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[Curiosidades] Músicas


yahazu
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Posts Recomendados

Opa pessoal.

 

Há algum tempo tenho a ideia de fazer um tópico nesses moldes. Havia visto em outros sites, e gostaria de ouvir novas histórias com o pessoal da WC.

 

Funciona da seguinte forma, você traz uma curiosidade (ou várias) sobre músicas. Pode ser qualquer estilo musical. Qualquer curiosidade é válida, sobre a letra da música, a métrica, algum comentário, sua experiência com a música, uma história interessante paralela, enfim, fica a seu critério.

 

Vou começar citando três, sintam-se livres para irem adicionando o tópico.

 

 

A primeira é Zé Ramalho - Avôhai

Zé Ramalho fez essa música em homenagem ao seu avô, que o criou. A música ao pouco "define" o avô como a união de pai e avô, por isso Avôhai - avô e pai. As características do "velho" são bem colocadas na musicalidade natural de Zé, junto a misticidade que o impõe. No meio desse sincretismo, a música desenvolve com elementos espirituais da experiência de Zé Ramalho ao escrever essa música. Como é comum nas músicas dele, existem outros temas na letra, onde cada verso possui seu próprio "mundo".

Sei que muitos aqui não devem curtir, mas é uma obra-prima nacional

 

 

Pink Floyd - Keep Talking

Essa música foi feita para o Stephen Hawkings. O físico sempre gostou de Rock, e em particular era um admirador da música do Pink Floyd, que o homenageou em Keep Talking. Detalhe que a música usa em alguns trechos, a voz de Stephen Hawkings. A banda também conseguiu transmitir na musicalidade a magnitude do espaço, o cosmos, com trechos alternados. The Division Bells não foi o melhor álbum em críticas de Pink Floyd, mas teve uma aceitação absurda com o passar do tempo, mostrando a atualidade da banda, e Keep Talking foi tida como a música carro-chefe desse álbum.

 

 

Red Hot Chili Peppers - Californication

Antony Kiedis fez a letra em uma viagem para se desintoxicar. Californication é uma crítica ao estilo de vida ocidental, especialmente ao que atinge o estilo "Holywood". Intermediando as críticas, o estilo Californiano de viver não é um exemplo, mesmo que seja vislumbrado por outras pessoas. Kiedis relata o declínio ocidental, focando em coisas inúteis e um estilo de vida sem objetivo.

Rola nos bastidores como "história" da música, que Californication foi uma forma de Kiedis se autocriticar por estar em meio a esse turbilhão, e em uma viagem para desintoxicar. Ele é o reflexo da "californicação" e tudo aquilo que ele despreza na própria música. E é irônico pois RHCP se tornou um parâmetro, levando a cultura ocidental a ser objeto de ambição em qualquer lugar do mundo. Ele critica o sistema, as formas como o ser-humano se conduz, dentro da própria perspectiva e sendo causador disso.

 

 

Por agora é isso galera, há infinitas histórias de músicas por aí. Citei algumas com focos bem diferentes.

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Every man has to die

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Parabéns pela iniciativa, Yahazu!

 

The Cranberries - Zombie

 

 

Esta música foi inspirada na morte de duas crianças em 20 de março de 1993, após a explosão de duas bombas colocadas pelo IRA (Exército Republicano Irlandês) em uma área comercial da cidade de Warrington, na Inglaterra.

 

Para quem não sabe, o IRA utilizou de violência durante décadas para impedir que a Irlanda do Norte saísse do Reino Unido e se incorporasse à República da Irlanda. (Babaquice, não?)

 

Enfim..

Vejamos uma parte da letra:

 

(...)

O que há em sua cabeça? Em sua cabeça

Zumbi, zumbi, zumbi

(..)

Outro coração de mãe machucado

Está sendo tomado

Quando a violência causa o silêncio

Nós devemos estar enganados

É a mesma velha história desde 1916

 

(...)

Sempre que eu a ouço consigo perceber a indignação e tristeza na vocalista cantando. E sempre penso como ficaram abaladas as famílias dessas crianças.

 

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"Não tenha medo das grandes despesas; tenha medo das pequenas receitas." John Rockfeller.

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Bella Ciao (La Casa de Papel)

 

 

Na sua origem teria sido um canto de trabalho das Mondine , trabalhadoras rurais temporárias, em geral provenientes da Emilia Romagna e do Vêneto, que se deslocavam sazonalmente para as plantações de arroz da planície Padana. Mais tarde, a mesma melodia foi a base para uma canção de protesto contra a Primeira Guerra Mundial. Finalmente, a mesma melodia foi usada para a canção que se tornou um símbolo da Resistência italiana contra o Fascismo durante a Segunda Guerra Mundial.

 

1965 Duas Tribos (Legião Urbana) - A música fala sobre a Ditadura Militar, vou deixar o vídeo do Renato falando um pouco sobre o tema da música junto com a música.

 

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| Membro | Bronze Member | [E]stagiário | Moderador Point Blank | ̶B̶a̶n̶i̶d̶o̶ |

| Membro | Bronze Member | Silver Member | Gold Member | [E]stagiário | Moderador Point Blank | Moderador Global | Coordenador | Eu

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Renato Russo era realmente diferenciado. É uma pena que Legião Urbana tenha se tornado mais um produto de briga judiciais, interesses egoístas e basicamente uma conversa sobre dinheiro.

 

Coldplay - Aliens

Coldplay é uma das poucas bandas que não decepcionam. Particularmente, eu gosto de tudo que produzem. Apesar das canções muitas vezes não terem teor político, a mensagem da banda britânica é sempre passada com alto astral.

O que difere muito da canção Aliens. A música havia sido produzido anos atrás (acho que em 2010), mas foi engavetada por escolha da própria banda. Chris Martin retomando a produção para o novo álbum, viu em Aliens a oportunidade perfeita para lançar uma "crítica" a sociedade. Aliens "relata" a vida de refugiados. A dificuldade em se tornarem "cidadãos" novamente. A busca por uma nova casa em um local seguro, longe das guerras. O clipe e a letra estão repletas de críticas.

 

Pearl Jam - Jeremy

Conheci Pearl Jam na fase de moleque roqueiro. E Jeremy sempre foi uma das músicas que mais gostava da banda. Demorou até que eu entendesse a origem da música.

"Jeremy" foi uma canção feita sobre uma notícia que Eddie Vedder leu no jornal. Um garoto numa sala de aula, levantou com uma arma na mão, e se matou, na frente de toda a turma.

É incrível a capacidade de Vedder ter tornado esse assunto tão musical e denso, a sonoridade "agride" mas também traz o peso de uma situação trágica como essa.

 

 

Dire Straits - Money For Nothing

Particularmente não curto as músicas "modinha" de Dire Straits. Mas essa vale a menção.

A música foi escrita por Mark Knopfler após ele ouvir a conversa de alguns trabalhadores que faziam entregas numa loja. Os trabalhadores assistiam ao clipe de uma música, e comentaram: "Como é que eles podem ganhar tanto dinheiro para não fazer nada?"

Knopfler resolveu fazer disso uma música. Numa entrevista a alguns anos, M. Knopfler disse que a situação o deixou pensativo, e que preferiu tirar uma auto-análise daquela "crítica".

 

Acho ele talvez o guitarrista mais genial da história. Um gênio subestimado. Tem outra música dele que gostaria de adicionar, mas farei em outro momento. Obrigado aos que cooperaram com o tópico. Abraços.

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Every man has to die

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Can I bring the raps tho?

 

 

A década de 1990 foi movimentada para Dr. Dre. Após sair do N.W.A com altas tretas, focou em seu trabalho como produtor na gravadora dele e de Suge Knight. Após trabalhar com gente como Pac e Snoop, começou a perceber que Suge era um risco para seu produto (música) e decidiu sair. Assim, assinado pela Interscope, iniciou a Aftermath. Dre teve problemas no começo, mas sempre com o apoio de Jimmy Iovine, CEO da Interscope. Suas dificuldades para encontrar um novo astro acabaram quando um assistente descobriu Marshall Mathers na Rap Olympics.

 

Comercialmente conhecido como Eminem, ou Slim Shady, o rapper foi um estouro imediato, ácido e extremamente independente, mostrou sua capacidade. Forgot About Dre foi o lead single do 2001, o álbum de retorno de Dr. Dre ao topo. Lançado em 1999, mesmo ano de The Slim Shady LP, o disco foi estratosférico. Um fato curioso? Dre não escreve suas próprias músicas em alguns momentos. Famoso como produtor, também se usa de alguns ghost writers. Em vista da habilidade lírica de Eminem, Forgot About Dre inteira foi escrita pelo rapper de Detroit, como grande parte de outros versos que Dre soltou em 2001.

 

A música, e o disco, foram o segundo passo para a explosão de Aftermath, que se tornaria uma das maiores vertentes da Interscope, contando com Eminem, 50 Cent, Dre, Kendrick Lamar, The Game, Rakim, Busta Rhymes, Raekwon, entre outros. Enquanto isso, a Interscope expandiu com Lady Gaga, The Black Eyed Peas, Pharell Williams, U2, No Doubt, tornando-se a gravadora mais influente na cultura musical de 1995 a 2005.

 

Para interessados na história do rap, vejam The Defiant Ones, documentário da HBO sobre a carreira de Dr. Dre e Jimmy Iovine, do início até a compra da Beats pela Apple.

 

 

J. Cole é um dos maiores rappers da década de 2010. Dividindo a influência do rap consciente com Kendrick Lamar, se tornou um ícone da influência do hip hop em questões políticas e raciais. Em entrevistas antigas, mostrou sua admiração por Kanye West e em várias de suas músicas usou os beats feitos pelo produtor de Chicago. A forte relação dos dois começou a se danificar com o lançamento de No Role Modelz, de Cole. Em um dos versos, Jermaine disse "I don't want no bitch from reality shows.../Eu não quero vadia de reality shows...". Porém, Kanye West é casado com Kim Kardashian West, famosa pelo trabalho do seu pai no caso de O.J Simpson e por uma sex tape com Ray J, além de ter seu próprio reality show, junto a sua família.

 

Porém, só após a eleição de Donald Trump que a situação realmente azedou. Kanye mostrou seu suporte ao Republicano e até se reuniu com ele. Yeezy, que um dia já falou que "George Bush não liga para pessoas negras" e lançou músicas como New Slaves (Novos Escravos), surpreendeu todos ao apoiar um candidato de ideais pouco compatíveis com os carregados pelo hip hop. "False Prophets" foi a resposta de J. Cole ao fato, tentando desconstruir essa ideia de que West é tudo que diz ser. Questiona a qualidade de seus últimos álbuns e a sua integridade como pessoa. A música foi lançada após surtos que Kanye teve em sua turnê, que depois foi cancelada, e nunca obteve uma resposta.

 

 

Uma das músicas mais pesadas de Kendrick Lamar. Desde To Pimp A Butterfly, o rapper adotou uma postura dedicada a tratar problemas raciais. Entretanto, como um dos artistas mais honestos do seu tempo, Kenny vai além de mostrar os ataques brancos a sua raça, e mostra sua própria hipocrisia, bem como a de muitos jovens negros do país.

 

A música é extremamente insinuante, já pelo seu nome, "The Blacker The Berry", que é complementado no refrão com "...the sweeter the juice". Em tradução livre, "quanto mais escura a baga, mais doce o suco", a música se refere ao ato de quanto mais negro for o assassinado, mais satisfatório será derramar seu sangue. Porém, a frase também remete a um pensamento positivo para os negros, dando a entender que quanto mais negro você for, mais "doce é seu suco".

 

Kendrick, apesar de estar inserido na cultura pop e ter discursos com ideais pacíficos, já repetiu esse papel de negro revoltado com o racismo em várias de suas músicas. Nessa ele dispensa os votos de amizade de brancos. Porém, logo ao final da música, depois de repetidamente dizer que mostraria porque era o maior hipócrita do ano, diz que apesar de ficar de luto pela morte de um jovem negro, matou um rapaz mais negro que ele por causa de sua gangue.

 

Apesar de não ser um caso real, ou seja, aparentemente Kendrick não matou outro negro, levanta a hipocrisia da comunidade negra como um todo. Enquanto rappers como Jay-Z criticam o racismo e a brutalidade policial, mas também perpetuam uma agressividade com outros dentro de sua própria comunidade. A música é, definitivamente, uma das melhores sobre o homicídio de homens negros, pois cita casos antigos de escravidão, a ganância e ignorância dos caucasianos e, por fim, faz os próprios negros encararem o sangue em suas mãos ao tratar o assassinato de negros por negros como algo a ser idolatrado.

 

 

Eminem sempre foi um cara diferenciado. Logo no começo de sua carreira enfrentou dificuldades, por ser branco de olhos claros, em um tipo de arte que era empoderamento para negros que sofriam nas mãos de homens brancos. Além disso, sua falta de dinheiro e perspectiva o deixava em uma situação desesperançosa, morando em trailers, lidando com uma mãe viciada em comprimidos e sem pai presente. Teve uma filha em um relacionamento turbulento e trabalhava em um restaurante fast-food para sobreviver.

 

Em um curto período de tempo isso mudou. E em 4 anos Eminem deixou de ser o fracassado que passava sua mixtape em batalhas de rap, para ser o maior artista dos Estados Unidos. Sua excelência artística foi atordoante e quebrou recordes. Após dois EPs que dominaram o cenário, Em' decidiu fazer algo que apenas dois outros rappers fizeram com sucesso: atuar, como 2Pac e Ice Cube.

 

Assim surgiu 8 Mile, inspirado na ascensão de Eminem, com protagonização do próprio rapper e trilha sonora sua e de convidados. O filme foi um sucesso, recebido como surpresa pela sua qualidade e seriedade, enquanto sua trilha sonora deu a Eminem outro feito: o primeiro rapper da história a ganhar um Oscar.

 

A música de destaque do filme foi Lose Yourself, e até hoje é vista como uma das melhores músicas de Eminem, e do período. Tudo pareceu dar certo. Eminem conseguiu fazer uma das mais fantásticas músicas justamente para seu filme, de forma que a letra casava com a trama e passava uma mensagem, rimando com uma técnica invejável.

 

O rap sempre foi um ritmo que demandava muita rima e excelente métrica dos MCs, Eminem sempre foi fiel a isso, e Lose Yourself é um dos melhores liricistas da história do rap em seu topo. A letra é uma obra de arte de se admirar e no fator rima, Eminem nunca mais fez algo a altura.

 

 

Childish Gambino, ou Donald Glover, foi por anos considerado o rapper nerd. Enquanto as rimas eram ameaçadoras, fortes, os rappers mostravam suas correntes, carros e suas mulheres, Donald aparecia vestido como um hipster, de roupas simples e um rosto simpático. A piada, por muito tempo, foi que Donald era o rapper negro para gente branca ouvir.

 

Talvez o principal motivo tenha sido sua versatilidade. Como levar a sério um rapper que também é comediante? Glover começou como um roteirista para 30 Rock, série de comédia adorada pela crítica que ganhou vários prêmios, incluindo de melhor roteiro. Para um iniciante, era o melhor emprego para se ter. Para Donald, seus poucos anos foram o suficiente e pediu para sair já que queria atuar. E assim fez, tornou-se Troy Barnes em outra série de comédia, Community.

 

Em Community, o ator se destacou pela improvisação e expressões, eventualmente ganhando seu próprio especial de stand-up. Isso o satisfez por quatro anos. Com a série sempre sofrendo riscos de ser cancelada, Donald nunca se sentiu confortável e decidiu sair, para focar agora na sua carreira musical.

Hoje, Glover é um ícone. Lançou álbuns, incluindo Awaken, My Love! (inspirado em blues) e produz, escreve e protagoniza sua própria série, Atlanta. Ganhou dois Emmy's, um Grammy's e outros dois Globos de Ouro.

 

We Ain't Them foi o início dessa independência. Quando ninguém tinha certeza se Community ia voltar ou não, Gambino lançou essa música e disse "no fundo, eu espero que a série seja cancelada, talvez assim eu consiga focar". A série não foi cancelada, mas Bino voltou para apenas 5 episódios.

 

A música responde a críticas que falavam que ele não tinha jeito de rapper, mostra como seus pais encararam as decisões de abandonar 30 Rock e Community e reflete sobre quem ele é, para concluir ao final que: ele não é como os outros. É interessante ver a música impulsiva que iniciou a vida adulta da carreira de Donald Glover, hoje presente no rap, no blues, na TV, no cinema (em Star Wars como Lando e como Simba no remake de Rei Leão).

E é isso... todo rap tem uma curiosidade, porque trata de vários assuntos pessoais e artistas de personalidade, então constantemente nós procuramos as referências, pois elas sempre estão lá para facilmente serem encontradas.

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@Kush. muito bom. Só um detalhe, a música do Kendrick Lamar está sem o áudio. Eminem sem dúvida é o ídolo da minha geração. É magnífico como ele consegue cantar uma música triste, e outra rebelde com identidades tão únicas. Space Bound para mim alcançou outro nível, tanto o clipe (dizem por aí que ele estava tendo um caso com Sasha Grey) quanto a musicalidade. Ao mesmo tempo em que ele é alheio a ostentação, presente quase em todos rappers de ascensão rápida. O Eminem é um ídolo... Dos outros, já tinha ouvido Kendrick Lamar, e Dr.Dre. Inclusive, bonita a letra da música do Lamar.

Every man has to die

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Já que o tópico foi aberto com Pink Floyd, vou citar a maior obra prima do Sr. Roger Waters:

 

PINK FLOYD - THE WALL (1979)

 

 

Talvez um dos álbuns mais icônicos da música em geral, The Wall representa uma época bem conturbada e complicada da vida do maior compositor do Pink Floyd.

Perdeu o pai durante a 2ª. Guerra Mundial e sofreu diversos abusos psicológicos durante seus anos escolares.

The Wall é uma ópera-rock muito bem executada por Roger com seu personagem principal Pink, representando ele mesmo durante sua infância e até mesmo a vida adulta já com o Pink Floyd.]

 

Toda sua agonia, tristeza, medos e até mesmo decepções amorosas são piamente cantada em clássicos do Floyd como 'Another Brick In The Wall (PT's I-III)', 'Mother', 'Young Lust', e em lado-b e até mesmo C do álbum como 'One Of My Turns', 'Don't Leave Me Now', 'Vera' e 'Stop'.

 

Roger foi duro consigo mesmo naquela época, todo seu alter-ego e sua gigantesca criatividade musical foram problemas que ele teve que lidar até a saída do Floyd nos anos '80.

 

No final, The Wall se tornou ícone de uma época, principalmente na queda do Muro de Berlin, nos anos 1990 quando Roger fez um show imenso com diversos convidados especiais, fez a incrível turnê com o Floyd em promoção ao álbum e em 2010, fez o que eu considero a maior turnê de todos tempos: The Wall Live. Mais de 200 apresentações, 3 anos, e tocando em 4 continentes. Representando a grandiosidade do seu álbum, da sua obra prima. E finalmente liberto de tudo aquilo que tanto te agonizou. Roger Waters um monstro. Um Deus. E não há outra consideração para isso!

 

O maior show que vi na minha vida, e olha que já fui em muitos, com certeza foi o The Wall, muito disparado.

 

E sobre o Division Bell, o meu favorito do Floyd, rs. :D

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Metallica! #mff

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edit- pra n deixar passar em branco:

 

 

Bella Ciao (La Casa de Papel)

 

 

Na sua origem teria sido um canto de trabalho das Mondine , trabalhadoras rurais temporárias, em geral provenientes da Emilia Romagna e do Vêneto, que se deslocavam sazonalmente para as plantações de arroz da planície Padana. Mais tarde, a mesma melodia foi a base para uma canção de protesto contra a Primeira Guerra Mundial. Finalmente, a mesma melodia foi usada para a canção que se tornou um símbolo da Resistência italiana contra o Fascismo durante a Segunda Guerra Mundial.

 

Parte da minha família veio de Vêneto, eu conheço a melodia de Bella Ciao, mas não tinha muita noção sobre o significado...achava que era somente relacionada a questão da resistência. Me confundiu bastante também esse Ciao, poucas vezes eu ouvi ciao em forma de despedida.

 

Já que o tópico foi aberto com Pink Floyd, vou citar a maior obra prima do Sr. Roger Waters:

 

PINK FLOYD - THE WALL (1979)

 

 

Talvez um dos álbuns mais icônicos da música em geral, The Wall representa uma época bem conturbada e complicada da vida do maior compositor do Pink Floyd.

Perdeu o pai durante a 2ª. Guerra Mundial e sofreu diversos abusos psicológicos durante seus anos escolares.

The Wall é uma ópera-rock muito bem executada por Roger com seu personagem principal Pink, representando ele mesmo durante sua infância e até mesmo a vida adulta já com o Pink Floyd.]

 

Toda sua agonia, tristeza, medos e até mesmo decepções amorosas são piamente cantada em clássicos do Floyd como 'Another Brick In The Wall (PT's I-III)', 'Mother', 'Young Lust', e em lado-b e até mesmo C do álbum como 'One Of My Turns', 'Don't Leave Me Now', 'Vera' e 'Stop'.

 

Roger foi duro consigo mesmo naquela época, todo seu alter-ego e sua gigantesca criatividade musical foram problemas que ele teve que lidar até a saída do Floyd nos anos '80.

 

No final, The Wall se tornou ícone de uma época, principalmente na queda do Muro de Berlin, nos anos 1990 quando Roger fez um show imenso com diversos convidados especiais, fez a incrível turnê com o Floyd em promoção ao álbum e em 2010, fez o que eu considero a maior turnê de todos tempos: The Wall Live. Mais de 200 apresentações, 3 anos, e tocando em 4 continentes. Representando a grandiosidade do seu álbum, da sua obra prima. E finalmente liberto de tudo aquilo que tanto te agonizou. Roger Waters um monstro. Um Deus. E não há outra consideração para isso!

 

O maior show que vi na minha vida, e olha que já fui em muitos, com certeza foi o The Wall, muito disparado.

 

E sobre o Division Bell, o meu favorito do Floyd, rs. :D

 

The Wall é simplesmente genial...

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kek!
 
 
 
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@sihmaum/AFF cara, The Wall é realmente uma obra de arte. Roger Waters conseguiu criticar o "sistema" com uma poesia cadenciada em fatos da sua vida. Pink Floyd sempre foi uma banda se reinventando, mas "The Wall" trouxe uma assinatura única para Pink Floyd. Conheci através do meu pai (logo que comecei a estudar a divisão da Alemanha), e particularmente, prefiro a versão da música do show deles, o lendário show feito na O2 Arena. Waters sem dúvida representa o símbolo máximo na música, hoje, existem pouquíssimos iguais a ele. @teteu028 Bacana. Minha família veio de uma pequena comuna na Itália (leva o sobrenome da família), e eu conhecia algumas dessas histórias de canções de quem trabalhava na lavoura. A música do Korn é uma crítica intensa. Não conhecia e gostei.
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[quote name='yahazu']@sihmaum/AFF cara, The Wall é realmente uma obra de arte. Roger Waters conseguiu criticar o "sistema" com uma poesia cadenciada em fatos da sua vida. Pink Floyd sempre foi uma banda se reinventando, mas "The Wall" trouxe uma assinatura única para Pink Floyd. Conheci através do meu pai (logo que comecei a estudar a divisão da Alemanha), e particularmente, prefiro a versão da música do show deles, o lendário show feito na O2 Arena. Waters sem dúvida representa o símbolo máximo na música, hoje, existem pouquíssimos iguais a ele.[/QUOTE] Realmente, como o Teteu mesmo disse, o álbum é genial. Não é o meu favorito do Floyd, meu top é Divisio Bell/Dark Side/Animals, mas a forma que o Waters distribui as letras, melodias e sentimentos nesse disco é surreal. No estúdio até soa uma coisa normal, mas ao vivo é que o negócio pega. Quando vi o show chorei que nem bebê e toda semana ponho o live pra tocar no Spotify. Até me surpreendo por ainda não ter enjoado! AHUAEUHAEUHAUHAEU

Metallica! #mff

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@sihmaum/AFF Com certeza... Sinto o mesmo ouvindo Mark Knopfler tocar Brothers In Arms. HAHAHAHA Só quem ama a música entende. Fico feliz em ver gente que ainda curte um som em sua maior intensidade possível. Valeu! Continuando o tópico. U2 - Where The Streets Have No Name https://www.youtube.com/watch?v=3FsrPEUt2Dg Bono Vox escreveu a música após uma viagem com a esposa. Foram a Etiópia, e o impacto visceral com a realidade fez Bono perceber que as pessoas na África eram muito mais "humanas". Que a vida na Europa era fria, fácil, sem graça. Então Bono partiu a escrever sobre Belfast, onde as pessoas poderiam saber a religião dos moradores apenas por saberem a rua onde moram. Com uma música em progressão harmônica, e usando de delay, ele faz a ligação com um lugar onde as ruas não tem nem nome. A crítica restante é sobre um estilo de vida onde não importa o nome da rua, nem a religião. Todos deveríamos viver juntos, e não com divisórias. The Joshua Tree foi um álbum meteórico para o U2. A suavidade da melodia, em contrate as letras mais ácidas, provém ao U2 uma assinatura única. Um grupo com uma raiz cristã enorme, abraçando causas mundiais de todos os tipos. Detonautas - O dia que não terminou https://www.youtube.com/watch?v=aJzDdSP_LHY Detonautas sempre foi uma banda subestimada. Alçou o sucesso com canções pop, e logo se mostrou uma potência com músicas intensas e recheadas de críticas. Uma pena Tico Santa Cruz ter largado a música para viver de política. O dia que não terminou foi escrita em homenagem ao membro do Detonautas que morreu numa tentativa de assalto. Rodrigo Netto voltava de uma festa, quando foi abordado, por outro carro. Tentou fugir, os bandidos dispararam, e o acertaram... Tico Santa Cruz escreveu a música no ponto de vista de uma pessoa após morrer, e preso naquela situação. A letra é forte, e casa com a melodia acelerada da música. O ritmo se intensifica, e a letra dá detalhes de um dia que não terminou nada bem. Santa Cruz disse que sentiu paralisado e atordoado ao receber a trágica notícia, e que gostaria de passar isso em sua música.
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Opa pessoal.

 

Há algum tempo tenho a ideia de fazer um tópico nesses moldes. Havia visto em outros sites, e gostaria de ouvir novas histórias com o pessoal da WC.

 

Funciona da seguinte forma, você traz uma curiosidade (ou várias) sobre músicas. Pode ser qualquer estilo musical. Qualquer curiosidade é válida, sobre a letra da música, a métrica, algum comentário, sua experiência com a música, uma história interessante paralela, enfim, fica a seu critério.

 

Vou começar citando três, sintam-se livres para irem adicionando o tópico.

 

 

A primeira é Zé Ramalho - Avôhai

Zé Ramalho fez essa música em homenagem ao seu avô, que o criou. A música ao pouco "define" o avô como a união de pai e avô, por isso Avôhai - avô e pai. As características do "velho" são bem colocadas na musicalidade natural de Zé, junto a misticidade que o impõe. No meio desse sincretismo, a música desenvolve com elementos espirituais da experiência de Zé Ramalho ao escrever essa música. Como é comum nas músicas dele, existem outros temas na letra, onde cada verso possui seu próprio "mundo".

Sei que muitos aqui não devem curtir, mas é uma obra-prima nacional

 

 

Pink Floyd - Keep Talking

Essa música foi feita para o Stephen Hawkings. O físico sempre gostou de Rock, e em particular era um admirador da música do Pink Floyd, que o homenageou em Keep Talking. Detalhe que a música usa em alguns trechos, a voz de Stephen Hawkings. A banda também conseguiu transmitir na musicalidade a magnitude do espaço, o cosmos, com trechos alternados. The Division Bells não foi o melhor álbum em críticas de Pink Floyd, mas teve uma aceitação absurda com o passar do tempo, mostrando a atualidade da banda, e Keep Talking foi tida como a música carro-chefe desse álbum.

 

 

Red Hot Chili Peppers - Californication

Antony Kiedis fez a letra em uma viagem para se desintoxicar. Californication é uma crítica ao estilo de vida ocidental, especialmente ao que atinge o estilo "Holywood". Intermediando as críticas, o estilo Californiano de viver não é um exemplo, mesmo que seja vislumbrado por outras pessoas. Kiedis relata o declínio ocidental, focando em coisas inúteis e um estilo de vida sem objetivo.

Rola nos bastidores como "história" da música, que Californication foi uma forma de Kiedis se autocriticar por estar em meio a esse turbilhão, e em uma viagem para desintoxicar. Ele é o reflexo da "californicação" e tudo aquilo que ele despreza na própria música. E é irônico pois RHCP se tornou um parâmetro, levando a cultura ocidental a ser objeto de ambição em qualquer lugar do mundo. Ele critica o sistema, as formas como o ser-humano se conduz, dentro da própria perspectiva e sendo causador disso.

 

 

Por agora é isso galera, há infinitas histórias de músicas por aí. Citei algumas com focos bem diferentes.

a Do califorlication Porra achei mt daora

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Muito dez! Todas as musicas postadas sao otimas, em maioria eu conhecia.

 

Mas em especial gostei da Avohai, me identifiquei muito com a relacao que tive com meu avo, na nossa familia ele era a base de tudo, ele foi extraordinario, se existe deus, eu o via nele haha sem brincadeira. Ele foi meu avo/pai/irmao/amigo ao mesmo tempo. O veinho me chamava pra ir em todos os lugares, me ensinou a nadar, a jogar truco, a andar de bike, andavamos de bike juntos e tentavamos sem as maos... Ele tinha uma condicao financeira muito boa, mas nem por isto se gabou, pensou longe, deixou dezenas de casas alugando pra suprir os futuros netos e bisnetos. O mais engracado eh q eu era o mais proximo dele e isso causava ciumes na familia rsrs mas era besteira, me levava pra viajar na chacara, ele viajou o mundo de cruzeiro. Podia ter la seus 60 e poucos anos mas era a alma jovem e cheia de energia , aquele tipo de pessoa alto astral sempre cativou os mais pobres e deu lhes emprego. Deu a primeira casa e carro para cada filho, dos 7. Sei nem por que estou dividindo isto, mas essa musica realmente me chamou atencao.

 

Parabens pelo topico Yahazu, bom,

 

Funciona da seguinte forma, você traz uma curiosidade (ou várias) sobre músicas. Pode ser qualquer estilo musical. Qualquer curiosidade é válida, sobre a letra da música, a métrica, algum comentário, sua experiência com a música, uma história interessante paralela, enfim, fica a seu critério.

 

Dado isto, irei viajar um pouco mais que o restante pois a musica me tras a misticidade e eh o gas que me motiva a produzir megatopicos e ideias legais e tambem me tras paz na mente, tenho uma mente muito turbulenta. Nao sei voces, mas eu ja fui tocado na `alma` por melodias sinfonicas. Segue ai uma lista profunda, sugiro paciencia para ouvir.

 

 

The Nexus Realm

 

 

- Esta melodia por Arksun, me mostra a dimensao universal do cosmos. Viaje a fundo e aproveite as imagens para se conectar. Me tras medo, inseguranca, insignificancia... Mas, deslumbrante.

 

 

 

- Esta melodia me entristece, pois eu me recordo do falecimento de meu avo. Como um ultimo triunfo em memorias de todas as lembrancas.

 

 

- Esta melodia me acalma, tras um conforto extraordinario. Eh uma melodia cativante, das maravilhas do universo.

 

 

- Motivacional. xD vale a pena conferir.

 

 

 

- Minha favorita, consegue atingir um nivel de extase incrivel. Serviu de inspiracao para a criacao da saga Cosmos no forum. Consigo me imaginar viajando pelo cosmos, indo mais e mais longe. O conforto e o medo se atrelam na musica.

 

 

- Uma das mais epicas, incrivel sincronizacao do choir com a sinfonia. A dor da guerra, instiga a motivacao meio dark.

 

 

- Esta pronto marinheiro? Essa toca a motivacao para a aventura. Outra reliquia epica. Recomendo Yahazu.

 

 

- Trance puro, conecte-se na imagem com a musica e entre na historia da melodia. Com um tom de suspense, nos revela o inacreditavel do cosmos. Essa melodia costuma tambem me dar gas para criacao de topicos.

 

 

 

- Yahazu, verifique a letra desta musica e deixe tocar as lembrancas da vida. rsrs Eu costumava ouvir essa durante alguma viagem.

 

 

- Em minha infancia, isso era um som da pesada! rsrsrs

 

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- essa tambem foi muito boa.

 

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- quem nao pira com simple minds? hahaha epoca boa

 

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acredito que a maioria tambem deve conhecer, eu dancava bastante essa rsrsrs meu pai tinha uma pick-up de DJ e caixas enormes, uma sala de musica, pensa numa crianca besta pulando ouvindo estrondando a casa.

 

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- essa era a musica que me fazia lembrar todos os momentos bons da vida...

 

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Um pouco dos tempos golds da musica in flashback.

 

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pulava demais com essa ein hahahahaah pqp, ouvia nas caixas enormes q tinha em casa. Sim era muito mimado.

 

 

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- teve uma epoca recente ai que remixaram essa musica, galera deve saber.

 

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E essa? haha so pros dinossauros.

 

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- continue...

 

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- essa tambem eh bem conhecida nao perde o gosto.

 

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apenas pule huahsuahus

 

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rockzin de leve.

 

 

bom a experiencia com as musicas dos anos 80/90 foi muito legal, era um tempo otimo onde eu morava na casa de meus avos, acreditem, a casa era uma mansao. Na sala de musica me recordo de otimos momentos, dancando com meus primos e de muitas festas que minha familia fazia... inclusive o casamento de meus pais foi na garagem de casa ( a garagem cabia 20 carros )...

 

 

Eh incrivel recordar e ver como a musica atravessa geracoes.

 

Desculpem pela extensao, neste post vcs conseguem ver um pedacinho do meu mundo particular e misto.

 

Agradeco a oportunidade Yahazu, abrass

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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~~

 

 

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" Young Dumb & Broke " é uma canção do cantor americano

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. Foi lançado como single em 2 de fevereiro de 2017, pela Right Hand Music Group e pela
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como o segundo single de seu álbum de estréia,
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.
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A música alcançou o primeiro lugar nas Filipinas e na Nova Zelândia e alcançou o top dez na Austrália. Em outubro de 2017, o single foi certificado como platina pela
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.

 

[spoiler=LETRA]

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Eu não sou teu amigo, por mim tu morre fudido e fudido tu fica!

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@viniott Sim, quando ouvi pela primeira vez, não entendia a crítica "quase óbvia" ao sistema tão degradante de Holywood. De certa forma, é como você se autocriticar e não conseguir abandonar aquilo que você não gosta. Meio louco, mas assim como é a vida de Kiedis. @Phefm' Muito obrigado! De verdade, muito obrigado. Arksun eu não conhecia, e me encantou. Das outras que você listou, todas valem menção, mas uma ressalva para Duran Duran (conheci através do meu pai a poucos anos) e The Script, tenho um álbum (Science and Faith) e foi uma grata surpresa. Sobre Avôhai... A música eu conheci retornando de uma viagem de carro. O pai de um amigo é fã de Zé Ramalho, e ouvimos o CD completo no carro dele. Anos mais tarde, fui ao show, e quando Zé Ramalho tocou Avôhai, o silêncio tomou conta da arena... É uma música que não cabe nada além de sentimentos. A minha história com meu avô é parecido com a sua. Fui criado por meus avós paternos, e também meu pai. (Meu pai e minha mãe não eram casados, apenas namoraram e se separaram) Enfim, meu avô era aquele cara que quando saía a rua, falava até com os cachorros. Nunca o vi reclamar, nunca o vi resmungar, e mesmo quando tava doente, conseguia ser um cara sorridente. Me levava pra jogar bola, me buscava na escola, me ensinou tudo de valioso que sei. Jogava damas e dominó com maestria, e eu nunca imaginei que um jogo de dominó tinha táticas, até então... Meu avô trabalhou pra caralh0, desde criança, e nunca largava o cigarro. Vê-lo adoecer, padecer e depois, no últimos momentos na UTI, foi uma dor inexplicável. Meu avô que foi me buscar na casa da minha mãe biológica (quando eu ainda tinha menos de 1 ano de idade), e antes dele falecer, disse-me que me encontrou todo sujo, mal cuidado, chorando. Me colocou no colo, e me trouxe pra casa. Irmão, só quem tem um avôhai é capaz de entender essa música. E de verdade, fiquei feliz em saber que você também teve um avô de ouro em sua vida... Hoje só de pensar que não posso ir encontrá-lo, beijar sua mão, e ouvir ele contar as histórias de vida, sei lá, isso tira um pouco o sabor da vida. Mas tá valendo... Skank me marcou muito também, lembro que tinha uma playlist no lendário Winamp só com música da época. Valeu Phefm', grande abraço.
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Every man has to die

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Sem dúvidas a música mais incrível que eu já ouvi na vida...

 

 

É simplesmente incrível, impressionante, sei lá, não tenho palavras para explicar...

Levando em conta o peso histórico e religioso...fica mais impressionante ainda.

____________________________________________

 

E essa aqui é outra...haja coração !

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kek!
 
 
 
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@teteu028 Coincidência. Li agora a pouco um texto sobre os Templários, os "knightfall". Lindíssima a música, e é possível sentir o peso histórico que ela transmite. Uma outra canção que vale a menção, e fala sobre uma guerra é: [B]Dire Straits - Brothers in Arms[/B] https://www.youtube.com/watch?v=Wu4oy1IRTh8 Para mim, a melhor canção que conheço. Mark Knopfler escreveu a música inspirado na batalha de Sultan Yakoub, território libanês, onde tropas israelenses entraram em confronto com guerrilheiros palestinos e tropas sírias. M. Knopfler não tem pretensão política nenhuma, e narra a música com detalhes e contrastes impactantes. As tragédias da guerra, os cenários caóticos, são os paralelos para um mundo sem esse caos. Cada frase da música é uma referência, que se desenvolve num entrelaço bem parecido com uma "oração" no meio da guerra. Knopfler situa os lados em combate como mundos tão distintos, mas sem razão para a guerra. "There's so many different worlds So many different suns And we have just one world But we live in different ones" Tantos "mundos", tantos "sóis" e o espaço dividido da guerra, faz o mundo parecer pequeno. Vivemos em mundos diferentes, mas temos apenas um. A sensação da tragédia que uma guerra causa é destilada na poesia, Knopfler não julga lados, motivos ou violência, ele situa o ambiente. E finaliza de foma magnífica, genial. "We're fools to make war On our brothers in arms" Somos tolos de guerrear, contra nossos companheiros de batalha. Musicalmente falando, eu não tenho muito o que dizer dessa composição. O ritmo constante das "batidas" guiam a música linearmente para o final, ao mesmo tempo que a guitarra de Knopfler conduz a música em altos e baixos durante a letra. As trocas de tom ajudam nessa mesclagem, e a guitarra base dita a intensidade. A entrada de novas estrofes casam com essa intensidade na música, e as ambiguidades das batidas constantes entram em colapso com o clímax da guitarra, trazendo o ouvinte a "normalidade" quando a música se acalma. Parecido com um cenário de guerra, quando os tiros cessam. Desculpem me prolongar, essa é uma obra de arte e merece atenção! ;)
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Every man has to die

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