discussão Tenho me tornado conservador...

[Dom Astrogildo 49]

Um conservador é algo que nunca almejei ser, mas desde que tenho entrado em contato com mais livros e mais sabedorias: mais sinto o desejo de conservar e agir prudentemente. Acho que este impacto conservador em minha psique vem criado um senso "gradualista", isto é, defendo pautas liberais: legalização das drogas, secessão, anarco-capitalismo; porém, entretanto, todavia: não vejo-as como as mais importantes agora. Acredito que uma "legalização" das drogas deva ser implantada gradualmente e que uma secessão poderia, talvez, trazer efeitos imprevistos.

 

O que eu venho defendendo para o Brasil:

Maior liberdade estadual e municipal em suas decisões. Além de uma maior responsabilidade orçamentária dos recursos.

 

Acredito que o poder do Governo Federal deve ser reduzido drasticamente, ele não pode ficar com o poder total dentro de si. Em primeiro lugar: planejamento central é algo que não leva em consideração o sistema de preços, contendo sempre, resultados maléficos que lhe são inertes. É-se impossível alocar recursos de forma benéfica através do governo federal; além disso: o governo federal tem usado seu poderio econômico para fazer politicagem - e guerra política também, convém lembrar - com os estados da união mais bem ligados a ele.

 

Um dos maiores problemas do Brasil é o poderio concedido ao Governo Federal, ele implica numa menor liberdade gestionária dos estados e municípios, que se veem sem recursos e reféns da politicagem federal - gerando, aumentado e perpetuando a corrupção. Os estados devem sim ter grande parte de seus recursos com eles e uma parte deve ser reservada SIM para o desenvolvimento de estados minoritários. A gestão atual implica desviar recursos de estados grandes e dar recursos a estados que o utilizam de forma imprudente, acabando assim com nossa dinheiro.

 

Uma gestão mais descentralizada dos recursos e de decisão de estados e municípios faria com que estados e municípios com menores recursos preferissem uma gestão mais aberta ao capital e a geração de riquezas: eles iriam escolher a liberdade econômica. Uma gestão central, a que temos hoje, só faz com que os municípios e os estados da união briguem pelas mamas federais para obtenção de recursos.

 

O Brasil precisa ser mais "americano", no sentido antigo da palavra.