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Brasília derruba a hegemonia do Fla, conquista o NBB e retorna ao topo


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Em jogo disputado até o fim, equipe da capital federal sorri por último, faz a festa em Anápolis e evita o tricampeonato do Rubro-Negro em Nacionais

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Por alguns instantes, Alex foi obrigado a tirar a filha Ana Livia do colo e deixá-la no chão. Foi por pouco tempo, apenas o suficiente para o capitão do Brasília levantar outro troféu. Melhor jogador em quadra na grande decisão deste domingo, o ala ergueu a taça do NBB e, em volta dele, os companheiros enfim soltaram um grito de campeão que estava engasgado há dois anos. No território neutro de Anápolis, em Goiás, a equipe da capital federal bateu o Flamengo por 76 a 74 no jogo 5, quebrou a hegemonia do adversário e voltou a topo do basquete nacional.

 

Após vencer o Nacional de 2007, perder o de 2008 e cair novamente na estreia do NBB em 2009, o Brasília sorriu por último desta vez. E como manda o figurino no maior clássico do basquete no país, não faltou emoção até o desfecho. Os 4.500 torcedores não chegaram a lotar o ginásio Newton de Faria, mas fizeram barulho o tempo todo. Após a última sirene, quando o rubro-negro Duda errou o arremesso final já no desespero, vibrou a metade brasiliense da arquibancada.

 

Sem pensar duas vezes, Alex correu em direção à esposa e à filha. Foi ele o herói da partida, com 23 pontos, seis rebotes, seis assistências e dois lances livres cruciais que garantiram a conquista.

 

– Fui lá com elas porque elas é que dão força todo dia. A esposa me critica bastante, brigando, mas também apoiando. A torcida compareceu e merecemos. Ganhar do Flamengo é diferente, e sei que também é diferente para eles quando ganham da gente. Foi um grande espetáculo, mérito do Brasília, que conseguiu o título – afirmou Alex, em entrevista ao SporTV.

 

O ala pegou Ana Livia no colo e só desgrudou dela pela primeira vez para dar um longo abraço em Guilherme Giovannoni, reforço que chegou ao clube no início da temporada e ajudou muito na caminhada do título. Na partida que lhe rendeu seu primeiro troféu nacional, Guilherme anotou 15 pontos e sete rebotes.

 

Quem também tinha filho no colo era o armador Valtinho, outro destaque do jogo 5, com 21 pontos, sete rebotes e papel importante na criação das jogadas. O pivô Estevam ainda colaborou com 11 pontos.

 

O lado oposto da decisão era o retrato da tristeza. Os jogadores do Flamengo sentaram no chão da quadra e, em silêncio, lamentaram o tricampeonato que não veio. Em uma série marcada pela tensão entre os dois times, contudo, o discurso após a derrota foi de reconhecimento ao mérito do arquirrival.

 

– Todo mundo deu o máximo, por isso fica todo mundo cabisbaixo. Merecíamos, mas eles também mereciam. Estão de parabéns, faz parte do esporte. Nem sempre ganhamos. Mas isso só nos dá força – reconheceu Duda, um dos destaques do Flamengo ao longo da série, autor de 16 pontos no domingo.

 

O irmão dele, Marcelinho, também marcou 16 – bem abaixo de sua produção normal – e ainda foi obrigado a ver os últimos minutos do banco, eliminado com cinco faltas. O Rubro-Negro contou com o elenco completo, já que foi adiado o julgamento de seis jogadores após a confusão do jogo 3 em Brasília. Nem a força máxima, contudo, foi capaz de garantir o tri e impedir a festa do rival. Mesmo com o mando de quadra cassado e dividindo as arquibancadas, os brasilienses lutaram até o fim e levantaram a taça.

O jogo

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Ao contrário do que aconteceu no restante da série, quem pulou na frente no domingo foi o Brasília. Com uma defesa forte, a equipe abriu 12 a 4 e logo obrigou o técnico Paulo Chupeta a pedir tempo. A diferença ainda pulou para 19 a 6, mas foi aí que uma alteração tática mudou a cara do jogo. O Flamengo passou a marcar por zona e dificultou a vida dos rivais. Marcelinho, que tinha errado seus três primeiros arremessos, fez de três a 2m50s do fim do período. A vantagem dos brasilienses, que tinha chegado a 13, caiu para sete: 22 a 15.

 

Marcelinho, que no jogo 4 só tinha atuado por 12 minutos e feito dois pontos, voltou inspirado para o segundo quarto. Pelas mãos dele, o Rubro-Negro logo cortou a diferença para apenas dois, forçando Lula Ferreira a repetir Chupeta e parar o jogo:

 

- Estamos chutando de fora achando que é a única coisa. Paramos de fazer cesta – cobrou o treinador.

 

De nada adiantou. O Flamengo manteve a pressão e virou o placar sob o comando de Hélio. Com uma cesta de três e uma bandeja, o armador colocou o time carioca na frente pela primeira vez desde os 2 a 0 do início da partida. As equipes passaram a se revezar na liderança, com Alex e Marcelinho chamando a responsabilidade. Na saída para o intervalo, era o Fla que estava na frente: 41 a 39.

 

O Brasília voltou do vestiário com um novo líder: o armador Valtinho, que fez os 11 primeiros pontos do time no terceiro período. Nem isso, contudo, foi suficiente para frear o Rubro-Negro, que mesmo diante de um Marcelinho apagado, segurou a liderança até a virada para o último quarto: 55 a 52.

 

O equilíbrio se arrastou durante os 10 minutos finais, com as equipes trocando cestas e passando a liderança de uma mão para a outra. Marcelinho só foi pontuar no segundo tempo a dois minutos do fim, mas o Flamengo se mantinha no jogo. Alex deu um susto na torcida ao sentir uma lesão na perna direita. A esposa e a filha certamente ficaram alertas. Mas era só um susto, e ele não só voltou como converteu uma cesta de três para abrir quatro pontos de vantagem.

 

Como manda a cartilha do clássico, o Flamengo lutou e cortou a diferença, aproveitando que Cipriano e Estevam foram eliminados com cinco faltas. O problema é que Marcelinho, que já tinha errado um lance livre importante, também deixou a quadra pelo mesmo motivo. Mesmo sem o cestinha, os cariocas conseguiram emplacar uma reação espetacular na reta final, apagando quatro pontos de vantagem em poucos segundos, a 24 do fim.

 

- É a defesa da vida - anunciou Paulo Chupeta no pedido de tempo.

 

Mas a defesa, com Hélio, fez falta em Alex dentro do garrafão. Sob os olhares de Ana Lívia, o herói do Brasília converteu os dois lances livres que decidiriam o título, abrindo 76 a 74. O Flamengo não tinha mais pedido de tempo e viu Duda se enrolar com a bola antes do arremesso final. No desespero, o jogador Rubro-Negro não conseguiu alcançar nem o aro.

 

Assim terminou a batalha, que de batalha só teve mesmo o plano esportivo. Os jogadores correram para as arquibancadas, pegaram seus filhos no colo e deram início à festa. Brasília está de volta ao topo do basquete nacional

Créditos : GE

 

 

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