Ir para conteúdo
Faça parte da equipe! (2024) ×
Conheça nossa Beta Zone! Novas áreas a caminho! ×
  • Quem está por aqui   0 membros estão online

    • Nenhum usuário registrado visualizando esta página.

Kiriku: a lenda do bsalvou ebê guerreiro que sua aldeia da feiticeira


Russ'
 Compartilhar

Posts Recomendados

Eae galera, vou contar pra voces uma história.

Kiriku e a Feiticeira

Kiriku havia nascido prematuramente, não só nascido, mas também conseguia falar, andar, tomar banho sozinho e fazer tudo que uma pessoa crescida faz, mesmo sendo um recém-nascido. Sua mãe, então, lhe conta que a aldeia onde eles vivem é amaldiçoada por uma feiticeira - Karabá - que tirou toda a água e riquezas que eles possuíam e devorada todos os homens que iam tirar satisfações com ela.

Revoltado com a situação em que sua aldeia se encontra, Kiriku devide que não quer ficar parado enquanto os homens da aldeia lutam e se esconde no chapéu de seu tio, para poder chegar perto da feiticeria.

wpid-screenshot_2014-04-24-22-18-28-1.png

Ao chegar lá, a feiticeira - com raiva - decide devorar o tio do menino, mas é enganada pela voz de Kiriku que sai do chapéu, acreditando que o mesmo é mágico. Karabá, então ordena que o tio entregue o chapéu em troca de sua vida, mas a feiticeira recebe apenas o chapéu e Kiriku consegue fugir. Ao descobrir que foi enganada, Karabá manda servos para buscar qualquer ouro que as mulheres ainda tiverem escondido, deixando-as sem nada e deixando a tribo ainda mais aterrorizada.

As crianças da aldeia começavam a escluir Kiriku por ele ser muito pequeno, mas todas as vezes que a Feiticeira planeja algo para o mal da aldeia, Kiriku os salva,conseguindo até mesmo trazer a água de volta e fazendo com que a tribo perceba que, apesar de pequeno, Kiriku é muito valendo, esperto, engenhoso e bastante ágil.

Mais tarde, o menino descobre que só há uma pessoa que pode decifrar o mistério de tanta maldade vinda da feiticeira: seu avô. Para isso, Kiriku parte em uma grande e perigosa aventura e quando chega lá, o sábio responde todas as dúvidas do menino, que descobre que os homens da aldeia nunca foram devorados, apenas transformados e que a razão do ódio da feiticeira é o fato de terem colocado um espinho em suas costas do qual ela não consegue se livrar.

Determinado, Kiriku arranca o espinho das costas de Karabá, arrancando também seu ódio. Ao agradecer Kiriku com um beijo, a feiticeira o transforma de um menino para um homem e os dois se apaixonam.

Os dois voltam para a aldeira e, depois de muita insistência, Kiriku convence a tribo de que realmente é ele que está ali e que a feiticeira - que trouxe os homens da aldeia de volta - deixou de ser má.

wpid-screenshot_2014-04-24-22-17-55-1.png

Através do filme Kiriku e a Feiticeira, podemos extrair uma filosofia originada da África, conhecida como Ubuntu que apresenta uma ideologia de ''humanidade para com os outros'' e '' sou o que sou pelo que nós somos''.

Kiriku se importava com sua aldeia e, mesmo que estes não percebessem o seu esforço ou as suas qualidades e só conseguissem ver as suas diferenças como algo ruim, ele não deixou de lutar pelas pessoas que amava, pois acreditava em suas boas atitudes, colhendo - mais tarde - os frutos de suas ações.

O Ubuntu representa este sentimento de bondade e importância para com todos ao seu redor.

  • Curtir 1

giphy.gif

Quando maior a mentira, maior é a chance de ela ser acreditada.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Cara, adoro ouvir histórias, como ler.

Se forem reais, melhor ainda...

 

Lembrei de algo que aconteceu comigo...

 

Estava na rua principal de um bairro. Havia uma mulher lavando a calçada. Parei para olhar o movimento, enquanto esperava o ônibus que ia pegar.

É uma rua movimentada, trânsito intenso e muitos pedestres. A mulher continuava a lavar a calçada, e a todo instante vinha um pedestre e a interrompia. A cena se repetiu dezenas de vezes. Gente que passava pela calçada e ainda reclamava. Dentre aqueles que pisavam no chão molhado sem qualquer cuidado e voltavam a sujar a calçada.

Eis que cruza na esquina um senhor (ele é conhecido no bairro, acho que vive na rua), com a perna direita enfaixada (mal enfaixada por sinal) e alguns ferimentos visíveis na perna. Ele se move com muita dificuldade, cabeça baixa e apesar da dificuldade, andar incessante. Esse senhor tem os apelidos mais grosseiros que se pode imaginar, sofreu preconceitos de todos os tipos. Bom, ao ponto que ele continua caminhando em direção a calçada que estava sendo lavada. Ao chegar no trecho em que a mulher molhava o chão, ele, com toda dificuldade do mundo, desceu o meio-fio, entrou no canteiro da rua, desviou do chão molhado e andou até onde pudesse voltar a pisar na calçada, sempre com a cabeça baixa, e sem dizer uma palavra. E seguiu seu caminho...

 

Achei isso de uma humildade inexplicável. Ele, o único que teria motivos de sobra para pisar ali, não o fez. Não atrapalhou o trabalho de outra pessoa, sequer levantou o olhar esperando uma "aprovação". Não olhou para trás, e foi embora...

 

Foi de um impacto grande para mim...

  • Curtir 1

Every man has to die

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Cara, adoro ouvir histórias, como ler.

Se forem reais, melhor ainda...

 

Lembrei de algo que aconteceu comigo...

 

Estava na rua principal de um bairro. Havia uma mulher lavando a calçada. Parei para olhar o movimento, enquanto esperava o ônibus que ia pegar.

É uma rua movimentada, trânsito intenso e muitos pedestres. A mulher continuava a lavar a calçada, e a todo instante vinha um pedestre e a interrompia. A cena se repetiu dezenas de vezes. Gente que passava pela calçada e ainda reclamava. Dentre aqueles que pisavam no chão molhado sem qualquer cuidado e voltavam a sujar a calçada.

Eis que cruza na esquina um senhor (ele é conhecido no bairro, acho que vive na rua), com a perna direita enfaixada (mal enfaixada por sinal) e alguns ferimentos visíveis na perna. Ele se move com muita dificuldade, cabeça baixa e apesar da dificuldade, andar incessante. Esse senhor tem os apelidos mais grosseiros que se pode imaginar, sofreu preconceitos de todos os tipos. Bom, ao ponto que ele continua caminhando em direção a calçada que estava sendo lavada. Ao chegar no trecho em que a mulher molhava o chão, ele, com toda dificuldade do mundo, desceu o meio-fio, entrou no canteiro da rua, desviou do chão molhado e andou até onde pudesse voltar a pisar na calçada, sempre com a cabeça baixa, e sem dizer uma palavra. E seguiu seu caminho...

 

Achei isso de uma humildade inexplicável. Ele, o único que teria motivos de sobra para pisar ali, não o fez. Não atrapalhou o trabalho de outra pessoa, sequer levantou o olhar esperando uma "aprovação". Não olhou para trás, e foi embora...

 

Foi de um impacto grande para mim...

Poisé é o que realmente acontece, muito boa sua história eu gostei bastante

giphy.gif

Quando maior a mentira, maior é a chance de ela ser acreditada.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Este tópico está impedido de receber novos posts.
 Compartilhar

×
×
  • Criar Novo...

Informação Importante

Nós fazemos uso de cookies no seu dispositivo para ajudar a tornar este site melhor. Você pode ajustar suas configurações de cookies , caso contrário, vamos supor que você está bem para continuar.