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Acreditar é opção?


Marcelo Tau
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Acreditar em algum Deus é opcional?

 

Você escolhe acreditar em Deus, você escolhe ter uma crença?

 

Se nós pararmos para pensar nesta questão em específico, podemos chegar em uma conclusão que nós aprendemos a acreditar e nós escolhemos isso por opção.

Um exemplo simples disso é você. Olha para sua vida, você vai notar que não escolheu sua crença como se escolhe uma profissão.

Crença: Você acreita em Deus ou tem uma crença porque você conviveu desde de criança com essa ideologia e carrega isso até hoje.

Profissão: Você aprendeu a ser advogado porque sempre teve vontade e paixão pela profissão, você estudou e se esforçou durante anos para aprender e um dia se tornar um advogado.

Comparando a crença com a profissão, as duas são concretas da mesma forma. Existe uma diferença entre querer aprender e aprender sem querer, porque a crença que você tem como ensinamento desde de jovem, como eu aprendi muito cedo a doutrina evangélica, são coisas ensinadas e não é escolhidas por vontade própria.

Não quero parecer julgando isso como ruim ou bom, não posso dar um rótulo ao mesmo e ser ignorante a tal ponto, apenas cheguei a conclusão que devido a cultura, lugar, sociedade, família e outros fatores, você acaba herdando a crença e aprendendo tudo o que te ensinaram e seguindo firme aquela forma de crer. Ou escolhendo em que e como acreditar que é o meu caso.

Mas porque eu fiz essa reflexão? Porque eu fui apontado como um anticristo por opção, e acho que a pessoa tem uma pequena razão sobre o ponto de vista dela. No meu caso, eu antes de ser um ser um ágnostico e ter dúvidas sobre tudo, eu era um crente evangélico, eu só acabei me tornando um ateu por opção de fato.

Mas o ponto de vista da pessoa pode se aplicar para o ateu também. Imagine que um "Ateu" tenha tido essa crença desde de muito jovem, creceu com essas verdades, que no ponto de vista ateísta ele está correto, e que ao longo da vida decidiu ser um cristão evangélico, espírita, muçulmano em fim. Ele escolheu outra crença por opção, deixou de ser anticristo e aceitou outra filosofia, porque é possivél sim você mudar de folosofia e ser um crente por opção.

Acreditar ou escolher tem diferenças. O acreditar pode ser visto no anticristo "pessoa", como uma opção de não acreditar em divindades, e diferente isso se aplica quando eu era um cristão evangélico que acreitava em Deus por acreditar, que logo depois me tornei um Ateu por opção.

Não escolhi ter aquela crença, mas acreditar e ter fé pra mim era algo natural, era o que eu tinha aprendido com meus pais e pronto, o que não foi o mesmo quando eu decidi ser anticristo que por querer mudar eu escolhi ter essa opção. (Confuso, mas é compreensível.)

 

A moral é. Acreditamos por acreditar, ou acreditamos por querer acreditar.

Não tem essa de: "Sou ateu e sou mais inteligente que você". "Vou para o céu e ser salvo, você que acredita no Exôdia vai queimar no fogo do inferno".

Não tem essa questão, ateus, cristãos, muçulmanos, espíritas e todos os que vivem nesse planeta acreditam de alguma forma, em alguma coisa.

O que muda é a forma de acreditar, como ulguns acreditam no criador, outros não acreditam e acha que o mundo foi feito pelo arquiteto Oscar Niemeyer, outros acritam que os Mamonas foram anjos disfarçados e assim segue as ideologias que cada ser humano possui. Não tem a melhor, e sim diferenças.

 

Se algum tiver uma opinião, pode se expressar aqui. (Desculpe alguma coisa, e boa Quinta-Feira.)

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  • Velha Guarda Ex-Staffer

Depende.

 

Você coloca como se fosse algo mais cultural. Existe um campo chamado neuroteologia que tenta explicar esse tipo de coisa.

 

Alguns geneticistas acreditam que a fé, e por consequência a crença em algo superior, está ligado a um gene (VMAT2) que chamam de divino. Isso faria com que pessoas tivessem uma predisposição para interpretar espiritualmente certos acontecimentos. Algo fruto da evolução humana. O contexto social do indivíduo ajuda nesse sentido, mas não é o responsável pelo gatilho.

 

Existem pessoas crentes que passam a grande parte da vida "aprendendo sem querer", mas que em algum ponto nesse processo se tornam descrentes. Existem crentes que desde cedo convivem em ambientes contrários a sua ideologia mas que se mantém fiéis. Até que ponto "aprender sem querer" define o que realmente acreditamos? Ou até que ponto nós realmente não escolhemos aprender?

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  • Velha Guarda Ex-Staffer

e escolha mas ao mesmo tempo nao e...

 

se a pessoa esta no fundo do posso ela resolve acreditar em Deus pois aquilo dara esperenca para ela pq o cara ta fudido mas tem esperanca pelo menos e isso e algo que motiva ele a nao se matar nem nada

mas se o cara e um estudioso que sempre defende a logica e tals jamais ele vai conseguir acreditar em algo que nao pode ser provado

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... Não tem essa de: "Sou ateu e sou mais inteligente que você".

 

Agora você está começando a perceber...

 

Acredito porque quero, assim como não creio na bíblia por vontade própria também.

 

Alguns acreditam por medo da consequência de não acreditar. Bobagens herdadas da Idade Média ainda assombram algumas mentes: se não crer em um superior, vai queimar no inferno.

 

Eu creio porque existe. Como, quando, onde? Não sei... não sou competente para isso.

__________

 

Claro que é por opção. Isto se chama livre arbítrio!

 

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  • Velha Guarda Ex-Staffer

Eu acredito em Deus porque quero, porque tenho fé nele.

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Membro - Bronze Member - Silver Member - Gold Member - [E]stagiario - Moderador Point Blank - Sapphire Member - Moderador Crossfire - Moderador Global - Coordenador - Co-Administrador - Administrador - Titanium Member - Administrador - Entretenimento - Coordenador

 

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A pessoa é condicionada à acreditar desde o berço. Não é uma opção. Você não vê uma criança que nasce numa família evangélica querendo ser umbandista ou vice-versa. Desde bebê sempre tem um "Olha, papai do céu não gosta", "deus é mais", "Respeita Jesus", "Vamos ao culto/missa", "Você tem que orar", "esse menino é um anjinho", "se você for bonzinho vai pro céu", "isso é culpa do diabo", etc. Esse é o tipo de coisa que está enraizada no individuo. Ao ponto dele achar que é escolha própria.

:risomalefico:

I'm Jack's smirking revenge

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Até que ponto "aprender sem querer" define o que realmente acreditamos? Eu sou a prova disso! Eu aprendi durante a vida a conviver e conhecer os conceitos da religião cristã, porém não acreditei. Em outros momentos eu discordei sobre o que eu tinha "aprendido sem querer" e hoje eu vejo que aprender dessa forma não determinou com que eu acreditasse em Deus ou divindades. (Não é porque eu aprendi a ser cristão, que eu me tornaria um crente em Deus.)

O contrário também acontece nos conceitos religiosos, os espíritas, pai de santo, bruxos, e outras pessoas deixam de lado o que aprenderam durante a vida, e se tornam evangélicos e começam a seguir a Deus como sua crença.

Até que ponto nós realmente não escolhemos aprender?

Deixar de ir para igreja é um exemplo, ou você acha que pode aprender tudo apenas lendo a bíblia em casa e pesquisando no Google?

Você precisa ir aos cultos, frequentar as missas, estudar com o padre, pastor, para aprender ainda mais sobre sua crença. Quando você deixa de fazer isso, você escolhe não aprender e fica com aquele conhecimento adquirido e para por ai. (Imagino que eu tenha interpretado certo suas perguntas.)

 

Em relação aos outros comentários, eu estou gostando. É sempre bom respeitar, discutir sobre conceitos religiosos, porque você acaba testando suas visões de mundo baseado na sua crença, e contudo você acaba se expressando com opiniões r dessa forma deixando o debate muito mais interessante. #DebateLegal

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No começo, não. A maioria é induzido por algum parente que tem a crença, ou a família, enfim, é normal. :p Mas todos tem o direito de ter ou não uma crença, ué. Não tem mistério.

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© 2011 - 2018

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Um dos meus melhores e maiores amigos é ateu. É alguém cuja convicção eu invejo, minha fé encontra dúvidas, a falta de fé dele não. É alguém cujas bases de sua não crença tem fundamentos sólidos e não apenas de ouvir dizer, de modismos, ou por achar bonitinho o ciberateísmo mundano. Não o vejo por aí empunhando bandeiras em tentativas toscas de arregimentar outros para sua "não crença" ou de convence-los com seus argumentos. Não o vejo agir assim por uma simples razão: Ele escolheu não crer e está plenamente convencido e satisfeito com sua escolha.

 

Acreditar, seja lá em no que for, é sempre uma escolha pessoal, é sempre ato monocrático (Vá buscar o dicionário empoeirado na estante). Por que razão com a fé, o crer, seria diferente? Isso é tão lógico que a pergunta parece infantil.

 

""Você escolhe acreditar em Deus, você escolhe ter uma crença?""

 

Se alguém pode escolher não acreditar, também pode escolher acreditar. Muitos são os que, ensinados a crer, deixam de crer por opção ou por não ver lógica na fé. O inverso também é verdadeiro em números também grandes.

 

Fé é algo que nasce dentro do indivíduo, uma centelha íntima e única. Ela pode usar o que lhe é ensinado para crescer, mas sempre dependerá da vontade do sujeito. Fé é exercício de vontade, é capacidade para crer no intangível, é escolha.

 

Você escolhe uma profissão tanto quanto escolhe crer ou não no Eterno. E é isso que ele tem de tão maravilhoso, não há a obrigação de nele crer.

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"Rerum cognoscere causas."

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Acreditar, seja lá em no que for, é sempre uma escolha pessoal, é sempre ato monocrático (Vá buscar o dicionário empoeirado na estante). Por que razão com a fé, o crer, seria diferente? Isso é tão lógico que a pergunta parece infantil.

 

É isso, cara.

 

Eu penso que escolher sua crença é escolha sua após um certo tempo. Na infância eu diria que nós somos alienados. Nós não só aprendemos sobre religião na maioria das vezes, como também vemos familiares religiosos exigirem respeito a um Deus que você nem entende direito. A religião é enfiada em nossas gargantas quando mais novos em vários casos, o mesmo pode acontecer com uma família ateísta que exige o filho ateu.

 

Porém, após uma certa idade você começa a aprender ciência, questionar paradigmas e etc. Eu fui cristão até os 10 anos, quando fiz uma pergunta sobre Deus para minha avó e ela respondeu com uma afirmação sobre fé eu fiquei intrigado. Queria entender o porque de não receber uma resposta racional, específica, comprovada. Depois foram alguns anos, saindo de cristão e indo para agnóstico até que me vi ateu.

 

A crença em uma religião ou a descrença em todas depende apenas de você aceitar ter dúvidas. Se você decidir que quer entender sua fé, então irá chegar à conclusão.

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Observando o debate sem crianças mimadas brigando por religião, é um avanço eu diria. Eu vejo um senso estético na fé, de você poder apreciar Deus como o seu criador, se tranformar para agradar o pai, ajudar pessoas, sonhar e até mesmo se reeducar para não viver no mundo como um pecador. Eu vejo isso bonito, eu confesso que eu fiz isso durante muitos anos quando adepto da religião, e mesmo depois de deixa-la de seguir, eu não abandonei dogmas e conceitos que aprendi que fazem um papel fundamental na minha vida. Que hoje eu prefiro chamar essa forma de senso ético. (Comprovado, estudado e aplicado a vida.)

Não ignoro a beleza de acreditar, seja como crente ou descrente, o crer de fato é bonito, você defender suas convicções e verdades, embora seja diferente ou inverso é satisfatorio e magnífico.

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