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As leis de Asimov


̶Aʟғa.
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As Três Leis da Robótica de Asimov

Uma das coisas que mais serviu como base para outras obras de ficção – e mais recentemente até para a realidade – e que foi invenção de Asimov são as famosas Três Leis da Robótica. Esse conjunto de regras apareceu pela primeira vez em um conto chamado “Círculo Vicioso”, que aparece em “Eu, Robô”. Segundo a história, essas leis teriam surgido pela primeira vez nesse universo em uma publicação chamada “Manual de Robótica, 56ª Edição, 2058 d.C.”.

 

Essas regras deveriam ser implantadas no mais profundo nível das mentes robóticas de maneira que constituíssem as leis mais básicas nas quais essas inteligências artificiais deveriam se pautar e aparecem em praticamente todas as obras do autor, sendo que seus robôs devem obedecê-las (ou a desobediência acaba gerando problemas que são solucionados em suas narrativas). São elas:

  • Primeira Lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por inação, permitir que um ser humano sofra algum mal.


  • Segunda Lei: Um robô deve obedecer às ordens dadas por seres humanos exceto nos casos em que tais ordens entrem em conflito com a Primeira Lei.


  • Terceira Lei: Um robô deve proteger sua própria existência desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira ou a Segunda Lei.


Falhas nas leis

Quando analisamos a própria obra de Isaac Asimov, é possível perceber que as Três Leis da Robótica não são nada infalíveis – muito pelo contrário. Diversas tramas, inclusive, baseiam-se na incapacidade de elas serem respeitadas pelos robôs, seja por defeitos na inteligência artificial, seja pela inabilidade das máquinas em analisar e interpretar paradoxos e ambiguidades.

 

No fim das contas, conforme George Dvorsky afirma em seu artigo publicado pelo io9, as Três Leis de Asimov não passariam de um recurso literário usado para criar tramas dentro das narrativas do autor. Resumindo: elas são impeditivas o suficiente quando necessário e falhas em momentos em que é interessante para dar mais dramaticidade nas histórias.

 

 

E no que Isaac Asimov mesmo acredita?

No entanto, é interessante levar em conta o que o próprio Isaac Asimov acredita. Em uma entrevista que o autor deu em 1981, ele afirmou que realmente acredita que as Três Leis da Robótica possam servir como parâmetro para limitar – e manter seguras – as relações entre humanos e robôs:

 

“Tenho a minha resposta pronta sempre que alguém me pergunta se eu acho que as Três Leis da Robótica vão ser realmente usadas para comandar o comportamento dos robôs, uma vez que eles se tornem versáteis e flexíveis o suficiente para escolher entre diferentes comportamentos. Minha resposta é: ‘sim, as Três Leis são a única maneira pela qual seres humanos racionais podem lidar com robôs – ou com qualquer outra coisa’”.

Perigo à vista

Se pararmos para pensar que a robótica hoje em dia é indubitavelmente mais avançada do que na época em que Asimov escreveu suas obras, talvez o uso dessas regras não fosse uma má ideia para evitar alguns possíveis problemas ao lidar com robôs, especialmente aqueles dotados de inteligência artificial e que são capazes de aprender novas coisas.

 

Alguns relatos por aí podem até causar um certo medo, como o do robô que quer deixar os humanos em zoológicos, um que já tem habilidade suficiente para dar mortais para trás, e claro, aqueles que poderão roubar nossos empregos. Exatamente por isso, seria interessante que essas três regras, as Três Leis da Robótica, de fato fossem respeitadas pelos nossos “amigos” robóticos. Mas será que isso realmente teria efeito? E se tivessem, haveria alguma necessidade de atualizar essas diretrizes?

 

 

Feitas para quem?

Fica bastante claro quando analisamos as Três Leis da Robótica que Asimov as criou pensando mais especificamente em androides, ou seja, organismos sintéticos feitos para se parecerem com humanos, mas que possuíam inteligência artificial que os tornavam similares a nós também em comportamento.

Pensando nisso, as leis fazem bastante sentido, mas e quando olhamos hoje para como o campo da robótica avançou, será que elas funcionariam? Devemos pensar que hoje em dia robôs podem ser objetos como drones ou outros tipos de máquinas de formas diversas, com movimentações completamente diferentes da nossa e, claro, inteligências artificiais totalmente distintas.

 

Já existem, por exemplo, drones militares autônomos que podem matar sem o controle ou a interferência de seres humanos. Como esses dispositivos compreenderiam as leis de Asimov?

Opinião: Por mais que possa parecer conteúdo de Ficção Científica, é algo que está próximo da nossa realidade.

Podemos citar a androide ultrarrealista Sophia. Seria possível essa androide desenvolver questionamentos próprios sobre sua existência e o que ela pode ou não de fato fazer? Seria ela capaz de quebrar as leis da robótica? Fazer coisas além do que foi programada para fazer; pode acontecer. Sem falar no âmbito social. Podemos futuramente nos deparar com a 4ª Revolução Industrial.

 

E vocês? O que acham?

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  • 2 semanas atrás...

Eu vi sobre a Android Sophia. Ela agora anda e tal.

A IA é algo que está evoluindo por demais e com isso, as leis de Asimov deveriam ser seguidas como um padrão e outras leis deveriam ser criadas.

 

Acredito que em algum momento se continuar do jeito que está, os robôs cheguem num nível tão grande de evolução que poderão se dar conta da sua própria existência. Pode ser viagem, mas vai que...

Sobre eles causarem a 4ª/5ª Revolução Industrial; Isso seria assunto para um outro tópico rsrs ...

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ᴍᴇᴍʙʀᴏ ᴍᴇᴍʙʀᴏ ᴀᴠᴀɴçᴀᴅᴏ

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