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Adriano aparece em foto com fuzil em punho


Haseo
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O atacante Adriano foi intimado por suspeita de envolvimento com pessoas ligadas ao tráfico de drogas. Ele deve comparecer nesta segunda-feira, 31, na 38ª DP, no Rio de Janeiro, às 14h. A Polícia investiga o envolvimento de Adriano com Fabiano Atanásio da Silva, o FB, chefe do tráfico da Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha. O imperador ainda aparece em fotos segurando armas e fazendo o símbolo do Comando Vermelho (CV).

 

As fotos que circulam, onde Adriano está bem mais magro, mostram o atacante segurando fuzis ao lado de outra pessoa não identificada. Em outras fotos, o Imperador aparece fazendo “CV” com as mãos, o que significaria Comando Vermelho.

 

As informações são do Jornal O Dia, que procurou a assessoria do jogador e respondeu que as armas eram de brinquedo. As fotos teriam sido tiradas quando Adriano ainda atuava pela Internazionale (ITA).

 

É a segunda vez em três meses que Adriano é chamado para esclarecer relações com traficantes da favela onde nasceu. Na primeira vez, Adriano teve que explicar a compra de duas motos Hornett 600cc que foram foi parar em nome da mãe de Paulo Rogério de Souza Paz, o Mica, chefe do tráfico dos morros da Chatuba, Fé, Sereno, Caracol e Caixa D’Água, também na Penha.

 

O atacante Adriano, acusado de envolvimento com traficantes de algumas favelas do Complexo do Alemão, não compareceu, nesta segunda-feira, ao 38º DP, no bairro Brás de Pina, zona norte do Rio, onde prestaria depoimento sobre o caso.

O advogado de Adriano acordou com o delegado titular da 38ª DP (Brás de Pina), Luiz Alberto de Andrade, que ele vai se apresentar até a próxima quarta-feira para prestar depoimento. O delegado afirmou que, inicialmente, Adriano vai falar na condição de testemunha.

À época em que o jogador defendia o Internazionale, da Itália, foram publicadas fotos de Adriano com o que seria um fuzil na mão. Segundo o representante do jogador, o objeto não é uma arma, mas o suporte de um abajur italiano. Ainda de acordo com o advogado, a defesa não teve acesso a todo o processo porque ele ainda está em mãos do Ministério Público.

Cerca de 200 fãs compareceram em frente à delegacia para prestar solidariedade ao atacante e gritaram seu nome.

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