Ir para conteúdo
Faça parte da equipe! (2024) ×
Conheça nossa Beta Zone! Novas áreas a caminho! ×
  • Quem está por aqui   0 membros estão online

    • Nenhum usuário registrado visualizando esta página.

[+LITERATURA]Devaneios de Um Adolescente (Duvido lerem todo, mas posto mesmo assim)


MacacoFedido
 Compartilhar

Posts Recomendados

3200 palavras.

 

Capítulo 1:

Tive um dia bastante agitado. Meu amigo, Jimmy, e eu estávamos dirigindo o carro de meu pai intensamente. As vezes apenas combinávamos de fazer algo estúpido. Como roubar algo, vandalizar. Sim, éramos os maus exemplos.

 

Eu olhei para ele, seus cabelos loiros balançavam ao vento que entrava pela janela do carro, que se encontrava aberta. Seus olhos eram castanhos, sua boca possuía uma cor predominante, que contrastava com sua pele pálida.

 

Olhei no retrovisor para ver se a polícia ainda nos seguia. Éramos duas crianças de 13 anos, pegamos um relógio de uma loja. Apenas por diversão, é claro. Minha família era rica e bastante influente em Light Hills. Uma cidade bem bonita e no meio da Califórnia. Eu me olhei no retrovisor, meu cabelo negro e pele branca me deixava com cara de príncipe de desenho animado. Havia um corte em meu lábio inferior.

 

Eu olhava novamente pelo retrovisor, o carro estava realmente rápido, mas a polícia seguia praticamente na mesma velocidade. O campo em qual dirigíamos estava bastante iluminado pelo sol. Então eu me sentei novamente no banco de couro.

 

– Cara, nós estamos realmente ferrados. – Eu dizia, obviamente brincando com ele. A gente já tinha feito várias aventuras do tipo antes.

 

– Ah, certo. Me conta isso quando a gente estacionar longe dessa polícia... oh que merda, meu pé mal alcança o pedal. – De certa forma era verdade, ele era um pouco pequeno.

 

– Cara, meu lábio... isso vai ficar feio. – Falei para ele, tocando no hematoma vermelho em minha boca.

 

– O velocímetro está batendo 103 mp/h melhor reduzir, não? – Perguntei a ele, comecei a ficar preocupado.

 

– Então finalmente vamos ser presos. Não posso reduzir, cara. – Ele disse. Então eu segui apenas olhando para trás. Me inclinei para fora da janela, na esperança de ver onde a polícia estava. E a mesma continuava seguindo a gente como se houvesse um gancho no carro.

 

– Que merda! Não! – Escutei Jimmy gritar. O carro deu uma grande derrapada, me fazendo perder o equilíbrio.

 

– Cara, para com isso. Eu vou... – Não deu tempo de finalizar a frase e senti um grande baque vindo da frente do carro. Eu fui projetado para frente, senti uma forte dor em meu tórax e perdi totalmente o ar que havia dentro de mim.

 

De relance eu vi Jimmy levantando saindo do carro. Então mergulhei de cabeça no rio que passava abaixo da ponte qual o carro havia batido.

 

Minha visão foi escurecendo, eu não sentia mais nada. Apenas caí num abismo de escuridão.

 

 

Ouvia a voz de minha mãe, de meus amigos. Eu ouvia choros. Mas tudo parecia tão distante. Apenas escuro, então eu abri meu olho. Uma floresta, eu caminhava em direção a ela. Então minha mãe apareceu em minha frente. Meu corpo estremeceu de susto e então eu acordei.

 

A claridade ofuscou minha visão. Eu não sabia onde estava, apenas procurava algo familiar. Nada. Com dificuldade passei a mão em minha cabeça, parecia que eu estava atrofiado. E eu na verdade estava. Uma cama de hospital, engraçado. Fazia muito tempo que eu não vinha a um hospital.

 

As paredes eram brancas e eu estava coberto por um lençol um tanto esverdeado. O teto também era branco.

 

Havia um criado mudo ao lado da minha cama, com um copo de água em cima. Eu tentei levantar, mas minha perna tremia. Eu não conseguia me mexer corretamente. Onde eu estava? Tudo parecia tão confuso.

 

Novamente tentei me levantar, sentindo um leve incômodo nos músculos.

 

– Onde é que estou? – Eu perguntava para mim mesmo. Ao perceber, meu cabelo estava batendo em meus ombros. Minha voz estava mais grossa, não estava entendo nada.

 

– Oh, você acordou, Jonathas. – Uma mulher negra, com um cabelo black. Ela era bem bonita.

 

– Quem... é você? – Perguntei a ela, me projetando para frente e ficando sentado na cama, meu corpo parecia tão pesado. Eu estava bastante confuso. Minha voz vacilava. Porque eu estava tão fraco?

 

– O que aconteceu comigo? – Perguntei, nada na minha cabeça se encaixava. Eu estava totalmente perdido. Ela se aproximou de mim e se inclinou ao meu lado. Seu rosto também era bonito.

 

– Bem, Jonathas... – Ela deu um suspiro. – Você sofreu um acidente, cerca de três anos atrás. Você não conseguiu acordar. – Ela segurou minha mão. – Sua mãe, ela cuidou tão bem de você... ela trouxe você para cá e financiou tudo que foi necessário. – Ela disse, pela sua expressão parecia feliz por eu estar bem. – Então, você ficou de coma. Achamos que você não iria passar de um ano, mas você aguentou firme, não foi? – Ela sorria.

 

– Mas... onde eu estou? Pode me dizer? – Agora minha atenção se tornou em saber onde exatamente é “Aqui”. – Bem, você está em John Hopkins Hospital. Baltimore.

 

– De Califórnia até Baltimore... viagem grande. – Eu disse para ela.

 

– Mas você não pode ir ainda, iremos fazer umas sessões de fisioterapia. – Ela disse, soltando minha mão e se dirigindo a porta. – Agora vou avisar para sua mãe. – Ela finalmente saiu do quarto.

 

Eu passei a mão em meu rosto, nestes haviam uns fiapos de barba. Três anos... como será que as coisas estão lá fora? Minha família, meus amigos... Jimmy! Como será que ele está?

 

O tempo foi passando, o relógio já andou 20 minutos. Eu ainda pensava em tudo o que aconteceu. Como as coisas mudaram?

 

– Aqui, a sua mãe. Fale com ela. – A enfermeira colocou um celular em minha mão. Ele era maior do que três anos atrás. Parecia tão avançado. Parando de pensar nestes detalhes, coloquei o celular em meu ouvido.

 

– Filho? – A voz da minha mãe soou ao outro lado da linha, sua voz estava transbordando de felicidade.

 

– Mãe? O que está acontecendo? – Perguntei, essa era a única chance de falar com ela e saber mais sobre... tudo.

 

– Filho, você sofreu um acidente. Com o carro do seu pai, Jimmy estava dirigindo... – Ela começou a chorar.

 

– Mãe? O que? Jimmy... ele está bem? – Perguntei a ela, eu realmente precisava saber a resposta.

 

– Ele está bem, filho. Mas seu pai não fala com ele, ele o culpa por tudo isso. Mas eu sei que foi um acidente. – Ela disse, se recompondo.

 

– Mãe... como anda a Chloe e meu pai? – Perguntei a ela.

 

– Eles estão bem, todos nós estamos te esperando filho. Emily disse que mês que vem você pode voltar para casa. Mas agora tenho que desligar, preciso trabalhar. Eu te amo filho. – Ela disse, parecia estar indo em direção à rua.

 

– Mãe, eu também te amo. – Então eu desliguei o telefone, me encontrei olhando para o nada.

 

Então o tempo foi passando, o hospital se demonstrava cada vez mais entediante. Poucas coisas para fazer. Eu apenas andava de um lado ao outro, fazia fisioterapia. Também tinha horas que um psicólogo me checava, vendo se minha mentalidade está... Ok.

 

A comida era boa, devo confessar. Tem horas que ser rico realmente ajuda. Os funcionários eram bem legais comigo. Quanto mais o tempo passava, mais eu conhecia aquele lugar.

 

Passando algum tempo, eu já conhecia aquele lugar por completo. Quer dizer, há áreas em que eu não posso entrar. Isso é fato. A fisioterapia e a os tratamentos psicológicos se tornou uma espécie de recreio. Como eu queria um celular nessa hora. Nesse momento.

 

Eu simplesmente detestava quando o médico me pedia para fazer algo que eu não consigo. O que aconteceu com meu corpo? Eu me sentia frustrado, incapaz e frágil. Não era capaz de nada.

 

Então o mês do meu tratamento finalmente acabou e chegou a hora de sair de lá. Me despedi de todos os funcionários que eu peguei amizade e então fui me arrumar.

 

Na primeira semana eu mal conseguia andar sem a ajuda de alguém. Ao menos eu aprendi a andar sozinho.

 

Eu estava me alongando no quarto. Passando alguns minutos, Emily entrou no cômodo.

 

– Sua mãe está te esperando. Lá em baixo. – Ela disse, carregando minhas malas. Enquanto eu levava apenas uma, ela estava carregando três. Eu odeio esse sentimento, se sentir fraco. Necessitar de alguém para tudo. Isso não é bom, não para mim. Descemos de elevador e passamos pela recepção. Colocamos as malas no porta-malas e fomos até aeroporto. Porém Emily voltou para o hospital, obviamente.

 

Minha mãe não falava comigo, ela apenas me olhava. Como se isso fosse um filme, um momento mágico que ela nunca quisera esquecer. Passando algum tempo dentro do carro, eu resolvo quebrar o silêncio harmonioso que havia se impregnado no local.

 

– Então, como andam as coisas lá em Light Hills? – Perguntei a ela. Em praticamente tudo o que ela fazia demonstrava alegria e alívio.

 

– Como foi, quer dizer, depois que você... bem... seu pai e eu nos dedicamos mais no trabalho. – Disse ela, um pouco distante ainda.

 

– Não entendo, três anos passaram como um raio para mim. Eu não entendo mais nada. – Eu falei, não de maneira áspera, mas frustrado. Sim, era essa palavra que me resumia neste momento. Eu passava as mãos na cabeça, meu cabelo agora estava acima de meu pescoço.

 

Havíamos chegado no aeroporto, então descemos do carro e pegamos as malas.

 

Minha mãe carregava duas malas grandes, seu chofer carregava também duas malas robustas. Enquanto isso eu levava apenas uma pequena mala. Isso me deixou muito frustrado. Novamente me senti bastante frágil e incapaz. Mas esta pequena mala parecia tão pesada para mim. Deve ter sido coisa do coma e o acidente. Se bem que o médico avisou que a fisioterapia não faz milagres.

 

Entramos finalmente no aeroporto, minha mãe se despediu do chofer e então começamos a nossa jornada até Califórnia. Ao olhar para ela, percebi que o sol clareava ainda mais seu cabelo loiro.

 

Depois de uma pequena espera, entramos no avião. Sentamos nas cadeiras 17A e 17B. A maior parte da viagem eu apenas dormi. A outra parte minha mãe falava sobre a "atualidade" em que minha família se encontrava. Mas o estranho é que ela não falava de minha irmã Chloe. Apenas do meu pai e os atuais vizinhos. Felizmente Jimmy ainda continuava na lista de pessoas próximas. Assim como Maxine e Freddy.

 

Fizemos duas escalas até o caminho de casa, e eu esqueci dos nomes das cidades. De qualquer jeito não prestei atenção mesmo...

 

Demoramos um dia completo de viagem até chegar em casa. Era cerca de 13h e eu estava faminto. Se não fosse pela minha dieta, uma pizza entraria bem agora.

 

Abri a porta de casa e meu pai e minha irmã estavam parados, no meio da sala. De súbito ambos vieram correndo e minha direção e me abraçaram. E novamente eles sentiam minha falta, mas eu vi eles "ontem", praticamente.

 

Chloe chorava em meu ombro esquerdo, ela cresceu. Não era mais aquela menina frágil de 12 anos. Mas seu cabelo estava pintado de verde.

 

– Cabelo legal, eu falei. Abraçando ela mais forte. Toda essa cena, me comoveu. Eu sentia saudades de todos, por apenas um mês eles ficaram distantes de mim. Mas eu fiquei três anos longe deles.

 

– Valeu, Jonas. Pensei que você tinha... Meu Deus... como é bom ver você. – Ela soluçava em meus ombros, sua voz estava falha de tanto chorar.

 

Era óbvio que eles não tinham esperança em mim. Passar três anos em coma não ajudou. Era como se eu estivesse fadado a morrer, e nada poderia me ajudar. Eu ter acordado realmente foi um milagre.

 

Agora eu repensava a minha vida, me perguntava o que faria da minha vida agora. Eu acordei um coma, três anos da minha vida foi cortado. Agora eu tenho 16 anos. Devo me comportar como tal. Eu não penso mais em fazer bagunça, ou burrices. Aquele mês no hospital me fez refletir sobre minha vida.

 

– Me pergunto, meus amigos sabem que eu acordei? – Perguntei, ainda abraçado com eles. Novamente pensei na ideia de eles não me verem faz três anos.

 

– Ainda não. Mas você pode avisá-los a qualquer momento. – Disse meu pai, então se desvencilhando de mim. Seu semblante era como o de minha mãe. Ele estava feliz, e bastante aliviado.

 

– Jimmy sabe? Perguntei, agora me dirigindo ao meu pai. Ele franziu o cenho um pouco, e então falou.

 

– Ele também não, mas você... eu não o privo de falar com ele. Apenas quero que tenha mais cuidado com a tua companhia. Veja o que aconteceu com você desta vez. Na próxima, eu não sei o que vai acontecer. – Ele disse, com a voz calma e bastante carinhosa. Eles estavam me tratando diferente, mas isso era bom. Estávamos felizes, e eu esperava que esta felicidade durasse mais.

 

– Agora você precisa arrumar seu quarto. Colocar suas novas roupas. Ajeitar as gavetas e tirar a poeira. – Disse meu pai, fazendo sinal para o eu subir as escadas.

 

– Certo. Eh... você pode me ajudar com as coisas mais pesadas? – Eu perguntei a ele, com um pouco de vergonha. Minha família não tinha um mordomo contratado. Nessas horas, bem que viria a calhar.

 

Ao passar pelo corredor solitário do primeiro andar, senti o distinto cheiro dos perfumes de minha irmã. Ela amava flagrâncias doces. Na frente a porta do quarto dela havia o meu. Isso me deu uma pontada de culpa. Acordar todo dia e passar pelo quarto que seu irmão praticamente morreu não é bom.

 

Então eu entrei no meu quarto e fiquei na frente da janela, ela havia uma área que saltava para fora e eu podia sentar e observar a casa de Jimmy.

 

Após terminar de ajeitar tudo em seu lugar, me reclinei na janela e fiquei observando como as coisas mudaram. Até que um rosto familiar apareceu na casa a frente. Um jovem de cabelos loiros, curto. E havia uma cicatriz em sua sobrancelha. Ele parecia tão triste.

 

Através da janela da sala, ele me olhava. Então simplesmente saiu correndo de lá. Abrindo sua porta, percebi que ele era um pouco baixo. Era Jimmy. Ele parecia ansioso, caminhava rapidamente em direção a minha casa.

 

Desci as escadas rapidamente e então abri a porta, logo ele constatou que eu estava bem. Seus olhos ficaram avermelhados de imediato. Eu acenei para ele vir em meu quarto. Sentei em minha cama e então ele começou a falar.

 

– Cara, me desculpa. Por tudo que eu fiz. – Ele chorava em minha frente, foi estranho. Eu nunca vi eles chorar antes. Nenhuma vez. – Eu pensei que não ia acontecer nada, eu estava errado. Me perdoa! – Ele parecia que ia ter um treco. Seu rosto, antes pálido, estava ficando corado. Eu levantei da cama, toda essa história mexeu comigo. Ele ainda era meu amigo, sempre continuou sendo.

 

– Eu sempre estarei aqui. Conta comigo. – Eu falei, abraçando ele. – Ele apenas assentiu com a cabeça e retribuiu o abraço. Um real abraço, verdadeiro. Eu estava grato por todos não terem mudado, não terem me abandonado. Me senti vivo.

 

– Eu avisei para Maxy e Freddy. Ok? – Ele falou. Se afastando um pouco. Ele parecia bastante aliviado por saber que eu estava vivo, provavelmente porque eu não carregaria uma morte.

 

– Ótimo, vamos para um lugar hoje? Eu quero sair. – Eu falei para ele. Finalmente alguém com quem eu possa realmente me divertir.

 

– Podemos ir no parque municipal. – Ele disse, e então eu assenti com a cabeça. – Brothers take care of each other. – Ele disse para mim. Esse era nosso lema, que significa: Irmãos tomam conta um do outro.

 

– Claro. – Concordei, com entusiasmo. Era realmente gratificante saber que ele não deixou de ter afeição por mim.

 

– Eii! – Um grito de uma menina soava no meu jardim. Eu rapidamente me dirigi a janela e vi eles. Frederick e Maxine. Ambos estavam diferentes. Não muito. Maxine criou um corpo maior, e possuía cabelos ruivos, um verdadeiro ruivo claro. Usando aquela típica regata que fazia ela ser única. E Freddy sempre calado. Eu gostava dele por causa do seu jeito singular. Os quatro amigos estavam finalmente reunidos.

 

Eu desci do primeiro andar e avisei para minha mãe que iria dar uma volta no parque. Ao olhar o relógio do meu celular, batia 07:00PM. Chloe imediatamente pediu para vir junto. Ela costumava andar arrumada pela casa. Vaidosa como sempre.

 

Então Jimmy foi entrar no carro, no banco do motorista. Ele olhou no fundo dos meus olhos.

 

– Maxy, você dirige. – Ele sorriu. Todos nós entramos no carro. O fundo era bastante espaçoso, dava para nós três sem problema. Então o carro começou a andar.

 

– Jonas voltou! Vadias! – Gritou Maxy pela janela do carro. Todos rimos.

 

– Então, como vocês passaram esse tempo todo? – Perguntei, meu ***** parecia estourar de felicidade, fazia meses que eu não me divertia assim, se for contar direito... anos.

 

– Normal. No começo fiquei bastante triste. – Disse Maxine.

 

– O mesmo. – Freddy puxou duas cervejas de uma mochila que ele trazia. Ele dividiu com todos. Eu apenas olhava, apesar de ser levado antigamente, eu nunca havia tocado os lábios numa bebida alcóolica.

 

– Bebe, Maxine. E você, Jonas? – Disse Jimmy.

 

– Posso ser extrovertida, mas não sou maluca! – Disse ela, recusando a cerveja.

 

– Dieta. Regra dos médicos, desculpe. – Eu falei, recusando também. Até Chloe bebia. Então eu lembrei de todo o acidente. Senti um certo incômodo e um arrepio me percorreu.

 

– Você está bem? – Perguntou Jimmy, colocando a mão em meu ombro.

 

– Lembranças ruins, sabe... – Falei, um pouco distante. O resto do caminho foi bastante divertido, todos nós conversamos. Apesar de me sentir desconfortável no carro, eu fiz o máximo para participar da conversa.

 

Havíamos chegado, todos saímos do carro. O céu negro contrastava com as luzes e os neons do parque. Um fogo de artifício estourou ao longo.

 

– Evento? – Perguntei, entusiasmado.

 

– Sim, reabertura. Eles reformaram tudo. – Disse Chloe. E realmente, estava tudo muito bem arrumado. E uma grande multidão se divertia lá dentro.

 

Então é isso, a noite de diversão irá começar. Depois de beirar a morte, eu percebi. Meus amigos, minha família, é isso que faz me sentir vivo. Eu sempre devo agradecer a eles.

 

– Vamos lá! – Maxine puxava a minha mão, em direção à uma barraca de levantamento de peso.

 

– Primeiro eu. – Disse Jimmy, ele puxou a manga. Exibindo seus músculos, então levantou o peso de 20k facilmente. O mesmo se repetiu com os outros.

 

– Vocês sabem que tem os mais “desafiantes”, certo? – Perguntou Chloe. Todos os meninos olharam para ela, como se isso ofendesse eles. – Então, tente você Jonas. – Disse ela, mudando de assunto.

 

Eu peguei na alça do peso e tentei suspender, mas não aguentei nem dois segundos e meu corpo cedeu. Senti uma pontada de dor, na verdade como um incômodo, vindo de meus músculos. Cedi de joelho no chão e soltei um leve gemido.

 

– Cara, tudo bem? – Jimmy veio e me suspendeu, fazendo-me apoiar em seu ombro.

 

– Eu não sei, simplesmente. – Comecei a recuperar minha força novamente. Então fiquei de pé.

 

– Eu acho que você deve ir para casa. – Disse Chloe, segurando em minha mão. Jimmy assentiu com a cabeça. Porém Maxy e Freddy discordaram.

 

O que eu devia fazer? Continuar no parque ou voltar para casa?

bOuRTxk.png

Hagaro-sempai

I'm the pink on the forum.

The g0y in the wall.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Este tópico está impedido de receber novos posts.
 Compartilhar

×
×
  • Criar Novo...

Informação Importante

Nós fazemos uso de cookies no seu dispositivo para ajudar a tornar este site melhor. Você pode ajustar suas configurações de cookies , caso contrário, vamos supor que você está bem para continuar.