Carnival Row - Crítica

[Azor' 3.122]

Um serial killer inicia uma onda de crimes a criaturas mágicas na vitoriana Burgue, iniciando uma conturbada investigação que transforma o detetive do caso no principal suspeito dos terríveis crimes.

 

 

Critica:
Criei interesse pela serie quando vi seu modelo e seu tom azul, que é usado para serie mais Dark e adultas.
Não me decepcionei nesse ponto, a serie não economiza no gore, alem de não censurar parte alguma ou imagens.

O figurino também é algo a se elogiar, a maquiagem e tudo mais. Conseguindo colocar faunos, fadas e outros seres de contos mágicos, que poderiam ser fofinhos e até bobos, se misturarem com o resto de maneira natural, como se realmente existe mesmo.
As roupas de época também ficaram muito boas, os personagens se encaixaram, os modo de falar e de agir, todo atuaram bem na medida do possível. Alem de que usaram atores com nomes e que já fizeram grandes filmes e series como: ORLANDO BLOOM que fez Piratas do Caribe e Senhor do Anéis. 

A trama principal gerada em torno do personagem do Orlando, o detetive Philos é muito boa, se ficasse apenas nela seria quase perfeita.
Porem é ai que a serie começa a pecar bastante.

Seguindo essa vibe que Game of Thrones colocou, de trama politica, com mistérios, paranormal, a realidade diferente de diversos personagens, Carnival Row tenta ir na mesma pegada, mas falha muito.
A serie coloca até menos tramas acontecendo do que game of thrones, mas não consegue imaginas nem uma delas se ligando uma a outra, fazendo com que você fique louco para voltar pra trama principal que não precisa das secundarias pra andar.
Um fauno e um humana que se apaixonam, uma religião macabra de faunos que você nem se quer sabe o que querem ou o por que de fazerem aquilo, umas gangue de fadas que vende drogas e produtos ilícitos, umas trama politica pobre com personagens fracos.

A trama politica é a pior por tentar ser grandiosa, primeiro começa com um chanceler(Jared Harris) que não manda em nada e que se fosse apenas algum rico não faria diferença, com um filho que nem parece saber ler e escrever mas que no final ganha uma importância e muda seu jeito de ser sem grandes motivos. Com a mulher do chanceler, que tem um segredo que descobrimos no meio da serie, se prestar mais atenção até antes. 
Fica uma coisa tão clichê, que você não espera grandes coisas.

E pra piorar, a serie acaba com sua melhor trama, nos 8 episódios que tem, e que se for contar sobre as outras que ela criou, vai ter que fazer um grande plost twist pra chamar atenção, pois é extremamente fraco e desinteressante, sendo carregada nas costas pelos personagens  e atores,
no caso dos dois principais, pois o resto é desinteressante assim como sua historia.

Conclusão:
É uma serie bem feita, com figurino e cenário muito bem organizados.
Mas a historia e profundidade de seus personagens são fracos, dando uma sensação de que a serie não sabe ser conduzida.
Ficaria melhor deixar só a trama principal e acabar a serie na primeira temporada, ou tentar se alongar pra uma segunda criando mais casos e deixando mais difícil a investigação. Mas preferiram deixar no ar que vem mais historia pra encher linguiça por ai.