinar maneiras que pudessem melhorar minha abordagem de tipos específicos de fotografias. Como não gosto de copiar o trabalho de ninguém, seja um estilo profissional ou uma técnica padrão, estudei as diferenças entre as fotos de revistas e cenas de filmes e minhas próprias fotos, procurando variações que dariam às minhas fotos mais força criativa sem copiar o método de outra pessoa. É importante que você valorize o seu método próprio, mas também é importante você pesquisar sobre as possibilidades de melhorar seus métodos.

 

3. Espere um longo tempo antes de começar a fotografar

Entenda porque é bom esperar A idéia de esperar para fotografar é algo que aprendi, mas que não vinha praticando regularmente, como ficou claro em algumas das minhas fotos. Reservar tempo para conhecer o assunto, seja um local ou uma pessoa, quase sempre produz melhores fotos que focalizar e tirar uma foto do primeiro objeto que cruzar o visor. Esse é um ponto que quando iniciamos não valorizamos, certamente porque estamos acostumados a fotografar logo as pessoas e elas devem ficar com cãibras na boca de tanto dizer 'giz'. Minha esposa hoje acha que eu demoro muito pra tirar uma foto, mas esse estudo é imprescindível.

 

4. Fotografe instintiva e rapidamente

 

Focalize e fotografe agora: Embora esta dica pareça contradizer a anterior, vejo-a como complementar à dica de esperar para fotografar. Em qualquer cena, há fotos que percebi em um instante com o canto dos olhos ou sobre os ombros enquanto caminhava. Há ainda aquelas fotos "perfeitas" que pedem que as fotografemos sem hesitação. Fotos de crianças e animais em movimento se enquadram bem nessa questão.

 

Fotografe rapidamente: Fotos rápidas e instintivas são imagens fáceis e necessárias para fotógrafos de esportes e de noticiários, mas a fotografia por instinto não me vem naturalmente. Para capturar momentos espontâneos, percebi que tinha de ensinar a mim mesmo a literalmente focalizar e fotografar, fazendo o melhor que pudesse com as configurações e a composição sem perder a foto. O resultado de minhas primeiras fotos instintivas foi uma miscelânea. Certamente, essas imagens precisaram de mais trabalho no computador que minhas outras fotos. Para obter boas fotos rápidas, tenho de conhecer os controles da câmera por dentro, por fora, e de trás para a frente. Enquanto não me torno bom em fotos rápidas, continuo praticando em casa com minha filha que me oferece inúmeras oportunidades de fotografia por instinto.

 

5. Fotografe novamente

Seja seu próprio crítico: À medida que eu reviso minhas fotos, instantaneamente sabia como deveria fotografar a imagem de maneira diferente. Embora eu retorne regularmente às cenas para fotografá-las novamente, em geral é para obter uma iluminação diferente ou para fotografar de um ponto ou perspectiva privilegiada. Revendo minhas imagens, na maioria das vezes achei que deveria mudar a composição ou focalizar em aspectos mais específicos da cena ou do assunto. Na minha auto-crítica, percebi que tempo, experiência e o desenvolvimento de um estilo pessoal influenciavam na minha avaliação de como deveria fotografar novamente o assunto.

 

6. Peça uma segunda opinião

É importante você pedir opinião sobre suas fotos e para isso existe o seguinte site

É necessário se cadastrar para acessar o conteúdo.
. Pedir opinião a qualquer pessoa pode ser complicado. Por exemplo: minha esposa não gosta de fotos que o fundo sai desfocado (usando pouca profundidade de campo). Ela diz logo: "Nossa como o ficou desfocada". Ou seja, é bom compartilhar os conhecimentos com outros fotógrafos, mesmo que as críticas o abalem de início, você pode tentar mostrar que consegue algo melhor.

 

Para finalizar

Quero adiantar que não sou fotógrafo, comecei nesse meio como a maioria de vocês, comprando sua primeira câmera digital. Acontece que eu amei a adotei essa atividade como um Hobby que me apaixono a cada dia que passo. Os meus conhecimentos são frutos de pesquisas pela NET, cursos em CD-ROM e de leituras aqui, nesse fórum, compartilhadas.

 

Como evitar o efeito "olhos vermelhos" em suas fotos

 

Para entender como ocorre o efeito: quando há baixa intensidade da luz, a pupila, humana e animal, se dilata para enxergar melhor nessas condições. No momento da foto nesse ambiente, as pessoas e animais são flagradas com as pupilas muito abertas.

 

A câmera registra o reflexo do flash no fundo do olho, no caso dos humanos a cor vermelha, no dos animais, geralmente um azul esverdeado.

 

Quando o ambiente está iluminado isso não acontece, pois as pupilas estão contraídas, e é justamente o ambiente que deve ser proporcionado. A noite acenda todas as luzes que puder.

 

Sempre que possível use luz natural ou diminua a velocidade do obturador, ou ainda, use uma sensibilidade maior de ISO para evitar que o flash seja acionado.

 

O modo “olhos vermelhos” de sua câmera, geralmente indicado por um símbolo de um olho, pode ajudar mas não resolve. Ele dispara rapidamente o flash algumas vezes antes de tirar a foto. Como a foto não é tirada no primeiro disparo, mantenha a mão firme e informe ao seu objeto que não se mova até você ter certeza de que a foi tirada.

 

A diferença entre os níveis de luz entre o flash e a luz ambiente e o ângulo entre a luz e a câmera são grandes problemas. Se você conseguir evitar que a luz incida diretamente sobre os olhos do seu objeto você ganha.

 

Tente combinar com seu objeto para ele não olhar diretamente para a câmera. Quanto maior for o ângulo entre o objeto e a lente, menor as chances do objeto sair com olhos vermelhos. Você ainda terá excelentes fotos com aparência de espontâneas.

 

Usar um filtro polarizador também pode ajudar a diminuir os reflexos.

 

Se sua câmera permitir retire o flash. Isso retira a luz do flash da linha da lente e é possível eliminar o efeito olhos vermelhos.

 

Bom também seria segurá-lo com a mão através de um cabo de extensão. Remeter a luz do flash em uma parede ou teto faria efeitos legais em suas fotos.

 

Mesmo assim algumas fotos ainda terão olhos vermelhos e ai a única opção será usar os recursos dos editores de imagem.

 

Historia da fotografia

 

Evolução Histórica

 

 

 

A "camera obscura" conhecida por Leonardo da Vinci (1452-1519) desde o século XIV possui, exceto pelo obturador, todos os elementos essenciais à câmera fotográfica e pode ser considerada como seu antecessor imediato. O termo "camera obscura" aplica-se a qualquer invenção ótica na qual é formada uma imagem da cena visível em um anteparo colocado em um quarto escuro ou, até mesmo, em uma caixa grande. Leonardo da Vinci descreveu a "camera obscura" em seus cadernos de notas que, escritos ao contrário, só podiam ser lidos com o auxílio de um espelho. A "camera obscura", porém, só veio a ser conhecida publicamente em 1545, quando em Nápoles, Giovanni Battista della Porta (1538-1615), publicou o livro "Magia Naturalis sive de Miracullis Rerum Naturalium" no qual a descrevia, e, por esta razão, foi considerado seu inventor.

 

Nos séculos XVI, XVII e XVII a "camera obscura" foi usada pelos artistas como auxiliar no desenho.

 

 

 

John Dollond (1706-1761), ótico inglês, em 1757 construi as primeiras lentes para telescópio que foram adaptáveis à "camera obscura". Tal adaptação melhorou muito a qualidade das imagens desenhadas através da "camera obscura", no entanto, o maior desejo dos pesquisadores era a auto gravação das imagens.

 

 

 

No século XVIII a falta de informações sobre a transformação química da luz era o principal obstáculo à evolução da Fotografia. Os efeitos da mudança química da luz foram atribuídos até então ao ar e ao calor. Em 1725 o professor Johann Heinrich Schulze (1687-1744) da Universidade de Altford, Alemanha, notou que o escurecimento dos sais de prata ocorria devido exclusivamente à luz e não ao calor como se pensava. Em 1727 Schulze publicou suas observações através da Academia Imperial de Nuremberg sob o título de "Scotophorus pro Phosphoro Inventus."

 

 

 

Em 1826 Joseph Nicephore Nièpce (1765-1833) produziu as primeiras imagens da janela do seu escritório. Tais imagens mostravam o terreno da granja em Chalon-sur-Mer no vale do Loire. Nièpce usou uma placa de estanho recoberta com "betume da Judéia" e revelada com óleo de lavanda. Calcula-se que a exposição tenha durado oito horas em um dia de verão, numa câmera fabricada pela casa de ótica de Jacques Louis Vicent e Charles Louis Chevalier de Paris. O processo de Nièpce chamado de Heliografia (desenho solar), tinha o inconveniente da baixa velocidade e pouca qualidade da imagem.

 

 

 

O inventor do Diorama, espetáculo que combinava vistas panorâmicas com mudanças de luz, Louis Jacques Mandé Daguerre (1787-1851), utilizava-se das câmeras fabricadas pela casa Chevalier que, sabedores da Heliografia, colocaram-no em contato com Nièpce. Em 1829, após dois anos de negociações, Daguerre e Nièpce assinaram um contrato de dez anos no qual propunham aprimorar a Heliografia. Daguerre trabalhou diligentemente e em segredo entre o fim de 1820 e o início da década seguinte baseando-se no uso de uma placa de cobre exposta ao vapor de iodo formando uma camada de iodeto de prata. Em 1837 ao deixar uma placa exposta guardada em um armário durante a noite Daguerre notou, na manhã seguinte, que a placa estava revelada mostrando uma imagem densa. Por meio de cuidadoso processo de eliminação entre os materiais químicos guardados no armário Daguerre veio a descobrir que a revelação ocorreu devido ao mercúrio de um termómetro quebrado. Tal conclusão permitiu ao inventor obter resultados com apenas meia hora de exposição.

 

 

 

O processo de Daguerre -- Daguerreotipia -- foi apresentado em 19 de agosto de 1839 perante uma sessão conjunta da Academia Francesa de Ciência e Belas Artes pelo astrônomo e deputado François Aragó (1786-1853) que propunha uma lei pela qual o governo francês daria uma pensão de 6.000 francos a Daguerre e 4.000 ao filho de Nièpce, Isidore Nièpce (1786-1868), que havia sucedido ao pai na sociedade comercial. Em troca ambos abririam mão da patente do Daguerreótipo. A daguerreotipia só veio a sair de uso após a invenção do processo da placa úmida (Colódio - 1851). As imagens de Daguerre eram cópias únicas do motivo retratado e não podiam ser reproduzidas.

 

 

 

O processo fotográfico que o inglês William Fox Talbot (1800-1877) vinha tentando desenvolver desde de 1840 produzia uma imagem através da qual obtinha-se o positivo. O Talbotipo utilizava um papel de boa qualidade tratado com iodeto de prata e revelado com ácido gálico produzindo um negativo que seria copiado, por contato, para um papel emulsionado com cloreto de prata e fixado com hipossulfito de sódio. Em virtude deste processo englobar os elementos da Fotografia de nossos dias, ou seja, a exposição e revelação da imagem latente, Talbot é considerado por alguns como o inventor da Fotografia.

 

Deve-se também a Talbot a publicação do primeiro livro com ilustrações, "The Pencil of Nature" , lançado em 1844 com 24 talbotipos originais.

 

 

 

Outro processo desenvolvido em 1847 foi o uso da albumina sobre vidro por Abel Claude Felix Nièpce de St. Victor (1805-1870), primo de Nièpce. Este processo utilizava uma placa de vidro recoberta com clara de ovo, sensibilizada com iodeto de potássio e umedecida com solução ácida de nitrato de prata. A revelação era feita com ácido gálico e a fixação pelo método habitual, usando hipossulfito de sódio. Este processo possuía várias vantagens. Além de produzir um detalhe mais nítido, as placas preparadas podiam ser conservadas por 15 dias e a revelação podia esperar de uma a duas semanas após a exposição que levava de 5 a 15 minutos, dependendo das condições atmosféricas.

 

 

 

Em 1851 a publicação do processo do Colódio por Frederick Scott Archer(1813-1857) na revista "The Chemist" marcou o início de uma nova era para a Fotografia. Scott Archer, escultor inglês, vinha utilizando o Calotipo para obter retratos de seus modelos para estudo. Na tentativa de aperfeiçoar o Calotipo, Archer vinha tratando os papéis com várias substâncias até que utilizou o colódio, solução de piroxila em partes iguais de álcool e éter. O processo de Scott Archer além de proporcionar uma ótima definição possuía a vantagem de ser 10 vezes mais rápido do que o de albumina no vidro. Archer não patenteou o processo, ao contrário de Talbot, permitindo assim a livre utilização das placas úmidas. O processo do Colódio ficou em uso por mais de 30 anos e seu único inconveniente era obrigar aos fotógrafos a usar tendas como quarto escuro. O Colódio exigia que as placas fossem reveladas enquanto úmidas.

 

 

 

O processo do Colódio permitiu que pioneiros como Roger Fenton (1819-1869) fotografassem a Guerra da Criméia em 1855. Fenton realizou cerca de 330 fotografias que são, sem dúvida, as primeiras imagens de guerra de que temos conhecimento.

 

 

 

Ainda pelo processo das placas úmidas foram conseguidas as primeiras imagens aéreas por Nadar - Gaspard Félix Tournachon (1820-1910), em 1858, a bordo de um balão cativo, a 80 metros de altura, no Vale do Bievre. Foi também Nadar quem cedeu seu atelier no Boulevard des Capucines para a primeira exposição de pintura do grupo, então ridicularizado, Impressionista.

 

 

 

Devido aos muitos inconvenientes das placas úmidas surgiu o interesse em pesquisas por placas secas. Em 1871 o médico e fotógrafo inglês Richard Leach Maddox (1816-1902) publicou no "British Journal of Photography" uma sugestão para a substituição do Colódio por uma emulsão à base de gelatina com brometo de prata . O novo processo permitiu que o fotógrafo deixasse de emulsionar suas placas passando a comprá-las prontas. A velocidade da emulsão deste processo permitia exposições curtas, 1/25 seg., fazendo do obturador uma necessidade.

 

 

 

Com o aumento da sensibilidade da emulsão e da expansão do mercado fotográfico surgiram as câmeras fotográficas portáteis. A mais significativa criação neste campo deve-se a George Eastman (1854-1932), fabricante de placas secas para a fotografia. A câmera Kodak número 1 tipo caixão, lançada em 1888, era vendida por 25 dólares (quando custava 62 dólares para ser fabricada) e usava um filme de papel sensível com 608 X 7 cms suficiente para tirar 100 negativos circulares de 3,8 cms. de diâmetro. Com o slogan "Você só aperta o botão e nós fazemos o resto" o fotógrafo amador apenas operava a máquina enviando-a à firma em Rochester, Nova York, onde o filme seria cortado em tiras, revelado, a emulsão separada da base e colocada em suporte transparente. Depois eram feitas cópias de todos os negativos que, juntamente com a câmera e um novo filme, eram devolvidas ao proprietário que pagava 10 dólares pelo serviço.

 

 

 

Outro fato que contribuiu para o aperfeiçoamento dos materiais sensíveis foi, em 1873, a criação da primeira placa seca ortocromática (material sensível a todas as cores com exceção do vermelho e do laranja) pelo professor Hermann Wilhem Vogel(1834-1898) do Instituto de Tecnologia de Berlim.

 

Em 1888, Hannibal Goodwin (1822-1900) inventou o filme à base de nitrocelulose que, em 1889, veio substituir o papel sensível.

 

 

 

Desenvolvimento Técnico

 

 

 

Sabemos que a fotografia é uma invenção do Século XIX, mas a tecnologia que originou e permitiu a evolução da câmera fotográfica e do filme foi criada no Século XX.

 

 

 

O filme pancromático (sensível a todas as cores do espectro) foi introduzido em 1906 pelo químico Ernest Konig (1869-1924) autor de vários livros sobre fotografia a cores.

 

 

 

As câmeras fotográficas como instrumento de precisão surgiram em 1924 com o lançamento da primeira Leica (Leitz Camera) pela firma Ernest Leitz de Weztlar, Alemanha. Tais câmeras, desenhadas onze anos antes por Oskar Barnack (1879- 1936), transformaram-se numa verdadeira extensão do olho humano criando uma revolução na idéia de ver. Possuíam objetivas fixas Elmar de boa luminosidade, obturadores situados entre os elementos da lente e trabalhavam com filmes de 35 mm, antes só usados em cinema, permitindo maior versatilidade à fotografia. O fotojornalismo tornou-se possível graças à difusão das câmeras Leica entre os fotógrafos da década de 30.

 

 

 

Outro instrumento de enorme valor para os fotógrafos de então foi a câmera Ermanox que utilizava placas secas de vidro, rápidas e pancromáticas além das objetivas Ernostar f1.8, as mais luminosas da época. As câmeras Ermanox foram utilizadas por Erich Salomon (1886-1944), Felix H. Man e outros pioneiros da reportagem fotográfica pois permitiu os instantâneos sem o uso de "flash".

 

 

 

Nos anos que antecederam a Segunda Guerra Mundial profissionais e amadores usavam a câmera Rolleiflex lançada no mercado em 1929 pela firma Francke & Heidecke. Esta câmera, precursora das numerosas câmeras duplo-reflex, utilizava filme em rolo e era menos volumosa do que a Ermanox (placas secas) produzindo um negativo de 6 X 6 cms.

 

 

 

Em 1937 é lançada na Alemanha a primeira câmera mono-reflex de 35 mm, Exakta, com pouca aceitação devido a seu sistema de focalização.

 

 

 

Depois da Segunda Guerra Mundial várias câmeras foram lançadas no mercado entre elas a Hasselblad mono-reflex de formato 6 X 6 que adquiriu grande popularidade entre os fotógrafos de publicidade e moda. Em 1947 Edwin H.

 

 

 

Land lançou nos Estados Unidos a Polaroid com a qual obtinha-se uma imagem pronta em um minuto, tempo reduzido posteriormente para 10 segundos. No Japão foram lançadas câmeras de visão direta que, aperfeiçoadas em 1957, produziram as mono-reflex de 35 mm como a famosa Nikon. Em 1959 a firma Voigtlander lançou a objetiva Zoom que veio a suprir a necessidade de objetivas com diferentes distâncias focais. Em 1963 a Polaroid lançou nos Estados Unidos a Polaroid SX-70 com a qual conseguimos uma imagem colorida em segundos.

 

Em 1984 ocorreu a introdução da fotografia digital com a câmera MAVICA (Magnetic Video Camera) produzida pela Sony sendo utilizada pela primeira vez nos Jogos Olímpicos de Los Angeles.

 

 

 

Atualmente as câmeras digitais possuem uma resolução de 60,5 Megapixels e, parece que muito em breve, poderemos dispensar definitivamente o filme fotográfico como suporte para imagens.

 

Como configurar tamanho, qualidade e formato do arquivo para ter melhores fotos possiveis

 

Os programadores inventaram um provérbio que é tão verdadeiro que pode ser incorporado facilmente ao nosso discurso diário: ?lixo entra, lixo sai?. Em outras palavras, um programa nunca será melhor do que os dados usados para criá-lo. Com fotografia digital não é diferente. Uma fotografia final não ficará melhor do que a imagem capturada por sua câmera.

 

O que isso significa? Em poucas palavras, que é importante usar as melhores configurações de qualidade disponíveis no equipamento porque, não importa quão eficiente seja o software de edição de imagens que usa, você nunca conseguirá conferir qualidade adicional a uma foto malfeita.

 

Ajustar a qualidade da captura das fotos pode ser um pouco mais complicado do que parece a princípio. Afinal de contas, é preciso lidar com mais de uma configuração. Você precisa ajustar os parâmetros de três variáveis: tamanho da imagem, qualidade e formato do arquivo.

 

A maioria das pessoas está familiarizada com o tamanho da imagem, conhecido também como configuração de megapixels. Como você deve saber, o número de megapixels significa quantos milhões de pontos compõem a imagem capturada. Uma foto de 6 megapixels, por exemplo, tem aproximadamente 6 milhões de pontos ? ou seja, aproximadamente 3.000 pontos na horizontal por 2.000 na vertical. Não importa quanto megapixels sua câmera esteja apta a capturar, você pode freqüentemente selecionar do máximo possível até a resolução de 640 por 480 pontos própria para a web.

 

Além dos megapixels, você também pode controlar os ajustes de qualidade de suas fotos. Qualidade refere-se à taxa de compressão usada para fazer os arquivos de foto digital menores. Maior compressão pode parecer bom, uma vez que resulta em arquivos menores, mas a alta compressão reduz a qualidade da imagem. Escolher o nível de qualidade adequado normalmente significa encontrar o melhor equilíbrio entre tamanho do arquivo e qualidade de imagem.

 

Finalmente, você pode escolher o formato do arquivo, que também é conhecido como tipo de arquivo. O mais comum atualmente é o JPEG. Não importa o programa que usa e o tipo de computador que tem, você pode visualizar suas fotos em JPEG. Além dessa flexibilidade, a compressão JPEG é econômica: você pode criar arquivos de foto muito compactos que são facilmente enviáveis por e-mail, carregados para a web ou armazenados em qualquer dispositivo ou pode criar imagens impressionantes com menor compressão que podem agradar até mesmo a profissionais. Entretanto, a maioria das câmeras digitais também permite a escolha de outros formatos, como TIFF e RAW. Qual formato é melhor? Vamos falar sobre isso no futuro, mas, no momento, é bom salientar que JPEG sempre sacrificará pelo menos um pouco da qualidade da imagem. Então, se você quiser fotos ?perfeitas?, TIFF ou RAW são as melhores apostas. Em geral, JPEG é muito bom ? especialmente se você é criterioso no uso das configurações de baixa compressão (alta qualidade). Se você quiser saber mais sobre RAW, consulte as dicas Fotografe em RAW e Fotografe em RAW - Parte II.

 

Combinando os ajustes

Agora que você já conhece os três ingredientes principais, é hora de configurar sua câmera para tirar as melhores fotos. Se você nunca tentou isso antes, é recomendável pegar o manual do equipamento e procurar saber como os ajustes são feitos.

 

Comece com o formato de arquivo. Quase toda câmera digital define JPEG como padrão, então, provavelmente, é o formato que você deve estar usando no momento. A menos que você tenha muito espaço disponível em disco para preencher, e não considera o aprendizado de um jeito inteiramente novo de trabalhar com suas fotos, sugerimos que mantenha a configuração em JPEG.

 

O passo seguinte é configurar o tamanho da imagem. Qual escolher? Uma boa regra é o seguinte: a menos que você esteja tirando uma foto para um propósito muito específico e saiba que nunca precisará de muitos pontos, use o maior tamanho que a câmera permite. Se você está tirando fotos de uma velha cadeira de balanço que quer vender em um site de leilão, por exemplo, vá em frente e restrinja o tamanho para algo em torno de 1 megapixel. Afinal de contas, se optar pela resolução máxima de 8 megapixels, a maioria desses pontos será simplesmente jogada fora. Mas, se você está tirando fotografias artísticas ou registrando suas férias ou reuniões de família, cada um desses pontos deverá ser útil quando você desejar imprimir imagens de grande tamanho ou criar um álbum de fotos impressas.

 

Finalmente, ajuste o nível de compressão do arquivo. Muita gente freqüentemente esquece esse passo. E essa configuração é muito importante, especialmente se você está usando o formato JPEG. Como mencionamos anteriormente, quanto maior o nível de compressão, menor será a qualidade da imagem. Já que os cartões de memória estão cada vez mais baratos e os discos rígidos estão mais espaçosos, não há desculpa para reduzir o nível de qualidade de suas fotos. Configure o equipamento para a maior qualidade oferecida e deixe-o assim.

 

 

CREDITOS > EU MESMO.

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