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Apostila Completa Visual Basic


oliveira12
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  • Velha Guarda Ex-Staffer

1)O que é programa´ão ? ................................................................................

.2

 

2)Apresentando o Visual Basic......................................................................... 3

 

3)Usando Forms, objetos e controles.............................................................. 5

 

4)Propridades................................................................................

..................... 6

 

5)O que são Forms(Formulários)........................................................................7

 

5)Métodos................................................................................

......................... ..7

 

6)Eventos................................................................................

............................ 7

 

7)Controles................................................................................

....................... . 8

 

Conhecendo melhor o formulário.................................................................. ..11

 

Botão de Comando.........................................................................

................14

 

Label...........................................................................

...................................17

 

TextBox.........................................................................

.................................18

 

Option Button..........................................................................

.......................22

 

Frame...........................................................................

..................................22

 

CheckBox........................................................................

...............................24

 

ListBox.........................................................................

...................................25

 

ComboBox........................................................................

........................... ..30

 

MaskedBox.......................................................................

..............................32

 

8)Contruindo um Sistema................................................................................

35

 

19)Menus................................................................................

...........................37

 

10)Menus Dinâmicos................................................................................

........39

 

11)O Código................................................................................

.......................40

 

12)Variáveis................................................................................

.......................41

 

13)Modifcadores de Acesso.............................................................................48

 

14)Constantes................................................................................

...................49

 

15)Operadores................................................................................

..................50

 

16)Comandos Condicionais e Loops..............................................................52

 

17)Contadores.................................................................................

.................58

 

18)SubProcedimentos................................................................................

.....60

 

19)Fun´ões................................................................................

.......................62

 

20)Matrizes................................................................................

.......................63

 

21)Lógica de programa´ão..............................................................................67

 

22)As Bibliotecas................................................................................

.............68

 

23)Comandos, Fun´ões e Objetos Nativos....................................................69

 

24)Fun´ões Internas................................................................................

........74

 

Fun´ões Numéricas......................................................................

 

................74

 

Fun´ões de String..........................................................................

............... 75

 

Fun´ões de Data e Hora............................................................................

....78

 

Fun´ões de Conversão......................................................................

 

...........81

 

Fun´ões para Gerenciamento de Matrizes.....................................................83

 

Fun´ões Lógicas........................................................................

 

...................84

 

Fun´ões de Disco...........................................................................

.................85

 

Fun´ões de Escolha.........................................................................

................88

 

Formata´ão de Dados...........................................................................

...........91

 

25)Banco de Dados

 

Criando um Banco de Dados...........................................................................

99

 

O que são tabelas?................................................................................

..........100

 

Criando uma Tabela..........................................................................

...........101

 

Criando Índices........................................................................

 

....................106

 

Definindo a Chave Primária.......................................................................

 

.107

 

Acessando o Banco de Dados através do Visual Basic.................................108

 

26)Objetos de dados

 

Data Control.........................................................................

.........................118

 

Data Grid............................................................................

...........................120

 

27)Impressão

 

Printer.........................................................................

...................................122

 

Crystal Reports.........................................................................

.....................129

 

No´ões de Linguagem SQL............................................................................1

5

 

 

 

 

 

 

 

<div align="center">O que é Programa´ão ?</div>

 

 

Se você nunca teve contato direto com programa´ão na vida, talvez esteja se perguntando, o que é afinal, programa´ão. Embora talvez, você nunca tenha programado, tudo que usamos, foi de alguma forma programado. Isso não acontece só no mundo da informática, mas acontece também no mundo real. Por exemplo:

 

- Nas indústrias, já faz muito tempo que as máquinas vem sendo programadas para fazer determinadas tarefas.

 

- Na sua casa, Você com certeza já programou o rádio-relógio para despertar de manhã, já deve ter programado o vídeo-cassete e agora o DVD.

 

- Um automóvel, por exemplo, pode ser programado para limitar a velocidade máxima através de um chip e para injetar mais gasolina depois que ele atingir uma velocidade X.

 

 

 

Como você pode ver, quase tudo a nossa volta foi de uma certea forma programado e com a informática é assim também. OS famosos softwares que todo mundo usa (Windows, Word, Excel, etc..) só existem por que foram programados.

 

 

 

Como programamos um software?

 

 

 

Através de instru´ões em conjunto, que formarão o código fonte

 

dele.

 

 

 

Exempo de um código :

 

 

 

 

 

Public Sub Main()

 

Msgbox “Hello, Worldâ€

 

End

 

End sub

 

 

 

Claro, que neste exemplo estou usando comandos do Visual Basic, que talvez alguns de vocês não conhe´am. Não se preocupe em entender esse código agora. Vamos agora usar comandos fictícios para ilustrar o que fizemos neste exempo:

 

 

 

Ao iniciar()

 

Mostrarmensagem “Hello,Worldâ€

 

Fim

 

FinalDoEvento

 

 

 

Não é necessário ser nenhum gênio para entender o que “msgbox†e “end†do exemplo anterior faziam. Pois se olharmos o último exemplo , notamos que no lugar de “msgbox†colocamos “mostrarmensagem†e no lugar do “end†usamos “fimâ€. O Interpretador irá ler a primeira instru´ão(msgbox) e irá exibir uma mensagem dizendo:â€Hello,World†e, logo após encerrará o programa com o “Endâ€.

 

O interpretador sempre segue uma ordem lógica para ler as intru´ões, então não podemos colocar tudo de forma desordenada no código do programa, devemos colocar uma a uma, na ordem que precisamos que ele leia primeiro. Mais tarde veremos comandos condicionais e de la´o para manipular essa execu´ão.

 

Um bom programador tem que ser curioso. Deve gostar de saber como as coisas funcionam debaixo da capô, não deve se preocupar em travar a máquina com “loops infinitosâ€(se você não sabe o que é loop, veremos mais tarde) ou de qualquer outra forma. Programa´ão é uma arte. Envolve criatividade, análise , dedica´ão e muita paciência.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

<div align="center">Apresentando o ambiente do Visual Basic 6</div>

 

Ao abrirmos o Visual Basic, ele abrirá uma janela nos perguntando o tipo de projeto a qual desejamos criar.

 

 

 

 

 

 

 

No momento nos limitaremos somente a usar o padrão “Standard Exeâ€, que é o que usualmente usamos na maioria dos casos. Ele abrirá um projeto vazio, com os controles nativos do Visual Basic á esquerda, um formulário e suas respectivas propriedades a direita.

 

 

 

Vejamos na figura:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Figura 1

 

Form(Formulário)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

<div align="center"> </div>

<div align="center">Usando Forms, Objetos e Controles</div>

 

Objetos – Come´aremos pelos Objetos já que os demais(Forms e Controles) Também se enquadram como objetos. Devemos nos acostumar com os objetos, pois estaremos sempre cercado deles. Qualquer Botão, Form, Relatório, Controles, entre outros se enquadram como objetos.

 

 

 

Na figura abaixo temos exemplos de objetos :

 

 

 

 

 

Figura 1

 

 

Todos os objetos tem propriedades, eventos e métodos a eles associados. Veremos mais tarde o que são métodos, eventos e propriedades dos objetos. No entanto o que é necessário saber agora é o que são objetos. Vemos que objeto é tudo aquilo que contem métodos, eventos e propriedades.

 

 

 

O que são Forms (Formulários)?

 

 

Na verdade, quase todas as janelas que vemos nos aplicativos são Forms(Formulários). Ele serve de base para colocarmos nossos controles.

 

Na figura 1 (Exemplo anterior), vemos que existe um formulário, no nosso caso(Form1), com controles dentro dele(Caixa de texto, Lista e Botão).

 

Os forms(Formulários), como qualquer objeto, possuem métodos, eventos e propriedades a qual veremos mais tarde.

 

 

 

O que são Propriedades?

 

Propriedades, como o próprio nome sugere, são os atributos que podemos definir para cada objeto, seja um formulário , controle, etc...

 

Quando selecionamos um objeto, no Visual Basic, aparecerá no canto direito da tela uma janela onde poderemos definir as propriedades para esse objeto. Podemos definir a cor, o nome e muitas outras propriedades.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Algumas propriedades de alguns objetos podem ser definidas em tempo de execu´ão, outras porém são somente leitura, ou seja, podemos verificar os valores de tais propriedades, mas não podemos modicá-los. Para atribuir um valor de propriedade a um objeto em tempo de execu´ão usamos o nome do objeto , seguido de ponto, o nome da propriedade, o sinal de igual e o valor que você quer atribuir.

 

Exemplo :

 

 

 

ObjetoTal.Cor=â€Azulâ€

 

 

 

Claro, que o “ObjetoTal†e a propriedade “Cor†desse objeto são fictícios. Um Exemplo real seria :

 

 

 

Text1.Text=â€Exemploâ€

 

 

 

Não se preocupe em entender o que quer dizer a propriedade “Textâ€, mas sim em entender apenas como se faz para definir as propriedades em tempo de execu´ão.

 

É importante ressaltar que cada objeto tem propriedades diferentes. Claro que todos tem propriedades em comum, mas um tipo de objeto sempre terá propriedades diferentes de outro tipo.

 

 

 

 

 

Métodos

 

 

Métodos são a´ões que agem sobre os objetos, por exempo, se temos um objeto carro, teríamos a propriedade “Cor†semdo como Azul. Poderámos ter um método chamado “Acelerar†e outro “Freiarâ€. Poderíamos também ter um método “abastecerâ€.

 

Em exempo prático seria termos um formulário chamado “Form1â€. Existe um método chamado “Show†que agem sobre formulário e outros objetos. Ele serve para exibir um formulário. Como faríamos para exibir o nosso formulário(Form1)?

 

 

 

Form1.Show

 

 

 

Será exibido o formulário. Este é o procedimento para se aplicar os métodos. Assim como as propriedades, cada objeto tem vários métodos diferentes. Podemos também passar parâmetros para esses métodos. Veremos isso mais tarde

 

 

 

Eventos

 

 

 

Vamos tomar um exemplo prático. Voltaremos ao nosso exemplo do automóvel. Assim como podemos atribuir sua propriedade cor para Azul, executar um método “Acelerarâ€, podemos ter um evento

 

“Ao Baterâ€.

 

Um evento é gerado quando acontece algo com o objeto, por exemplo, se tivermos um Caixa De Texto e clicarmos em cima dela o Objeto TextBox(Caixa de Texto) vai gerar um evento chamado “Click()â€. Dentro deste evento colocaríamos um bloco de código com as instru´ões que queremos que o programa fa´a cada vez eu o usuário clicar na Caixa de Texto. Assim como este , exitem muitos outros eventos e cada objeto tem seus eventos em comum, assim como tem eventos próprios de cada objeto.

 

Veremos mais tarde detalhadamente vários tipos de eventos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os Controles

 

 

 

 

Ao abrirmos o ambiente do Visual Basic, podemos ver á esquerda a Caixa de Ferramentas.

 

 

 

 

 

 

 

Esses controles que você está vendo na figura são os controles nativos do Visual Basic. Podemos adicionar mais controles a esta Caixa de Ferramentas. Veja como :

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Irá aparecer uma lista com todos os controles disponíveis. Para que eles apare´am na nossa Caixa de Ferramentas devemos selecion-alos nessa lista. Um controle, na verdade, é representado por um Arquivo com extensão “OCXâ€. Podemos ver nessa janela que o Visual Basic

 

Mostra o local onde determinado componente, ou seja , o arquivo OCX, se encontra. Se o controle que você procura não se encontra nessa lista, basta você saber onde o arquivo OCX dele se encontra, podendo assim adicioná-lo a lista.

 

 

 

 

<div align="center">Conhecendo melhor o Form(Formulário)</div>

 

Veremos agora as principais propriedades, métodos e eventos do Form. Come´remos com as principais propriedades. São elas:

 

 

 

Name – Define o nome do formulário. Um nome de objeto deve come´ar obrigatoriamente com uma letra, mas também pode conter números . Espa´os em branco e caracteres como(#$&+-^) não são permitidos.

 

 

 

Caption – É a título do formulário que aparece no seu topo. Podemos colocar qualquer valor nessa propriedade.

 

 

 

Appearence – Define se o mode de exibião será 3D ou Normal.

 

 

 

BakColor- Muda a cor de fundo do formulário.

 

 

 

Como você pode ver, você pode optar entre 2 sistemas de cores.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Palette e o System , sendo que o System mostra o sistema de cores do Windows, no caso de você querer fazer uma aplica´ão bem padrão Windows, enquanto o Palette irá lhe mostrar várias outras cores e você pode personalizar suas próprias cores também.

 

 

 

 

 

 

 

BorderStyle: Muda o tipo de borda do formulário. None: sem borda, sem barra de titulo, sem menu de controle, sem botão maximizar e sem botão minimizar, e não pode redimensionar a janela.

 

<div align="center"></div>

Fixed Single: Borda fixa. Aceita o Menu de Controle, Maximizar, Minimizar, barra de título, mas não pode ser redimensionado.

 

(Default) Sizable: Borda comum. Possui o Menu de Controle, Maximizar, Minimizar, barra de título e pode ser redimensionada.

 

Fixed Dialog: Muito usada para janelas que vão manter um dialogo com o usuário. Ela pode ter Menu de controle e a barra de título, mas não terá os botões de maximizar e Minimizar. Não pode ser redimensionada.

 

Fixed ToolWindow: Não possui o menu de controle, o botão Maximizar e o botão minimizar. Também não pode ser redimensionada. Aparecerá somente a barra de título e o botão Fechar próprio do Windows 95. Este tipo de formulário não aparece na barra de tarefas do Windows.

 

Sizable ToolWindow: Não possui o menu de controle, o botão Maximizar e o botão minimizar. Pode ser redimensionada. Aparecerá somente a barra de título e o botão Fechar próprio do Windows 95. Este tipo de formulário não aparece na barra de tarefas do Windows.

 

 

ControlBox: Retira ou coloca o menu de controle e os botões maximizar, minimizar e fechar da janela.

 

Enabled: Se esta op´ão estiver com False, ou seja, estando o Enabled desabilitado, isto indicará que nenhum objeto desta janela, e nem a própria

 

 

 

janela, poderá responder a eventos gerados pelo usuário, como clicar do mouse, pressionamento de teclas, etc.

 

Font: Escolhe a fonte de letra padrão que será usada para todos objetos inseridos neste formulário.

 

Icon: Nesta propriedade escolhemos um arquivo de ícone para associar a esse formulário. Esse ícone é o que vai aparecer quando a janela for minimizada e no lado esquerda da barra de título ( Menu de Controle ).

 

KeyPreview: determina se os eventos do teclado no formulário serão executados antes dos eventos correspondentes aos Objetos inseridos no formulário.

 

MaxButton: Habilita ou não o botão de maximiza´ão.

 

MDIChild: Determina se a janela será uma janela filha. Ou seja, terá uma outra janela mestre que agrupara o Form que se esta criando.

 

MinButton: Habilita ou não o botão de minimizar.

 

MouseIcon: Sempre que o mouse for movido em cima do formulário, o ícone associado a esta propriedade aparecerá (desde que a propriedade MousePointer esteja customizada).

 

 

MousePointer: Nesta propriedade especificamos o tipo de ponteiro que o mouse terá quando se mover sobre o formulário. Veja os tipos existentes:

 

 

 

 

 

0

 

(Default) Ponteiro padrão.

 

 

 

1

 

Ponteiro em forma de seta

 

 

 

2

 

Ponteiro de sele´ão exata

 

 

 

3

 

Sele´ão de escrita

 

 

 

4

 

Ícone

 

 

 

5

 

Sele´ão de Mover Objetos

 

 

 

6

 

Redimensionamento na diagonal

 

 

 

7

 

Redimensionamento na vertical

 

 

 

8

 

Redimensionamento na diagonal

 

 

 

9

 

Redimensionamento na horizontal

 

 

 

10

 

Sele´ão alternada

 

 

 

11

 

Sinal de ocupado.

 

 

 

12

 

Não disponível ( Ocupado )

 

 

 

13

 

Trabalhando em segundo plano ( Somente 32-bit Visual Basic.)

 

 

 

14

 

Sele´ão de Ajuda. (Somente 32-bit Visual Basic.)

 

 

 

15

 

Todos os Tamanhos. (Somente 32-bit Visual Basic.)

 

 

 

99

 

Aparece o ícone escolhido na propriedade MouseIcon

 

 

 

Picture: Inseri uma figura em nosso formulário como papel de parede.

 

ShowInTaskbar: Habilita ou não a possibilidade da janela aparecer na barra de tarefas do Windows.

 

Visible: Determina se quando executarmos o programa essa janela irá ficar visivel ou invisível.

 

WindowState: Determina se, quando executarmos o programa, a janela irá aparecer na tela do computador Normal, Maximizada ou Minimizada.

 

 

 

Bem, agora que você já conhece as principais propriedades do Form, vamos “Brincar um poucoâ€.

 

 

 

 

 

Abra o Visual Basic e crie um projeto padrão. Você verá que por padrão o Visual Basic já coloca um Form no projeto. Então modificaremos este Form. Altera as seguintes propriedades:

 

 

 

Name = “FrmCadastroâ€

 

Caption=â€Cadastro De Clientesâ€

 

BorderStyle = 1 – Fixed Single

 

 

 

Altere a cor de fundo do formulário. Associe um ícone ao formulário e coloque uma imagem de fundo.

 

Feito isso, rode o programa teclando <F5>. Feito isso, veja o que acontece. Depois altere as propriedades, até mesmo as que não conhece. Procure conhecer todas, mude-as , execute o programa e veja o que acontece.

 

 

 

<div align="center">CommandButton ( Botão de Comando)</div>

 

O Botão de Comando é utilizado pelo usuário para executar determinadas a´ões. Quem determina essas a´ões é o programador através de instru´ões associadas aos eventos do CommandButton. Existe um padrão para se utilizar os botões de comando. Por exemplo. Em um Form(Formulário), com vários botões procure sempre deixá-los do mesmo tamanho, mesmo que o texto deles seja de tamanhos diferentes.

 

 

 

 

 

Errado Certo

 

 

 

Vamos as propriedades do CommandButton ou Botão de Comando:

 

 

 

Cancel: Se esta op´ão for ajustada como verdadeira, o botão será associado a tecla ESC, e sempre que pressionarmos esta tecla será como se tivéssemos apertado o botão.

 

Caption: O título que será exibido dentro do botão.

 

Default: Estando o botão com essa propriedade como True indica que este botão será o Padrão da janela, e sempre que apertarmos a tecla Enter será como se tivéssemos apertado o botão.

 

Enabled: Determina se o botão será habilitado para pressionamento por parte do usuário ou não.

 

Font: Escolhe a fonte de letra que o Caption terá.

 

Name: O nome que daremos para o Objeto botão de comando.

 

Visible: Determina se o botão será visível para o usuário quando o programa estiver em execu´ão.

 

Style: Escolhe se o botão terá elemento gráfico em seu interior. Se escolher Style do tipo "Graphical" o CommandButton aceitará figuras, e elas devem ser inseridas na propriedade Picture do objeto CommandButton.

 

TabStop: Quando temos um formulário com diversos controles, podemos nos mover através desses controles usando o teclado, através da tecla TAB ou através de outras teclas, como veremos mais tarde. Quando a propriedade TabStop está desabilitada, ou seja com o valor “False†então, ao nos movermos através dos controles o Botão será ignorado e o foco movido ao controle seguinte.

 

TabIndex: o Movimento de troca de foco, que vimos na propriedade TabStop tem uma ordem, e essa ordem é seguida pela propriedade TabIndex do botão, a qual devemos atribuir um numero, esse número será usado como a ordem que o foco é percorrido pelos controles, ou seja, se tivermos um controle com a propriedade TabIndex definido como 1, e outro com a propriedade TabIndex definido como 2, o que tem o número 1, receberá o foco primeiro do que tem o número 2 na propriedade TabIndex.

 

ToolTipText – A não muito usada, mas não menos importante propriedade ToolTipText, quando não está vazia exibe uma pequena ajuda sobre o controle, quando o usuário passa o mouse em cima do respectivo controle. O texto que aparecerá será o definido na propriedade ToolTipText.

 

 

Vamos agora á um exemplo prático envolvendo Botões de Comando:

 

- Crie um Form e com as seguintes propriedades:

 

Caption = “Exemplo do CommandButtonâ€

 

Name = “FrmExemploâ€

 

 

 

- Insira neste Form 3 botões de Comando com as seguintes propriedades:

 

 

 

Botão 1:

 

Name = “CmdOkâ€

 

Caption = “OKâ€

 

 

 

Botão 2:

 

Name = “CmdCancelarâ€

 

Caption = “Cancelarâ€

 

 

 

Botão 3:

 

Name = “CmdSairâ€

 

Caption = “Sairâ€

 

Feito isso, dê um duplo click no objeto CmdOk. Você verá que ao clicar nesse botão abrirá uma janela de código, correpondente ao evento Click() do botão. Esse evento é acionado toda vez que o usuário clicar no botão.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Dentro deste evento vamos inserir a seguinte linha:

 

Msgbox “Você Clicou OKâ€

 

 

 

Fa´a o mesmo processo com os demais botões. Apenas troque o texto que exiet dentro das aspas pelo texto de sua preferência. Ao fazer esse processo com o botão “CmdSairâ€, insira uma linha a mais:

 

Unload me

 

Execute o projeto e veja o que acontece. Você viu que criar a interface e fazer com que as coisas “funcionem†não é nada difícil. Basta conhecer bem as propriedades, eventos e métodos dos objetos.

 

Vamos agora conhecer os principais eventos do objeto CommandButton. Devo lembrar que muitos desses eventos e até mesmo propriedades, dependo do caso até métodos, não são exclusivo do CommandButton , ou seja, outros objetos também tem as mesmas particularidades.

 

 

 

 

 

<div align="center">Eventos do CommandButton</div>

 

A maioria dos eventos do CommandButton não são usados, por isso, vamos nos reter apenas nos mais importantes. São eles:

 

 

 

Click() – Esse é o mais importante de todos os eventos do CommandButton. Acontece sempre que o botão é clicado.

 

GotFocus() – Um evento que acontece sempre que o CommandButton recebe o foco.

 

LostFocus() – Esse evento é chamado sempre que o CommandButton perde o foco.

 

MouseMove() – É chamado toda vez que o usuário mover o mouse por cima do CommandButton. Na prática isso não é muito usado, sendo que na maioria das vezes, um evento desses seria útil apenas quando quiséssemos que o evento informasse a fun´ão do botão ao usuário, mas isso pode ser feito facilmente usando a propriedade “ToolTipText†do botão.

 

 

 

<div align="center">Métodos</div>

 

 

O CommandButton tem 7 métodos, mas na prática, dificilmente usamos todos. Na verdade, usamos quase sempre apenas um deles:

 

SetFocus - Este método que não só é usado por CommandButtons, mas na verdade, é usado por quase todos os controles, tem a fun´ão de passar o foco para o objeto que quisermos. Exemplo:

 

 

CmdOk.SetFocus

 

 

Irá passar o foco para o objeto CmdOk.

 

 

<div align="center">O Label </div>

 

Não há muito segredo para se trabalhar com Labels. O Label na verdade, não passa de uma legenda que inserimos no Form. Sua finalidade é inserir um texto no formulário. Isto nos será útil quando precisarmos fazer um cadastro ou coisa parecida. Vamos as suas principais propriedades:

 

 

 

Name – O nome que será usado pelo Label.

 

Caption – Essa é a propriedade principal do Label. A legenda que o Label terá.

 

Alignment: Determina o alinhamento que o texto terá dentro do label.

 

<div align="center"></div>

<div align="center"> </div>

AutoSize: Com esta propriedade habilitada indicamos ao Controle para automaticamente dimensionar seu tamanho ao tamanho do texto do label.

 

Note na figura que, quando o AutoSize foi passado para True, as marcas de sele´ão do label foi ajustado para o tamanho do texto “label1â€.

 

BackColor: Escolhe a cor de fundo que envolverá o label.

 

BackStyle: Escolhe entre o fundo Transparente ou Opaco para o label.

 

BorderStyle: Escolhe entre colocar uma moldura envolvendo o label ou não.

 

Enabled: Habilita ou desabilita o objeto. Quando esta em False fica com a cor de seu conteúdo acinzentada.

 

Font: Escolhe a fonte de letra que terá o texto digitado na propriedade Caption.

 

ForeColor: Escolhe a cor da fonte de letra

 

Name: Nomeia o Objeto label. Como já foi dito é importante que todos os objetos seja nomeado. A inicial do label é “lblâ€.

 

Visible: Indica se o objeto será visível ou não para o usuário.

 

WordWrap: Quando o AutoSize esta em true, não é possível expandir o texto digitado na propriedade Caption em outras linhas. Mas se passarmos essa propriedade WordWrap para True isto poderá ser feito, bastando para isto dimensionarmos o label.

 

<div align="center"></div>

 

 

<div align="center"></div>

 

<div align="center"> </div>

<div align="center">O TextBox </div>

 

 

O TextBox é, com certeza, um dos controles mais importantes que você vai usar. Formulários de cadastro, entradas de dados e até mesmo consultas necessitam que você entre com os dados. Claro que temos outros controles disponíveis para isso, mas na maioria dois casos, usamos o TextBox. Vamos as suas principais propriedades:

 

BackColor: Escolhe a cor de fundo da Caixa de Texto. Geralmente é branco.

 

BorderSytle: Tipo da borda: Fixa e simples, ou sem borda.

 

Enabled: Estando False o objeto não estará habilitado para interagir com o usuário.

 

Font: Escolhe a fonte de letra que será mostrada dentro da caixa de texto.

 

ForeColor: Escolhe a cor da fonte de letra.

 

Locked: Estando em false trava qualquer digita´ão na caixa de texto

 

MaxLength: Quantidade máxima de caracteres dentro da caixa de texto.

 

MultiLine: Habilita a possibilidade de se digitar mais de uma linha na caixa de texto.

 

Name: Nomeia o objeto TextBox. Geralmente com a inicial txt. Exemplo: Se formos usar essa caixa de texto para que o usuário digite o nome do paciente, poderíamos abreviar assim: txtNomePaciente.

 

PasswordChar: Se durante a digita´ão de qualquer dado na caixa de texto, quisermos que o Visual Basic mostre outro caractere no lugar do caractere digitado, é só especificarmos aqui qual queremos que seja mostrado. Muito usado para digita´ão de senhas.

 

ScrollBars: Estando a propriedade MultiLine habilitada, é interessante colocarmos um ScrollBars na caixa de texto, pois ele acrescentará uma barra de rolagem que poderá ser:

 

rolagem que poderá ser:

 

3 - Both: Horizontal e Vertical juntos.

 

 

 

Text: A propriedade Text é a mais importante deste Objeto. Todo o texto digitado pelo usuário dentro da caixa de texto é incorporado nesta propriedade.

 

 

 

<div align="center">Eventos do TextBox</div>

 

Irei citar aqui alguns dos principais eventos relacionados a caixa de texto. Lembramos que todos os Eventos ocorre quando o usuário faz alguma a´ão. Por exemplo: se ele aperta um botão aciona o Evento Click, se ele digita algo numa caixa de texto, aciona o evento Change e KeyPress, se ele movimento o mouse sobre um objeto, aciona o evento MouseMove.

 

Vamos explicar esses eventos aqui, mas antes é importante entendermos que cada movimento ou a´ão do usuário dispara um evento no programa. Mas esses eventos somente terão alguma rea´ão se programarmos isto na janela de codifica´ão.

 

Change: Ocorre sempre que o usuário altera o valor contido na caixa de texto.

 

Click: Ocorre quando o usuário pressiona o botão esquerdo do mouse sobre a caixa de texto.

 

DlbClick: Se o usuário apertar duas vezes o botão esquerdo do mouse sobre a caixa de texto

 

KeyDown: Ocorre quando o usuário aperta uma tecla no teclado.

 

KeyUp: Ocorre quando o usuário solta a tecla apertada.

 

KeyPress: Ocorre quando uma tecla é pressionada e solta. Como argumento possui uma variável cujo conteúdo é a tecla pressionada (código correspondente na tabela ASCII).

 

 

 

<div align="center">Cod.</div>

<div align="center"> </div>

<div align="center">Cod.</div>

<div align="center"> </div>

<div align="center">Cod.</div>

<div align="center"> </div>

<div align="center">Cod.</div>

<div align="center"> </div>

<div align="center">0</div>

<div align="center">·</div>

<div align="center"> 32</div>

<div align="center">Espa´o</div>

<div align="center">64</div>

<div align="center">@</div>

<div align="center"> 96</div>

<div align="center">`</div>

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· Estes caracteres não são aceitos pelo Microsoft Windows.

 

 

 

MouseMove: Ocorre quando movemos o ponteiro do mouse sobre a caixa de texto.

 

MouseDown: Ocorre quando o usuário aperta o botão do mouse (seja da direita ou da esquerda) sobre a caixa de texto.

 

MouseUp: Ocorre quando o usuário solta o botão do mouse (seja da direita ou da esquerda) sobre a caixa de texto.,

 

 

 

 

Bem, agora que você já conhece as propriedades do TextBox, assim como os seus eventos, vamos colocar em prática tudo isso. Que tal um exemplo envolvendo Labels, TextBoxs e CommandButtons ?

 

Lembra-se daquele formulário que fizemos como exemplo do CommandButton ?

 

Vamos melhorá-lo:

 

Quanto aos botões, você pode deixar todos. Apenas os arraste para o canto direito do formulário. Coloque 3 Labels. Você verá que ao colocar a Label dentro do formulário ela tem a propriedade Caption

 

Definida como o nome do Label. Você deve trocá-la. Coloque uma com o Caption = “Códigoâ€, outra =â€Nome†outra = “Endere´oâ€. O formulário deve ficar assim :

 

 

 

Agora coloque 3 TextBoxs na seguinte ordem, de cima pra baixo:

 

TxtCodigo

 

Text=â€â€

 

 

 

TxtNome

 

Text=â€â€

 

 

 

TxtEndereco

 

Text=â€â€

 

 

 

Defina para que a TxtCodigo aceita no máximo 5 caracteres e txtnome no máximo 20. Defina para que ao pressionarmos a tecla <TAB> o foco passe primeiro pelas caixas de texto, de cima para baixo, e depois pelos botões, novamente, de cima para baixo. Veremos mais tarde como fazer as TextBoxs aceitarem somente números, ou fazer o inverso(fazem com que elas não aceitem números) através do evento keypress ou keydown.

 

 

 

<div align="center">OptionButton </div>

O OptionButton ou botão de op´ão serve para escolhermos entre várias op´ões dentro do formulário. Podemos ter vários dentro do formulário, mas apenas um poderá ser marcado, pois quando marcamos um, o outro é automaticamente desmarcado. Para usarmos vários grupos de op´ões dentro do mesmo formulário, teríamos que usar um Frame, Objeto que veremos mais tarde.

 

Na figura acima você pode ver dos grupos de OptionButtons operando independentemente, fazendo uso dos Frames. Se eles estivessem soltos no formulário, só poderíamos marcar uma op´ão, ou seja, ou marcaríamos o Estado Civil ou marcaríamos o Sexo.

 

Vejamos agora as principais propriedades do Frame:

 

 

 

 

 

Alignment: Determina se o texto ficará do lado direito ou esquerdo do botão de op´ão.

 

Caption: O texto que será anexado ao Objeto.

 

Enabled: Habilita ou não o objeto. Estando desabilitado o usuário não poderá selecionar a op´ão, e a cor do texto será acinzentado.

 

Name: O nomeia o Objeto. A inicial abreviada que se usa é “optâ€.

 

Value: True para quando a op´ão esta selecionada e False para quando a op´ão não esta selecionada.

 

 

 

 

 

<div align="center">Eventos do OptionButton</div>

 

Os eventos do OptionButton são praticamente os mesmo usados pelas TextBox, sendo que não há nenhum em especial.

 

 

 

 

 

<div align="center">O Frame </div>

 

É claro que, depois do exemplo anterior não poderíamos deixar de conhecer o Frame. Esse controle, como você viu anteriormente serve para organizarmos melhor os controles dentro do formulário. Todos os controles existentes dentro do Frame podem ser desabilitados ou habilitados definindo a propriedade Enabled de Frame como True ou False. Além desses recursos de aninhar controles, o Frame também traz uma interface mais limpa para o usuário. Vamos conhecer algumas de suas propriedades:

 

 

 

Caption: Coloca um texto no topo da moldura. Não é obrigatório.

 

<div align="center">

Caption com texto digitado.

<div align="center">Caption sem nenhum texto.</div>

</div>

<div align="center"> </div>

<div align="center"> </div>

<div align="center"> </div>

Enabled: Determina se todos todos os objetos colocados no interior da moldura estará ou não disponível para o usuário.

 

Name: Nome dado ao objeto. A inicial abreviada é “fraâ€. Cuidado para não colocar “frm†é a abreviatura do Objeto Form.

 

 

 

Um exemplo de Frame com a propriedade Enabled definida como False:

 

 

Como você pode ver o Frame da esquerda está com a propriedade Enabled definida como False. Estando assim não conseguiremos acessar nem mesmo os controles que estão dentro do Frame.

 

Esse recurso é muito útil quando queremos restringir ao usuário o acesso a certas op´ões.

 

O frame, assim como o OptionButton, também não possui nenhum evento em especial, sendo a maioria idênticos aos do OptionButton.

 

 

 

<div align="center">CheckBox </div>

 

 

A CheckBox ou Caixa de checagem é utilizado para marcar op´ões. Não funciona igual ao OptioButton, pois com a CheckBox podemos marcar várias op´ões, uma, ou nenhuma op´ão, sendo que com o OptionButton, podemos selecionar apenas uma.

 

 

 

Alignment: Especifica se o texto ficara do lado esquerdo da caixa.

 

<div align="center"> </div>

<div align="center"> </div>

Caption: O texto anexado ao Objeto CheckBox.

 

Enabled: Habilita ou não esse Objeto. Estando desabilitado não aceitará que o usuário fa´a evento com a caixa de checagem.

 

Font: Escolhe uma fonte de letra para o texto digitado no Caption

 

Name: Nomeia o Objeto. A inicial abreviada para este tipo de controle é “chkâ€.

 

Value: Determina o estado o objeto: 0 - Unchecked, 1 - Checked e 2 - Grayed.

 

<div align="center"></div>

 

 

 

 

<div align="center">Eventos</div>

O CheckBox tem praticamente os mesmo eventos do OptionButton.

 

 

 

Bem, agora que já conhecemos vários controles, assim como suas respectivas propriedades, métodos e eventos, vamos criar um Form utilizando vários desses objetos. Faremos o seguinte:

 

 

 

Primeiro – Crie um Form com as fontes, cores e ícones de sua preferência. Será um cadastro de clientes. Nesse cadastro será necessário:

 

Nome, endere´o, bairro e cidade. Para isso serão necessárias 4 TextBoxs e 4 Labels, Certo ?

 

Nomeia-as e defina as suas propriedades de acordo com o que você acha necessário(Não esque´a que você vai se referir aos controles dentro do código através dos seus respectivos nomes, por isso siga a regra de nomenclatura adequada ou utilize um nome que você tem certeza de que não irá esquecer).

 

 

 

Segundo – Insira 2 Frames: Um que terá um grupo de op´ões com OptionButtons e se referirá ao sexo do cliente, que obviamente terá 2 op´ões(Masculino ou Feminino). O outro Frame se referirá ao estado civil do cliente. Teremos as seguintes op´ões:

 

1- Solteiro

 

2- Casado

 

3- Divorciado

 

4- Viúvo

 

Todas essas op´ões serão representadas pelos OptionButtons que você vai inserir dentro do respectivo Frame. Siga as regras de nomenclatura padrão para atribuir os nomes aos Frames e Optionbuttons.

 

 

 

Terceiro – Insira 3 botões no formulário, um botão de Ok, um botão de Cancelar e um botão de Sair. Defina as suas propriedades (nomes, fontes, legendas, ícones, etc...).

 

 

 

Quarto – Insira um CheckBox, que vai ser utilizado para saber se o cliente reside em Cachoeira do Sul. A legenda desse CheckBox poderia ser “Reside em Cachoeira do Sul†ou qualquer outra de sua preferência desde que pergunte se o cliente mora ou não em Cachoeira do Sul.

 

 

 

Quinto – Deixe todos os controles de modo que o foco passe primeiro pelas TextBoxs, de cima para baixo, depois pelas op´ões, da esquerda para direita, e depois pelos botões, de cima para baixo.

 

 

 

No evento Click() do Botão OK coloque o seguinte código:

 

 

 

MsgBox “OKâ€

 

 

 

Prossiga com os demais da mesma forma, trocando apenas o “OK†pelo nome do botão.

 

 

 

Sexto - Bem, agora que já criamos a interface vamos fazer com que as coisas funcionem. Se você observar no Form, poderemos ver que existe uma Caixa de Texto, onde é perguntado ao usuário a cidade do cliente. No entanto, existe um CheckBox ou caixa de checagem que pergunta ao usuário se o cliente reside em Cachoeira do Sul. Ora, se soubermos que o cliente reside em Cachoeira do Sul não seria necessário informar a cidade.Para isso, será necessário associar a um evento do CheckBox, uma instru´ão que limpasse a caixa de texto, para caso já tivéssemos digitado alguma valor como Cidade, e desabilitasse a mesma para que não colocássemos nenhum valor, sendo que o cliente reside em Cachoeira do Sul. Mãos a obra.

 

 

 

<div align="center">O ListBox </div>

 

O ListBox ou caixa de listagem é uma caixa a qual podemos adicionar itens, removê-los ou selecioná-los.

 

 

 

O ListBox cria um índice com o número do item selecionado. Este índice sempre inicia pelo zero, ou seja, se selecionarmos o primeiro item, o número dele será zero. Se selecionarmos o segundo, ele retornará um. Este índice é visível através de uma propriedade em tempo de execu´ão que veremos mais tarde.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O ListBox é útil para selecionamos nomes ou outro tipos de dados, removê-los ou adicioná-los de acordo com a nossa necessidade.

 

Vamos conhecer agora as suas propriedades:

 

Columns: Determina a quantidade de colunas que a caixa de lista terá. Quando esta com 0 (zero) significa que terá somente uma coluna e a barra de rolagem será vertical. Se o valor desta propriedade for 1 será formado também somente uma coluna mas a barra de rolagem será horizontal. Valor 2 significa que os itens inseridos no ListBox serão ajustados em 2 colunas, e assim por diante.

 

<div align="center"> </div>

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Enabled: Habilita ou não o ListBox para o usuário selecionar algum item no objeto.

 

IntegralHeight: Determina a possibilidade dos itens dentro da caixa de lista ser exibido de forma parcial.

 

IntegralHeight com FALSE

 

 

 

IntegralHeight com TRUE

 

 

 

 

 

List: é o Local onde digitamos os itens que estarão dentro do ListBox.

 

<div align="left">Os nomes digitados nesta propriedade em tempo de projeto são automaticamente inseridos dentro do ListBox, mas existe outro processo de se incluir dados no objeto em tempo de execu´ão. </div>

 

 

 

 

MultiSelect: Quando esta propriedade esta habilitada significa que a caixa de lista aceitará múltiplas sele´ões, ou seja, poderá ser selecionado mais de um ítem. As op´ões são 0 - None para sele´ão somente de 1 ítem. 1 - Simple para sele´ão de vários itens usando apenas o clicar do mouse ou barra de espa´o. 2 - Extended é o padrão do Windows para multiplas sele´ões. Para selecionar mais de 1 item usa-se a combina´ão de tecla CTRL + Click do mouse ou barra de espa´o.

 

Name: Nome que o Objeto ListBox terá. A abrevia´ão padrão é “lstâ€.

 

Sorted: Classifica os itens existentes dentro do ListBox em ordem alfabética ou numérica ascendente. Esta propriedade em tempo de execu´ão tem a finalidade de informar o estado que se encontra o Sorted.

 

Style: Standard

 

Style: CheckBox

 

Style: O Estilo Standard é o padrão, a partir do Visual Basic 5 acrescentou-se o Estilo CheckBox, onde os itens existentes no ListBox são acompanhados de um quadradinho do lado esquerdo para se fazer a sele´ão dos itens. Para multiplas sele´ões esse tipo de ListBox é mais intuitivo para o usuário.

 

 

 

Vamos agora conhecer as propriedades em tempo de execu´ão. Essas propriedades são de extrema importância para manipularmos os dados existentes no ListBox, pois nos permitem saber o texto do itemselecionado, número do índice do itemselecionado, número de itens existente no ListBox,etc...

 

São elas:

 

ListCount: Retorna a quantidade de itens existente dentro de um ListBox.

 

ListIndex: Retorna o número correspondente ao índice do item selecionado.

 

NewIndex: Retorna o número correspondente ao índice do ultimo item inserido no ListBox.

 

SelCount: Quando a propriedade MultiSelect esta ativada, possibilitando a sele´ão de vários itens dentro da caixa de lista, o SelCount retorna a quantidade de itens que foi selecionado.

 

Selected: Retorna True ou False sinalizando se algum item foi selecionado. É necessário informar o índice correspondente. Exemplo: Selected(2): Se o item que possui o índice 2 for selecionado retornará True, se qualquer outro for selecionado retornará False.

 

Text: Retorna o texto do item selecionado. Não necessita de índice.

 

List: Retorna o texto do item especificado no índice. Exemplo: List(2) irá mostrar o texto existendo na lista referente ao índice 2.

 

 

 

<div align="center">Eventos do ListBox</div>

De novo aqui só temos o evento DblClick(), que é gerado toda vez que dermos um duplo clique sobre um item do ListBox.

 

Procure usar sempre o DblClick(), e não o evento Click(). Pois para o usuário é mais intuitivo dar dois cliques numa caixa de listagem para abrir um certo item do que apenas um.

 

 

 

<div align="center">Métodos do ListBox</div>

 

AddItem – Usamos este método sempre que queremos adicionar um item ao ListBox. A sintaxe usada é a seguinte:

 

 

 

ListBoxTal.AddItem “Texto a ser adicionadoâ€

 

 

 

RemoveItem – Este outro método é usado para removermos um item do ListBox. A sintaxe á seguinte:

 

 

 

ListBoxTal.RemoveItem <número do índice a ser removido>

 

 

 

Você pode notar que é necessário informar o índice do item que se deseja remover. Geralmente para remover um certo item que encontra-se selecionado pelo usuário usamos:

 

 

 

ListBoxTal.RemoveItem ListBoxTal.ListIndex

 

 

 

Usamos “ListBoxTal.ListIndexâ€. Usando a propriedade listindex da nossa ListBox conseguimos automaticamente o número do índice selecionado, necessário para podermos remover o item que precisamos.

 

 

 

Clear – O mais simples de todos os métodos do ListBox. Serve para limparmos completamente a nossa caixa de listagem. Sua sintaxe também é muito simples:

 

 

 

ListBoxTal.Clear

 

 

 

 

 

 

 

Agora que já conhecemos as principais propriedades, métodos e eventos dos ListBox, vamos fazer algo que “funcione†usando-os.

 

Crie um formulário, com uma caixa de listagem, uma caixa de texto e 3 botões. Altere as propriedades dessa caixa para que esteja vazia sempre que abrirmos o formulário. Agora selecione todas as propriedades necessárias para os botões(legenda,nome,etc...) e codifique os seus eventos, de forma que um botão servirá para adicionar item, outro para excluir item e outro para limpar a caixa de listagem. Ao clicarmos no botão de AdicionarItem este botão pegaria o texto existente na Caixa de Texto e o adicionaria na Caixa de Listagem. Quando isso fosse feito, a caixa de texto deveria ser limpa para que um novo texto pudesse ser digitado nessa caixa de texto. A interface do formulário poderia ficar assim:

 

 

 

Claro que você pode incrementar com algumas legendas para facilitar para o usuário.

 

Por se tratar de um exemplo, vamos padronizar os nomes dos controles existentes no formulário:

 

O botão de AdicionarItem irá se chamar “CmdAddâ€

 

O botão de RemoverItem irá se chamar “CmdRemoveâ€

 

O botão de Limpar irá se chamar “CmdLimpaâ€

 

A Caixa de Texto irá se chamar “TxtItemâ€

 

A Caixa de listagem simplesmente “Listaâ€

 

 

 

 

 

Bem, vamos ao que interessa. Come´aremos primeiramente codificando o botão de AdicionarItem. Para isso, demos um duplo clique no botão de AdicionarItem. Abrirá então a janela de código referente ao evento Click() do respectivo botão. O que precisamos fazer então?

 

Fazer com que cada vez que clicarmos neste botão ele limpe a caixa de texto.

 

Primeiro devemos adicionar o texto existente na caixa de texto, para depois limpá-lo. Faríamos assim:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Vamos agora ao botão de “RemoverItemâ€, a qual usaremos o mesmo evento click() para usar as instru´ões que farão que o item selecionado seja excluído caixa de listagem ao clicarmos na mesma. Para isso usaremos o método “RemoveItem†do ListBox. Como você sabe, quando usamos o método “RemoveItem†é necessário que informemos o número do índice para isso usaríamos a propriedades ListIndex do ListBox, a qual retorna em tempo de execu´ão o índice do item selecionado. Ficaria assim:

 

 

 

 

 

Bem, já codificamos o botão de “AdicionarItemâ€, o de “RemoverItemâ€, resta apenas o de “Limpar†a caixa de listagem. O mais fácil de todos. Basta colocar no evento Click() do respectivo botão a linha que usa o método Clear do ListBox:

 

 

 

Você vai notar que ao tentarmos remover um item sem ter selecionado nada na lista o sistema vai gerar um erro, pois o valor da propriedade ListIndex, que deveria se referir ao índice do item selecionado estará como “-1â€, isso por quê não há nenhum item selecionado. Logo mais veremos comandos condicionais, a qual poderemos manipulá-los para que não deixem esses tipos de erros acontecerem.

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O objeto ComboBox

 

O ComboBox ou caixa de combina´ão é uma combina´ão de um TextBox(caixa de texto) com um ListBox(caixa de listagem). Podemos digitar caracteres dentro dela, além de podermos teclar na seta que existe á sua direita e selecionarmos dados previamente inseridos em sua lista.

 

 

 

 

O ComboBox é de ampla utiliza´ão, pois poupa o tempo do usuário em precisar digitar dados, assim como pode evitar que o usuário digite dados incorretos também, além de ocupar pouco espa´o no formulário. Imagine um formulário enorme com vários controles e tivéssemos que colocar uma lista de nomes para o usuário escolher, uma lista de cidades e uma lista de bairros, ao invés de colocarmos três ListBox que ocupariam um espa´o maior poderíamos colocar três ComboBox . Vamos conhecer agora as suas propriedades:

 

O ComboBox usa as mesmas propriedades que aprendemos para o ListBox. A diferen´a esta somente em duas que veremos agora.

 

Style: Aqui escolhemos o tipo de Caixa de Combina´ão iremos colocar no formulário:

 

0 - Dropdown Combo: é a op´ão padrão do Objeto. Aqui pode-se digitar qualquer nome na área de digita´ão, clicar a seta para baixo e escolher qualquer um dos itens que ele será automaticamente inserido na área de texto.

1 - Simple Combo: Caixa de Combina´ão simples. Aparece em destaque a área de edi´ão de texto, onde podemos digitar algum item; ou selecionar qualquer um que esteja na caixa de lista, que será inserido na área de texto. O botão em forma de seta para baixo não existe neste tipo de ComboBox. Se aumentarmos o tamanho da Caixa de Combina´ão na vertical, aparecerá a lista e esta ficará fixa. Caso deixamos ela somente do tamanho da área de texto, então a lista não aparecerá, e se quisermos saber quais nomes existe teremos que apertar no teclado a seta para baixo ou para cima, para que os itens existentes dentro da Lista apare´am.

 

2 - Dropdown List: Neste tipo de Caixa de Combina´ão o usuário pode somente escolher um item relacionado na lista, não podendo digitar nada. A área de texto não aceitará digita´ão.

Text: Nesta propriedade digita-se um texto que ficará, como padrão, fixo na área de texto na caixa de combina´ão. Geralmente deixa-se em branco. Podemos usar essa propriedade também, em tempo de execu´ão, para saber qual texto o usuário digitou ou selecionou.

 

Métodos do ComboBox

Os métodos usados pelo ComboBox são os mesmo usados pelo ListBox(AddItem, RemoveItem e Clear).

 

MaskedBox

 

O MaskedBox aparenta ser uma caixa de texto. A diferen´a é que ele tem vários recursos adicionais. Ele tem recursos que possibilitam a coloca´ão de uma máscara onde ele só vai aceitar caracteres digitados de acordo com a máscara. Por exemplo, se quisermos que ele aceite apenas números, basta colocar a máscara correspondente que todos os caracteres que não são números serão ignorados automaticamente. Vamos agora conhecer as propriedades:

 

Este objeto é semelhante a uma caixa de texto, entretanto ele possui alguns recursos adicionais, como a possibilidade de colocar uma máscara para o texto que irá ser digitado e validar a digita´ão automaticamente.

Veja as principais propriedades:

 

AllowPrompt : Determina se o caractere informado como prompt é válido durante a digita´ão.

AutoTab : Determina se quando o usuário terminar de preencher a mascara do objeto o foco é automaticamente passado para o objeto seguinte, sem necessidade do usuário apertar TAB ou o mouse.

ClipMode : Determina se, diante de um evento de copiar ou recortar dados do objeto Maskedit para a área de transferência, devem ser enviados os dados digitados com os caracteres que compõem a máscara ou não.

 

* ClipText : Retorna o texto digitado no objeto sem os caracteres que compõem a máscara.

Format : Determina o formato que os dados serão exibidos.

Use a propriedade Format para exibir dados em um formato consistente, ou seja, os dados serão exibidos neste formato, mesmo que o usuário digite os dados diferentemente do formato. Por exemplo, se você definir a propriedade Format para “dd/mmm/yyyyâ€, todas as datas digitadas serão exibidas no formato 18/Set/1995. Se o usuário digitar a data como 18/09/95 (ou qualquer outro formato de data válido), o Visual Basic converterá a exibi´ão para o formato estabelecido, que é dia / mês-por-extenso-abreviado / ano-com-4-digitos.

 

A propriedade Format afeta apenas a maneira como um valor é exibido e não como ele é armazenado. Da mesma forma, um formato de exibi´ão não é aplicado até que o usuário termine a digita´ão e o controle perca o foco.

Nada é exibido no campo para sugerir ou controlar o formato no qual os dados são inseridos.

Se você precisar controlar a maneira como os dados são digitados, use uma máscara de entrada além de ou ao invés de um formato de exibi´ão de dados. Se você quiser que os dados sejam exibidos exatamente como foram inseridos, não defina a propriedade Format.

* FormattedText : Retorna o texto digitado, incluindo os caracteres que compõem a máscara.

Mask : Máscara que moldará o controle.

O Visual Basic fornece duas propriedades que produzem resultados parecidos: a propriedade Format e o Mask.

Use a propriedade Mask para exibir caracteres de exibi´ão literais no campo com espa´os em branco a serem preenchidos. Por exemplo, se todos os números de telefones que inserir em um campo tiverem o mesmo formato, você poderá criar uma máscara de entrada:

 

(###) ###-####  (___) ___ -____  (062) 621-3862

 

Uma máscara de entrada garante que os dados se ajustem ao formato definido e você poderá especificar os tipos de valores que poderão ser inseridos em cada espa´o em branco. Por exemplo, a máscara de entrada anterior solicita que todas as entradas contenham exatamente os dígitos necessários para completar um código de área e número de telefone, e que somente dígitos possam ser inseridos em cada espa´o em branco.

 

Você pode definir uma máscara de entrada usando os seguintes caracteres.

 

0 Dígito (de 0 a 9, entrada requerida, sinais de mais (+) e menos (-) não permitidos).

9 Dígito ou espa´o (entrada não requerida, sinais de (+) e menos (-) não permitidos).

# Dígito ou espa´o (entrada não requerida, os espa´os são exibidos como vazios enquanto os dados são editados, mas são removidos quando perde o foco, sinais de mais e menos permitidos).

L Letra (de A a Z, entrada requerida).

? Letra (de A a Z, entrada opcional).

A Letra ou dígito (entrada requerida).

a Letra ou dígito (entrada opcional).

& Qualquer caractere ou espa´o (entrada requerida).

C Qualquer caractere ou um espa´o (entrada opcional).

, . : ; - / Marcador de posi´ão decimal e separadores de milhares, de data e de hora. (O caractere realmente usado depende das configura´ões do Painel de Controle do Windows).

< Faz com que todos os caracteres sejam convertidos para minúsculos.

> Faz com que todos os caracteres sejam convertidos para maiúsculos.

\ Faz com que o caractere seguinte seja exibido literalmente (por exemplo, \A é exibido simplesmente como A).

 

Quando você define uma máscara de entrada e a propriedade Format para o mesmo objeto, a propriedade Format tem precedência quando os dados são exibidos. Isso significa que mesmo você tendo salvo uma máscara de entrada, ela é ignorada quando os dados são formatados. O dado original como foi digitado não é alterado; a propriedade Format só afeta a maneira como os dados são exibidos.

MaxLength : Determina a quantidade máxima de caracteres que o MaskEdBox pode ter.

Name: Nomeia o objeto. Geralmente inicia o nome com “mskâ€

PromptChar : Escolhe o caractere padrão que será exibido simbolizando o estado vazio. Por default possui o caractere “_â€, e aconselho a substituir pelo caractere de espa´o. Esta propriedade não aceita vazio.

PromptInclude : Determina se o caractere inserido na propriedade PromptChar será incluído na propriedade Text.

* Text : Contém o texto digitado pelo usuário no objeto.

Evento ValidationError : Este evento ocorre sempre que o usuário digita alguma entrada que não corresponde a máscara estabelecida.

 

 

Construindo um sistema

 

Um sistema em VB é constituído por vários componentes e dividido em várias partes. Nós já conhecemos os formulários(Forms), mas num sistema podem conter vários outros componentes:

 

- MDI Forms

- Módulos(Módule)

- Módulos classe(Class Module)

- Relatórios (Data Report)

- User Controls

 

Estes são os principais componentes. Existem muitos outros que fogem ao objetivo do nosso curso. Alguns, como o Módulo Classe

E o User Control também não serão abordados neste curso, apenas você terá uma no´ão do que é e para que serve.

 

MdiForms – O MdiForm na verdade é um Form que suporta vários outras Forms dentro dele. Ele tem a fun´ão de ser o formulário principal numa aplica´ão. Numa aplica´ão média ou grande, sempre vamos ter que adicioná-lo no projeto.

 

Módulos – Os módulos são usados a todo momento no Visual Basic. Qualquer projeto seja ele médio ou grande tem vários deles. Dentro desses módulos, existirá um código que poderá se dividir em subprocedimentos e fun´ões de usuário. Veremos logo a seguir o que são subprocedimentos e fun´ões.

 

Módulos Classe – Módulos classes são na verdade, blocos de código que agem como objetos. Nosso curso não vai abordar a constru´ão de objetos, no entanto aprenderemos a usá-los.

 

Relatórios – São relatórios gerados por uma ferramenta. Existem para facilitar o nosso trabalho de gerar relatórios. Tem várias fun´ões úteis a quais veremos mais tarde. Há outros geradores de relatório além do Data Report. Trataremos disso na se´ão Impressão.

 

User Controls – São controles construídos pelo próprio programador de acordo com alguma necessidade específica a qual os controles normais não poderiam suprir.

 

DataEnvironment – Este componente é muito útil para tratarmos com banco de dados. Facilita muito o acesso aos dados e nos possibilita manipular o Banco de Dados com poucas linhas de código.

 

 

Para adicionar um componente, acesse o menu Project e selecione qual componente você deseja adicionar.

 

Antes de nos aprofundarmos em alguns componentes, principalmente nos módulos, vamos aprender a manipular as propriedades do projeto. Quando você inicia um projeto, ele por padrão sempre coloca um objeto Form dentro do projeto. De nada for alterado nas propriedades do projeto, o interpretador sempre inicia por esse Form, o abrindo. Existem alguns eventos do Form que talvez você ainda não conhe´a e são de extrema importância quando come´amos a trabalhar com o código. São eles:

 

Initialize – Este evento ocorre quando o Form é chamado, seja pelo Visual Basic, ou por um módulo onde definimos uma instru´ão para chamá-lo.

 

Load – Ocorre sempre que o Form é carregado na memória. Poderámos dizer que é o ponto de entrada em qualquer formulário. Quando o formulário é chamado, antes mesmo de podermos visualizar ele na tela, o evento Load já está ocorrendo.

 

Activate – Este evento ocorre logo após o evento Load. Quando este evento ocorre já podemos ver o Formulário.

 

Unload – Ocorre quando o formulário é descarregado da memória. È o oposto do evento Unload .

 

Terminate – Este evento ocorre após o evento Unload . Quando ele ocorre o formulário já não está mais na memória, e muito menos podemos visualizá-lo.

 

Bem, é fácil deduzir que se criarmos um projeto, não alterarmos nada, e colocarmos esse projeto pra rodar, o interpretador primeiro percorreria o evento Initialize do formulário, depois o evento Load e depois o evento Activate. Ao fecharmos ele percorreria o evento Unload e depois o evento Terminate.

No entanto, um projeto pode iniciar também por um módulo. Existe um evento chamado Main que o Visual basic sempre procura nos módulos do seu projeto, caso você defina para que ele procure. Podemos optar entre 2 pontos de entrada em sua aplica´ão:

 

- Um formulário que você mesmo define qual é

OU

- Um módulo que tem um procedimento chamado “Mainâ€.

 

Vamos conhecer as propriedades de projeto onde podemos definir isso. Acesse o menu “Project†e selecione “Propertiesâ€. No caso de você ter um projeto com o nome de “Exemplo†aparecerá “Exemplo Propertiesâ€. Aparecerá a seguinte janela:

 

 

 

 

Um projeto médio ou grande sempre come´a em um módulo, através do subprocedimento Main .

 

 

 

Menus

 

Até agora vimos como inserir botões e muitos outros controles em um formulário. Mas e se quiséssemos inserir menus.

O Visual Basic oferece um editor de menus muito simples. Acessando o menu Tools, Menu Editor ou teclando <F2> você abrirá o Menu Editor.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Agora que já conhecemos as propriedades, vamos aprender a criar os menus. Primeiramente, você define o Caption e o Name do item de menu. Devo lembrar que o Name é obrigatório.

Note que podemos criar submenus dentro dos menus. Usando e , sendo que avan´a um nível e recua um nível.

Menus que são antecipados com “....†representam submenus. Quanto mais “....†tiver na frente do submenu, mais avan´ado é o seu nível.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Menus dinâmicos

 

Menus dinâmicos são aqueles menus que aparecem quando clicamos com o botão direito do mouse em cima de algum item.

O comando que chama esses menus é o PopUpMenu e sua sintaxe é a seguinte:

 

PopUpMenu <Nome do menu a chamar>

 

Claro que ainda temos que saber quando usar esse comando. Podemos usá-lo então no evento MouseUp do objeto que vai ter o menu. Como sabemos, o evento MouseUp acontece toda vez que clicamos o botão do mouse em cima do objeto. Vamos conhecer melhor o evento MouseUp :

 

MouseUp (Button as Integer, Shift As Integer, X as Single, Y as Single)

 

Como você pode ver, o evento MouseUp nos passa parâmetros dizendo que botão foi pressionado, que tecla estava pressionada no momento em que pressionamos o botão do mouse, a linha e a coluna onde foi pressionado o botão.

 

Button : retorna um número inteiro que informa qual dos botões foram apertados:

1 Botão esquerdo pressionado. vbLeftButton

2 Botão direito pressionado. vbRightButton

4 Botão do centro pressionado. vbMiddleButton

 

Shift : retorna um número inteiro que informa qual tecla estava pressionada no momento em que algum botão do mouse também foi pressionado.

1 SHIFT pressionado. vbShiftMask

2 CTRL pressionado. vbCtrlMask

4 ALT pressionado vbAltMask

X : Coordenada para linha

Y : Coordenada para Coluna

 

Exemplo:

 

Private Sub List1_MouseUp(Button As Integer, Shift As Integer, X As Single, Y As Single)

If Button = 2 then

PopUpMenu MenuLista

End if

End Sub

 

No código acima usamos o evento MouseUp do objeto List1 e depois verificamos se o botão do mouse que foi pressionado é o direito. Caso seja, usamos o comando PopUpMenu para chamar o menu com o nome de MenuLista.

 

 

 

O código

 

Já falamos várias vezes sobre código aqui, no entanto nosso código se resumiu a atribuir propriedades em tempo de execu´ão a alguns objetos. Não iríamos muito longe apenas com isso. Precisaríamos de comandos, fun´ões e muitos outros.

Antes de vermos cada um desses itens detalhadamente, seria necessário dividir o código em:

- SubProcedimentos

- Fun´ões de Usuário

- Propriedades

- Eventos

 

Nosso curso tratará apenas subprocedimentos e fun´ões de usuário. Propriedades e eventos, na maioria dos casos não são muito usados. Antes de vermos esses itens detalhadamente, assim como o método de declará-los no código, vamos conhecer a nossa amiga “Janela de Códigoâ€. É nela que estaremos trabalhando a maior parte do tempo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Vamos tratar primeiramente sobre os subprocedimentos. Um subprocedimento são blocos de código com tarefas específicas. Tem uma série de instru´ões dentro dele que devem fazer alguma coisa. Dentro de um subprocedimento podemos ter comandos e fun´ões. Além disso, um subprocedimento também pode receber parâmetros que especificam os valores que serão tratados pelo respectivo subprocedimento. Os subprocedimentos existem para facilitar a organiza´ão de nosso projeto. Imagine um projeto enorme com milhares de linhas de código. Seria difícil organizar tudo isso. Não é mesmo? Então foram criados os subprocedimentos para que cada tarefa em nosso projeto pudesse ser dividida, organizando assim o código. Veremos exemplo mais tarde e vamos aprender a declará-los também.

Quanto as Fun´ões de Usuário , serão vistas logo mais, sendo que vamos precisar conhecer primeiro o que faz uma fun´ão para que depois aprendemos a construí-la.

Devemos agora primeiramente ter uma no´ão boa sobre variáveis, comandos e fun´ões de depois mergulharemos em subprocedimentos e fun´ões de usuário.

 

Variáveis

 

Você já deve conhecê-las da matemática, onde geralmente tínhamos a variável X ou variável Y.

Em programa´ão, ela tem a mesma fun´ão com vários recursos adicionais.

Na matemática, só tínhamos a variável numérica. Na programa´ão temos vários tipos de variáveis. Vamos conhecê-las:

 

Nome Descri´ão Abrangência

Integer Numérico Inteiro -32.768 a 32.767

Long Numérico Inteiro -2.147.483.648 a 2.147.483.648

Byte Numérico Inteiro 0 a 255

Single Numérico real -3,402823E38 a -1,401298E-45

1,401298E-45 a 3,402823E38

Double Numérico real -1,79769313486232E308 a 4,94065645841247E-324

4,94065645841247E-324 a 1,79769313486232E308

Currency Numérico -

Valores monetários -922.337.203.685.477,5808 a 922.337.203.685.477,5807

String Texto 2.147.483.648 de caracteres nos sistemas 32 bits

65.536 de caracteres nos sistemas 16 bits

Date Data e Hora entre 01/01/100 a 31/12/9999

Boolean True (verdadeiro) False (falso)

Object Contém um objeto

Variant Pode ser numérico, string, objeto ou valor nulo.

 

Quando atribuímos um determinado valor a uma variável esse valor fica armazenado na memória e quando nos referenciamos a essa variável novamente esse valor é lido na memória. Portanto, devemos pensar bem antes de escolher qual variável usaremos para o nosso valor.

Você viu que existem cinco tipos de variáveis apenas para tratar com números. A Integer abrange um certo valor, a Long outro, a Single outro, a Double outro e a Currency é a mais adequada para tratarmos com valores monetários .

Devemos usar exatamente o tipo de variável que precisamos. No caso de você precisar colocar o número 100 numa variável, o tipo Integer se enquadra perfeitamente. Já se usarmos Long para um valor desse porte, estaríamos desperdi´ando memória.

O tipo Variant, por exemplo, permite-nos, de antemão, atribuí-lo com um valor a qual não sabemos qual é. No entanto, devemos usar o tipo Variant com muito cuidado, pois tem um consumo de memória bem superior aos outros tipos de variáveis.

O Visual Basic nos permite atribuir um valor a uma variável sem precisarmos declarar o seu tipo. No entanto essa prática apesar de facilitar o trabalho, não é recomendada. Você deve estar se perguntando por quê:

Bem, em primeiro lugar, imagine você um sistema com milhares de linhas de código. E nessas linhas você tivesse a seguinte linha:

 

Nome = “Maria Da Silvaâ€

 

Digamos que você se distraia e digite:

 

Nomex = “Maria Da Silvaâ€

 

O que irá acontecer é que o compilador não vai dar nenhum aviso de erro, por quê assim como existe a variável “Nome†pode existir também a variável “Nomexâ€. Tudo bem, o programa irá compilar sem problema o seu código. Mas e, quando você precisasse desse valor dentro da variável “Nomeâ€?

Resposta: Ela não estaria lá!

E seu código?

Se quebraria.

Daria erro em um certo ponto. Talvez você demoraria para notar o erro, mas cedo ou tarde, em determinada parte, iria ver que o valor não estava sendo gravado ou qualquer outro tipo de erro.

Esse tipo de problema é comum se você não optar que o Visual Basic exija obrigatoriamente a Declara´ão de Variáveis. Para isso, acessamos o Tools, Options e selecionamos “Require Variable Declarationâ€, como mostra a figura.

 

Podemos também usar a instru´ão Option Explicit na se´ão General-Declarations do módulo em que deverá ser for´ada a declara´ão de variáveis.

 

 

 

 

Com este procedimento, se uma variável não for declarada o Visual Basic vai gerar um erro dizendo que a variável não foi declarada.

Você deve estar se perguntando onde, e, como se declara uma variável. Há várias palavras chave para se declarar uma variável. Trataremos primeiro do comando Dim. Sua sintaxe é a seguinte:

 

Dim VariávelTal as <TipodaVariável>

 

Exemplo:

Dim Nome as string

 

Declaramos a variável “Nome†como sendo do tipo “Stringâ€

 

Dim Numero as Integer

 

Declaramos a variável “Número†como sendo do tipo “Integerâ€

 

Dim Valor as Currency

Valor = “58,34â€

 

Declaramos a variável “Valor†como sendo do tipo “Currencyâ€, que é o tipo que usamos para valores monetários, e, logo após atribuímos a ela o valor de “58,34â€

Vamos tratar agora os diferentes tipos de variáveis que se dividem em numéricas, string, lógicas, datas , objects e variants.

 

 

Variáveis numéricas

 

Uma variável numérica pode ser do tipo Integer, Long, Single ou Double como já vimos anteriormente. Você escolhe a variável de acordo com as suas necessidades. Procure sempre utilizar o tipo de variável de acordo com o que você precisa. Por exemplo, se você irá armazenar um número entre zero e 100 em uma variável numérica do tipo Long, você estaria utilizando mais recursos do que seu valor necessita. Pois numa caso destes, a variável Single seria totalmente cabível. É muito importante que o programador leve em considera´ão casos como este. Pois em um programa grande o gerenciamento de recursos é de extrema importância.

Procure usar as variáveis numéricas apenas quando estas forem objetos de cálculos, ou seja, use-as apenas quando for realizar opera´ões matemáticas com os seus valores. Por exemplo, você não precisa utilizar um tipo numérico para uma variável numérica que vai conter um “Cpf†ou um “número de identidadeâ€.

 

Variáveis Lógicas(Boolean)

 

Permitem somente dois valores: True or False. Ou seja, verdadeiro ou falso.

Este tipo de variável parece não nos prometer nada, mas são de extrema importância dentro de um programa. Quando declaramos uma variável do tipo Boolean, ele é definida automaticamente como False(Falso) e só passa a ser True(Verdadeiro) quando assim for definida. Exemplo:

 

Dim Nome as String

Dim NomeIgual as Boolean

Nome = “Maria da Silvaâ€

NomeIgual = (Nome = “Mariaâ€)

 

A variável lógica “NomeIgual†retornaria False

 

Declaramos duas variáveis, uma do tipo String, e outra do tipo lógica(Boolean). A variável lógica “NomeIgual†tem a fun´ão de analisar a compara´ão entre a variável nome e uma string qualquer. Se essa compara´ão for verdadeira, ele retornará true, e vice-versa. No nosso exemplo acima, temos a variável “Nome†com o conteúdo “Maria da Silvaâ€. A comparamos com a string “Maria†e o resultado que a variável “NomeIgual†dará é False, por quê a compara´ão não é verdadeira. Vejamos agora como a variável “NomeIgual†poderia retornar True:

 

Dim Nome as String

Dim NomeIgual as Boolean

Nome = “Maria da Silvaâ€

NomeIgual = (Nome = “Maria da Silvaâ€)

 

“NomeIgual†retornaria True

 

Convém observar que se trocássemos uma letra que fosse, de maiúscula para minúscula a variável lógica “NomeIgual†já retornaria False.

 

Dim Nome as String

Dim NomeIgual as Boolean

Nome = “Maria da Silvaâ€

NomeIgual = (Nome = “Maria da silvaâ€)

 

“NomeIgual†retornaria False Observe o “s†minúsculo

 

Variável String

 

Ao tratarmos sobre as variáveis lógicas falamos sobre “Stringâ€. Uma string na verdade pode ser o conteúdo de uma variável do tipo “String†ou qualquer conteúdo delimitado por Ҡaspas. Uma string aceita caracteres alfanuméricos, símbolos, etc. Podemos fazer concatena´ão com essas strings, assim como extrair uma parte de seu conteúdo e até fazer compara´ões.

Concatena´ão seria juntarmos duas strings em uma só. Podemos usar para isso o operador “+†ou o “&â€. Exemplo:

“Visual “ + “Basic†resultaria “Visual Basicâ€

“13†+ “12†resultaria “1312â€

“Visual †& “Basic†resultaria “Visual Basicâ€

“13†& “12†resultaria “1312â€

 

Bem, olhando assim parece que o operador “+†e operador “&†são iguais, mas na verdade não. A diferen´a está que o operador “+†for´a a soma e operador “&†for´a a concatena´ão. Vejamos:

 

12 + â€13†resultaria 25

 

Note que ao tentarmos concatenar com o operador “+†uma string e um dado numérico ele somou e transformou o resultado em um valor numérico.

 

12 & “13†resultaria “1213â€

 

Agora ficou bem claro que o operador “+†ao encontrar 2 tipos diferentes, ou seja, um valor numérico e uma string, ele os somará e irá transformá-los em um valor numérico, enquanto que o operador “&â€, ao encontrar 2 tipos diferentes irá for´ar a concatena´ão, pegando o valor numérico e concatenando com a string, transformando assim o resultado em uma string.

Resumindo, podemos usar tanto o operador “+†quanto o operador “&†para concatenar strings, apesar de que geralmente é mais usado o “&â€.

 

Variável Date

 

A variável Date nos possibilita o armazenamento de datas, porém, também podemos armazenar horas. Quando atribuímos uma data a uma variável devemos usar o operador #. Exemplo:

 

Data = #01/01/2001#

 

Se tentarmos atribuir uma variável data assim:

 

Data = 01/01/2001

 

Ou assim:

Data = â€01/01/2001â€

 

Se a variável foi já foi declarada como Date, o programa retornará um erro dizendo que o que estamos tentando passar não é uma data. Se a variável ainda não foi declarada, no primeiro exemplo, ele pensará que estamos tentando dividir 01 por 01 por 2001 e colocará o resultado na variável. No segundo ele armazenará uma string na variável tornando assim uma variável do tipo String.

A variável Date nos possibilita fazer alguns cálculos:

 

a = #15/07/96#

b = #30/07/96#

b - a = 15 (Uma data menos outra retorna o intervalo em dias)

a + 3 = #18/07/96# ( uma data mais um valor numérico soma a quantidade de dias na data)

a - 3 = #12/07/96# ( uma data menos um valor numérico subtrai a quantidade de dias na data.

 

 

Variável Variant

 

A variável do tipo Variant como o próprio nome sugere é uma variável que se transforma em qualquer tipo, dependendo do conteúdo que lhe é atribuído. Por exemplo, se tivermos uma variável “A†e atribuímos A=â€Joséâ€, A será do tipo String, já se atribuirmos A = 1, A será do tipo Integer.

A uso desse tipo de variável só é aconselhado quando não temos a menor idéia do conteúdo que será atribuído a ela, pois uma variável do tipo VARIANT utiliza mais recursos do que os outros tipos.

 

Variável Object e instancia´ão

 

A variável Object representa um objeto. Podemos atribuir objetos ás variáveis, caso precisarmos. Essa prática é chamada de instancia´ão.

Como o Visual Basic trabalha com objetos, é bom se acostumar a instanciar objetos a todo o momento. O que acontece, na verdade, no momento em que instanciamos o objeto é que a variável que contém a variável passará a se comportar como o objeto. Podemos definir um tipo de variável como sendo TextBox, ComboBox, Form ou qualquer outro objeto. O Tipo Object aceita qualquer um desses objetos. Seria como a variável Variant dos objetos.Podemos instanciar qualquer objeto existente em nosso projeto. Para instanciar um objeto, temos de usar a palavra chave SET antes da variável. Exemplo:

 

Dim Objeto as Object

Set Objeto = Text1

Objeto.text=â€oláâ€

 

Crie um projeto novo no VB. Insira um TextBox no formulário. Agora coloque o código acima no evento LOAD do Form e rode o projeto. Você verá que aparecerá a caixa de texto com o texto “olá†em seu interior. Bem, vejamos como isso aconteceu.

Primeiro, criamos uma variável chamada Objeto, como sendo do tipo OBJECT.

 

Dim Objeto as Object

 

Depois á instanciamos. Imagine o ato de instanciar como estar apontando para objeto. Como tornar a variável um espelho do objeto.

 

Set Objeto = Text1

 

 

Depois de instanciarmos a variável Objeto, fazendo que ela aponte para “Text1â€(nossa TextBox), podemos modificar as suas propriedades através da variável:

 

Objeto.text=â€oláâ€

 

Simples, não é mesmo. Note que, ao declarar a variável, poderíamos usar diretamente o tipo TEXTBOX. Pois como já falamos anteriormente, o Tipo Object seria como o Tipo VARIANT, só que para objetos. Este exemplo usou um TextBox, mas poderíamos usar com qualquer outro objeto existente no projeto.

Veremos instancia´ão com maiores detalhes mais adiante.

 

Declara´ão de Variáveis

 

O Visual Basic nos permite declarar variáveis em qualquer parte do código, no entanto, existem algumas observa´ões a serem feitas:

 

- Para que uma variável seja vista por todo o módulo, formulário, ou qualquer outro objeto que a contém, a mesma deve ser declarada na se´ão General, Declarations do módulo.

 

 

Se a declararmos dentro de um procedimento qualquer, ela será válida apenas dentro desse procedimento.

 

 

- Para que a variável seja vista pelo projeto inteiro, devemos declará-la como Public, no módulo principal. Veremos agora o que significa Public , assim como os demais modificadores de acesso.

 

Modificadores de acesso

 

Os modificadores de acesso mudam a forma como o programa enxerga as variáveis. Se declararmos uma variável usando no lugar de DIM a palavra chave PUBLIC na se´ão General-Declarations do módulo principal, esta variável poderá ser usada em qualquer parte do projeto.

 

Public Nome as String

 

Esta variável poderá ser usada dentro de qualquer formulário sem problemas. Já se declararmos uma variável pública dentro de um formnulário, também poderíamos usá-la em qualquer parte do projeto, no entanto devemos antecipá-la com o nome do formulário e um ponto. Exemplo:

 

FormularioTal.Nome

 

Além do modificador de acesso PUBLIC, temos o PRIVATE, que funciona exatamente o oposto do PUBLIC. O usamos para evitar que as variáveis internas de um módulo entre em conflitos com variáveis de mesmo nome de outros módulos. Sua sintaxe é a mesma usada no comando PUBLIC.

 

Constantes

 

Uma constante é uma variável que terá um valor somente leitura, ou seja, poderemos apenas ler o seu valor, mas não poderemos modificá-la. É útil quando temos um determinado valor que é referenciado várias vezes dentro do projeto, e queremos uma variável para representar esse valor, de forma que não precisemos mais digitar toda vez esse valor.

Para declararem constantes, usamos a instru´ão CONST. Exemplo:

 

Const Numero as Integer = 3

 

O tipo da constante não é obrigatório, de forma que a linha acima poderia ficar assim:

 

Const Numero = 3

 

No lugar do número 3 poderíamos usar qualquer expressão, seja ela uma string, ou uma opera´ão matemática, ou qualquer outra expressão válida envolvendo outras constantes.

As constantes são declaradas como Private por padrão, no entanto podemos usar os modificadores de acesso Public antecipando a declara´ão. Exemplo:

 

Public Const Data = #20/09/1979#

 

Se colocarmos essa linha na se´ão General-Declarations de um módulo, esta constante poderá ser acessada por qualquer parte do projeto. Se a colocarmos na se´ão General-Declarations de um formulário também, mas da mesma maneira que acessamos as variáveis, ou seja, antecipando com o nome do formulário:

 

FormularioTal.Data

 

 

Operadores

 

Agora que já aprendemos a trabalhar com variáveis, vamos conhecer os operadores, que serão essências para a manipula´ão dos valores de nossas variáveis. Com eles, poderemos realizar opera´ões matemáticas, lógicas, etc. Os operadores se dividem em:

 

- Matemáticos

- Relacionais

- Lógicos

- String

 

Matemáticos – Os operadores matemáticos já são conhecido de todos. Com eles poderemos somar, dividir, subtrair,etc. São eles:

 

Operador Descri´ão Exemplo

+ Soma Var = 18+5

- Subtra´ão Var = 18-5

* Multiplica´ão Var = 18*5

/ Divisão Var = 18/5

\ Divisão. Resultado será um número inteiro Var = 18\5

^ Exponencia´ão Var = 18^5

Mod Resto da Divisão Var = 18 Mod 5

 

Assim como na matemática, esses operadores sempre respeitam uma ordem para realizar os cálculos:

 

1ª. Exponencia´ão

2ª. Multiplica´ão e Divisão

3ª. Adi´ão e Subtra´ão

 

Se tivermos o seguinte cálculo a ser feito:

 

7+3*2-4^2/2

 

Resultaria 5.

O programa primeiro calcularia as opera´ões de exponencia´ão, depois de multiplica´ão e divisão, e depois sim, irá realizar as opera´ões de soma e subtra´ão.

Caso quiséssemos que ele primeiro somasse, bastaria colocarmos a soma entre parênteses:

 

(7+3)*2-4^2/2

 

Resultaria 12.

 

 

Operadores Relacionais – Realizam compara´ões entre valores ou variáveis e retornam o resultado da compara´ão, sendo True se a compara´ão for verdadeira, e False, se a compara´ão for falsa. São eles:

Operador Descri´ão Exemplo

> Menor 3 < 5

< Maior 5 > 3

<= Menor ou Igual 3 <= 5

>= Maior ou Igual 5 >= 3

= Igual 5 = 5

<> Diferente 3 <> 5

 

 

Operadores Lógicos – Realizam opera´ões lógicas usando operadores que representam a palavra NÃO, E, OU, EQUIVALENTE, IMPLICA´ÃO E PRECISÃO. Veremos os mais importantes. São eles:

 

And – O mais usado de todos os operadores. Representa a palavra “E†em uma expressão. Por exemplo:

 

A = 5 and b = 7

 

Significa a igual a 5 e b = 7

 

OR- Representa a palavra “OU†numa opera´ão lógica.

 

A = 5 or B = 7

 

Significa a igual a 5 ou B = 7

 

NOT – Representa a expressão “NÃO Ɇnuma expressão lógica. Por exemplo:

A = 5 AND NOT (A = cool.gif

 

A igual a 5 e A não é igual a B

 

Para facilitar o entendimento, imagine o operador NOT antes da expressão como se fosse a palavra NÂO.

 

 

Operadores de String

 

Como já vimos anteriormente, são representados pelo “+†e pelo “&â€, sendo que o “+†for´a o cálculo, no caso de termos uma das expressões sendo numérica, enquanto o “&†for´a a concatena´ão, no caso de termos uma das partes sendo string e outra numérica. Para maiores detalhes, consulte a se´ão anterior.

 

 

Comandos condicionais e Loops

 

È chegada à hora de conhecermos alguns comandos, e vamos come´ar por alguns que já estão nos fazendo falta. Come´aremos primeiro com os comandos condicionais.

Os comandos condicionais, como o próprio nome diz são comandos que nos permitem executar blocos de código, apenas quando certas condi´ões forem verdadeiras, ou falsas, dependendo do caso. Por exemplo, se tivermos um TextBox numa tela de cadastro. Digamos que esse TextBox servirá para o usuário entrar com o nome do cliente, e porventura o usuário esqueceu de digitar o nome do cliente no TextBox. Imagina-se que nesse cadastro tem um botão para que possamos gravar os dados. No momento que o usuário clicar no botão de Gravar, o nome seria gravado em branco. Para isso deveríamos, colocar, no evento Click do botão de gravar um código que exiba uma mensagem dizendo que o usuário esqueceu de digitar o nome do cliente, e após isso, mover o foco para o TextBox correspondente.

Mas o que acontecerá se fizermos isso? Toda vez que clicarmos no botão de gravar, mesmo que o usuário tenha preenchido a TextBox, a mensagem seria exibida. Para resolver esse problema, teríamos que usar os comandos condicionais. Vamos conhecê-los:

 

 

IF, Then, Elseif, Else, Endif

 

Testa uma condi´ão e executa determinado código se esta condi´ão for verdadeira. Sua sintaxe é a seguinte:

 

If <Condi´ão> then

 

< Código a ser executado se a condi´ão for verdadeira>

 

Else

 

<Código a ser executado caso a condi´ão de IF não for verdadeira>

 

Endif

 

O Endif encerra o bloco condicional IF.

 

Onde If representa a palavra SE

Then = ENTÂO

Else = SENÂO

Endif =Fim Do Comando SE

 

 

 

 

 

 

Vejamos um exemplo:

 

Dim Numero as integer

Numero = 3

If Numero > 2 then

Msgbox “Número é maior que 2â€

Else

Msgbox “Número é menor que 2â€

End if

 

No caso da condi´ão especificada no comando If, ou seja que 0o número seja maior que 2, então o bloco de código entre If e Else será executado. No caso da condi´ão ser falsa, será executado o bloco de código entre Else e Endif.

Além do If, Then, Else e Endif, temos também o ElseIf. Vejamos a sua sintaxe:

 

If <Condi´ão> then

 

< Código a ser executado se a condi´ão for verdadeira>

 

Elseif <Condi´ão> then

 

<Código a ser executado, caso a condi´ão especificada no bloco If seja falsa e, a condi´ão do comando ElseIf seja verdadeira>

 

Else

 

<Código a ser executado caso nenhuma das condi´ões forem verdadeiras>

 

Endif

 

Como você pode ver, o comando ElseIf, nos permite inserirmos mais op´ões condicionais no comando IF. Quando a condi´ão do comando If for falsa, o programa procura pelo comando ElseIf, se ele existir. Sendo a condi´ão do bloco ElseIf verdadeira, ele executa o bloco do ElseIf. Podemos colocar quantos comandos ElseIf quisermos em um Bloco IF. No caso de nenhuma das condi´ões forem verdadeiras, será executado o Bloco Else, se ele existir. É importante lembrar, que, por todo o bloco IF, o bloco de código que será lido será o primeiro que a condi´ão for verdadeira, sendo as demais ignoradas, e o programa passando a executar a partir de Endif.

 

Dim Numero as Integer

Numero = 4

If Numero = 1 then

Msgbox “Numero igual a 1â€

Elseif Numero > 5 then

Msgbox “Numero maior que 5â€

Else

Msgbox “Numero não é igual a 1 e não é maior que 5â€

End if

 

No código acima, o comando If testa a variável Numero, que tem seu valor como 4. A condi´ão do comando If é caso a variável Numero seja igual a 1. Como ela não é, o programa passa automaticamente para a próxima condi´ão, ou seja, a do comando ElseIf, que testa a variável, pra ver se ela é maior do que 5. Como o valor da variável é 4, no caso, não é maior que 5, o programa passa novamente para a próxima condi´ão. No nosso exemplo, não temos mais nenhuma condi´ão. Como nenhuma das condi´ões foi verdadeira, ele executará o bloco Else, que sempre é executado quando nenhumas das condi´ões forem verdadeiras.

Note que podemos ter quantos ElseIf quisermos em um bloco If, mas apenas um Else, pois só ele será executado quando nenhuma das condi´ões forem verdadeiras.

Lembram-se daquele nosso problema do cadastro com o nome do cliente em branco?

O nosso maior problema seria verificar se o TextBox estava vazio, e informar ao usuário somente quando tivermos certeza que o TextBox está vazio. Vejamos como fazer isso:

 

Digamos que você tenha um TextBox chamado TxtCli e Um botão de comando chamado CmdGravar.

Vamos usar o evento Click do botão. Ficaria assim:

 

 

 

Primeiro, verificamos se o TextBox está vazio, através da propriedade Text:

 

If TxtCli.Text = Ҡthen

 

onde Ҡrepresenta uma string vazia. Poderíamos usar a constante Empty do VB também:

 

If TxtCli.Text = Empty then

 

Se a condi´ão for verdadeira, ou seja, se TxtCli estiver vazia, o bloco de código existente entre If e Else, no caso do nosso exemplo, será executado.

 

MsgBox "Nome do cliente não foi informado"

TxtCli.SetFocus

 

 

Exibirá uma mensagem ao usuário dizendo que o código do cliente não foi informado, depois moverá o foco para o TextBox.

Em caso da condi´ão de IF não ser verdadeira, executará o bloco ELSE.

 

Msgbox “Cadastro Okâ€

 

Informando ao usuário que o cadastro está ok. Por este exemplo podemos notar o quanto os comandos condicionais facilitam nossa vida. Em continuidade aos comandos condicionais, veremos mais um.

 

Select Case

 

O Select Case funciona de forma semelhante ao IF, mas é uma alternativa mais usada no caso de termos um número de op´ões maiores.

 

Op´ão = 3

 

Select Case Opcao

 

Case 1

<Bloco de código a ser executado, no caso da variável op´ão ser igual a 1>

 

Case 2

<Bloco de código a ser executado, no caso da variável op´ão ser igual a 1>

 

Case 3

 

<Bloco de código a ser executado, no caso da variável op´ão ser igual a 1>

 

Case Else

 

<Bloco de código a ser executado, no caso da variável op´ão não se enquadrar em nenhum dos casos>

 

End Select

 

 

Primeiro, escolhemos que condi´ão iremos testar:

 

Select case Op´ão

 

No nosso caso, foi a variável Op´ão. Depois, testamos os casos:

 

Case 1

 

Note que não é necessário usarmos o nome da variável no caso. Isso por quê quando iniciamos o SELECT CASE, já definimos que a expressão que iríamos testar seria a variável Op´ão. Então a linha Case 1 testa se a variável Op´ão é igual a 1.

Se a variável Op´ão não for igual a 1, ela passará para o próximo caso:

 

Case 2

 

Não sendo a variável Op´ão igual a 2, ela passará para o próximo caso, e assim sucessivamente até chegarmos no CASE ELSE, se ele existir. O CASE ELSE funciona como o ELSE, do comando IF. Ele será executado quando nenhum dos casos for verdadeiro.

O comando END SELECT encerra o SELECT CASE.

 

Comandos de La´o(Loops)

 

Os comandos de la´o ou loopings são extremamente usados na programa´ão. Fazem que determinado bloco de código se repita até que uma condi´ão seja ou se torne verdadeira. Podem ser usados de várias maneiras. Veremos as formas mais usadas.

 

Do While, Loop

 

Este comando executa os comandos existentes entre Do While e Loop enquanto as condi´ões estabelecidas no comando Do While forem verdadeiras. Sua sintaxe é a seguinte.

 

Do While <Condi´ão>

 

<Comandos a serem executados no Looping

 

Loop

 

Quando o programa encontra o LOOP, ele retorna a linha de DO WHILE, que é reavaliado. No caso da condi´ão não ser mais verdadeira, o programa passa automaticamente a linha após o comando LOOP.

 

Dim Contador as Integer

Contador = 0

Do While Contador < 11

Print Contador

Contador=contador + 1

Loop

 

No código acima, temos uma variável Contador, que é igual a 0, o comando Do While pede que o Loop se execute até que a variável contador seja menor que 11. A cada Loop que se passa a variável Contador aumenta seu valor em 1. Quanto ela chegar a 11, O comando Do While avaliará a condi´ão e no caso dela não ser mais menor que 11, o programa passará automaticamente a próxima linha após o comando Loop.

 

Do, Loop While

 

Neste caso, o comando Do não testa nenhuma condi´ão. Quem vai testar as condi´ões neste caso é o comando Loop. O que quer dizer que após o comando DO e antes do comando LOOP, o código será executado pelo menos uma vez, sendo que somente o comando LOOP fará um teste de condi´ão.

 

Do

 

<bloco de código a ser executado>

 

Loop <Condi´ão>

 

 

Do Until, Loop

 

O Do Until funciona da maneira inversa ao comando Do While. Enquanto o comando Do While repete o la´o(looping) , enquanto determinada condi´ão for verdadeira, o comando Do Until, repete o looping até que essa condi´ão se torne verdadeira, ou seja, ele repete a condi´ão enquanto ela não for verdadeira.

 

Dim Contador as Integer

Contador = 1

Do Until Contador > 11

Print Contador

Contador = Contador + 1

Loop

 

No exemplo acima, o la´o se repetirá até que a variável Contador satisfa´a a condi´ão especificada em Do Until. Ou seja, quando a variável Contador for maior que 11, ou seja, quando a variável

Contador for 12, o ciclo se encerrará.

 

Do, Loop Until

 

Quanto a avalia´ão das condi´ões, o comando Loop Until funciona da mesma maneira que o Do Until. A diferen´a está que a condi´ão só é testada no comando Loop. Ou seja, o código existente entre DO e Loop Until é obrigatoriamente executado pelo menos uma vez.

 

Dim Contador as Integer

Contador = 1

Do

Print Contador

Contador = Contador + 1

Loop Until Contador > 11

 

 

Contadores

 

Agora que já vimos os comandos condicionais, passaremos aos contadores. Os contadores tem inúmeras aplica´ões em programa´ão. Vamos ao principal comando usado como contador:

 

For, Next

 

O comando For realiza uma contagem entre um intervalo de números especificados.

 

For <Variável> = <númeroinicial> to <numerofinal>

 

<Bloco de código>

 

Next

 

Necessitamos de uma variável numérica para usarmos o comando For, Next

Dim Contador as Integer

Contador=0

For Contador = 1 to 10

Print Contador

Next

 

Podemos pedir ao comando FOR que conte de forma diferente através do comando STEP. O comando STEP modifica a forma com que o contador é incrementado. Por padrão, ele será incrementado de 1 em 1. Com o comando STEP podemos configurar do modo que quisermos.

 

Dim Contador as Integer

Contador=0

For Contador = 1 to 12 Step 3

Print Contador

Next

 

No código acima, o contador irá contar até 12, de 3 em 3.

 

EXIT DO e EXIT FOR

 

Os comandos EXIT DO e EXIT FOR, for´am a saída de um loop ou de um contador, respectivamente.

O comando EXIT DO nos permite for´armos a saída de um loop criado através do comando DO.

Dim Numero as Integer

Numero=0

Do While Numero<10

Print Numero

Numero = Numero +1

If Contador = 5 then

Exit Do

End if

Loop

O código acima sem o comando Exit Do iria contar até 9. Entretanto, temos um desvio condicional que nos diz que se o número for igual a 5, o comando EXIT DO será executado, e no entanto, o loop será quebrado.

O comando EXIT FOR for´a a saída de um contador. Vejamos um exemplo com a mesma fun´ão do código anterior, porém usando um contador:

 

Dim Contador as Integer

Contador = 1

For Contador = 1 to 9

Print Contador

If Contador = 5 then

Exit For

End if

Next

 

Bem, já conhecemos o suficiente sobre contadores para podermos colocar tudo isso em prática. Então vamos fazer o seguinte:

 

- Crie um ListBox com 10 nomes diferentes

 

- Insira um Botão que servirá para procurar determinado nome na lista e dizer se ele existe ou não

 

- Sinalize através do programa se a pesquisa obteve sucesso ou não.

 

Aten´ão:

O exercício deve ser feito utilizando um contador.

 

 

 

 

Solu´ão:

Dim Contador As Integer

Dim NaoEncontrado As Boolean

For Contador = 0 To Lista.ListCount - 1

If Lista.List(Contador) = "NomeTal" Then

MsgBox "Encontrado"

NaoEncontrado = False

Exit For

End If

NaoEncontrado = True

Next

 

If NaoEncontrado = True Then

MsgBox "Não Encontrado"

End If

 

 

 

SubProcedimentos

 

Também podem ser chamados de subrotinas, procedimentos ou simplesmente rotinas. Tem uma fun´ão específica dentro do projeto. Ou seja, em um projeto podemos ter uma rotina de cadastro, uma de consulta, impressão, etc.

Um projeto médio ou grande que não fosse dividido em rotinas seria um verdadeiro inferno para o programador, e para o usuário também. Em vista dos problemas que acarretaria devido à demora na manuten´ão.

Além de organizar melhor o projeto, as subprocedimentos podem oferecer o reaproveitamento de código, muito importante nos dias atuais quando se está sempre correndo contra o relógio. Os subprocedimentos aceitam parâmetros, o que significa que podemos tratar diferentes valores usando apenas um subprocedimento. Vejamos um exemplo prático do que eu estou dizendo.

No nosso exercício anterior, utilizamos um contador que verificava se determinado nome existia na lista. Digamos que quiséssemos mudar esse nome. Poderíamos criar um subprocedimento passando para ele toda vez que o chamarmos o nome que queremos procurar. Estaríamos passando um parâmetro para ele. Podemos colocar vários parâmetros em um procedimento. Sejam eles variáveis, valores ou objetos.

Na verdade, já estamos trabalhando com subprocedimentos desde o início. Ao codificar um evento Click de um botão de comando, você já está trabalhando em um subprocedimento. A diferen´a é que este já é um subprocedimento padrão do botão.

Para criarmos um subprocedimento usamos a seguinte sintaxe:

 

Private Sub <NomeDoProcedimento>(Parâmetros)

 

<Blocos de código do procedimento>

 

End Sub

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A palavra Private pode ser substituída por Public, caso precisarmos que o nosso subprocedimento possa ser acessado por um módulo externo.

Quanto aos parâmetros podem ser passados da mesma forma que declaramos variáveis, com a diferen´a que não precisamos usar o comando DIM. Esses parâmetros funcionam como variáveis dentro do procedimento.

Poderíamos criar um subprocedimento para resolver aquele nosso problema anterior:

 

Public Sub ProcuraNaLista(Nome as String)

Dim Contador As Integer

Dim NaoEncontrado As Boolean

For Contador = 0 To Lista.ListCount - 1

If Lista.List(Contador) = Nome Then

MsgBox "Encontrado"

NaoEncontrado = False

Exit For

End If

NaoEncontrado = True

Next

 

If NaoEncontrado = True Then

MsgBox "Não Encontrado"

End If

 

End Sub

 

Note que o único trabalho que tivemos na altera´ão do código foi trocar o nome que procuraríamos pela variável Nome, que ao chamarmos o subprocedimento, terá o nome a qual informamos no parâmetro.

Para chamarmos um subprocedimento, bastar chamá-lo pelo nome, com os seus respectivos parâmetros:

 

ProcurarNaLista(“Maria da Silvaâ€)

 

No caso de não existirem parâmetros, use apenas o nome do procedimento.

Subprocedimentos criados com o comando Public dentro de um módulo podem ser acessados por todo o projeto. Se forem criados com a palavra Private podem ser acessados somente dentro do módulo que os criou. Quando me refiro a “módulo que os criouâ€, posso estar me referindo tanto a um módulo de código, quanto ao módulo classe, um formulário ou qualquer outro objeto a qual podemos codificar.

Para sairmos de um subprocedimento sem executar os comandos restantes, usamos o comando Exit Sub:

 

Public Sub ProcuraNaLista(Nome as String)

Dim Contador As Integer

Dim NaoEncontrado As Boolean

Exit Sub

For Contador = 0 To Lista.ListCount - 1

 

If Lista.List(Contador) = Nome Then

MsgBox "Encontrado"

NaoEncontrado = False

Exit For

End If

NaoEncontrado = True

Next

 

If NaoEncontrado = True Then

MsgBox "Não Encontrado"

End If

 

End Sub

 

 

No código acima, o contador nem chega a ser inciado e o comando Exit Sub já termina a execu´ão do subprocedimento, fazendo que todos os comandos do subprocedimento que estiverem após o Exit Sub sejam ignorados.

 

 

 

 

 

Fun´ões

 

Sua finalidade é retornar um valor, mas também podem executar opera´ões. Temos várias fun´ões nativas do Visual Basic, a qual veremos logo mais, mas também podemos construir nossas próprias fun´ões. As fun´ões são declaradas da mesma maneira que os subprocedimentos, com a diferen´a que usaremos a palavra FUNCTION no lugar da palavra SUB.

 

Private Function <NomeDaFun´ão>(Parâmetros)

 

<Blocos de código da Fun´ão>

 

End Function

 

Assim como os subprocedimentos, podemos usar a palavra Public no lugar de Private da mesma forma que usamos com os subprocedimentos.

Para facilitar o entendimento das fun´ões, digamos que você precise de uma fun´ão que retorne a soma de dois números. Um exemplo muito simples, mas que permite entender como funcionam as fun´ões de usuário. O código seria o seguinte:

 

Private Function Soma(Num1 as Integer, Num2 as Integer)

Soma = Num1 + Num2

End Function

 

Primeiro, declaramos a fun´ão com duas variáveis(parâmetros) que representarão so números(Num1 e Num2):

 

Private Function Soma(Num1 as Integer, Num2 as Integer)

 

Depois, atribuímos que Soma será igual a soma de Num1 e Num2.

 

Soma = Num1 + Num2

 

Ao Criarmos uma fun´ão, você pode automaticamente atribuir qualquer valor a ela, desde que seja dentro da fun´ão. O Tipo de valor que a Function Soma terá vai depender do valor que a ela for atribuído. Entretanto, podemos definir esse tipo na declara´ão da fun´ão:

 

Private Function Soma(Num1 as Integer, Num2 as Integer) as Integer

Isso fará com que a Function Soma aceite apenas valores numéricos. Caso seja a ela atribuído uma string, o Visual Basic gerará um erro em tempo de execu´ão.

O comando End Function encerra um bloco de fun´ão. O uso das fun´ões em Visual Basic é extremamente útil e o limite para o uso de fun´ões é a imagina´ão de cada um. Em breve, veremos aplica´ões práticas e fun´ões mais sofisticadas.

 

 

 

Matrizes

 

Uma matriz nos possibilita o armazenamento de vários valores em uma única variável. Isso porque ele possui níveis dentro dela. Para declararmos uma matriz usamos a seguinte sintaxe:

 

Dim <NomeMatriz>(<Número do maior nível que existirá na matriz>) as <tipo da variável

 

Por exemplo, se quisermos ter uma variável chamada Nome armazenarmos 3 nomes diferentes, faríamos o seguinte:

 

Dim Nome(2) as String

Nome(0) = â€Maria Da Silvaâ€

Nome(1) = â€José dos Santosâ€

Nome(2) = â€Roberto Carlosâ€

 

É importante lembrar que o número que vai entre parênteses quando declaramos a matriz não é o número de níveis que existirá na matriz, pois a matriz por padrão sempre inicia com o número zero. Por padrão, o número de níveis que existirá na matriz será o número que colocarmos entre parênteses menos 1. Entretanto, podemos mudar isso definindo um nível inicial e um nível final dentro da matriz. Para isso fazemos o seguinte:

 

Dim Matriz(1 to 10) as Integer

 

Como você pode ver, ao invés de usarmos somente um número que será o nível máximo dentro da matriz, especificamos que os níveis existentes serão entre 1 e 10. Ou seja, o primeiro nível será 1 e o último 10. Podemos especificar qualquer número inicial e a matriz sempre existirá a partir daquele número. Por exemplo, se você definir para que a matriz inicie por 2, se tentar usar a matriz como se o nível 1 existisse, o Visual Basic irá gerar um erro em tempo de execu´ão.

No nosso exemplo anterior usamos Dim Nome(2) as String

para declararmos uma matriz de 3 níveis, que terá Nome(0) como primeiro nível e Nome(2) como o último nível.

Existe outra forma de fazer com que o primeiro nível de uma matriz não seja zero, que é usando o comando Option Base. Com ele podemos definir um valor para ser um valor inicial de todas as matrizes que forem criadas. O comando Option Base deve ser adicionado á se´ão General-Declarations:

 

 

 

Se quisermos que todas as matrizes no módulo que o Option Base for declarado, usaremos Option Base 1. Se quisermos que iniciem com 2, Option Base 2, e assim sucessivamente.

Todos os níveis dentro da matriz deverão ter valores de acordo com o tipo que foi declarado, a menos que você declare uma matriz como sendo do tipo Variant.

No lugar do número que define o nível da matriz podemos usar também variáveis. Essa prática é muito utilizada para iterar por todos os níveis da matriz, preenchendo-a com valores. Veja um exemplo:

 

Dim Matriz(10) as Integer

Dim Contador as Integer

For Contador = 0 to 10

Matriz(Contador) = Contador

Print Matriz(Contador)

Next

 

No código acima, usamos um contador para iterar pelos níveis da matriz. À medida que a variável Contador é incrementada, é atribuído um valor diferente ao próximo nível. O comando Print imprime o valor de Matriz(Contador) no formulário.

 

 

 

Matrizes dinâmicas

 

Eu disse aqui que existiam níveis dentro da matriz. Chamei de níveis para facilitar o entendimento. A partir de agora chamaremos de elementos.

Ás vezes nós precisamos de uma matriz, mas não sabemos o número exato de elemesntos que ela terá até determinado momento. O Visual Basic nos permite declarar a matriz omitindo o número de elementos que ela terá:

 

Dim Matriz() as Integer

 

No entanto, na linha acima declaramos a matriz, mas não criamos nenhum elemesnto dentro dela. Para criarmos os elementos teríamos de usar o comando Redim:

 

Redim Matriz(10)

 

O comando Redim funciona de forma semelhante ao comando Dim, porém ele não declara a variável, somente especifica o número de elementos que ela terá.

Podemos mudar o número de elementos quantas vezes quisermos através do comando Redim, entretanto, todos os valores dos elementos existentes serão perdidos:

 

Dim Matriz() as String

Redim Matriz(2)

Matriz(0) = â€Carlosâ€

Matriz(1) = â€Helenaâ€

Matriz(2) = “Joséâ€

Redim Matriz(3)

Print Matriz(0)

Print Matriz(1)

Print Matriz(2)

 

O código seguinte primeiro declara a matriz através do comando Dim:

 

Dim Matriz() as String

 

Depois especifica que a matriz deverá ter 2 elementos, através do comando Redim:

 

Redim Matriz(2)

 

Depois, definimos valores para esses elementos:

 

Matriz(0) = â€Carlosâ€

Matriz(1) = â€Helenaâ€

Matriz(2) = “Joséâ€

 

Depois, redimensionamos a matriz novamente, para que tenha um elemento a mais:

 

Redim Matriz(3)

 

E mandamos inprimir:

 

Print Matriz(0)

Print Matriz(1)

Print Matriz(2)

 

 

Crie um projeto e coloque esse código no evento Activate do formulário e rode o projeto. Você verá que nada foi impresso. Você deve estar se perguntando por quê o programa não imprimiu nada sendo que definimos valores para esses elementos:

 

Matriz(0) = â€Carlosâ€

Matriz(1) = â€Helenaâ€

Matriz(2) = “Joséâ€

 

A resposta é:

 

O comando Redim redimensiona a matriz, mas apaga todos os valores existentes nos elementos:

 

Redim Matriz(3)

 

No nosso caso, nós definimos os valores e depois redimensionamos a matriz para que tenha mais um elemento. Foi aí que os valores existentes nos elementos se perderam. Porém, existe um meio de redimensionar a matriz preservando os valores dos elementos anteriores, e esse meio é usando a cláusula Preserve junto com o comando Redim:

 

Redim Preserve Matriz(3)

 

Troque a linha Redim Matriz(3) no projeto pela linha acima. Rode o projeto. Você verá que dessa vez os valores foram preservados, gra´as à cláusula Preserve.

 

 

 

Matrizes Muldimensionais

 

Matriz multidimensional é na verdade uma matriz dentro de outra.

Usaremos no exemplo a seguir o comando Option Base para for´ar as matrizes a iniciarem com 1, facilitando assim o entendimento.

 

Option Base 1

Dim Caixa(3,2) as String

Caixa(0,0)=â€Segunda-Feiraâ€

Caixa(1,0)=â€Ter´a-Feiraâ€

Caixa(2,0)=â€Quarta Feiraâ€

Caixa(0,1)=â€R$ 100,00â€

Caixa(1,1)=â€R$ 50,00â€

Caixa(2,1)=â€R$ 200,00â€

 

Á primeira vista, isso complica um pouco a cabe´a, no entanto, pode ser bem mais simples se, ao criarmos a matriz imaginarmos uma tabela:

 

Coluna 1 Coluna 2

Linha 1 Segunda-Feira (1,1) R$ 100,00 (1,2)

Linha 2 Ter´a-Feira (2,1) R$ 50,00 (2,2)

Linha 3 Quarta-Feira (3,1) R$ 200,00 (3,2)

 

 

Essa é a representa´ão gráfica da matriz Caixa. Como você pode ver, adicionamos 3 elementos e esses elementos, que são representados pelas linhas, e esses elementos foram divididos em 2, representados pelas colunas. Entretanto, podemos ter muito mais subdivisões do que isso. Por exemplo:

 

Option Base 1

Dim Matriz(3,2,5) as String

 

No exemplo acima, temos 3 elementos, que se subdividem em 2, e cada um desses 2, se subdivide em 5 elementos.

 

 

 

Lógica de programa´ão

 

Eu diria que lógica de programa´ão é a essência da programa´ão. Um programador poderia conhecer inúmeros comandos, fun´ões e objetos, mas se não tivesse lógica de programa´ão nada adiantaria. Já usamos uma certa lógica de programa´ão em vários exemplos anteriores, no entanto, agora vamos nos aprofundar mais nela.

A lógica de programa´ão é maneira que usamos os comandos, fun´ões, variáveis, operadores e os demais recursos da linguagem visando resolver os problemas. Pois os comandos e fun´ões não fazem nada sozinho. É você que vai criar toda estrutura. Cada programador desenvolve seu próprio estilo. Alguns fazem uma determinada tarefa de uma maneira mais fácil, outros fazem de uma maneira mais complicada. Isso depende da lógica de cada um.

São muitos os caminhos para realizar a mesma tarefa. Um professor uma vez me disse que, o programador deve sempre, escolher o caminho mais difícil. Eu diria o seguinte.Escolha o caminho que ofere´a:

 

- Menor número de linhas de código

- Melhor desempenho na execu´ão

- Melhor reaproveitamento do código

 

Porém, nenhum desses fatores deverá influenciar no perfeito funcionamento do programa.

O por quê do menor número de linhas possível como citei acima é que, quanto menos linhas tiverem o programa, menos linhas o programa terá de ler, e mais rápido ficará.

O melhor desempenho também é uma conseqüência do número de linhas existentes no programa, mas também tem a ver com certos comandos, fun´ões ou objetos que tem diferentes desempenhos.

Por melhor reaproveitamento do código seria criar fun´ões e subprocedimentos que possam ser usados por outros programas no futuro.

Usar a lógica de programa´ão é resolver problemas de forma rápida e eficaz, indo diretamente a raiz do problema.

 

 

 

As bibliotecas

 

As bibliotecas, também chamadas de referências, são representadas por um arquivo de sistema(um arquivo com extensão dll,old,tlb,ocx,etc). Ao anexarmos uma biblioteca em nosso sistema teremos a nossa disposi´ão o conjunto de objetos pertencentes a essa biblioteca. Vá no menu Projects e selecione References. Irá abrir a seguinte janela:

 

Note que ao abrirmos essa janela, já existem quatro bibliotecas selecionadas:

 

- Visual Basic For Aplications

- Visual Basic Runtime and Procedures

- Visual Basic Objects ans Procedures

- Ole Automation

 

Todas elas representam os comandos, fun´ões e objetos nativos do Visual Basic e não devem ser retiradas do projeto.

Com as bibliotecas podemos fazer quase tudo que imaginarmos. Existem bibliotecas que nos possibilitam a conexão com diferentes bancos de dados, bibliotecas que nos possibilitam executar vídeo, música, etc...

Ao declarar uma variável ou objeto, você já deve ter notado que depois da palavra da palavra chave AS sempre abre uma lista com os tipos de variáveis e tipos de objetos acessíveis ao projeto. Quando adicionamos uma nova biblioteca, novos objetos serão adicionados a essa lista, e novos objetos poderão ser usados pelo projeto.

 

 

 

Entretanto, também podemos visualizar todos os objetos acessíveis ao sistema usando o Object Browser. Tecle F2.

Abrirá uma janela como a da figura abaixo.

 

 

 

O Object Browser exibe todos os objetos, módulos, e conjunto de constantes acessíveis ao projeto; assim como seus respectivos métodos, fun´ões e constantes.

Ele também exibe uma breve descri´ão (em inglês) sobre a fun´ão do item selecionado.

Podemos usar qualquer um desses itens que aparecem no Object Browser. Se algum item que quisermos não estiver aí, devemos adicionar a respectiva biblioteca como vimos anteriormente.

 

Comandos, fun´ões e objetos nativos

 

Seria impossível fazer uma apostila de um tamanho médio que contenha todos os comandos, métodos e objetos nativos do Visual Basic. Pois temos módulos financeiros, de sistema, gráficos e muitos outros com comandos e fun´ões. Além disso, temos uma variedade de objetos para as mais diferentes fun´ões. Tentarei aqui descrever as fun´ões mais importantes que são usadas com freqüência em aplicativos comerciais.

Quanto aos comandos, gostaria de abordar aqui apenas mais um, que se refere á abertura, leitura e grava´ão em arquivos e, embora este comando não seja usado com muita freqüência, pode nos fazer falta e, possivelmente poderemos fazer manuten´ão em um sistema que tenha esse comando. Além disso, em muitos aplicativos é usado um arquivo de registro (.INI†) que deve ser lido com o comando Open.

 

Comando Open

 

Com a evolu´ão dos bancos de dados praticamente não se usa mais o comando Open para armazenar dados em arquivos. O comando Open serve para abrirmos um arquivo ou até mesmo criá-lo. Sua sintaxe é a seguinte:

 

Open <caminho e nome do arquivo.> For <Tipo> <tipo de bloqueio> <as <Número de arquivo>

 

Caminho e nome de arquivo - Obrigatório. É um caminho válido seguido do nome do arquivo. Exemplo:

 

C:\Arquivos\Teste.Txt

 

Tipo – Palavra chave que definirá o tipo de abertura de arquivo que estamos fazendo: Append, Binary, Random, Input e OutPut. Se esta palavra chave for omitida o arquivo será aberto no modo randômico(Random).

 

Tipo de Bloqueio- Opcional. Determina o tipo de bloqueio em que será aberto o arquivo. Shared, Lock Read, Lock Write e Lock Read Write.

 

Número de arquivo - Um número de arquivo disponível no intervalo de 1 a 511. Podemos usar a fun´ão Freefile para obter o próximo número disponível.

 

Vamos agora ver alguns exemplos:

 

O código a seguir abre o arquivo TESTFILE no modo de entrada seqüencial.

Open "TESTFILE" For Input As #1

' Fecha antes de reabrir em outro modo.

Close #1

Este exemplo abre o arquivo no modo Binary somente para opera´ões de grava´ão.

Open "TESTFILE" For Binary Access Write As #1

' Fecha antes de reabrir em outro modo.

Close #1

O exemplo a seguir abre o arquivo no modo Random. O arquivo contém registros do tipo Record definido pelo usuário.

Type Record ' Define o tipo definido pelo usuário.

ID As Integer

Name As String * 20

End Type

 

Dim MyRecord As Record ' Declara a variável.

Open "TESTFILE" For Random As #1 Len = Len(MyRecord)

 

' Fecha antes de reabrir em outro modo.

Close #1

Este exemplo de código abre o arquivo para saída seqüencial; qualquer processo pode ler ou gravar no arquivo.

Open "TESTFILE" For Output Shared As #1

' Fecha antes de reabrir em outro modo.

Close #1

Este exemplo de código abre o arquivo no modo Binary para leitura; outros processos não conseguem ler o arquivo.

Open "TESTFILE" For Binary Access Read Lock Read As #1

 

Close #1

 

Este exemplo abre o arquivo para entrada seqüencial usando a fun´ão Freefile para retornar o próximo número de arquivo disponível

 

Open “Teste.txt†For Input as Freefile

 

Close Freefile

 

 

Como você deve ter notado no código acima temos um comando que você não conhece: o Close. Usamos para fechar um arquivo informando apenas o número antecipado por um “#â€.

Até agora vimos apenas como abrir os arquivos e fechá-los. Vamos agora conhecer comandos que nos permitem gravar e ler dados de arquivos. Não vamos nos aprofundar muito nesta parte devido ao pouco uso que faremos desses recursos. No entanto vamos aprender o que precisamos: Gravar e ler dados de um arquivo.

 

Input – O comando Input nos possibilita ler dados de um arquivo aberto como seqüencial e jogar os dados em uma variável. Exemplo:

 

Input #1, Nome

 

A linha acima irá ler uma linha do arquivo de número 1 aberto como seqüencial e jogará o conteúdo da respectiva linha para a variável Nome. No caso de querermos que ele leia a próxima linha, devemos usar novamente a instru´ão Input. Se não existir próxima linha e a instru´ão Input for encontrada, o Visual Basic retornará um erro dizendo que foi encontrado o fim do arquivo.

Vamos colocar um pouco do que aprendemos em prática. Primeiramente crie um arquivo no bloco de notas. Insira qualquer texto na primeira linha desse arquivo e o salve-o com o nome “Teste.Txt†no drive C.

Depois crie um formulário e insira um TextBox com o nome de “TxtLinhaâ€. No evento Load do formulário coloque o seguinte código:

 

Dim A As String

Open "c:\Teste.txt" For Input As #1

Input #1, A

TxtLinha.Text = A

Close #1

 

 

Rode o projeto.

 

Note que o TextBox do formulário obteve o conteúdo da primeira linha do arquivo texto que criamos. Analisando o código acima, vejamos o que fizemos:

 

Declaramos uma variável do tipo string denominada A.

 

Dim A As String

 

Abrirmos o arquivo “Teste.Txt†no modo seqüencial e usamos o número 1 para referenciá-lo.

 

Open "c:\Teste.txt" For Input As #1

 

Lemos uma linha do nosso arquivo e jogamos seu conteúdo para a variável A. Como o arquivo recém foi aberto, ele vai ler a primeira linha.

 

Input #1, A

 

Atribuímos o valor da variável A á nossa TextBox.

 

Fechamos o arquivo.

 

Close #1

 

Conseguimos o que precisamos. Lemos os dados de um arquivo e o bicho nem foi tão feio como parece. Devo lembrar que há várias outras maneiras de fazer isso que ilustrei aqui e maneiras bem mais complicadas inclusive. No entanto, essa resolve a maioria dos nossos problemas. No caso de termos que ler mais linhas de um arquivo basta repetir a instru´ão Input para que ele leia automaticamente a próxima linha desde que o arquivo ainda não tenha sido fechado.

O exemplo a seguir ilustra um eficaz processo para lermos todas as linhas de forma seqüencial e jogar os dados para um TextBox.

 

Dim A As String

 

Dim Texto As String

 

Open "c:\teste.txt" For Input As #1 'Abre o arquivo para entrada.

 

Do While Not EOF(1) ' Faz o loop até o fim do arquivo.

 

Input #1, A

 

Texto = Texto & A ‘ Concatena a variável Texto com a última linha lida

 

Loop

 

TxtLinha.Text = Texto ‘ Joga o conteúdo da variável Texto para o TextBox

 

Close #1 ' Fecha o arquivo.

 

 

Gravando dados em um arquivo

 

Há vários modos de gravarmos dados em um arquivo. Veremos 2. O primeiro que veremos é abrindo o arquivo como OutPut, e usando o comando Print # para gravar os dados no arquivo. Esta prática é a mais usada quando o nosso arquivo tiver apenas uma linha e funciona assim:

 

Open "c:\teste.txt" For Output As #1

Print #1, "Dados a serem gravados"

Close #1

 

Simples, não?

Porém quando temos mais de uma linha em um arquivo e usamos o comando Print # todas as outras linhas são apagadas.

No caso de termos mais de uma linha em um arquivo devemos abrir o arquivo como Random e usar o comando Put # para gravar os dados, como o exemplo a seguir:

Open "c:\teste.txt" For Random As #1

Put #1, 5, "Testando o comando Put"

Close #1

 

get

A novidade no código acima é o comando Put #. A esse comando devemos fornecer primeiramente o número do arquivo, depois o número do registro, ou seja, a linha onde será inserido os dados, e depois os dados que serão inseridos.

Bem, já sabemos como ler dados de um arquivo e gravar dados em um arquivo. O meu objetivo em abordar esses comandos era o de passar ao aluno, meios para isso ser feito. No entanto, não tratei aqui alguns comandos que julgo totalmente desnecessário e fogem do objetivo do nosso curso. Além disso, existem muitos objetos do Visual Basic que fazem essas tarefas com muito mais simplicidade e clareza.

Caso o aluno ainda tenha curiosidade em saber mais sobre comandos de leitura e grava´ão de arquivos pode consultar o Help do Visual Basic.

 

Fun´ões Internas

 

Representam todas as fun´ões nativas do Visual Basic. Temos fun´ões de manipula´ão de strings, números, datas, objetos, tratamento de erros e muitas outras. Temos um número muito grande de fun´ões internas.

Tentarei aqui abordar as mais úteis e mais usadas.

 

Fun´ões numéricas

 

ABS: Retorna o valor absoluto de um número(positivo).

 

Abs(Expressão numérica)

Print Abs(-30)

retornará 30

 

 

ATN: Retorna o arco-tangente de um número.

Atn(Expressão numérica)

 

COS: Calcula o cosseno de um ângulo

Cos(<expressãoNumérica>)

 

FIX: Retorna a parte inteira de um número, ignorando as casas decimais, se houver. Não faz arredondamento

Fix(<expressãoNumérica>)

Print (10.2)

Retornará 10

 

HEX: Retorna a representa´ão hexadecimal de um número decimal.

Hex(<expressãoNumérica>)

 

INT: Retorna a parte inteira de um número, ignorando as casas decimais, se houver. Não faz arredondamento. Se o argumento for um número negativo será incrementado em um.

INT(<expressãoNumérica>)

 

Print Int(10.2)

Retornará 10

 

Print Int(-10.2)

Retornará -11

 

LOG: Calcula o logaritmo natural de um número

LOG(<expressãoNumérica>)

 

RND: Retorna um número randômico, ou seja, escolhe um número aleatoriamente.

Rnd[(<expressãoNumérica>)]

 

SGN: Retorna -1 se o argumento for um número negativo, e 1 se for um número positivo.

Sgn(<expressãoNumérica>)

 

SIN: Calcula o seno de um ângulo.

Sin(<expressãoNumérica>)

 

SQR: Calcula a raiz quadrada de um número.

Sqr(<expressãoNumérica>)

 

TAN: Calcula a tangente de um ângulo.

Tan(<expressãoNumérica>)

 

Fun´ões de String

 

INSTR: Retorna a posi´ão da primeira ocorrência de uma seqüência de caracteres dentro de outra

Variável = InStr ({<posi´ãoInicial>,] <string>,

<SubStringAPesquisar>[, <MétodoDeCompara´ão])

 

Posi´ão Inicial: Expressão numérica que define a posi´ão inicial de cada pesquisa. Se omitido, a pesquisa come´a na posi´ão do primeiro caractere.. Este argumento é necessário se o Método de Compara´ão for especificado.

String : Expressão de seqüência de caracteres que está sendo pesquisada.

SubStringAPesquisar : Expressão de seqüência de caracteres procurada.

MétodoDeCompara´ão : Especifica o tipo compara´ão de seqüências de caracteres. Este argumento pode ser omitido, pode ser 0 ou 1. Especifique 0 (padrão) para realizar uma compara´ão binária. Especifique 1 para realizar uma compara´ão textual que desconsidere maiúsculas/minúsculas. Se este argumento for omitido, a configura´ão de Option Compare determinará o tipo de compara´ão.

 

Print InStr(1,â€Visual Basicâ€,â€aâ€)

Imprimirá 5

 

Caso a fun´ão InStr não encontre nenhuma ocorrência da substring que estamos pesquisando ela retornará 0.

 

 

LCASE: Converte todas as letras maiúsculas de uma string para minúsculas.

Lcase (<string>)

 

Print Lcase(“VISUAL BASICâ€)

Imprimirá “visual basicâ€

 

LEFT: Retorna uma quantidade de caracteres que se encontra da esquerda para a direita.

VariávelString = Left(<string>, <QuantidadeDeCaracteres>)

 

Print Left(“Visual Basicâ€,3)

Imprimirá “Visâ€

 

LEN: Retorna o número de caracteres de uma expressão String ou número de bytes requerido para armazenar uma variável.

VariávelNumérica = Len (ExpressãoCaractere>)

Print Len(“Mariaâ€)

Imprimirá 5

 

LTRIM: Remove os espa´os em branco à esquerda de uma String.

VariávelString = Ltrim (<ExpressãoString>)

 

MID: Retorna uma Substring de uma String, ou seja, retorna um número especificado de caracteres de uma seqüência de caracteres.

SubString=Mid(<string>,<posi´ãoInicial>[, <quantidadeDeCaracteres>])

 

String : Expressão de seqüência de caracteres a partir da qual os caracteres são retornados.

Posi´ãoInicial: Posi´ão de caractere em String na qual a parte a ser considerada inicia. Se Posi´ão Inicial for maior do que o número de caracteres em String, Mid retorna uma seqüência de caracteres de comprimento zero.

QuantidadeDeCaracteres: Número de caracteres a serem retornados. Se omitidos ou se o número de caracteres do texto for inferior ao QuantidadeDeCaracteres (inclusive o caractere em Posi´ãoIncial), serão retornados todos os caracteres desde a Posi´ãoInicial até o final da seqüência de caracteres.

 

Print Mid("José da Silva Santos",6,8)

Valor Impresso: da Silva

Na string “José da Silva Santos†a partir da 6º posi´ão com um comprimento de 8 caracteres.

 

RIGHT: Retorna uma substring com os caracteres que se encontram da direita para a esquerda dentro de uma expressão String.

VariávelNumérica=Right([<ExpressãoString>, <QuantidadeDeCaracteres>)

Print Right(“José Da Silvaâ€,5)

Valor Impresso:Silva

 

RTRIM: Remove os espa´os à direita em uma String.

Rtrim(<string>)

 

SPACE: Retorna uma String com uma determinada quantidade de espa´os vázios.

Space(<quantidadeDeCaracteres>)

 

STR: Retorna a representa´ão de um número como uma String.

Str (<ExpressãoNumérica>)

 

STRCOMP: Compara duas expressões Strings como se fosse números.

StrComp(<string>,<string>[,Compara´ão>])

 

Compara´ão: Especifica o tipo de compara´ão de seqüências de caracteres. Este argumento pode ser omitido, pode ser 0 ou 1. Especifique 0 (padrão) para fazer uma compara´ão binária. Especifique 1 para fazer uma compara´ão de texto.

Valores de retorno da fun´ão: -1 quando a primeira String for menor que a Segunda, 0 quando forem iguais e 1 quando a primeira String for maior que a segunda.

Print StrComp("1", "2")

Retornará -1

 

Print StrComp("2", "1")

Retornará 1

 

Print StrComp("2", "2")

Retornará 0

 

STRING: Repete um determinado caractere a quantidade de vezes estabelecido na fun´ão.

String = String (<QuantidadeDeCaracteres>, <caracteres>)

Print String(30,"*")

Valor Impresso: ***************

 

TRIM: Remove os espa´os à esquerda e à direita de uma string.

VariávelString = Trim(<String>)

 

UCASE: Converte uma expressão String para maiúsculas.

Ucase (<string>)

Print Ucase(“Visual Basicâ€)

Valor Impresso: VISUAL BASIC

 

 

Fun´ões de Data e Hora

 

 

DATE: Retorna a data corrente do sistema operacional.

VariávelData = Date

 

DATEADD: Incrementa uma data nos dias, meses ou anos especificados.

DateAdd(<Intervalo>, <Incremento>,<ExpressãoData>)

Retorna uma Variant que contém uma data à qual foi adicionado um determinado intervalo de tempo.

 

<Intervalo> Expressão de seqüência de caracteres que é o intervalo de tempo que você quer adicionar. Tipos de caracteres usados:

yyyy Ano

q Trimestre

m Mês

y Dia do ano

d Dia

w Dia da semana

ww Semana

h Hora

n Minuto

s Segundo

 

<Incremento> Expressão numérica que é o número de intervalos que você quer adicionar. Pode ser positivo (para obter datas no futuro) ou negativo (para obter datas no passado).

<ExpressãoData> Data que está sendo adicionada.

 

Print DateAdd("d", 2, "28/2/2006")

Imprimirá 02/03/2006

 

 

DATEDIFF: Calcula o intervalo entre duas datas e retorna um número representando esse intervalo.

VariávelData=DateDiff(<intervalo>, <expressãoData1>, <expressãoData2>)

 

<Intervalo> Expressão de seqüência de caracteres, que é o intervalo de tempo que você usa para calcular a diferen´a entre uma data e outra.

O argumento intervalo tem estas configura´ões:

yyyy Ano

q Trimestre

m Mês

y Dia do ano

d Dia

w Dia da semana

ww Semana

h Hora

n Minuto

s Segundo

 

<ExpressãoData1 e 2> Duas datas que você quer usar no cálculo.

 

Print DateDiff("d", "01/01/2001", "10/01/2001")

Imprimirá 9

 

A fun´ão DateDiff sempre calcula o intervalo com base na configura´ão que você escolher em <Intervalo>. No exemplo acima, escolhemos “dâ€, o que fará que a fun´ão calcule a diferen´a com base nos dias.

Se a expressão Data1 for uma data posterior a Data2 a fun´ão retornará um número negativo.

 

DATEPART: extrai de uma determinada data uma parte dela relativo a dia, mês, semana, quinzena, etc.

DatePart(<intervalo>, <expressãoData>)

Intervalo pode ser:

yyyy Ano

q Trimestre

m Mês

y Dia do ano

d Dia

w Dia da semana

ww Semana

h Hora

n Minuto

s Segundo

 

Print DatePart("d", "24/02/2006")

Imprimirá 24

 

DATESERIAL: Retorna uma data para um dia, mês e ano especificados, ou seja, monta a data com base nos argumentos especificados.

VariavelData = DateSerial(<ano>, <mês>, <dia>)

Print DateSerial("06", "02", "24")

Valor Impresso: 24/02/2006

 

DATEVALUE: Retorna a data especificada numa string, ou seja, converte uma variável String para o tipo Data.

DateValue(<VariávelStringDeData>)

Print DateValue("01/01/2001")

Valor Impresso: 01/01/2001

 

DAY: Retorna o dia do mês referente a uma data.

Day(<expressãoData>)

Print Day("01/01/2001")

Valor Impresso: 1

 

HOUR: Retorna a hora de uma expressão de data e hora.

Hour(<ExpressãoHora>)

Print Hour("11:33:02")

Valor Impresso: 11

 

MINUTE: Retorna o minuto de uma expressão de data e hora.

Minute(<ExpressãoHora>)

 

MONTH: Retorna o mês de uma data.

Month(<ExpressãoData>)

 

NOW: Retorna a data e a hora correntes do sistema operacional.

Now

 

Print Now

Imprimirá a date e hora corrente no momento em que foi executada a fun´ão.

 

SECOND: Retorna os segundos de uma expressão de data e hora.

VariávelNumérica = Second(<ExpressãoHora>)

 

TIME: Retorna a hora corrente do sistema operacional.

Time

Print Time

Imprimirá a hora corrente no momento em que foi executada a fun´ão.

 

TIMER: Calcula a quantidade de segundos passados desde a meia noite.

Timer

 

TIMEVALUE: Retorna a hora especificada numa string, ou seja, converte uma String cujo conteúdo esta no formato de hora para uma variável tipo Data e Hora.

TimeValue(<ExpressãoStringDeHora>)

 

WEEKDAY: Retorna o dia da semana de uma data, ou seja, seu numero correspondente: 1 para Domingo até 7 para Sábado.

WeekDay(<ExpressãoData>)

 

YEAR: Retorna o ano de uma data.

Year(<ExpressãoData>)

 

Fun´ões de conversão

 

CBOOL: Converte uma expressão para um valor lógico (True ou false). Se o argumento for um zero, retornará False, caso contrário será True.

CBool(<expressão>)

Cbool(1)

Retornará True

Cbool(0)

Retornará False

Cbool(1 = 2)

Retornará False. Pois 1 não é igual a 2.

 

Dim A as Integer

Dim B as Integer

A = 5

B = 5

Print Cbool(A=cool.gif

 

Imprimirá True. Pois o valor da variável A é igual o valor da variável B. Portanto, a compara´ão é verdadeira.

CBYTE: Converte uma expressão para um tipo Byte.

cbyte(<expressão>)

Print CByte(100.32)

Valor Impresso: 100

 

Print Cbyte(450)

O Visual Basic retornará um erro porquê expressões byte não podem ser maiores que 255.

 

 

CCUR: Converte uma expressão numérica para um tipo-moeda.

Ccur(<expressão numérica>)

 

CDATE: Converte uma expressão para um tipo Data. Entretanto, esta conversão se concretizará desde que a expressão usada como argumento seja mesmo no formato de uma data, ou seja, dia/mês/Ano. Se pedirmos para fazer conversão da palavra “teste†para data será retornado um erro.

Cdate(<expressão>)

Print Cdate(“01/01/2001â€)

Valor Impresso: 01/01/2001

 

A fun´ão CDate retornará erro sempre que informarmos uma expressão que não resulte em uma data válida.

 

 

 

CDBL: Converte uma expressão numérica em um número de ponto flutuante de precisão dupla. Um número de ponto flutuante de precisão dupla é um dado do tipo Double.

Cdbl(<expressão numérica>)

 

CINT: converte uma expressão numérica em um número inteiro(Integer). Faz arredondamento.

CInt(<expressão numérica>)

Print CInt(32.30)

Valor Impresso: 32

 

CLNG: Converte uma expressão numérica em um número inteiro longo(Long).

CLng(<expressão numérica>)

Print CInt(32.30)

Valor Impresso: 32

 

CSNG: Converte uma expressão numérica em um número de ponto flutuante de precisão simples(Single).

CSng(<expressão >)

 

CSTR: Converte uma expressão numérica, data ou outra em uma string (texto).

CStr(<expressão>)

Cstr(33)

Retornará “33â€

 

CVAR: Converte uma expressão de qualquer tipo para o tipo variante.

Cvar(<expressão>)

 

STR: Converte um valor numérico para o tipo String (texto). Valido somente para argumentos numéricos.

Str(<expressãoNumérica>)

Str(45)

Retornará “45â€

 

STRCONV: Retorna uma string convertida de acordo com o tipo de conversão especificado.

Strconv(<ExpressãoString>, <TipoDeConversão>)

 

Tipos de conversão mais importantes que podemos usar:

vbUpperCase Converte toda a expressão em letras maiúsculas.

vbLowerCase Converte toda a expressão em letras minúsculas.

vbProperCase Converte somente a primeira letra em maiúscula e o restante em minúsculo.

 

Print StrConv("visual basic", vbUpperCase)

Imprimirá VISUAL BASIC

 

Print StrConv("visual basic", vbLowerCase)

Imprimirá visual basic

 

Print StrConv("visual basic", vbProperCase)

Imprimirá Visual Basic

 

 

ASC: Retorna o código ANSI do primeiro caractere de uma String.

Asc(<string>)

Print Asc("A")

Valor Impresso: 65 (Numero correspondente na tabela ASCII da letra A.)

 

CHR: Retorna o caractere correspondente ao código na tabela ASCII

Chr(<códigoDoCaractere>)

Print Chr(65)

Valor Impresso: A

 

VAL: Converte uma String com caracteres numéricos em uma variável númerica.

Val(<stringNumérica>)

 

Val(“33â€)

Retornará 33

 

 

Fun´ões para gerenciamento de matrizes

 

ARRAY: Retorna um Array do tipo Variant.

ArrayVariant = Array (<ValoresDosElementos>)

 

Quando me refiro á Array, estou me referindo a uma matriz propriamente dita. O que podemos dizer sobre o comando Array é que ele transforma uma variável em uma matriz.

 

ValoresDosElementos: consiste de uma lista delimitada por vírgulas, separando assim os valores dos elementos. O número de elementos que a matriz terá é determinado pelo número de valores que ela terá.

 

 

Dim Dias as Variant

Dias = Array("Dom", "Seg", "Ter", "Qua", "Qui", "Sex", "Sáb")

Print Dias(2)

Print Dias(4)

Valor Impresso: Ter

Valor Impresso: Qui

 

A fun´ão Array segue as mesmas regras de declara´ão de matrizes e obedece os argumentos selecionados em Option Base.

 

LBOUND: Retorna o menor índice de uma matriz.

Lbound(<NomeDaMatriz>)

 

Dim Dias As Variant

Dias = Array("Dom", "Seg", "Ter", "Qua", "Qui", "Sex", "Sáb")

Print LBound(Array)

Imprimirá 0

 

UBOUND: Retorna o maior índice de uma matriz.

VariávelMatriz = Ubound(<NomeDaMatriz>])

 

Dim Dias As Variant

Dias = Array("Dom", "Seg", "Ter", "Qua", "Qui", "Sex", "Sáb")

Print UBound(Dias)

Imprimirá 6

 

 

Fun´ões lógicas

 

IIF: Analisa uma expressão lógica, e retorna valores para quando for falso ou verdadeiro.

IIF (<ExpressãoLógica>,<ExpressãoParaVerdadeiro>, <ExpressãoParaFalso>)

 

Print IIf(2 > 1, "2 é maior que 1", "1 é maior que 2")

Imprimirá “2 é maior que 1â€

 

A fun´ão Iff analisa a expressão lógica informada em <ExpressãoLógica> e caso a expressão seja verdadeira, retorna o valor contido em <ExpressãoParaVerdadeiro>, caso contrário retorna o valor contido em <ExpressãoParaFalso>.

 

 

SWITCH: Avalia uma lista de expressões e retorna o valor associado àquela primeira avaliada como verdadeira.

 

Switch(Expr1, Valor1[, Expr2, Valor2 , Expretc, Valoretc])

 

Expr : Expressão variant que você quer avaliar.

Valor : Valor ou expressão que é retornado se a expressão correspondente for True.

 

Print Switch(1 > 2, "1>2", 3 > 3, "3>3", 2 > 1, "2>1",5.3,â€5>3â€)

Imprimirá 2>1

 

A fun´ão Switch analisa cada uma das expressões e retorna o valor contido em <Valor> da primeira expressão correspondente que seja verdadeira . A fun´ão Switch deve ser composta por pares de expressões e valores de retorno. Portanto não podemos passar expressões sem informar os respectivos valores de retorno. Se isso for feito, o Visual Basic retornará um erro em tempo de execu´ão.

 

Fun´ões de Disco

 

CURDIR: Retorna o diretório corrente.

CurDir[(<drive>)]

Print CurDir("C:")

Imprimirá o caminho completo do diretório corrente

 

DIR: Procura por um arquivo especificado e retorna seu nome caso o mesmo seja encontrado. Caso não encontre retorna Null(Nulo). Podemos procurar arquivos por atributos também.

Dir[(Nomedocaminho[, Atributos])]

 

Nomedocaminho(Obrigatório) :Expressão de seqüência de caracteres que especifica um nome de arquivo e pode incluir diretório ou pasta e unidade de disco. Se o nome do caminho ou o arquivo especificado não for encontrado é retornado uma string vazia “â€(Empty).

Atributos(Opcional) :Constante ou expressão numérica que especifica atributos de arquivo. Se omitido, todos os arquivos normais que tiverem Nomedocaminho correspondente são retornados.

As configura´ões do argumento Atributos são:

vbNormal 0 Normal.

vbHidden 2 Oculto.

vbSystem 4 Arquivo de sistema,.

vbVolume 8 Etiqueta de volume; se especificada, todos os outros atributos são ignorados.

vbDirectory 16 Diretório ou pasta.

 

Exemplo:

 

If Dir("c:\tesste.txt") = "" Then

MsgBox "Arquivo não existe"

End If

 

O exemplo acima funcionaria da mesma forma se usássemos a palavra Empty, que representa vazio no lugar de “â€:

 

If Dir("c:\teste.txt") = Empty Then

MsgBox "Arquivo não existe"

End If

 

Use a fun´ão Dir para verificar se determinados arquivos, vitais para ao funcionamento do sistema, existem.

 

FILEDATETIME: Retorna a data e a hora da última atualiza´ão do arquivo.

FileDateTime(<NomeArquivo>)

 

FILELEN: Retorna o tamanho do arquivo em bytes.

FileLen(<NomeArquivo>)

 

GETATTR: Verifica os atributos de um arquivo ou diretório.

GetAttr(<NomeArquivo>)

Veja os valores de retorno desta fun´ão:

 

0 vbNormal Normal.

1 vbReadOnly Somente Leitura.

2 vbHidden Oculto.

4 vbSystem Arquivo de sistema

16 vbDirectory Diretório ou pasta.

32 vbArchive O arquivo foi modificado desde o último backup.

 

Print GetAttr("C:\windows\system32\kernel32.dll")

Imprimirá 32

 

Fun´ões de Teste

 

ISARRAY: Testa se uma variável é uma matriz

IsArray(<variável>)

 

ISDATE: Testa se o argumento pode ser convertido para uma data. Esta data deve estar dentro dos padrões de data.

IsDate(<expressão>)

 

ISEMPTY: Verifica se uma variável string já foi iniciada.

IsEmpty retornará True se a variável estiver iniciada; caso contrário retornará False. Se a expressão contiver mais de uma variável, o retorno será sempre False.

IsEmpty(<expressão>)

 

ISERROR: Testa se uma expressão é um valor de erro.

IsError(<expressão>)

 

ISMISSING: Testa se um argumento opcional foi passado como parâmetro para uma procedure ou fun´ão.

IsMissing(<NomedoArgumento>)

 

ISNULL: Testa se uma variável possui valor nulo.

IsNull(<Expressão>)

 

ISNUMERIC: Testa se o argumento pode ser convertido para um número.

IsNumeric(<Expressão>)

 

Print IsNumeric(“ABâ€)

Imprimirá False

Print IsNumeric(“10â€)

Imprimirá True

 

ISOBJECT: Testa se uma expressão referencia a um objeto válido.

IsObject(<Expressão>)

 

VARTYPE: Retorna o tipo de variável especificada como argumento:

VarType(<Variável>)

Retorna os valores abaixo:

0 Empty (Não iniciada).

1 Null Nenhum dado válido.

2 Inteiro (Integer).

3 Inteiro por extenso (Long)

4 Número de ponto flutuante de precisão simples (Single).

5 Número de ponto flutuante de precisão dupla (Double).

6 Moeda (Currency).

7 Data (Date).

8 Seqüência de caracteres textos (String).

9 objeto de Automa´ão OLE (Object).

10 Erro (Error).

11 Booleano Boolean).

12 Variant (usada somente com matrizes de Variantes).

13 Um objeto que não seja de Automa´ão OLE (DataObject).

17 Byte

8192 Matriz (Array).

 

Exemplo:

 

Dim A As Integer

A = 220

If VarType(A) = 2 Then

MsgBox "Variável A é Do Tipo Integer"

Else

MsgBox "Variável A não é do tipo Integer"

End If

 

 

TYPENAME: Retorna o nome descritivo do tipo de uma variável.

TypeName(<Variável>

Vamos aos nomes de retorno da fun´ão:

Byte Um byte.

Integer Um inteiro.

Long Um inteiro por extenso.

Single Um número de ponto flutuante de precisão simples.

Double Um número de ponto flutuante de precisão dupla.

Currency Um valor de moeda.

Date Uma data.

String Uma seqüência de caracteres.

Boolean Um valor Booleano.

Error Um valor de erro.

Empty Não iniciado.

Null Nenhum dado válido.

Object Um objeto que suporta Automa´ão OLE.

 

A fun´ão TypeName funciona da mesma maneira que a VarType. A diferen´a é que enquanto a VarType retorna números que representam os tipos das variáveis, a fun´ão TypeName retorna diretamente os nomes dos tipos da varáveis.

 

 

Fun´ões de Escolha

 

CHOOSE: Seleciona um valor de uma lista de argumentos.

Choose (<índice>, <Valor>[, <Valor>]...)

 

Índice : Expressão numérica ou campo que resulta num valor entre 1 e o número de op´ões disponíveis.

Valor : Expressão Variant que contém um dos possíveis valores a serem retornados.

 

A fun´ão Choose retorna um valor de uma lista de valores separada por vírgula, com base no número informado em <Índice>.

 

Print Choose(3,"Segunda-Feira","Ter´a-Feira","Quarta-Feira","Quinta-Feira")

Imprimirá Quarta-Feira

 

MSGBOX: Exibe uma caixa de diálogo durante a execu´ão do programa. Essa caixa de diálogo poderá informar algo ou perguntar algo ao usuário, dependendo da configura´ão especificada no comando. Pode ser usada como uma fun´ão para retornar valores de resposta ou como comando para enviar informa´ões ao usuário.

MsgBox (<ExpressãoPrompt>,<Estilo>, <BarraDeTítulo>)

 

ExpressãoPrompt : Expressão de seqüência de caracteres exibida como a mensagem numa caixa de diálogo. O tamanho máximo de ExpressãoPrompt é de aproximadamente 1024 caracteres, dependendo da largura dos caracteres usados. Se ExpressãoPrompt for composto por mais de uma linha, você poderá separar as linhas usando um caractere de retorno de carro (Chr(13)), um caractere de alimenta´ão de linha (Chr(10)) ou uma combina´ão de caracteres de retorno de carro e alimenta´ão de linha (Chr(13) & Chr(10)) entre cada linha.

 

Estilo: Um número ou uma soma de números que representará o estilo da caixa de diálogo. Por exemplo, se é uma caixa de diálogo de informa´ão, de pergunta, exclama´ão, erro, etc...

Abaixo temos uma tabela com os estilos de caixa de diálogo que podemos usar:

 

 

Constante Valor Descri´ão

vbOKOnly 0 Exibe apenas o botão "OK".

VbOKCancel 1 Exibe os botões "OK" e "Cancelar".

VbAbortRetryIgnore 2 Exibe os botões "Anular", "Repetir" e "Ignorar".

VbYesNoCancel 3 Exibe os botões "Sim", "Não" e "Cancelar".

VbYesNo 4 Exibe os botões "Sim" e "Não".

VbRetryCancel 5 Exibe os botões "Repetir" e "Cancelar".

VbCritical 16 Exibe o ícone "Mensagem crítica".

VbQuestion 32 Exibe o ícone "Consulta de advertência".

VbExclamation 48 Exibe o ícone "Mensagem de advertência".

VbInformation 64 Exibe o ícone "Mensagem de informa´ão".

VbDefaultButton1 0 O botão "Primeiro" é o padrão.

VbDefaultButton2 256 O botão "Segundo" é o padrão.

VbDefaultButton3 512 O botão "Terceiro" é o padrão.

VbApplicationModal 0 Janela restrita do aplicativo; o usuário deve responder à caixa de mensagem antes de continuar seu trabalho no aplicativo atual.

VbSystemModal 4096 Janela restrita do sistema; todos os aplicativos são suspensos até que o usuário responda à caixa de mensagem.

 

O primeiro grupo de valores (05) descreve o número e tipo de botões exibidos na caixa de diálogo; o segundo grupo (16, 32, 48, 64) descreve o estilo de ícone; o terceiro grupo (0, 256, 512) determina qual botão é o padrão; e o quarto grupo (0, 4096) determina modalidade da caixa de mensagem. Quando adicionar números para criar um valor final para o argumento buttons, use somente um número de cada grupo.

Durante a digita´ão da fun´ão, quando formos escolher o estilo da mensagem, o Visual Basic automaticamente apresenta uma lista com vários estilos:

 

 

Podemos selecionar qualquer um item da lista, pois na verdade, cada um desses itens, são constantes que representam os números de estilos que vimos na tabela. Entretanto, podemos substituir esses itens por uma soma resultante de um estilo personalizado que possamos querer.

Observa´ão Estas constantes são especificadas pelo Visual Basic para aplicativos. Assim, os nomes podem ser usados em qualquer lugar do código em lugar dos valores reais.

 

BarraDeTítulo : Expressão de seqüência exibida na barra de títulos da caixa de diálogo. Se você omitir BarraDeTítulo, o nome do aplicativo será incluído na barra de títulos.

Estes são os valores que esta fun´ão retorna, para informar qual foi à a´ão do usuário:

 

 

 

Constante Valor de Retorno Botão escolhido

vbOK 1 "OK"

vbCancel 2 "Cancelar"

vbAbort 3 "Anular"

vbRetry 4 "Repetir"

vbIgnore 5 "Ignorar"

vbYes 6 "Sim"

vbNo 7 "Não"

 

Se a caixa de diálogo exibir um botão "Cancelar", pressionar a tecla ESC terá o mesmo efeito que escolher "Cancelar".

Se quiser especificar mais do que o primeiro argumento nomeado, você deverá usar MsgBox em uma expressão. Se quiser omitir alguns argumentos de posi´ão, você deverá incluir o delimitador de vírgula correspondente.

Já usamos bastante a fun´ão MsgBox como comando em vários exemplos do nosso curso.

Vejamos agora um modo de usá-la para retornar valores:

 

If MsgBox("Teste de Mensagem", vbOKCancel) = vbOK Then

MsgBox "Você clicou OK"

End If

 

A fun´ão MsgBox retorna um número dizendo qual foi o botão que o usuário pressionou. No nosso exemplo acima, usamos a constante vbOK que representa o número correspondente ao botão OK, para verificar se ele foi pressionado ou clicado. Caso seja, usaremos novamente a fun´ão MsgBox como comando, apenas para informar ao usuário o botão que ele clicou.

Note que ao usarmos a fun´ão MsgBox para retornar valores devemos colocar os seus argumentos entre parênteses. E quando usarmos a fun´ão MsgBox apenas para exibir mensagens, o uso dos parênteses não é necessário.

 

 

Formata´ão de Dados

 

Podemos formatar os dados a serem exibidos em caixas de texto, formulário, etc...

Para isso fazemos uso da fun´ão Format. A fun´ão Format tem vastos recursos para formata´ão de dados numéricos, string, moeda, data, etc.

Sua sintaxe é a seguinte:

Format(<expressão>[, <Formato>)

 

<Expressão>: Seria a nossa expressão a ser formatada. Os dados que queremos formatar. Pode ser uma string, uma expressão numérica, data, etc. ou qualquer variável dos tipos citados.

<Formato>: O formato pode ser determinado pelas máscaras de formata´ão, que veremos a seguir, ou ainda, por uma palavra-chave que determina para que tipo de dados estamos formatando a <Expressão>.

 

 

Formata´ão de Expressões Numéricas

Para formatar qualquer expressão numérica usamos “#†para representar um digito de 0 a 9, “,†para representar os milhares e “.†para representar as casas decimais. Como o padrão brasileiro para milhares e casas decimais é exatamente o contrário, o Visual Basic automaticamente irá colocar no nosso padrão, pois irá verificar qual o formato usado para o pais de acordo com o que foi estabelecido no painel de controle.

Print Format(12345.3,â€##,###.##â€)

Valor Impresso: 12.345,3

Usamos o simbolo “#†para representar a disposi´ão dos números. Não há necessidade de colocar a mesma quantidade de números e “#â€. Se tivessesmos colocado Print Format(12345.3,â€#,###,###.##â€), ainda assim seria impresso somente “12.345,3â€. Entretanto, se colocarmos:

Print Format(12345.3, "###.##")

Valor Impresso: 12345,3

Perceba que não podemos colocar uma formata´ão menor que os números que serão impressos, pois senão a formata´ão não irá alcan´ar toda a extensão dos números.

O símbolo “#†é substituído por números quando existir número para ser substituído. Note que o número decimal é “.3†e apesar de termos usado uma formata´ão para casas decimais com dois símbolos “##â€, não apareceu as duas casas decimais. Se quisermos for´ar o aparecimento de zeros quando não tiver número para ser impresso, usados “0†no lugar de “#â€. Veja:

Print Format(12345.3,â€##,###.00â€)

Valor Impresso: 12.345,30

Print Format(12345,â€##,###.00â€)

Valor Impresso: 12.345,00

Isto vale também para formata´ão de números sem casas decimais:

Print Format(45,â€0000â€)

Valor Impresso: 0045

Se quisermos uma formata´ão diferente para números negativos, basta colocar essa formata´ão após o ponto-e-virgula.

Print Format(12345,â€##,###.00; (-)##,###.00â€)

Valor Impresso: 12.345,00

Print Format(-12345,â€##,###.00; (-)##,###.00â€)

Valor Impresso: (-)12.345,00

 

Veja abaixo os caracteres que podem ser usados na formata´ão de valores numéricos:

 

0 Exibe um dígito ou um zero. Se a expressão tiver um dígito na posi´ão em que o 0 aparece na seqüência de caracteres de formato, ele será exibido; caso contrário, é exibido um zero nessa posi´ão.

Se o número possui um número de dígitos inferior ao de zeros (em qualquer lado da casa decimal) na expressão de formato, exibe zeros à esquerda ou à direita. Se o número tiver mais dígitos à direita do separador decimal do que zeros à direita do separador decimal na expressão de formato, arredonda o número para tantas casas decimais quantos forem os zeros existentes. Se o número tiver mais dígitos à esquerda do separador decimal do que zeros à esquerda do separador decimal na expressão de formato, exibe os dígitos a mais sem modifica´ões.

# Exibe um dígito ou nada. Se a expressão tiver um dígito na posi´ão em que o símbolo # aparece na seqüência de caracteres de formato, ele será exibido; caso contrário, nada será exibido nessa posi´ão.

Este símbolo funciona como o espa´o reservado para o dígito 0, mas os zeros à esquerda e à direita não são exibidos se o número tiver a mesma quantidade ou menos dígitos do que existem # caracteres em qualquer um dos lados do separador decimal na expressão de formato.

 

. Espa´o reservado para decimal

Para algumas localidades, é usada uma vírgula como separador decimal. O espa´o reservado para decimal determina quantos dígitos são exibidos à esquerda e à direita do separador decimal. Se a expressão de formato contiver apenas sinais de números à esquerda deste símbolo, os números inferiores a 1 come´am com um separador decimal. Se você quiser que um zero à esquerda seja sempre exibido com números fracionários, use 0 como o primeiro espa´o reservado para dígito à esquerda do separador decimal. O caractere real utilizado como espa´o reservado para decimal na saída formatada depende do Formato Numérico reconhecido pelo sistema.

 

% Espa´o reservado para porcentagem

A expressão é multiplicada por 100. O caractere de porcentagem (%) é inserido na posi´ão onde ele aparece na seqüência de caracteres de formato.

, Separador de milhar

Para algumas localidades, é utilizado um ponto como o separador de milhar. O separador de milhar separa milhar de centena dentro de um número que tenha quatro ou mais casas à esquerda do separador decimal. O uso padrão do separador de milhar é especificado no formato que contém um separador de milhar delimitado por espa´os reservados de dígito (0 ou #). Dois separadores de milhar adjacentes ou um separador de milhar imediatamente à esquerda do separador decimal (sendo ou não especificado um decimal) significa "aplique uma escala ao número dividindo-o por 1000 e arredonde-o conforme necessário." Use essa técnica para aplicar escalas a números extensos. Por exemplo, a seqüência de caracteres de formato "##0,," pode ser usada para representar 100 milhões como 100. Números inferiores a 1 milhão são exibidos como 0. Dois separadores de milhar adjacentes em qualquer posi´ão que não seja a imediatamente à esquerda do separador decimal serão considerados apenas como especifica´ão do uso de um separador de milhar. O caractere real utilizado como o separador de milhar na saída formatada depende do Formato Numérico reconhecido pelo sistema.

 

E- E+ e- e+ Formato científico

Se a expressão de formato contiver pelo menos um espa´o reservado para dígito (0 ou #) à direita de E-, E+, e- ou e+, o número é exibido em formato científico, sendo E ou e inserido entre o número e seu expoente. O número de espa´os reservados para dígito à direita determina o número de dígitos do expoente. Use E- ou e- para incluir um sinal de subtra´ão (-) ao lado de expoentes negativos. Use E+ ou e+ para incluir um sinal de subtra´ão ao lado de expoentes negativos e um sinal de adi´ão (+) ao lado de expoentes positivos.

 

- + $ ( ) space Exibe um caractere literal

Para exibir uma caractere diferente dos listados, preceda-o com uma barra invertida (\) ou coloque-o entre aspas (" ").

 

\ Exibe o caractere seguinte da seqüência de caracteres de formato

Muitos caracteres da expressão de formato têm um significado especial e não podem ser exibidos como caracteres literais a menos que sejam precedidos por uma barra invertida. A barra propriamente não é exibida. Sua utiliza´ão equivale a colocar o caractere seguinte entre aspas. Para exibir uma barra invertida, use duas barras invertidas (\\).

Exemplos de caracteres que não podem ser exibidos como caracteres literais são caracteres de formata´ão de data e hora (a, c, d, h, m, n, p, q, s, t, w, y e /:), caracteres de formata´ão numérica (#, 0, %, E, e, vírgula e ponto) e os caracteres de formata´ão de seqüências de caracteres (@, &, <, >, e !).

"ABC" Exibe a seqüência de caracteres que está entre aspas.

 

Para incluir uma seqüência de caracteres em Format a partir do código, você deve usar Chr(34) para delimitar o texto (34 é código de caractere para aspas).

 

 Usamos também como argumento na formata´ão de expressões numéricas algumas palavras-chave que correspondem a algum tipo de formato padrão.

 

General Number : Exibe o número na forma em que se encontra, sem separadores de milhar.

Print Format(123456.7, "General Number")

Valor Impresso: 123456,7

 

Currency : Exibe o número com o separador de milhar, se apropriado; exibe dois dígitos à direita do separador de casa decimal. Note que a saída é baseada nas configura´ões do Painel de Controle.

Print Format(123456.7, "Currency")

Valor Impresso: R$123.456,70

 

Fixed : Exibe pelo menos um dígito à esquerda e dois dígitos à direita do separador de casa decimal.

Print Format(123456.7, "Fixed")

Valor Impresso: 123456,70

Print Format(1, "Fixed")

Valor Impresso: 1,00

 

Standard : Exibe o número com o separador de milhar, pelo menos um dígito à esquerda e dois dígitos à direita do separador de casa decimal.

Print Format(123456.7, "Standard")

Valor Impresso: 123.456,70

 

Percent : Exibe o número multiplicado por 100 com um sinal de porcentagem (%) anexado à direita; sempre mostra dois dígitos à direita do separador de casa decimal.

Print Format(123456.7, "Percent")

Valor Impresso: 12345670,00%

Print Format(1, "Percent")

Valor Impresso: 100,00%

 

Scientific : Usa a nota´ão científica padrão.

Print Format(123456.7, "Scientific")

Valor Impresso: 1,23E+05

 

 

Formata´ão de Expressões Lógicas

 

Yes/No : Exibe “No†se o número for 0; caso contrário, exibe “Yesâ€.

True/False : Exibe “False†se o número for 0; caso contrário, exibe “Trueâ€.

On/Off : Exibe “Off†se o número for 0; caso contrário, exibe “Onâ€.

Print Format(1,â€True/Falseâ€)

Valor Impresso: True

 

Formata´ão de Expressões Data e Hora

Usamos a fun´ão Format também para formatar uma data ou hora, configurando assim o formato que será impresso. Veja os caracteres que podemos usar:

 

: Separador de hora. Em algumas localidades podem ser usados outros caracteres para representar o separador de hora. O separador de hora separa horas, minutos e segundos quando os valores de hora são formatados. O caractere real usado como o separador de hora na saída formatada é determinado pelas configura´ões de seu sistema.

/ Separador de data. Em algumas localidades podem ser usados outros caracteres para representar o separador de data. O separador de data separa o dia, mês e ano quando os valores de data são formatados. O caractere real usado como o separador de data na saída formatada é determinado pelas configura´ões de seu sistema.

 

c Exibe a data como ddddd e a hora como ttttt, nessa ordem. Exibe apenas informa´ões de data se não houver parte fracionária para o número de série de data; exibe apenas informa´ões de hora se não houver parte inteira.

Print Format("01/08/96","c")

Valor Impresso: 01/08/96

Print Format(now,"c")

Valor Impresso: 01/08/96 22:51:11

 

d Exibe o dia como um número sem zeros à esquerda.

Print Format("05/07/96","d")

Valor Impresso: 5

 

dd Exibe o dia como um número com zeros à esquerda.

Print Format("05/07/96","dd")

Valor Impresso: 05

 

ddd Exibe o dia da semana como uma abreviado em 3 letras.

Print Format("01/08/96","ddd")

Valor Impresso: Qui

 

dddd Exibe o dia da semana como um nome completo.

Print Format("01/08/96","dddd")

Valor Impresso: Quinta-feira

 

w Exibe o dia da semana como um número (1 para domingo até 7 para sábado).

 

ww Exibe a semana do ano como um número.

Print Format("01/08/96","ww")

Valor Impresso: 31

 

m Exibe o mês como um número sem zeros à esquerda. Se m vier imediatamente depois de h ou hh, é exibido o minuto em lugar do mês.

Print Format("01/08/96","m")

Valor Impresso: 8

 

mm Exibe o mês como um número com zeros à esquerda. Se m vier imediatamente depois de h ou hh, é exibido o minuto em lugar do mês.

Print Format("01/08/96","mm")

Valor Impresso: 08

 

mmm Exibe o mês como uma abreviado em três letras.

Print Format("01/08/96","mmm")

Valor Impresso: Ago

 

mmmm Exibe o mês como um nome completo.

Print Format("01/08/96","mmmm")

Valor Impresso: Agosto

 

q Exibe o trimestre do ano como um número.

Print Format("01/08/96","q")

Valor Impresso: 3

 

y Exibe o dia do ano como um número.

Print Format("01/08/96","y")

Valor Impresso: 214

 

yy Exibe o ano como um número de dois dígitos.

Print Format("01/08/96","yy")

Valor Impresso: 96

 

yyyy Exibe o ano como um número de quatro dígitos.

Print Format("01/08/96","yy")

Valor Impresso: 1996

 

h Exibe a hora como um número sem zeros à esquerda.

Print Format("09:13:55","h")

Valor Impresso: 9

 

hh Exibe a hora como um número com zeros à esquerda.

Print Format("09:13:55","h")

Valor Impresso: 09

 

n Exibe o minuto como um número sem zeros à esquerda.

nn Exibe o minuto como um número com zeros à esquerda.

s Exibe o segundo como um número sem zeros à esquerda.

ss Exibe o segundo como um número com zeros à esquerda.

t t t t t Exibe uma hora como uma hora completa (inclusive hora, minuto e segundo), formatada usando o separador de hora definido pelo formato de hora reconhecido pelo sistema.

Print Format(now,"ttttt")

Valor Impresso: 23:17:27

 

 Usando estes caracteres especiais podemos formatar uma data de várias maneiras, como por exemplo:

Print Format(“01/08/96â€,â€dd/mmmm/yyyyâ€)

Valor Impresso: 01/Agosto/1996

Print Format(“01/08/96â€,â€dd/mmm/yyâ€)

Valor Impresso: 01/Ago/96

 

 Veja abaixo a rela´ão das palavras-chaves aceita pela fun´ão Format para expressões de data e hora:

 

General Date : Exibe a data e a hora nos formatos estabelecidos nas configura´ões do Windows. Caso a expressão seja somente uma data, será exibido

Print Format(now,"general date")

Valor Impresso: 01/08/96 23:21:25

Print Format("01/08/96","general date")

Valor Impresso: 01/08/96

Print Format("09:24:11","general date")

Valor Impresso: 09:24:11

 

Long Date : Exibe uma data de acordo com o formato por extenso de data de seu sistema.

Print Format("01/08/96","Long Date")

Valor Impresso: Quinta-feira, 1 de Agosto de 1996

 

Medium Date : Exibe uma data usando o formato médio de data apropriado para a versão de idioma do aplicativo host.

Print Format("01/08/96","Medium Date")

Valor Impresso: 01-Ago-96

 

Short Date : Exibe uma data usando o formato abreviado de data de seu sistema.

Print Format("01/08/96","Short Date")

Valor Impresso: 01/08/96

 

Long Time : Exibe uma hora usando o formato por extenso de hora de seu sistema: inclui horas, minutos, segundos.

Print Format("09:24:11","Long Time")

Valor Impresso: 09:24:11

 

Medium Time : Exibe uma hora no formato 12 horas usando horas e minutos e a designa´ão AM/PM.

Print Format("09:24:11","Medium Time")

Valor Impresso: 09:24 AM

 

Short Time : Exibe uma hora usando o formato 24 horas.

Print Format("09:24:11","Short Time")

Valor Impresso: 09:24

 

 

 

Formata´ão de Expressões String

 

A manipula´ão de expressões String podem ser formatados usando os caracteres especiais abaixo:

 

@ Exibe um caractere ou um espa´o. Se a seqüência de caracteres tem um caractere na posi´ão em que @ aparece na seqüência de formato, ele será exibido; caso contrário, um espa´o será apresentado nessa posi´ão. Os espa´os reservados são preenchidos da direita para a esquerda a menos que exista um caractere ! na seqüência de caracteres de formato. Veja abaixo.

 

& Exibe um caractere ou nada. Se a seqüência de caracteres tem um caractere na posi´ão em que & aparece, ele será exibido; caso contrário, nada será exibido. Os espa´os reservados são preenchidos da direita para a esquerda a menos que exista um caractere ! na seqüência de caracteres de formato. Veja abaixo.

! For´a preenchimento da esquerda para a direita dos espa´os reservados. O preenchimento padrão é feito da direita para a esquerda.

 

< Exibe todos os caracteres no formato de minúsculas.

 

> Exibe todos os caracteres no formato de maiúsculas.

 

 

Banco de Dados

 

Abordarei aqui, o assunto Banco de Dados na forma mais simples possível. O que quero dizer é que não vamos nos prender a conhecer todos os recursos que um banco de dados pode nos fornecer. Até mesmo por que esse foge ao objetivo do nosso curso. No entanto, vamos aprender tudo o que precisamos para criar aplicativos comerciais usando um banco de dados de uma forma limpa, rápida e simples.

Porém, devo dizer ao aluno que nunca é demais se aprofundar no assunto Banco de Dados, tentando tirar o máximo de proveito que ele pode nos fornecer. Principalmente, com tantos tipos novos de bancos de dados surgindo por aí.

A biblioteca de conexão, que contém os objetos que vamos usar para nos conectarmos com os bancos de dados que criaremos, é o Microsoft D.A.O. (Microsoft Data Access Objects) e nos permite nos conectarmos com banco de dados no formato Access, além de tipos de bancos de dados mais antigos como Dbase, FoxPro, Paradox, etc.

Durante o nosso curso, trabalharemos com o Microsoft Access. Devo lembrar que a mudan´a de um tipo de banco de dados para o outro está na que um tem mais ou menos recursos que o outro, sendo que todos têm em comum, tabelas, campos, chave primária, etc.

Sempre que for utilizar um banco de dados que você ainda não conhe´a, consulte a sua documenta´ão.

 

O que é um banco de dados?

 

Várias regras podem ser levadas em considera´ão no que diz respeito a julgar se temos um gerenciador banco de dados ou não. O que quero dizer é que o que uns poderão julgar como um gerenciador de banco de dados, outros considerarão apenas um gerenciador de arquivos.

No entanto, eu diria que um banco de dados se resume a um conjunto de tabelas, consultas, relatórios, e demais ferramentas de acesso a dados.

No nosso curso, não chegaremos a usar tudo o que um gerenciador de banco de dados pode nos oferecer. Mas novamente devo dizer ao aluno para que aprenda o máximo possível sobre banco de dados e o que eles podem oferecer para simplificar os sistemas que iremos construir.

 

Criando um banco de dados

 

Já citei anteriormente que o banco de dados que utilizaremos no nosso curso é o Microsoft Access. Poderemos optar entre 2 ferramentas para criar o banco de dados:

 

Temos o próprio editor do Microsoft Access, caso você tenha o Office instalado:

 

e também o Visual Data Manager, que é uma ferramenta do Visual Basic:

 

O Visual Data Manager oferece uma interface mais básica e objetiva, porém tem a desvantagem de ser toda em inglês e não oferece alguns recursos como gerenciamento de relatórios e formulários. No entanto, como não vamos usar esses recursos de banco de dados nesse curso, poderíamos usá-lo sem problemas.

Devo dizer que bancos de dados criados com as últimas versões do Microsoft Access não são reconhecidas pelo Visual Data Manager, não podendo assim serem abertas.

 

O que são tabelas?

 

As tabelas são bases de qualquer banco de dados. É delas que virão os dados a serem processados por consultas, relatórios, formulários e demais objetos de banco de dados. As tabelas são divididas em campos e registros.

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  • Velha Guarda Ex-Staffer

Os campos são definidos quando definimos a estrutura da tabela, já os registros são adicionados de acordo com a necessidade do usuário. Para ilustrar o que estou dizendo, veja a tabela a seguir:

 

Código Nome Endere´o Telefone

1

Maria da Silva Rua Silvio Toigo, 432 887-7787

2

João dos Santos Rua das Tulipas, 920 7877-6545

3

José Carlos Av. Brasil, 5555 9877-4544

 

 

 

 

Código, Nome, Endere´o e Telefone representam os campos, enquanto os respectivos dados desses campos representam um registro.

Um registro é um conjunto dos dados de cada campo.Poderíamos também entendê-lo como uma linha dentro da tabela.

 

Criando uma tabela

 

Por razão de compatibilidade, vamos criar nossa tabela usando o Visual Data Manager, lembrando que poderemos abrir o Banco de Dados usando o Microsoft Access posteriormente, caso quisermos. Nas últimas versões do Access, talvez tenhamos que fazer uma conversão.

Acesse, dentro do Visual Basic, o menu Add-Ins e selecione Visual Data Manager. Depois de aberto, selecione a op´ão New para criar um novo banco de dados, depois selecione o tipo, que no nosso caso é o Microsoft Access, e depois selecione Version 7.0 MDB, que oferece maior compatibilidade com as últimas versões do Access, podendo assim ser aberto.

 

 

Abrirão 2 janelas, uma para serem executados instru´ões SQL *, e outra com as propriedades do banco de dados.

 

* - Instru´ões SQL são instru´ões específicas de banco de dados como criar tabelas, fazer manuten´ão dos dados, etc. Como nosso curso irá tratar os bancos de dados na sua forma mais básica, as instru´ões SQL fogem do objetivo do nosso curso.

 

 

 

Já temos o banco de dados propriamente dito, agora precisamos criar tabelas. Para criar uma tabela, clique com o botão direito do mouse em cima das propriedades e selecione a op´ão New Table.

 

 

Abrirá a seguinte janela:

 

 

 

 

 

Este é a janela de adicionar tabelas. Podemos aqui definir o nome da tabela, assim como adicionar campos, índices e selecionar as suas respectivas propriedades.

Ao clicar no botão de Adicionar Campo, você verá que se abrirá uma janela. È nessa janela que selecionamos as propriedades do campo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Crie uma tabela com o nome de “Clientes†e adicione os seguintes campos:

 

Código

Nome

DataNasc

Telefone

 

Ao campo código, obviamente, você terá que escolher um tipo que aceite números. O ideal seria usar um campo do tipo Long autoincrementável, fazendo assim que cada cliente adicionado tenha um novo código automaticamente.

Para o campo Nome poderíamos usar um campo do tipo Text com um tamanho de 40 caracteres sem problemas.

O campo DataNasc servirá para gravarmos datas de nascimento, portanto o tipo DateTime seria o apropriado.

Quanto ao Telefone, deve ser do tipo Text por que usaremos sinais como - e * e se colocarmos números com sinais em um campo numérico o Visual Basic entenderá que estamos tentando calcular valores e retornará o resultado.

Depois de adicionar todos os campos, feche a janela de adicionar campo e clique no botão Build the Table para confirmar a cria´ão da tabela. Você vai notar que a tabela já vai aparecer na janela de banco de dados.

 

Se você clicar 2 vezes com o botão esquerdo do mouse em cima dela, ela é aberta para inclusão, altera´ão e edi´ão de dados.

Se clicarmos com o botão direito em cima da tabela aparecem op´ões como Open, que abrirá a tabela do mesmo modo como se tivéssemos dado 2 cliques; Design, que serve para alterarmos a estrutura da tabela, Rename(renomear); Delete(deletar). Além disso, aparecem outras op´ões que não nos serão úteis no momento.

 

Bem, vamos fazer uso da nossa tabela. Insira 5 registros com nomes, telefones e datas de nascimento diferentes.

Você verá que, a cada novo registro que adicionarmos o campo Código é incrementado em 1. Notará também que se um valor atribuído á um campo não coincidir com o tipo que foi definido para o mesmo,a tabela não aceitará. Por exemplo, se você tiver um campo do tipo DateTime, só conseguirá inserir datas. Esse tipo de data obedece à formata´ão que você definir no Painel de Controle.

 

Criando índices

 

Um índice é usado para indexar registros. Por exemplo, se temos um campo Nome e quisermos que este campo seja ordenado por ordem alfabética. Devemos criar um índice e selecionar o campo Nome para que seja a base desse índice.

Um campo do tipo numérico, seja ele Integer, Long ou qualquer outro tipo numérico, ao ser indexado ficará em ordem crescente. Um campo do tipo DateTime, por ordem cronológica. Resumindo, um índice organiza os dados da forma mais presumível possível.

Um índice, além de organizar os registros com base em um campo, também torna as pesquisas pelo campo que tem um índice, bem mais rápidas.

Vamos agora criar alguns índices na nossa tabela de clientes. Clique na tabela com o botão direito e selecione a op´ão Design. Após, clique no botão Add Index para adicionar um novo índice. Abrirá a seguinte janela:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Vamos agora adicionar um índice chamado Nome a tabela que criamos. Esse índice terá como base o campo Nome. Não irá aceitar valores nulos nem valores iguais.

 

 

Definindo a chave primária

 

Uma chave primária é útil quando queremos que uma tabela não aceite valores nulos e nem valores duplicados. Uma chave primária também é útil para se relacionar com outras tabelas.

Podemos dizer que uma chave primária é um índice ou um conjunto de índices que não podem ter valores repetidos ou nulos. Por exemplo, digamos que você defina como chave primária 2 campos. Um referente ao campo Codigo e outro ao campo Nome. Poderíamos até ter 2 códigos iguais e 2 nomes iguais, mas uma combina´ão de nome e código igual não poderia existir. A chave primária nesse caso, seria um índice que definimos com a propriedade Primary e definimos que o mesmo teria como base o campo Nome e o campo Código.

Devo admitir que na teoria isso parece um pouco confuso, mas na prática fica bem mais simples.

 

Uma tabela pode ter apenas uma chave primária(também chamada de índice primário), mas pode ter vários índices. Se você tentar atribuir mais de um índice como Primary, irá receber uma mensagem de erro dizendo que o índice não pode ser criado.

Como a tabela que criamos é bem mais simples e o índice que criamos(Nome), já dá conta de não permitir valores nulos e repetidos, uma chave primária é no momento,desnecessária.

 

Acessando o banco de dados através do Visual Basic

 

O Visual Basic oferece objetos que nos permitem interagir de forma completa com o Banco de Dados. Podemos alterar a estrutura das tabelas, criar tabelas, campos, índices, inserir registros, alterar registros, excluir registros, etc...

No nosso curso veremos como interagir com as tabelas que criamos no Visual Data Manager.

Primeiramente, crie um novo projeto. Agora, você deve chamar uma biblioteca que disponha de objetos para manipula´ão de banco de dados. Temos várias. No nosso curso iremos usar o Microsoft DAO 3.6 Object Library.

 

Marque essa biblioteca e selecione OK.

Agora já podemos usar os objetos que essa biblioteca nos oferece.

 

Abrindo um banco de dados

 

 

Vamos agora, realizar algumas opera´ões envolvendo bancos de dados. Primeiro crie uma pasta de trabalho no diretório c:\ com o nome de Trabalho. Depois crie um banco de dados com o nome DbCurso dentro dessa mesma pasta.

Crie uma tabela nesse banco de dados chamada clientes com os seguintes campos e atributos:

Campo Tipo Tamanho

Codigo Long(Autoincrementável)

Nome Text 40

Cpf Text 15

Rg Text 11

DataNascimento DateTime

DataCadastro DateTime

Endereco Text 30

Bairro Text 3

Casado Boolean

Alguns campos aparecem sem seus respectivos tamanhos por quê não são necessários devido ao tipo do campo selecionado.

Adicione um índice para o nome chamado IndNome, outro para o Código chamado IndCodigo e uma chave primária com base no campo Nome e no campo Código e se chamará Chave.

Através do Microsoft Access ou do Visual Data Manager, acrescente 5 registros a essa tabela e grave-a.

Agora que já temos um banco de dados com uma tabela, vamos aprender como abrimos o banco de dados e lemos os dados da tabela.

O primeiro objeto de banco de dados que vamos conhecer é objeto Database. Um objeto Database contém propriedades, fun´ões e métodos relativos á banco de dados. Para abrir um banco de dados usando o objeto Database, devemos usar a fun´ão OpenDatabase. Essa fun´ão só é disponível quando a biblioteca do Microsoft DAO foi selecionada.

Primeiramente, devemos declarar um objeto Database. Vamos declarar uma variável chamada Banco como sendo um objeto Database:

 

Dim Banco as Database

 

Depois, iremos instanciar o objeto Banco que criamos apontando para a fun´ão OpenDatabase que abrirá o banco de dados que desejarmos. A fun´ão OpenDatabase tem a seguinte sintaxe:

 

OpenDatabase(<Caminho e nome do banco de dados>,<Op´ões>,<TipoDeAcesso>,<Conexão>)

 

<Caminho e nome do banco de dados>- Uma string que representa o caminho completo, incluindo o nome do banco de dados.

 

<Op´ões>(Opcional)- Determina se o banco de dados será aberto em modo exclusivo ou não. True para exclusivo e False para modo compartilhado. Este recurso é útil quando iremos criar um sistema que será usado em rede(Multiusuário). Se este argumento for omitido o padrão será False.

 

<TipoDeAcesso>(Opcional)- O tipo de acesso deve informar se o banco de dados será aberto como somente leitura(True) ou para leitura/grava´ão(False) .

 

<Conexão>(Opcional)- Uma string que determina várias op´ões de configura´ão, incluindo senhas.

 

A pergunta que talvez esteja na sua cabe´a é “Onde devo declarar um objeto Database?â€.

Bem, na verdade um objeto Database, assim como as variáveis no Visual Basic, podem ser declaradas em qualquer lugar. No entanto, se declararmos o objeto Database em um subprocedimento, ele será restrito somente ao subprocedimento em que foi declarado. O ideal é sempre usarmos declará-lo na se´ão General-Declarations do formulário ou módulo que formos usá-lo. Se usarmos em um módulo, esteve objeto será visível em todos os outros módulos e formulários. No nosso exemplo, usaremos na se´ão General-Declarations do formulário onde ele será usado.

Vamos voltar a declara´ão do objeto Database que come´amos.

 

 

Declaramos um objeto Database chamado Banco na se´ão General-Declarations do nosso formulário.

Agora, para usarmos esse objeto, temos de instanciá-lo apontando para a fun´ão OpenDatabase, como vimos anteriormente. O local ideal para fazer essa instancia´ão é no evento Load do formulário. Teremos assim desta forma, o objeto instanciado durante todo o tempo que o código estiver sendo executado no formulário.

A sintaxe da fun´ão OpenDataBase já vimos anteriormente. Veremos agora como ficaria se usássemos o banco de dados que criamos na nossa pasta de trabalho.

 

 

Usamos apenas o primeiro argumento que representa o caminho e o nome do banco de dados. Como você pode ver, os banco de dados do tipo Access terminam com a extensão “.mdbâ€, sendo portanto, necessário que especifiquemos o nome completo do banco de dados. Os outros argumentos são opcionais.

Agora que já temos o objeto Database instanciado, podemos usar os seus recursos a qualquer momento.

O primeiro recurso do objeto Database que iremos conhecer é o método OpenRecordset. Este método serve para abrirmos um RecordSet. Claro que antes de usá-lo você precisa saber o que é um RecordSet e para o que serve.

 

O que é um Recordset?

 

Recordset é um objeto que representa uma tabela. Assim como o objeto Database representa o banco de dados, o objeto Recordset representa uma tabela. Com ele, podemos efetuar todas as opera´ões em tabelas que fazíamos via Access ou Visual Data Manager.

Agora que já sabemos pra que serve um Recordset vamos aprender a declará-lo e instanciá-lo. Primeiro, vá na se´ão General-Declarations, onde já declaramos um objeto Database, e declare lá também um objeto Recordset com o nome de Tabela.

 

Depois de declarar o objeto Recordset, será necessário instanciá-lo. É aí que entra o método OpenRecordset do objeto Database. Veremos agora a sintaxe do método OpenRecordset:

 

OpenRecordset(<NomeDaTabela>,<Tipo>,<Op´ões>,<SomenteLeitura>)

 

<NomeDaTabela>- Uma string contendo o nome da tabela que desejamos abrir.Na verdade, esse argumento não precisa ser necessariamente um nome de tabela. Pode também ser uma consulta ou uma instru´ão SQL. No nosso curso usaremos somente atribuí-lo com o nome da tabela.

 

<Tipo>- Ao abrirmos um objeto recordset, poderemos escolher entre vários tipos de aberturas diferentes. Esse argumento pode ser um número ou uma constante interna que determina o tipo de abertura. Veremos agora os tipos mais usados:

 

DbOpenTable – Ao usar a contante DbOpenTable, estamos abrindo um objeto RecordSet do tipo Table como se ele fosse uma tabela normal. Podemos consultar registros, adicionar registros, excluir registros, atualizar registros e todas as opera´ões que podemos fazer via Access ou Visual Data Manager.

 

 

DbOpenSnapShot – Esta outra contante nos permite abrir um objeto recordset como sendo do tipo SnapShot. Um recordset do tipo SnapShot pode ser visto como uma cópia virtual dos dados. Ou seja, é uma cópia da tabela no exato momento em que for criado o objeto recordset tipo SnapShot. Não podem ser atulizados. Seu uso se restringe a consultas.

 

DbOpenDynaset – Essa constante cria um objeto RecordSet tipo Dynaset. Um Dynaset é muito semelhante a um SnapShot. A diferen´a é que os Dynaset podem ser atualizados.

 

Devo lembrar que cada um desses tipos de RecordSet contem várias particularidades não mencionadas aqui, sendo estas que citei, portanto, as mais importantes.

Voltando a abertura do nosso banco de dados, usaremos um objeto recordset do tipo Table, pelo fato desse tipo de recordset ter as mesmas características de uma tabela. Dessa forma, poderemos efetuar todas as opera´ões que precisamos(Inclusão,Altera´ão,Consulta,Exclusão).

Já que temos o objeto Database instanciado e o objeto RecordSet declarado, vamos agora instanciar o objeto RecordSet, apontando para o método OpenRecordset do objeto Database. Ficaria assim:

 

 

 

Instanciamos o objeto tipo Recordset apontando para o método OpenRecordset do objeto DataBase. Como usamos no argumento <Tipo> do método OpenRecordset ,a contante DbOpenTable, o objeto tipo RecordSet aberto, será do tipo Table. Ou seja, se comportará como se fosse uma tabela normal.

Pronto! Agora a variável Tabela tem todas as características de um objeto recordset do tipo Table e têm também todos os registros existentes na tabela Clientes.

 

Consultando Registros

 

Desde que já tenhamos um objeto Recordset aberto, poderemos facilmente consultar seus registros. Há dois tipos de sintaxes que podemos utilizar para retornar valores de registros:

 

<RecordSet>(<StringNomeCampo>)

 

ou

 

<RecordSet>!<NomeCampo>

 

Exemplo:

 

TxtNome.Text = Tabela(“Nomeâ€)

 

Ou

 

TxtNome.Text = Tabela!Nome

 

No projeto que criamos, adicione um TextBox chamado TxtNome e utilize o exemplo anterior para preencher o TextBox com o valor do campo Nome. Você pode adicionar mais TextBoxs ao formulário e fazer com que os demais campos sejam exibidos. Rode o programa.

Você deve ter notado que os dados exibidos no formulário são referentes ao primeiro registro. Isso por quê quando abrimos um recordset, ele aponta primeiramente para o primeiro registro. Como se tivéssemos aberto uma tabela no Access ou no Visual Data Manager. É como se existisse um ponteiro virtual que sempre está apontando para um registro X.

Na prática, consultar apenas o primeiro registro não nos adiantaria. È ai que entram os métodos de navega´ão que veremos agora.

 

Navega´ão através dos registros

 

 

MoveNext –Este método moverá o ponteiro para o próximo registro.

 

MovePrevious – Move o ponteiro para o registro anterior

 

MoveFirst – Move o ponteiro para o primeiro registro.

 

MoveLast – Move o ponteiro para o último registro.

 

Move – Move o ponteiro N registros á frente.

 

Exemplo:

 

Tabela.Move 3

 

Moverá o ponteiro 3 registros á frente.

 

Exemplos:

Tabela.MoveNext

Tabela.MoveLast

Tabela.MovePrevious

 

Métodos de procura

 

Um Recordset oferece alguns métodos para realizarmos opera´ões de busca através das tabelas. Veremos agora os métodos de busca e as suas particularidades.

 

FindFirst- É o método de procura mais usado. Ele procura um registro com base em uma condi´ão, a partir do primeiro registro. Sua sintaxe é a seguinte:

 

Recordset.FindFirst(StringComCondi´ão)

 

O argumento StringComCondi´ão representa uma string, onde deverá ser informada a condi´ão. Por exemplo, se você desejar procurar um registro que contenha um campo Nome igual á “Joãoâ€, então irá usar uma string assim:â€Nome = ‘Joao’â€. Vejamos como ficaria usando o método FindFirst:

 

Tabela.FindFirst(“Nome = ‘Joao’â€)

 

Note que quando procuramos um campo do tipo Texto(Text), o texto a procurar deve ser delimitados por aspas simples ‘’. Caso for um campo do tipo numérico(Integer,Long, etc...) as aspas não são necessárias:

 

Tabela.FindFirst(“Código = 3â€)

 

FindNext – O método FindNext funciona de forma semelhante ao FindFisrt. A diferen´a é que enquanto o método FindFirst procura um registro a partir do primeiro, o FindNext procura a partir do registro corrente, sendo os anteriores ignorados. A sintaxe usada é a mesma nos dois métodos.

 

FindPrevious – A partir da atual posi´ão do ponteiro no recordset, localiza o registro anterior que satisfa´a o critério. Segue a mesma sintaxe dos métodos anteriores.

 

FindLast – A partir do primeiro registro, procura pelo último registro que satisfa´a o critério estabelecido, no caso de termos mais de um registro encontrado. Segue a mesma sintaxe dos métodos anteriores.

 

O método Seek

 

O método Seek oferece um meio de pesquisa mais rápido quando procuramos um registro com um campo indexado. O método Seek só pode ser usado em um RecordSet do tipo Table e é necessário que especifiquemos um índice corrente antes de fazermos a pesquisa. Para especificar um índice corrente, usamos a propriedade Index do RecordSet. Digamos que vamos usar o Recordset que já criamos q que se chama Tabela. Como você lembra, quando criamos a tabela “Clientes†adicionamos um índice chamado Nome e é este índice que iremos usar.

 

Tabela.Index =â€Nomeâ€

 

Feito isso, já poderemos usar o método Seek que tem a seguinte sintaxe:

 

<RecordSet>.Seek <Método de Compara´ão>,<Chave1>,<Chave2>,<Chave3>,Etc...

 

<Método de Compara´ão> - Uma string que determina os métodos de compara´ão pra quando buscarmos pelo registro especificado em qualquer uma das <Chaves>. Os métodos de compara´ão são representados pelos operadores <, <=, =, >= ou >.

 

<Chave1>,<Chave2>,<Chave3>,Etc... – Um ou mais valores que representam os campos existentes no índice definido atrabés da propriedade Index. Podemos colocar até 13 chaves.

 

Exemplo:

Tabela.Index =â€Nomeâ€

Tabela.Seek “=â€, “Joãoâ€

 

Após utilizarmos um método de procura, seja ele Seek ou qualquer um dos que vimos anteriormente, o ponteiro de moverá para o registro que satisfa´a as condi´ões estabelecidas nas op´ões de critério. Caso o registro não seja encontrado, o ponteiro continuará no registro atual.

Quando uma opera´ão de procura não obter sucesso, a propriedade NoMatch do objeto Recordset passar a ter o valor True. Essa propriedade é útil para sabermos se o registro que procuramos foi encontrado.

 

Exemplo:

 

Dim Banco as Database

Dim Tabela as Recordset

Set Banco = Opendatabase(“C:\Trabalho\Dbcurso.mdbâ€)

Set Tabela = Banco.OpenRecordset(“Clientesâ€,Dbopentable)

Tabela.FindFirst(“Nome = ‘Maria’â€)

If Tabela.Nomatch = True Then

MsgBox “Nome não foi encontradoâ€

Else

MsgBox “Nome foi encontradoâ€

Endif

 

 

 

 

 

 

 

Adidionando Registros

 

Para adicionarmos registros usamos o método AddNew de um objeto RecordSet.

 

<Recordset>.AddNew

 

Depois de usarmos AddNew, devemos atribuir os valores aos campos do Recordset:

 

<RecordSet>(<Campo>) = <Valor a ser atribuído ao campo>

 

Feito isso, ainda precisamos usar o método Update do objeto Recordset para finalizar a adi´ão do novo registro. Este método trabalha em conjunto com o método AddNew. Lembre-se de sempre usá-lo quando a adi´ão do registro estiver OK.

 

<Recordset>.Update

 

Vamos ao exemplo prático para ilustrar esse processo, partindo do RecordSet que criamos chamado Tabela

Tabela.AddNew

Tabela(“Nomeâ€) = “Vanessa Martins Vargasâ€

Tabela(“Endere´oâ€) = “João Borges Fortes, 2000â€

Tabela(“DataNascâ€) = # 15/09/1980 #

Tabela.Update

 

Na pratica, estes valores provavelmente viriam de TextBoxs. Mas no exemplo acima adicionamos os valores diretamente aos campos da tabela para ilustrar o processo. Note que ao nos referirmos aos campos da tabela usamos, por exemplo Tabela(“Nomeâ€), mas também poderíamos usar Tabela!Nome. Cabe ao aluno avaliar qual é a sintaxe mais intuitiva.

 

 

 

Atualizando Registros

 

A atualiza´ão de registros é bem semelhante á adi´ão. A diferen´a é que no lugar de usarmos o método AddNew, usamos o método Edit. Retomando o exemplo anterior, digamos que foi gravado o endere´o do cliente errado. Usaríamos o seguinte código para consertar isso:

 

Tabela.MoveLast ‘ Move o ponteiro para o último registro

Tabela.Edit ‘ Abre a edi´ão do registro

Tabela(“Endere´oâ€)=â€José Joaquim Da Mota,211†‘Atribui o novo endere´o

Tabela.Update ‘Grava o novo endere´o

 

 

 

Excluindo registros

 

Esta é a mais simples das opera´ões envolvendo manipula´ão de registros. Para excluir um registro, aponte para o registro que deseja excluir e use o método Delete do objeto RecordSet. Exemplo:

 

Tabela.MoveLast

Tabela.Delete

 

Fechando um RecordSet e um Database

 

É muito importante se atentar para o fato de precisar fechar a conexão dos objetos com a tabela e o banco de dados quando não estivermos mais usando os dados provenientes deles. Pois isto evitará que o banco de dados possa estar corrompindo futuramente. Para fechar um Database, objeto que representa o banco de dados, devemos primeiramente fechar os RecordSets baseados nesse Database. Se tentarmos fechar o Database primeiro sem termos fechado o(s) Recordsets bseados nele, teremos um erro em tempo de execu´ão. Para fechar um RecordSet ou um DataBase, usamos o método Close.

 

Tabela.Close

Banco.Close

 

O exemplo acima fecha primeiramente o RecordSet chamado Tabela e depois o Database chamado Banco.

 

Conhecendo algumas propriedades úteis

 

Vamos conhecer agora algumas propriedades úteis do objeto RecordSet :

 

AbsolutePosition : Indica o numero do registro corrente da tabela em uso. Não podemos consultar essa propriedade em um objeto Recordset do tipo Table. Somente SnapShot ou Dynaset.

 

BOF : Retorna True quando foi feita uma tentativa de ir para um registro anterior ao primeiro. Quando isto aontecer, om ponteiro não apontará para nenhum registro, tendo o programador ter que fazer com que ele aponte para um registro novamente.

 

DateCreated : Retorna a data de cria´ão da tabela manipulada pelo Recordset.

 

EOF : Retorna True quando for feita uma tentativa de ir para um registro superior ao último.

 

Index : Especificamos o nome do índice que será associado a tabela.

 

NoMatch : Retorna True se uma pesquisa efetuada dentro da tabela foi bem-sucedida.

 

PercentPosition : Retorna um percentual referente a posi´ão que a tabela se encontra com compara´ão com o total de registros da tabela.

 

RecordCount : Retorna a quantidade de registros que uma tabela possui.

 

Com base nos métodos, propriedades e fun´ões aprendidas, crie um cadastro com base na tabela Clientes que criamos no banco de dados DbCurso. O cadastro deverá ter botões de adicionar registros, um botão para ir para o próximo registro, anterior, primeiro e último. Deverá ter também um botão de excluir registros e um para alterar.

 

 

Conhecendo alguns objetos de banco de dados

 

Iremos conhecer agora alguns objetos que facilitam a nossa vida, quando precisamos manipular dados de um banco de dados. O primeiro dos objetos que conheceremos é um controle:

 

Data – Este objeto automatiza tarefas como a do nosso exemplo anterior, economizando código. Vejamos como usá-lo.

Crie um formulário e seleciona na caixa de ferramentas um objeto Data. Nomei-o como Data. Agora insira 5 Labels e 5 Textboxs nesse formulário, como se fosse fazer um cadastro para a nossa tebela de clientes, como no exemplo anterior. Deixe o formulário semelhante ao formulário da figura abaixo:

 

 

Não é nexessário nomear os TextBoxs. Vamos agora configurar o objeto Data. Sem mais rodeios, vamos diretamente á propriedade que nos interessa e ela é a DatabaseName. Nela escolheremos o banco de dados que tém a tabela que iremos usar.

 

 

Clicando no botão ao lado <...>, uma janela se abrirá para que possamos procurar pelo banco de dados.

 

Depois de selecionado o banco de dados, já podemos selecionar uma tabela, através da propriedade RecordSource do objeto Data.

 

 

 

Note também que na propriedade RecordsetType, podemos escolher entre os 3 tipos de recordsets que vimos anteriormente.

 

 

 

Bem, agora vamos conhecer o que o objeto Data tem a nos oferece. Primeiramente, configure a op´ão DataSource dos TextBoxs. Note que quando adicionamos um objeto Data ao formulário, o mesmo irá aparecer na lista da propriedade RecordSource das TextBoxs existentes no formulário.

 

 

 

Selecione este objeto para todas as TextBoxs. Agora que já selecionamos o objeto Data para a propriedade RecordSource de todos os TextBoxs, configure a propriedade DataField das mesmas, uma por vez.

Note que se tudo estiver configurado de forma adequada, você pode escolher os campos em uma lista na propriedade DataField de cada TextBox.

 

 

Selecione um a um, os respectivos campos para cada TextBox. Depois disso feito, rode o projeto.

Você vai ver que podemos navegar através dos registros. Como você notou, a economia de código foi de 100 %.

Tudo o que for digitado ou trocado nas TextBoxs vai ser alterado diretamente no banco de dados, sem necessidade nenhuma de usar métodos Edit ou Update.

Devo dizer que é um excelente recurso para consultar dados. Na prática, naum se usa muito esse tipo de controle. Pois na maioria dos aplicativos, temos que fazer valida´ão do que o usuário digita nas caixas de texto, limitar algumas delas, validar dados, etc. Além disso, fun´ões como excluir registros, adicionar registros, devem ser feitas manualmente.

 

O Controle DataGrid(DbGrid)

 

O controle DbGrid oferece um sofisticado meio de consultarmos dados. Para usar o DbGrid, você deve marcá-lo na caixa de componentes. Há mais de um tipo de DataGrid, no entanto o que vamos estudar é o “Microsoft Data Bound Grid Control 5.0(SP3)â€.

 

 

Depois de feito isso e o controle já estar visível na caixa de ferramentas, clique nele e o arraste-o para o mesmo formulário onde criamos o nosso cadastro de clientes.

 

Vá na propriedade DataSource da DataGrid. Você verá que aparecerá o nosso objeto Data na lista. Selecione-o. De fato, para usarmos o objeto DataGrid, temos que ter um objeto Data já configurado, no mesmo formulário.

 

Feito isso, já preenchemos o DataGrid com os dados existentes no objeto Data. Rode o projeto e confira o resultado.

 

Note que ao mudarmos de registro no DataGrid, o registro também troca no objeto Data e vice-versa.

O Datagrid funciona de forma bem semelehante ao objeto Data. Quando alteramos um campo via DataGrid, estamos alterando diretamente no banco de dados, sem necessidade de algum comando adicional. No entanto existem propriedades que nos permitem bloquear esse tipo de altera´ão direta. Vejamos algumas propriedades do DataGrid:

 

AllowAddNew: Habilita a possibilidade de se poder acrescentar registros na tabela. Quando esta propriedade está habilitada. O DataGrid oferece um registro em branco no final para que possamos inserir um novo registro.

AllowDelete : Habilita a possibilidade de apagar registros. Quando habilitamos essa propriedade, podemos excluir registros selecionando toda uma linha e pressionando a tecla <Del>.

AllowUpdate : Habilita a possibilidade de alterar os registros existentes diretamente.

ColumnHeaders : Determina se o cabe´alho de cada coluna será exibido.

RecordSelectors : Determina se no DBGrid irá aparecer um seletor de registros

AllowRowSizing : Habilita a possibilidade do usuário mudar o tamanho das colunas.

Enabled : Habilita ou não a intera´ão do DBGrid com o usuário.

Columns : Seleciona em qual coluna de dados do DBGrid que terá as propriedades abaixo disponível para serem configuradas.

Caption : Título da Coluna selecionada.

DataField : Campo da tabela que terá seus dados exibidos na coluna selecionada.

DefaultValue : Valor padrão para um determinado campo.

NumberFormat : Determina o formato com que os dados da coluna serão mostrados no vídeo. Usa as mesmas regras da fun´ão FORMAT.

Locked : Trava os dados contido nas colunas.

AllowSizing : Habilitada a possibilidade de mudar o tamanho da coluna

Visible : Indica se a coluna será visível ou não.

Alignment : Alinha dos dados na coluna na forma determinada nesta propriedade.

 

 

 

Impressão

 

Atualmente existem várias ferramentas para facilitar a impressão de relatórios. Estudaremos 2 delas:

O objeto Printer, que é um objeto nativo do Visual Basic, e a ferramenta Crystal Reports, que é um programa separado, mas que gera relatórios que podem ser acessados através do Visual Basic. A versão do Crystal Reports que estudaremos é o “Crystal Reports Report Design Componentâ€, que permite projetarmos relatórios dentro do nosso próprio projeto do Visual Basic.

 

O objeto Printer

 

O objeto Printer nos permite obter um total controle sobre as tarefas de impressão. Tem propriedades que nos possibilitam alterar a fonte do que será impresso, alterar a impressora padrão, alternar para fonte em negrito, etc. Tem métodos que nos possibilitam saltar para a próxima página, terminar a impressão, imprimir na linha x, coluna x,etc. Veremos agora as principais propriedades do Printer:

ColorMode: Determina ou mostra a capacidade de impressão colorida do dispositivo.

Copies: Especifica a quantidade de cópias de uma página que deve ser impressa.

CurrentX: Determina a coordenada horizontal que a impressora irá imprimir.

CurrentY: Determina a coordenada vertical que a impressora irá imprimir.

DeviceName: Mostra o nome da impressora padrão suportada pelo dispositivo

FontName: Determina qual fonte de letra a impressora usará para impressão.

FontBold: Determina se a fonte será em negrito.

FontItalic: Determina se a fonte será em itálico.

Fonts: Fornece uma lista de todas as fontes disponíveis para impressão.

FontSize: Determina o tamanho que a fonte de letra escolhida usará.

FontUnderline: Determina se a fonte será sublinhada.

Orientation: Determina a orienta´ão do papel: Retrato ou Paisagem. Usamos as constantes para definir o tipo escolhido:

vbPRORPortrait 1 Retrato

vbPRORLandscape 2 Paisagem

Page : Retorna o número da página que esta sendo impressa.

PaperSize: Determinamos o tamanho do papel. Podemos usamos as seguintes constantes:

vbPRPSLetter 1 Letter, 8 1/2 x 11 in.

VbPRPSLetterSmall 2 Letter Small, 8 1/2 x 11 in.

VbPRPSTabloid 3 Tabloid, 11 x 17 in.

VbPRPSLedger 4 Ledger, 17 x 11 in.

VbPRPSLegal 5 Legal, 8 1/2 x 14 in.

VbPRPSStatement 6 Statement, 5 1/2 x 8 1/2 in.

VbPRPSExecutive 7 Executive, 7 1/2 x 10 1/2 in.

vbPRPSA3 8 A3, 297 x 420 mm

vbPRPSA4 9 A4, 210 x 297 mm

vbPRPSA4Small 10 A4 Small, 210 x 297 mm

vbPRPSA5 11 A5, 148 x 210 mm

vbPRPSB4 12 B4, 250 x 354 mm

vbPRPSB5 13 B5, 182 x 257 mm

vbPRPSFolio 14 Folio, 8 1/2 x 13 in.

VbPRPSQuarto 15 Quarto, 215 x 275 mm

vbPRPS10x14 16 10 x 14 in.

vbPRPS11x17 17 11 x 17 in.

VbPRPSNote 18 Note, 8 1/2 x 11 in.

vbPRPSEnv9 19 Envelope #9, 3 7/8 x 8 7/8 in.

vbPRPSEnv10 20 Envelope #10, 4 1/8 x 9 1/2 in.

vbPRPSEnv11 21 Envelope #11, 4 1/2 x 10 3/8 in.

vbPRPSEnv12 22 Envelope #12, 4 1/2 x 11 in.

vbPRPSEnv14 23 Envelope #14, 5 x 11 1/2 in.

VbPRPSCSheet 24 C size sheet

vbPRPSDSheet 25 D size sheet

vbPRPSESheet 26 E size sheet

vbPRPSEnvDL 27 Envelope DL, 110 x 220 mm

vbPRPSEnvC3 29 Envelope C3, 324 x 458 mm

vbPRPSEnvC4 30 Envelope C4, 229 x 324 mm

vbPRPSEnvC5 28 Envelope C5, 162 x 229 mm

vbPRPSEnvC6 31 Envelope C6, 114 x 162 mm

vbPRPSEnvC65 32 Envelope C65, 114 x 229 mm

vbPRPSEnvB4 33 Envelope B4, 250 x 353 mm

vbPRPSEnvB5 34 Envelope B5, 176 x 250 mm

vbPRPSEnvB6 35 Envelope B6, 176 x 125 mm

vbPRPSEnvItaly 36 Envelope, 110 x 230 mm

vbPRPSEnvMonarch 37 Envelope Monarch, 3 7/8 x 7 1/2 in.

vbPRPSEnvPersonal 38 Envelope, 3 5/8 x 6 1/2 in.

vbPRPSFanfoldUS 39 U.S. Standard Fanfold, 14 7/8 x 11 in.

vbPRPSFanfoldStdGerman 40 German Standard Fanfold, 8 1/2 x 12 in.

vbPRPSFanfoldLglGerman 41 German Legal Fanfold, 8 1/2 x 13 in.

vbPRPSUser 256 User-defined

 

Port: Retorna o nome da porta de impressão que será usada pela impressora padrão.

PrintQuality: Determina ou seta a resolu´ão que a impressora irá usar.

VbPRPQDraft -1 Resolu´ão Draft

vbPRPQLow -2 Baixa Resolu´ão

vbPRPQMedium -3 Média Resolu´ão

vbPRPQHigh -4 Alta Resolu´ão

 

Vejamos agora, os principais métodos:

 

EndDoc: Finaliza a impressão de um relatório

KillDoc: Termina imediatamente a impressão

Line: Imprime uma linha horizontal, de acordo com as coordenadas especificadas.

NewPage: For´a a impressão passar para a próxima página.

Print <expressão> : Imprime uma expressão ou variável especificada.

 

Quando usamos o objeto Printer, será de extrema necessidade o uso de uma fun´ão auxiliar que só pode ser usado com o método Print ou com a instru´ão Print #. Esta fun´ão é a fun´ão Tab e é usada para posicinar a saída. Imagine que estamos imprimindo alguma coisa com o método Print. Queremos imprimir o título do relatório bem no centro da folha. Se usássemos o método Print assim:

 

Printer.Print “Título do Relatórioâ€

 

O título sairia no início da folha, agora usando a fun´ão Tab associada com o método Print, podemos definir em qual coluna irá come´ar a impressão feita pelo método Print.

 

Printer.Print Tab(35); “Título do Relatórioâ€

 

Deverá existir um ; (ponto e vírgula) entre a fun´ão Tab e o que queremos imprimir. Mas se você não digitar não tem problema, pois o editor do Visual Basic se encarrega de corrigir esse erro de sintaxe.

Vejamos agora, um exemplo de como poderia ser feito um relatório dos clientes na tabela que criamos.

Primeiramente, abre o último projeto que criamos. No formulário que criamos, adicione um botão de Imprimir e nomei-o como “CmdImprimirâ€.

 

No evento Load do botão, adicione o seguinte código:

 

Dim Banco As Database

Dim Tabela As Recordset

Dim Linha As Integer

 

Set Banco = OpenDatabase("C:\trabalho\dbcurso.mdb")

Set Tabela = Banco.OpenRecordset("Clientes", dbOpenTable)

 

Linha = 1

 

Do While Not Tabela.EOF

If Linha = 1 Then

Cabecalho

End If

Linha = Linha + 1

Printer.Print Tab(5); Tabela!codigo;

Printer.Print Tab(15); Tabela!nome;

Printer.Print Tab(45); Tabela!endereco;

Printer.Print Tab(65); Tabela!datanasc;

Printer.Print Tab(93); Tabela!rg;

Printer.Print

If Linha = 50 Then

Printer.NewPage

Linha = 1

End If

Tabela.MoveNext

Loop

 

Printer.EndDoc

 

Agora, crie um subprocedimento denominado Cabe´alho, que terá a fun´ãop de imprimir o cabe´alho do relatório toda vez que uma nova página come´ar a ser impressa. Neste subprocedimento, insira o seguinte código:

 

Printer.Font = "Arial"

Printer.FontBold = True

Printer.FontSize = 11

 

Printer.Print Tab(35); "Relatório de Clientes"

Printer.Print

Printer.Print Tab(5); "Código";

Printer.Print Tab(15); "Nome";

Printer.Print Tab(40); "Endere´o";

Printer.Print Tab(60); "Data de Nascimento";

Printer.Print Tab(85); "RG";

Printer.FontBold = False

 

Bem, vamos come´ar pelo evento Load do botão CmdImprimir.Primeiramente, declaramos as variáveris:

 

Dim Banco As Database

Dim Tabela As Recordset

Dim Linha As Integer

 

Uma para o banco de dados, outra para a tabela, e outra é referente a um contador de linhas que criamos para limitarmos o número de linhas impressas por página em 50, quando exceder, o programa irá passar para uma nova página.

Depois disto, instanciamos as variáveis do banco de dados e da tabela:

 

Set Banco = OpenDatabase("C:\trabalho\dbcurso.mdb")

Set Tabela = Banco.OpenRecordset("Clientes", dbOpenTable)

 

E dizemos que a linha inicial será a 1, atribuindo o valor 1 a variável Linha.

 

Linha = 1

 

Feito isso, iniciará um ciclio, a qual imprimirá um registro da tabela por vez, enquando a tabela não chegar no final. Assim que tentarmos nos mover para um registro maior que o último, o ciclio é interrompido e a impressão encerrará:

 

Do While Not Tabela.EOF

 

Na linha seguinte, verificamos se a variável Linha tem o valor 1, o que quer dizer que estamos come´ando uma nova página, se tiver ela irá chamar o subprocedimento Cabe´alho:

 

If Linha = 1 Then

Cabecalho

End If

 

Vejamos agora o código existente no subprocedimento chamado Cabe´alho.

 

Printer.Font = "Arial"

Printer.FontBold = True

Printer.FontSize = 11

 

Printer.Print Tab(35); "Relatório de Clientes"

Printer.Print

Printer.Print Tab(5); "Código";

Printer.Print Tab(15); "Nome";

Printer.Print Tab(40); "Endere´o";

Printer.Print Tab(60); "Data de Nascimento";

Printer.Print Tab(85); "RG";

Printer.FontBold = False

 

As 3 primeiras linhas se referem ao tipo, estilo e tamanho da fonte, Font, FontBold e FontSize; que se referem nessa ordem á Nome da Fonte, Fonte em negrito e tamanho da fonte. Sendo assim, escolhemos para o cabe´alho a fonte “Arialâ€, que será em negrito, já que estamos escolhendo a propriedade FontBold como True. O tamanho da fonte será igual a 11, já que definimos a propriedade FontSize com 11.

As próximas linhas se referem a impressão do cabe´alho em si, onde usamos a fun´ão auxiliar Tab para posicionar a impressão na coluna desejada.

Uma observa´ão que tenho que fazer aqui é quanto á linha que tem um Print.Print sem nada á imprimir. Isto seria um modo de deixar uma linha em branco após o título do relatório. Outra é o ;(Ponto e Vírgula) no final de todas as linhas de impressão. Colocando esse ; (Ponto e Vírgula) fazemos com que a impressão continue na mesma linha. Ou seja, a próxima instru´ão Print que usarmos após o ; (Ponto e Vírgula) será impressa na mesma linha. A impressão só passará para a linha seguinte, quando usarmos o método Print sem o ; (Ponto e Vírgula).

Terminamos o subprocedimento do cabe´alho, fazendo com que a fonte passe do negrito para o normal, já que terminamos a impressão do relatório e precisamos que os registros não sejam impressos em negrito:

 

Printer.FontBold = False

 

Retornando so evento Load do botão CmdImprimir, temos o restante do código:

 

Linha = Linha + 1

Printer.Print Tab(5); Tabela!codigo;

Printer.Print Tab(15); Tabela!nome;

Printer.Print Tab(45); Tabela!endereco;

Printer.Print Tab(65); Tabela!datanasc;

Printer.Print Tab(93); Tabela!rg;

Printer.Print

If Linha = 50 Then

Printer.NewPage

Linha = 1

End If

Tabela.MoveNext

 

Incrementamos a variável Linha em 1, já que á cada ciclo será impressa uma linha:

 

Linha = Linha + 1

 

As próximas linhas se referm á impressão da linha(registro) em si:

 

Printer.Print Tab(5); Tabela!codigo;

Printer.Print Tab(15); Tabela!nome;

Printer.Print Tab(45); Tabela!endereco;

Printer.Print Tab(65); Tabela!datanasc;

Printer.Print Tab(93); Tabela!rg;

Printer.Print

 

Depois delas, temos a seguinte verifica´ão:

 

If Linha = 50 Then

Printer.NewPage

Linha = 1

End If

 

Se a linha for igual á 50, então usamos o método NewPage para passarmos para uma nova página, e conseqüentemente, deveremos atribuir o Valor 1 a variável Linha. Pois come´aremos novamente a contar as linhas a partir de 1.

Depois de impresso o registro, passaremos para o próximo registro na tabela:

 

Tabela.MoveNext

 

O próximo comando é o Loop e encerra o ciclo Do While:

 

Loop

 

Após encerrado o ciclo, e todos os registros serem impressos, precisamos dizer a impressora que a impressão encerrou. Para isso, usamos o método EndDoc.

 

Printer.EndDoc

 

É necessário usar esse método para encerrar a impressão, pois se não usássemos o programa ficaria se comunicando com o Spool da impressora e os dados só seriam impressos quando o programa fosse encerrado.

 

Criando relatórios com o Crystal Reports

 

A ferramenta Crystal Reports, da Seagate, é sem dúvida a ferramenta preferida pelos desenvolvedores da atualidade para desenvolver relatórios. Isso por quê ele automatiza várias tarefas que o programador teria de fazer manualmente, caso fosse usar o Printer. Você pode selecionar um banco de dados de forma interativa e escolher quais campos devem aparecer no relatório, que ele monta automaticamente o relatório pra você.

Possui ainda um assistente que faz todo o trabalho “pesado†pra você. Você terá apenas que arrumar alguns detalhes, se necessário, no relatório.

 

Criando um relatório no Crystal Reports usando o assistente

 

Existem várias versões do Crystal Reports espalhadas por aí. A versão que iremos usar é o “Crystal Reports Report Design Component†.

Em outras versões do “Crystal Reportsâ€, ele funciona como um programa separado onde criamos os relatórios dentro dele mesmo. Esses relatórios, contituem um arquivo separado, que terá de ser chamado pelo Visual Basic.

Com o “Crystal Reports Report Design Component†, você cria os relatórios dentro do próprio Visual Basic, e não há necessidade nenhuma de ter um arquivo separado para cada relatório. Esta é, na minha opinião, a granda vantagem de usar essa versão.

Bem, deixando de rodeios e indo ao que interessa, o que primeiramente precisamos para criar um relatório usando o Crystal é ter ele instalado. Feito isso, ele já irá aparecer nos menus do Visual Basic.

Para não termos problemas com o uso do assistente, devemos adicionar um componente ao projeto. Vá no menu Project, selecione Components e marque o controle “Crystal Report View Controlâ€. Este controle é requerido pelo assistente quando ele cria o relatório e se você não adicioná-lo terá problemas sérios ao encerrar o assistente. Esses “problemas sérios†incluem o Visual Basic fechar e você perder tudo o que não foi salvo. Portanto, não esque´a de marcar tal componente.

 

 

 

Para adicionarmos um novo relatório usando o Crystal Reports, acessamos o menu Project e escolhemos a op´ão Add Crystal Reports 8.5.

Abrirá então uma janela perguntando se queremos criar o novo relatório usando o assintente, se queremos criar um relatório vazio ou criar um relatório a partie de outro existente.

Além disso, existe uma lista abaixo com vários tipos de relatórios predefinidos para que possamos escolher.

 

 

 

Como vamos criar nosso relatório usando o assistente, marque a primeira op´ão e clique em OK.

Feito isso, o assistente iniciará o processo:

 

Primeiramente, deveremos selecionar um banco de dados, de onde virão os dados do relatório. Para fazer isso, clicamos no botão Project. Após clicarmos nesse botão, irá abrir uma janela com várias op´ões para nos conectarmos com diferentes bancos de dados.

 

 

Como estamos utilizando conexão com banco de dados via DAO, marque a op´ão DAO e clique no botão Browse para selecionar um banco de dados ou digite o caminho do banco de dados na caixa de texto.

 

 

Note ainda que existe uma caixa abaixo, onde podemos selecionar para abrir vários tipos de banco de dados diferentes. Como o banco de dados que iremos abrir é Access, então não precisamos alterar.

 

 

Estando o nome do banco de dados e o tipo selecionado, podemos clicar no botão OK para proseguirmos. Feito isso, abrirá uma janela onde podemos selecionar o objeto do banco de dados que desejamos, no nosso caso, a tabela “Clientesâ€.

Aten´ão: Neste exemplo selecionamos a tabela “Clientesâ€. No entanto, podemos selecionar mais de uma tabela sem problemas. O ato de adicionar mais de uma tabela ao relatório não obriga o relatório a ser baseado em todas as tabelas. Mas por sua vez, mantém essas tabelas disponíveis para usarmos no relatório.

 

 

Estando esta tabela selecionada, já podemos clicar no botão OK. O assistente retornará novamente para a primeira tela.

Para proseguir, clicamos no botão Next.

 

O assistente então passará para o guia Fields, onde definimos quais campos aparecerão no relatório:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Depois de adicionados os campos necessários para o nosso relatório e caso ele seja um relatório simples, já podemos finalizar, clicando no botão Finish. Veremos mais tarde ao que se destinam os próximos passos do assintente.

Se você já adicionou os campos que precisa no relatório e não usará nenhum recurso especial no seu relatório, deverá clicar no botão Finish. Feito isso, aparecerá a seguinte janela:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Depois que você selecionar as op´ões que você deseja, clique em OK.

 

Veja que o assistente criou um Relatório(Report) com o nome “CrystalReports1â€. Nomeio-o como “RptClientesâ€. Caso já tivéssemos um relatório com o nome de “CrystalReports1â€, ele nomearia como “CrystalReports2â€, e assim sucessivamente.

Note também que ele criou um formulário como o nome “Form1â€. Se já tivéssemos um formulário com esse nome, ele criaria um com o nome de “Form2†e assim sucessivamente. Nome-o para “FrmRelCliâ€. Veja que esse formulário funciona como visualiza´ão dos relatórios. Assim, quando precisarmos imprimir um relatório criado a partir do Crystal, basta chamar o formulário que o assistente criou para esse relatório através do método Show. O formulário fará toda a parte de imprimir o relatório para nós.

A janela abaixo mostra uma pré-visualiza´ão que foi criada pelo assistente do “Crystal†em um formulário. Ela oferece recursos de Zoom, mudan´a de página, pesquisa e ainda oferece recursos para alternarmos entre os grupos, caso estejamos trabalhando com relatórios que contenham grupos.

 

Depois de renomear o nome do relatório e o do formulário que o assistente criou, você também deve renomear o nome no código do formulário que o assistente criou. Nesse código ele faz referência ao relatório que o assistente criou. Como modificamos o nome desse relatório, também temos de fazer o mesmo no código. A única linha que teremos de alterar é na declara´ão, onde é declarado um objeto do tipo Report(relatório). Altere o nome para o novo nome que você atribuiu ao relatório.

 

Essa é única linha que teremos de alterar nesse código para que ele funcione perfeitamente. Essa mudan´a só é necessária por que alteramos o nome do objeto Report.

Feito essa modifica´ão, talvez você queira fazer alguns ajustes no Layout do relatório.

Um relatório é dividido em várias se´ões. Veremos agora a fun´ão de cada uma delas.

 

 

 

A se´ão Report Header é o cabe´alho do relatório. Não confunda cabe´alho do relatório com cabe´alho da página. Pois o cabe´alho da página é impresso sempre antes de uma página ser impressa. Já o cabe´alho do relatório será impresso somente uma vez, antes de qualquer página ser impressa.

 

A se´ão Page Header é o cabe´alho de página e como já falamos anteriormente é impressa sempre que é iniciada uma nova página. Usamos esta se´ão para colocar os cabe´alhos para os campos, além de outras informa´ões.

 

A se´ão Details(detalhe) é a mais importante do relatório. É nela que irão os dados que compõem o relatório. Como por exemplo, os campos nome, endere´o, etc.

 

 

A se´ão Report Footer é o rodapé do relatório. Ou seja, é o que será impresso, no final do relatório, após todas as páginas serem impressas.

 

A se´ão Page Footer é o rodapé da pagina. É o que será impresso no fim de cada página. Usamos esta se´ão para imprimir, por exemplo, os números de página. Ao criar um relatório pelo assistente, o Crystal automaticamente insere uma fun´ão, para retornar o número de página nesta se´ão.

 

 

 

 

 

 

 

Na caixa de ferramentas a esquerda podemos ver os controles disponíveis para inserir nos relatórios criados pelo Crystal

 

 

 

Os controles mais importantes são:

 

Text Objext – Um simples objeto de texto que tem a mesma fun´ão do objeto Label nos formulários.

 

Line Object – Serve para tra´armos uma linha reta no relatório.

 

Além desses recursos, o Crystal ainda nos oferece recursos de poder inserir campos especiais, como hora, data, etc. Vejamos alguns:

 

 

Trabalhando com filtros no Crystal Reports

 

É comum as vezes o programador se deparar com um relatório em que a aplica´ão de um filtro é necessária. Com o objeto Printer, temos a liberdade de imprimir somente os dados que nos interessam. Digamos que você precise imprimir um relatório com nomes, em que a impressão do registro se baseará em um nome que será digitado em um TextBox. Serão aceitos nomes que iniciem com a string digitada na Textbox. Por exemplo, se você digitar a string “JO†na TextBox, poderão ser impressos no relatório nomes como “JOAOâ€, “JOSÉâ€, “JOVANA†e todos outros nomes que comecem com “JOâ€. Crie um formulário com a aparência da figura abaixo:

 

 

Nomeie a TextBox com o nome de “TxtFiltroâ€, o botão de impressão com o nome de “CmdImprimirâ€. Crie um subprocedimento denominado Cabe´alho e insira o seguinte código:

 

Printer.Font = "Arial"

Printer.FontBold = True

Printer.FontSize = 11

 

Printer.Print Tab(35); "Relatório de Clientes"

Printer.Print

Printer.Print Tab(5); "Código";

Printer.Print Tab(15); "Nome";

Printer.Print Tab(40); "Endere´o";

Printer.Print Tab(60); "Data de Nascimento";

Printer.Print Tab(85); "RG";

Printer.FontBold = False

 

 

No evento Load do botão “CmdImprimirâ€, insira o seguinte código:

 

 

Dim Banco As Database

Dim Tabela As Recordset

Dim Linha As Integer

 

Set Banco = OpenDatabase("C:\trabalho\dbcurso.mdb")

Set Tabela = Banco.OpenRecordset("Clientes", dbOpenTable)

 

Linha = 1

 

Do While Not Tabela.EOF

If Mid(Tabela!nome, 1, Len(TxtFiltro.Text)) = TxtFiltro.Text Then

 

 

If Linha = 1 Then

cabecalho

End If

Linha = Linha + 1

Printer.Print Tab(5); Tabela!codigo;

Printer.Print Tab(15); Tabela!nome;

Printer.Print Tab(45); Tabela!endereco;

Printer.Print Tab(65); Tabela!datanasc;

Printer.Print Tab(93); Tabela!rg;

Printer.Print

If Linha = 50 Then

Printer.NewPage

Linha = 1

End If

End If

Tabela.MoveNext

Loop

 

Printer.EndDoc

 

O código acima oferece um modo para filtrarmos alguma string com base no que for digitado na TextBox.. Antes de o registro ser impresso, verificamos se a string inicial do campo Nome do registro atual bate com o que foi digitado na Textbox.

 

If Mid(Tabela!nome, 1, Len(TxtFiltro.Text)) = TxtFiltro.Text Then

 

Através da fun´ão Mid, que retorna uma substring de uma string, pegamos uma substring inicial do campo Nome, com o tamanho da string que foi digitada em TxtFiltro. Se a condi´ão for verdadeira, tudo o que estiver no bloco If será executado e o registro será impresso. Caso contrário, o programa passará ao próximo registro através do método MoveNext do objeto Recordset “Tabelaâ€. Depois disso, é encontrado o comando Loop e o ciclo é reiniciado, passando o próximo registro agora pela verifica´ão. Desta forma, só os registros que coincidirem serão impressos. Rode o projeto e veja o resultado.

Como você pode confirmar, com o objeto Printer podemos controlar registro á registro o que está sendo impresso. A questão então é: Como podemos criar relatórios com filtros no Cystal?

Bem, na verdade existem muitas maneiras de se fazer isso. Algumas delas são até mesmo bem complexas.

Ao definir uma tabela para um relatório, quando você o cria, seja pelo assistente ou outro método, o relatório terá os dados da tabela naquele exato momento. Portanto, modifica´ões feitas na tabela após termos definido os dados no relatório, não serão refletidas no relatório.

Muitas pessoas usam uma tabela temporária (embora muita gente não aconselhe) para filtrar somente os dados que se deseja em uma tabela (tabela temporária) e atribuem essa tabela ao relatório. Alguns problemas com que você vai se deparar, são:

 

1º - A tabela deve ser atribuída dinamicamente, ou seja, em tempo de execu´ão.

2º - Uma vez atribuído a tabela ao relatório, ela deverá ser atribuída novamente cada vez que o filtro for modificado. Caso contrário, ficará com os dados existentes da primeira vez que você atribuiu a tabela ao relatório.

3º - O uso de um relatório com uma tabela temporária pode tornar-se lento em relatórios com muitos registros.

 

O uso de tabelas temporárias não é aconselhado por oferecer um desempenho baixo (baixa velocidade) em impressão de relatórios com muitos registros. No entanto, talvez você se depare com alguma situa´ão em que você não vê outra saída. Por exemplo. Você quer criar uma planilha sobre o controle de vendas mensal, no Crystal. Uma solu´ão seria criar uma tabela exatamente como seria a planilha com os dados que você que e jogar essa tabela para o Crystal. Vejamos como poderíamos fazer isso. Primeiramente, crie a tabela temporária que você irá usar para imprimir os dados da planilha. Depois, utilize o assistente do Crystal para adicionar essa tabela ao relatório. Supondo que você criou uma tabela com o nome TabTemp, e criou um relatório com o nome RptPlan, poderiámos usar o seguinte código:

 

Dim Banco as Database

Dim Tabela as RecordSet

 

Set Banco = OpenDatabase(“C:\Trabalho\Dbcurso.mdbâ€)

Set Tabela = Banco.OpenRecordset(“TabTempâ€,Dbopentable)

 

<

 

Aqui poderiam ser utilizados comandos

para efetuar o filtro na tabela. Mas isto

é você quem vai avaliar, e através do método

Delete do objeto RecordSet, deletar os registros

que não devem aparecer no relatório.

 

 

 

>

 

RptPlan.Database.SetDataSource Tabela

RptPlan.PrintOut

 

 

Esse código tem dois métodos do objeto Crystal Report que ainda não conhecemos. Um deles é o método SetDataSource do objeto Database, que é membro do objeto Crystal Report, ou seja, do relatório que criamos .

O objeto SetDataSource tem a fun´ão de atribuir uma origem de dados ao Crystal Reports. Uma origem de dados pode ser uma tabela ou uma instru´ão SQL. Podemos, por exemplo, criar um objeto RecordSet, instanciá-lo e atribuir ao relatório. Foi o que fizemos no exemplo acima. Criamos um objeto Recordset chamado Tabela, instanciamos esse objeto com a tabela que queremos usar no relatório. Como essa tabela é temporária, efetuamos as possíveis opera´ões de exclusão para deixar na tabela somente os dados que nos interessam. Após isso, utilizamos o método SetDataSource, que, como você pode ver, oferece uma sintaxe muito simples:

 

RptPlan.Database.SetDataSource Tabela

 

No nosso caso, Tabela é o objeto RecordSet que representa a tabela “TabTempâ€.

 

Depois disso, entra outro método que ainda não conhecemos, mas que também é muito simples. É o método PrintOut do objeto Crystal Report. Este método envia diretamente o relatório para a impressora.

Uma observa´ão a ser feita e um problema bem comum é a de que quando você *chama um relatório , fica armazenado nele o que foi impresso pela primeira vez. Então se você voltar a imprimir esse relatório sem decarregá-lo da memória, e aplicar outro filtro, vai ver que os dados impressos são iguais ao que você imprimiu na primeira vez.

Claro que se você aplicar o filtro, chamar o relatório, imprimir, fechar a aplica´ão e voltar a imprimir o relatório, tudo funcionará perfeitamente. Mas, imagine que você tem um formulário com um TextBox de filtro e um botão de impressão. Então você cria uma rotina para visualizar a impressão. Provavelmente, você irá dar ao usuário a alternativa de digitar um filtro e clicar no botão de impressão para ver o resultado, para depois imprimir. Então o usuário poderia testar várias vezes o filtro selecionado que ele quer. O que acontece aqui é que assim que ele atribuir uma origem de dados ao relatório pela primeira vez, os dados do primeiro filtro que ele atribuir ao relatório, serão sempre os exibidos quando ele for acessar o relatório novamente. Para contornar esse problema, devemos sempre descarregar o relatório da memória, através do comando Unload, depois que ele foi usado. Exemplo:

 

Unload RptCli

 

Isso descarrega imediatamente o relatório da memória. Aten´ão: Você deve apenas decarregar o relatório da memória, após o termino de seu uso. Se o relatório estiver sendo exibido ou um objeto CRViewer, que é o objeto que o assistente cria para podermos visualizar os dados antes de imprimir, estiver exibindo dados do relatório e você descarregar o relatório da memória, não haverá visualiza´ão dos dados. Uma dica: No formulário de visualiza´ão (aquele que o assistente cria pra você e que possibilita visualizar os dados), descarregue o relatório da memória no evento Unload. Exemplo:

 

Private Sub Form_Unload(Cancel As Integer)

Unload RptCli

End Sub

 

*chamar um relatório – O ato de chamar um relatório não está necessariamente ligado ao comando Load. Podemos também chamar um relatório através do comando Load, mas o que acontece na verdade é que todos os objetos do projeto são automaticamente carregados, quando o programa é iniciado. Assim, todo objeto fica na memória para um acesso mais rápido quando precisarmos desse objeto. No caso do relatório, temos a necessidade de descarregá-lo da memória para que os dados impressos da última vez sejam substituídos pelos novos. No entanto, ele é automaticamente carregado quando fizermos qualquer referência a ele, usando um método ou propriedade.

Continuando, veremos como criar um relatório com filtro sem precisar utilizar uma tabela temporária. O que se torna mais simples, rápido e organizado. Primeiramente, crie um novo projeto e adicione um formulário como o que já criamos anteriormente com a aparência semelhante ao da figura abaixo.

 

Nomeie a TextBox com o nome de “TxtFiltroâ€, o botão de impressão com o nome de “CmdImprimirâ€.

Depois, adicione o relatório “RptCliâ€, já criado anteriormente, ao projeto. Feito isso, codifique o evento Load do botão CmdImprimir da seguinte maneira:

 

Dim Banco as Database

Dim Tabela as RecordSet

 

Set Banco = OpenDatabase(“C:\Trabalho\Dbcurso.mdbâ€)

 

If TxtFiltro.Text<>â€â€ then

Set Tabela = Banco.OpenRecordset(“Select * from Clientes Where Nome Like ‘ “ & TxtFiltro.Text & “*’†)

Else

Set Tabela = Banco.OpenRecordset(“Clientesâ€)

End if

 

RptPlan.Database.SetDataSource Tabela

RptPlan.PrintOut

 

Primeiro, declaramos 2 variáveis. Um objeto Database e outro RecordSet.

 

Dim Banco as Database

Dim Tabela as RecordSet

 

Abrimos o banco de dados:

 

Set Banco = OpenDatabase(“C:\Trabalho\Dbcurso.mdbâ€)

 

Depois disso, verificamos de a TextBox “TxtFiltro†não está vazia:

 

If TxtFiltro.Text<>â€â€ then

 

Se ela não estiver vazia, abrimos a tabela usando uma instru´ão SQL(Explicarei logo após) que abre a tabela já com o filtro aplicado. Este filtro é feito com base nos primeiros caracteres digitados em “TxtFiltroâ€:

 

Set Tabela = Banco.OpenRecordset(“Select * from Clientes Where Nome Like ‘ “ & TxtFiltro.Text & “*’†)

 

Caso contrário:

Else

Set Tabela = Banco.OpenRecordset(“Clientesâ€)

 

Abrirá a tabela normalmente, sem nenhum filtro a aplicar, o que quer dizer que se não difitarmos nada na TextBox, todos os registros serão exibidos no relatório.

Feito essa verifica´ão, o bloco If é encerrado:

 

End if

 

Depois disso, atribuímos a tabela com ou sem o filtro ao nosso relatório e jogamos tudo para a impressora:

 

RptPlan.Database.SetDataSource Tabela

RptPlan.PrintOut

 

Como você pode ver é um código bem simples e a única parte do código desconhecida pelo aluno é o uso de uma instru´ão SQL para abrir e filtrar a tabela. Não é propósito do nosso curso abordar sobre instru´ões SQL, no entanto, irei abordar ela sobre a questão de filtros, sendo que é um recurso que não é complexo, mas ao mesmo tempo é um recurso muito poderoso.

 

 

Utilizando instru´ões SQL para aplicar filtros

 

Para entender como funciona uma instru´ão SQL, primeiramente olhe para a linha a seguir:

 

Select * From Clientes Where Nome = ‘joao’

 

Veremos o que querem dizer cada uma dessas palavras:

 

Select – Quer dizer que estamos selecionando campos de uma tabela. O * existente depois da palavra Select quer dizer que todos os campos foram selecionados. Poderíamos escolher somente Nome e Código, caso quiséssemos. Neste caso, o farámos demilitando os campos por vírgula. Exemplo:

 

Select Código, Nome From Clientes

 

No nosso curso utilizaremos apenas o *.

 

From – Especifica a origem de dados. O que virá após From é o nome da tabela de onde virão os dados.

 

Where – Esta cláusula é o motivo pela qual fizemos esse superficial estudo sobre instru´ões SQL . A cláusula Where nos permite aplicar um filtro à tabela com base no critério especificado. O que irá após á cláusula Where é o critério de filtro. Olhamos novamente para esta linha:

 

Select * From Clientes Where Nome = ‘joao’

 

O que podemos concluir é que:

Selecionamos todos os campos da tabela “Clientes†e filtramos a tabela, de forma que só o registro com nome = ’joao’ será exibido.

Quando estamos especificando critérios para um campo do tipo String, o valor deve estar entre ‘’(aspas simples). No caso de um valor numérico, não são necessárias as aspas.Exemplo:

 

Select * From Clientes Where Código = 2

 

Um recurso muito útil que a linguagem SQL nos oferece é a possibilidade de procurar registros pelos seus caracteres iniciais ou finais, ou, até mesmo, por uma Substring dentro de uma string. Esse recurso é muito simples de usar. Utilizando o operador LIKE no lugar do sinal de igual, com um * no início ou no final da string a procurar, podemos pesquisar pelos caracteres iniciais ou finais, respectivamente. Podemos também, inserir um * no início e outro no final da string. Estaremos desta forma, pesquisando qualquer registro que contenha a string especificada. Para esclarecer um pouco sobre isso, dê uma olhada nos exemplo á seguir:

 

Select * From Clientes Where Nome Like ‘Jo*’

 

Irá selecionar todos os registros que tiverem no campo nome nomes que comecem com “Jôâ€:â€Joãoâ€, “Joséâ€,â€Jovanaâ€, etc...

O * no final da string indica que estamos ignorando os últimos caracteres.

 

Select * From Clientes Where Nome Like ‘*ão’

 

O exemplo acima irá selecionar todos os registros em que o campo Nome termina com “aoâ€. “Joãoâ€, “Estevãoâ€, etc. Ignorando desta forma, os primeiros caracteres.

 

Select * from Clientes Where Nome Like ‘*ar*’

 

O exemplo acima procura um registro em que o campo Nome contenha a string “arâ€, ignorando os primeiros e os últimos caracteres.

 

Associar a linguagem SQL aos nossos programas para filtrar dados oferece economia de código e eficência. Nosso curso não se destina á abordar sobre a linguagem SQL, no entanto achei importante abordar sobre a questão de filtros.

Você também pode, ao usar uma instru´ão SQL, utilizar todos os outros operadores do Visual Basic para especificar op´ões de critério:

 

Select * from Clientes Where Codigo > 2 And Codigo < 4

 

O exemplo acima retornará o registro que tenha no campo Codigo um valor igual a 3.

 

Além disso, Muitas fun´ões do Visual Basic também funcionam dentro de uma instru´ão SQL. A única diferen´a será que o aluno deverá substituir as aspas duplas Ҡpelas aspas simples ‘’.

A forma como usamos as instru´ões SQL dentro do Visual Basic é muito simples. Basta você a usar aonde colocaria o nome da tabela. Por exemplo:

 

Set Tabela = Banco.OpenRecordset(“Select * From Clientes Where Nome = ‘Maria’â€)

 

Agora que já temos uma no´ão sobre instru´ões SQL, iremos analisar, áquela linha do código que usamos para filtrar o relatório:

 

Set Tabela = Banco.OpenRecordset(“Select * from Clientes Where Nome = ‘ “ & TxtFiltro.Text & “*’†)

É uma instru´ão SQL simples. O único fato que merece um esclarecimento é a concatena´ão

g que usamos para a instru´ão SQL.

Como temos um Textbox e o filtro será com base nesse Textbox, logo teremos que concatenar a instru´ão SQL com o conteúdo de “TxtFiltroâ€, através da propriedade Text.

(“Select * from Clientes Where Nome = ‘ “ & TxtFiltro.Text

Após o sinal de igual(=), usamos uma ‘ (aspas simples), pois o campo a qual estamos filtrando a tabela é Text, que funciona como se fosse uma variável String, por isso a necessidade das ‘’(aspas simples). Como ainda iremos concatenar a instru´ão SQL com o valor contido em “TxtFiltroâ€, apenas abrimos as aspas simples, deixando para fechar logo após a concatena´ão com a Textbox “TxtFiltroâ€.

Depois da ‘(aspas simples), utilizamos a aspas duplas para fechar a string, e, concatenamos, através do operador &, com o texto contido em “TxtFiltroâ€:

 

“ & TxtFiltro.Text

 

Para facilitar o entendimento, digamos que o usuário tenha digitado na Textbox, o string “maâ€. Essa string será concatenada com a string á esquerda dela através do operador &. Isso resultará na seguinte String:

 

Select * from Clientes Where Nome Like ‘ma

 

Como você viu, ainda faltam o * e uma aspa simples no final da expressão para que a instru´ão SQL funcione. É isto que faz o restante da expressão:

 

& “*’ â€

 

Como resultado final, tudo o que for digitado na Textbox será pesquisado no campo nome da tabela “Clientesâ€. Se os primeiros caracteres coincidirem, o registro será aceito.

 

Visualizando os dados antes de imprimir

 

Em um relatório mais profissional, temos a necessidade de visualizar os dados antes de imprimi-los. E o Crystal nos primite isso, através do objeto Crviewer. No nosso curso, iremos aprender a visualizar os dados, através do formulário que o assistente cria para podermos visualizar os dados. Desta forma, aplicaremos o filtro que precisamos no código desse formulário e, bastando apenas, a altera´ão de uma propriedade, conseguimos o resultado esperado.

Voltando áquele nosso exemplo do filtro anterior. Crie um novo projeto. Crie um novo relatório no Crystal(não se esque´a de adicionar o controle crviewer na caixa de componentes). Este formulário deve ter como base a tabela “Clientesâ€, existente no banco de dados “bCursoâ€. Quando o assistente perguntar se você quer criar um formulário de visualiza´ão, selecione a op´ão Yes.

 

 

 

Nomeie o relatório como “RptCli†e o formulário como “FrmRelCliâ€. Agora observe o código criado pelo assistente no formulário “FrmRelCliâ€:

 

Bem, a primeira coisa que devemos fazer nesse código, é retirar a linha existente na se´ão General-Declarations do formulário, já que renomeamos o nome do formulário e agora essa declara´ão não aponta para lugar algum.

Analisando o código, onde podemos nesse código aplicar o nosso filtro?

A resposta é: No evento Load.

Claro que colocar Um Textbox nesse formulário para digitar o filtro não seria o correto, já que esse é um formulário próprio para a visualiza´ão. Como esse é um exemplo prático, fa´amos o seguinte.

Criamos um novo formulário, como o que já criamos anteriormente para aplicar filtros, com a seguinte aparência:

 

Nomeie o formulário como FrmFiltro.O Textbox como “TxtFiltro†e o botão de visualiza´ão de impressão como “CmdVisualizarâ€.

Usaremos esse formulário apenas para informar o filtro ao relatório. Sendo assim, a única coisa que teremos de fazer é codificar o evento Click do botão “CmdVisualizar†para que chame o formulário de visualiza´ão(“FrmRelCliâ€):

 

Agora que já chamamos o formulário de visualiza´ão, vamos aplicar o filtro no evento Load desse formulário, com base no que foi digitado pelo usuário no objeto “TxtFiltro†do formulário “FrmFiltroâ€. Aplicamos o filtro da mesma maneira como já fizemos anteriormente, quando mandamos os dados direto para a impressora.(Não se esque´a de marcar a biblioteca do D.A.O., na caixa de referências).

 

Dim Banco as Database

Dim Tabela as RecordSet

 

Set Banco = OpenDatabase(“C:\Trabalho\Dbcurso.mdbâ€)

 

If FrmFiltro.TxtFiltro.Text<>â€â€ then

Set Tabela = Banco.OpenRecordset(“Select * from Clientes Where Nome like ‘ “ & FrmFiltro.TxtFiltro.Text & “*’†)

Else

Set Tabela = Banco.OpenRecordset(“Clientesâ€)

End if

 

RptCli.Database.SetDataSource Tabela

 

A única diferen´a está em 2 linhas nesse código, onde fizemos referência ao objeto “TxtFiltro†do formulário “FrmFiltroâ€. O Visual Basic trata os objetos de um formulário como variáveis públicas. Então podemos acessa-los de qualquer parte do projeto, bastando anteceder seu nome pelo nome do formulário seguido de .(ponto).

 

FrmFiltro.TxtFiltro.Text

 

Enfim, com esse código acima, já conseguimos obter o filtro que precisamos. Com isso, já podemos jogar os dados para a impressora. Mas não é isso que queremos agora. O que queremos é visualizar os dados antes de imprimir. Olhando para o restante do código do evento, só temos que alterar uma propriedade:

 

Screen.MousePointer = vbHourglass

CRViewer1.ReportSource = Report

CRViewer1.ViewReport

Screen.MousePointer = vbDefault

 

 

Aqui você troca pelo nome do formulário que irá usar

 

Alterando, ficará:

 

Screen.MousePointer = vbHourglass

CRViewer1.ReportSource = RptCli

CRViewer1.ViewReport

Screen.MousePointer = vbDefault

 

Agora altera a propriedade WindowsState do formulário atual para 2 - Maximized para dar uma aparência mais profissional á visualiza´ão de impressão.

Não podemos nos esquecer de descarregar o relatório da memória. Podemos fazer isso, no evento Unload do relatório de visualiza´ão:

 

 

Rode o projeto e confira o resultado.

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