Ir para conteúdo
Faça parte da equipe! (2024) ×
Conheça nossa Beta Zone! Novas áreas a caminho! ×
  • Quem está por aqui   0 membros estão online

    • Nenhum usuário registrado visualizando esta página.

Starved - Minha série nova, que vocês são obrigados a ler.


MacacoFedido
 Compartilhar

Posts Recomendados

Esta história aparecerá aqui de 2 em 2 capítulos, enquanto no outro fórum de 1 em 1. Porque vocês não tem costume de ler, então vou deixar menos frequente. RÇ

 

 

A vida deixava os seus olhos, seu semblante era inexpressivo. O último suspiro deixava seu corpo, não havia mais vida nele. Sangue em seu corpo, rasgos em suas roupas. Sua perna estava partida pelo meio, deixando o osso amostra. Sua cabeça rachada, seus braços quebrados. Seu corpo ainda ficaria quente, envolto naquele casaco. Mas não duraria muito, pois o inverno era rigoroso. O reflexo da janela que causara sua morte deixou o seu olho. Apenas um vazio ficou no lugar.

 

O sol nascera, amostrando o azul do céu. O vento matutino atingia meu rosto. Meus cabelos castanhos balançavam no vento. Os meus olhos, um tanto escuros, foram iluminados pelos raios solares.

 

– Ele está morto, realmente sem dúvidas. – Eu falei. Apertei a madeira com cacos de vidro da janela. O sangue escorria pelas minhas mãos. – Eu não entendo, como vocês podem fazer isso? – Minha expressão era vazia. Não sabia como reagir, estava grato por estar salvo. Estava triste por causa daquela vida.

 

– O que é isso, Carl? De repente virou uma marica. Nesse mundo é matar ou morrer. – Disse Bruno, ele estava ficando nervoso. Obviamente, eu também ficaria se fosse ele. Tudo estava um caos, a gente precisava fugir dali. – Esse mundo mudou. – Ele completou, diminuindo seu tom de voz e colocando sua mão esquerda em meu ombro, segurando a arma com a direita.

 

– Certo, esse mundo mudou. Mas eu ainda não aceito isso. – Eu disse, me projetando para fora da janela. O vento começou a bater em meu cabelo e novamente o sol cintilou meus olhos.

 

– Você vai se suicidar? – Joana deixou escapar um grito, ela estava distraída e não viu por onde entramos. – Não faz isso Carl... – Ela pegou em minha mão e me puxou para dentro.

 

– O que? Não! Foi por aqui que nós entramos. – Eu falei, contendo um riso. – Você de repente virou uma maluca. – Eu vi sua mão dar uma contraída de vergonha. Ou talvez raiva.

 

– Eu só queria me importar um pouco com você. Mas... esquece, vamos sair logo daqui. – Ela parou atrás de mim e novamente eu me projetei pela janela e fiquei em pé no parapeito do prédio.

 

Eu me rastejei até sair do parapeito e entrar na outra janela, ao fazer isso duas pessoas me puxaram para dentro. Novamente eu caí no chão e a minha ferida na cabeça se abriu novamente. Tudo borrado novamente.

 

– Ei, ei! – Uma voz sussurrava. – Me desculpe, eu... huh... pensei que você era um deles. – Ele me levantou, com um sorriso no rosto e tentou tirar a poeira de minha roupa, o que foi bem estranho.

 

– Eh... ok. Não farei isso novamente, foi bem... tosco. – Ele disse. Estava escuro, mas dava para vê-lo um pouco. Cabelo castanho, olhos claros e uma pele moreno claro. E do seu lado outro homem, semblante carrancudo e rugas no rosto, mas a aparência tão jovem. Cabelos pretos, olhos escuros, pele clara.

 

– Quem são esses? – Perguntou Bruno, entrando pela janela. Joana entrou logo em seguida.

 

– Sou Michael. – Disse o homem de cabelo castanho. – E aquele é o John. – Completou, apontando para o outro de cabelo preto.

 

– A gente estava sobrevivendo no Shopping junto com outras 7 pessoas. A gente tentou estocar alimentos das lojas, suprimentos e essas coisas. Mas acabou dando errado, brigas começaram a se tornar comum e no fim eles fugiram e ficaram apenas eu, John e mais outra pessoa... Esther, sim, ela... ai esses loucos apareceram e nos trouxeram para cá. Foi ai que ouvimos disparos e então tudo virou uma bagunça. – Ele disse, enquanto John checava a porta, agora fechada, pela pequena janela empoeirada e embaçada que havia ali.

 

– Eles estão chegando. – Disse John. Saindo da frente da janela e se encostando na parede. Todos fizeram o mesmo. Dois homens com casacos escuros, sujos de sangues, entraram no quarto. Ao entrar, se depararam com os cinco, antes de sacar suas armas, os cinco saltaram em cima dele.

 

Não deram tempo de colocar seus dedos no gatilho e Bruno atirou nos dois, com o cano próximo à suas cabeças. Sangue se espalhou pela sala. Senti a viscosidade do líquido vermelho em minha pele e passei a mão para limpar. O sangue espalhou pelo meu rosto, e se tornou necessário lavar ele.

 

– Vamos sair daqui logo. – Disse Bruno, empurrando os corpos para um canto e saindo pela porta. E os outros o seguindo. Antes de sair, John e eu pegamos as armas do guarda. O resto do caminho estava limpo, não havia nenhum sinal deles. Será que foram embora?

 

– Acho que eles abandonaram este lugar. – Disse Michael. – Veja, parece que este lugar foi assaltado. – Ele complementou, e realmente parecia. Ao olhar com mais cuidado, percebi que não havia mais nenhum sinal de vida, seja comida, armas, ou outras pessoas.

 

Descemos as escadas, que estavam rachadas e parecia que ia cair a qualquer momento. – Sabe aquele plano de destruir isso aqui com algo? – Perguntei para Bruno, descendo as escadas.

 

– Sim, você ainda pensa em nisso? Não vejo muita utilidade. – Ele disse, saltando um degrau que estava quebrado.

 

– Não. Vejo que nem precisaremos mais disto. Perceba como tudo está fazendo esse trabalho para nós. – Falei, saltando o mesmo degrau e ajudando Joana a saltar também.

 

– Acho que não precisaremos mais voltar aqui, eles foram embora. Acho que perceberam que isso aqui é perigoso para eles, assim como é para nós. – Ela falou, se apoiando em minha mão. O resto do caminho foi silencioso, apenas quatro andares. Lá de cima parecia tão maior.

 

A cidade estava deserta, mas procuramos não chamar atenção. Folhas de papel voando, poeira no ar, rachaduras, desmoronamentos.

 

– Aquilo é um mercado? – Avistou Joana. – Sim! É um mercado! Olha as prateleiras. Estou morrendo de fome. – Não tardamos a correr em direção ao mercado. Não era o mesmo de antes, isso eu tinha certeza. Parece que as coisas irão melhorar para nós.

 

Um tempo passou, cerca de 5 minutos. As pessoas se dividiram para achar as coisas que sobraram. Três barras de chocolate, duas barras de cereal, cerca de 20 latas de comida e seis garrafas de água.

 

– As carnes estão podres. Sobrou apenas outras coisas, mas que são inviáveis agora. – Disse Bruno, se sentando num canto. Eu fui até um caixa e peguei uns doces, e duas cadeiras. Ofereci a Joana uma cadeira e dividi doces com ela. Coloquei a minha cadeira frente a eles, e Joana fez o mesmo. Nos sentamos e então começamos a comer doces.

 

– Sua idade mental já passou dessa, não? – Perguntou John, sentando-se ao lado de Bruno. Michael fez o mesmo.

 

– Vai dizer que não gosta de doce? – Perguntei a ele, com sarcasmo.

 

– E que não gosta de doce? – Ele sorriu, pela primeira vez eu vi um sorriso em sua cara carrancuda.

 

– Diabéticos? Mas eu acho que eles só não podem comer, mas desejam. – Eu ri também. A gente tinha comida por aproximadamente quatro dias, e estávamos numa área comercial. A vida finalmente estava dando uma trégua.

 

– Mas que conversa ****** vocês estão tendo ai? – Perguntou Michael, se inclinando em nossa direção. Entreguei doces a ele, John e Bruno.

 

– Me conte sobre vocês, como vocês vieram para cá? – Perguntei para eles.

 

– Eu cresci aqui, desde pequeno minha família veio para esta cidade. – Disse Michael.

 

– Uh... e onde está a sua família? – Perguntei, com muito interesse.

 

– Sinceramente? Não sei. A gente brigou, a coisa foi feia. Meu pai foi parar no hospital e desde então a gente não se fala... Oh... cara... eu faria tudo para ao menos falar com eles mais uma vez. – Michael passou a mão em seu cabelo, era notável a frustração em seu rosto.

 

– Eu tive uma vida normal. – Falei. Dei uma tossida por causa de um desconforto na garganta por causa do doce. – Bem, voltando. Eu tive uma vida normal, trabalhei, fiz faculdade e então virei executivo numa empresa que eu odiava trabalhar nela, mas o dinheiro era bom. Então isso aconteceu, e eu vim parar aqui. – Terminei a história.

 

– Eu servia o Exército no Brasil. Então eu achei uma oportunidade de emprego melhor aqui e me mudei para cá. Bem... como disse Carl, e tudo isso aconteceu. – Deixei escapar um riso, apesar da hora ser ruim.

 

– Bem, eu morava no México. Minha família se mudou para algum lugar daqui, nem sei mais onde estamos. Meu pai sempre foi muito religioso. Quando este terremoto aconteceu ele disse que era coisa de Deus. E saiu pela rua, minha mãe tentou ir atrás dele mas foi atropelada. Então eu corri para longe e acabei encontrando você, Carl. – Ela disse.

 

– Você teve a coragem de abandonar seu família? – Perguntei a ela, chocado.

 

– Quando você vê sua mãe morrendo, e seu pai não ligando... você percebe o que é suicídio viver ao lado de uma pessoa assim. – Ela disse, secamente. – Está certo, eu me arrependo disso. Mas acho que no fundo eu não voltaria atrás. – Ela estava se perdendo nas explicações.

 

– Então... seu pai, como ele é? – Perguntou John, se ajeitando no chão, procurando uma posição mais confortável.

 

– Ele é bem minha cara, menos minha boca e meu nariz. Todo mundo dizia que eles se parecem com o da minha mãe. – Ela sorriu, um sorriso de lembrança, aqueles quando você se lembra verdadeiramente bom. – Sinto muita falta do México... havia uma cidade perto de um deserto que eu e minha família visitávamos todo fim de ano. Conhecia um menino lá... Roberto. Então, quando eu tinha 12 anos a minha família veio para cá. Foi difícil me adaptar a esse idioma, mas eu consegui e me adaptei. Ai isso tudo aconteceu, e eu tenho que me adaptar novamente. – Ela completou, se abraçando na cadeira.

 

– Então seu pai se parece muito com o líder dos lunáticos, mesma reação maluca de que Deus está envolvido nisso... Jeito de latino... – John falou, com um tom de acusação. Um impulso de surpresa atingiu Joana, ela voltou a sentar-se normalmente e uma pausa se formou.

 

– Então... eu fugi dele por isso. Ele ficou maluco... ele não ligava mais para a família, ligava somente em ficar roubando suprimentos e recursos para ele... – Outra pausa, seus olhos lacrimejavam. – Ele... inventou essa religião.... Essa coisa de maluco... então outras pessoas chegavam, na verdade ninguém acredita em nada. É notável, em seus olhos que eles estão apenas desesperados para prosperar e conseguir muitos recursos, porque você acha que eles ficam migrando? Eu gostava... eu gosto do meu pai. Mas assim não dá. Por isso eu fugi de lá. Foi por isso. E então... ele me procurou, John. Foi por isso que ele nos levou para lá com tanta facilidade, normalmente eles não fazem isso a força. Sei disso porque já ajudei ele a sequestrar pessoas. Minha mãe... ela tentou fugir várias e várias vezes... – Joana se levantou da cadeira e saiu chorando em direção a um corredor.

 

– Só faltou eu. – Disse John. – Vou ser breve. Eu tive uma vida normal, assim como o Carl. Tinha uma esposa e um filho, mas a gente se separou porque não aguentávamos mais. A gente discutia, não havia mais amor entre nós. Foi um divórcio calmo... queria saber aonde eles estão agora. – Completou, com uma pequena tristeza na voz.

 

– Hum... eu vou ali ver Joana. – Falei, tentando ser educado. Levantei e me dirigi até ao corredor onde ela estava. Produtos de limpeza. Ela segurava um shampoo em suas mãos.

 

– Você gosta de ler rótulos? – Perguntei, tentando me comunicar com ela. – Perguntei a ela, pegando outro shampoo.

 

– Sim, é bom para passar o tempo. – Ela disse, virando a embalagem. – Muitos nomes estanhos. – Ela estava tentando se acalmar. Baixando sua mão, ela voltou a falar. – Carl, estou com medo. Meu pai sabe que eu estou com vocês. Eles vão vir atrás de nós. – Ela disse, com um grande desespero na voz. – E se ele nos achar, vocês serão queimados. – Ela disse.

 

– E porque ele queima as pessoas? – Eu perguntei. Sentando-me mais perto dela.

 

– No começo ele não fazia isso, apenas os roubava. Mas começou a ficar muito grande a quantidade de reféns. Um homem, não conheço ele, disse que era melhor dar um fim neles. Sem deixar muitos corpos. E a solução foi essa. Eles roubam antes de matar, e em seguida os queimam. Essa coisa de religião, é tudo um disfarce para os roubos. Eles começaram a gostar disso, faz eles se sentirem superiores. Mas você chegou, Carl. Agora você mostrou que eles são apenas homens. E assim como o resto, também pode morrer. E agora ele deve ter percebido que eu estou com vocês e nos caçará. – Ela explicou. Ela se levantou, pegou um pacote de milho de pipoca. – Será que podemos usar um micro-ondas? – Ela perguntou.

 

– Se aqui tiver um gerador, sim. Caso contrário, a resposta é óbvia. – Eu disse, me levantando. – Eles normalmente ficam no porão. Vamos tentar lá. – Eu andei com ela até uma porta verde, e ao abrir tinha um pequeno gerador portátil, de cor vermelha e um pouco empoeirado. – Tenta ligar. – Eu falei a ela. Ela deu corda no Gerador e ele começou a funcionar. O porão foi iluminado pelas lâmpadas, achei um novo isqueiro pegá-lo.

 

– Joana, me desculpe por... quando eu te conheci. Eu fui invadindo seu espaço, eu estava desesperado por companhia. Pensei que ia viver o resto da minha vida solitário. Engraçado, quando a gente percebe como era antes, por mais que seja ruim, a gente sente falta. – Eu disse. Testei o novo isqueiro e ele funcionava.

 

– Certo, então está desculpado. Me desculpe também por tudo. Por não ter falado a verdade, por ter mentido duas vezes. É que eu não sabia como vocês iriam reagir a isso. Está tudo bagunçado, entende? – Ela falou.

 

– Certo, então vamos voltar. – Eu abri fechei o isqueiro e o guardei no bolso do meu casaco. Joana me acompanhou pelas escadas.

 

Ao subir de volta aos corredores eles também estavam iluminados. Havia um pequeno micro-ondas dentro de uma sala próxima ao corredor de alimentos. Eu o liguei e coloquei o milho para estourar lá. Funcionou. Pudemos comer os alimentos perecíveis que serviam no micro-ondas. O deixávamos ligado apenas para assar algo. Duramos uma semana. Nos conhecemos melhor, ficávamos mais íntimos a cada dia. No fim estávamos amigos, viramos um grupo. Um verdadeiro grupo.

 

Eu estava no lado de fora do mercado, o inverno estava começando acabar, a primavera finalmente estava chegando. A brisa, embora ainda fria, acalmava um pouco os pensamentos. Estávamos um mês sem ver aqueles ladrões. No fim, era tudo interesse deles. Sem religião, sem maluquices, apenas roubo. Me pergunto se não seria mais fácil acabar com essa farsa, ou se é algo para recrutar mais pessoas.

 

– Ali eles. – Disse uma voz, ao meu lado. Com uma grande velocidade, eu virei e percebi que era o mesmo cara de casaco preto.

 

– Enfim, onde está ela? – Ele perguntou, levantando sua arma. Havia mais três ao meu redor, todos com armas apontadas em direção ao meu corpo. – Onde está, vamos. Odeio esperar. – Ele disse, segurando o gatilho com um pouco mais força e destravando a arma.

 

– Estou sozinho. – Eu disse, tentando enganá-lo. – No meio do tumulto eu acabei me separando deles. – Falei, duvidando da eficácia da resposta.

 

– Deles? Deles quem? Estou falando da minha filha. – Ele falou, se aproximando de mim. O vento frio cessou e então o ar ficou silencioso, restando apenas a gente para reproduzir algum som.

 

– Eu estou sozinho, já disse. Se for fazer algo comigo, por favor... me leve logo... – Eu tentava afastá-los do grupo. Mesmo que isso custasse a minha vida.

 

– Não! – Joana apareceu atrás de mim. – Me leve, não mate ele! Por favor! – Ela implorou ao pai.

 

– Vamos logo, eu irei poupar a vida desse miserável. Mas apenas desta vez. Vamos. – O pai dizia, impaciente. Eles deram as costas para mim.

 

– Carl, a minha mãe. Ela foi a primeira a morrer queimada, meu pai não queria mais ver ela tentando fugir e resolveu colocar um fim na sua tristeza. Por favor, estou com medo. Não deixa ele me levar daqui. – Ela pediu em sussurro para mim. O medo realmente era notável em seu rosto.

 

– Não tente fugir, eu irei buscar você. – Respondi em som baixo, para não atrair atenção também.

 

– Vocês ainda estão ai? Eu disse...bora logo! – A arma foi apontada em minha direção, um disparo. O único disparo... dor... sangue... meu ***** doía muito. O ar esvaziava meus pulmões e então tudo começou a ficar escuro.

 

– Carl! Não! – Joana estava gritando... engraçado, a voz dela parecia tão distante. O pai dela a puxara em direção ao fim da rua.

 

Eu caí no chão com força, mas não senti. A dor do tiro havia se tornado maior. E então... ela venceu.

 

Acordei, já era noite. Eu estava dentro do mercado. Estava sem blusa e um grande inchaço no meu *****. Doía quando eu respirava, não tentei me mexer pois já esperava o pior. Estava inútil, não podia ajudar ninguém.

 

Deixei a cor cinza para ser híbrido, tanto para o DEMORUTO666 quanto para vocês.

bOuRTxk.png

Hagaro-sempai

I'm the pink on the forum.

The g0y in the wall.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Este tópico está impedido de receber novos posts.
 Compartilhar

×
×
  • Criar Novo...

Informação Importante

Nós fazemos uso de cookies no seu dispositivo para ajudar a tornar este site melhor. Você pode ajustar suas configurações de cookies , caso contrário, vamos supor que você está bem para continuar.