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[FF] The Chase of Grand Chase - Capítulo 19 (Penúltimo)


MacacoFedido
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Capítulo 19

Apenas um Pesadelo

Ellie estava lembrando de quando chegou a Eurudin, a vila que ela cresceu. Era uma tarde ensolarada e já estava ficando escuro, quando Elvic teve quer ir para casa.

– Até mais! – Gritou Elvic, deveria ter uns 11 anos na época.

– Até! – Gritou Ellie indo para a casa do Mestre da Vila. Durante o caminho ela viu um menino triste, chegou perto dele.

– Por que você está triste? – Perguntou ela para o menino.

– Meus pais... eles não voltaram para casa hoje. – Respondeu ele.

– Ah... que pena. – Disse ela colocando as mãos em seu ombro. – Não fique triste, eles voltarão uma hora! – Disse ela novamente.

– Tenho que voltar para casa, até mais! – Despediu-se dele e tornou a continuar o caminho para casa.

“O Senkei é como aquele menino... cresceu sem família. Mas quando encontrou uma não abriu mão dela. Senkei... por favor... acorde...” Ellie tornou a realidade, com as mãos agarradas na terra molhada fazendo marcas de dedos no chão. “É só isso que eu peço a ti... volte...” Lágrimas saia do seus olhos.

– Por favor acorde! – Gritou ela o mais alto que podia.

– Gente, o que ouve... – Falou Shelly entrando na clareira, ao ver a cena se calou. – Ah não... – Shelly ficou imóvel, em frente a Elvic desmaiado e Ellie desamparada. O corpo de Senkei inerte no chão.

– Não chore, criança. – Respondeu Senkei.

– Ah, você está vivo! Nunca mais faça isso por favor. – Pediu Ellie agarrando o corpo de Senkei o mais forte que podia e abraçando-o. Ao olhar em seus olhos não estavam mais castanho-escuro, agora um vermelho-sangue estava em seu lugar.

– Você não pensou que era o seu querido Senkei... ou pensou. – Um sorriso se abriu no rosto de Senkei, que estava agora possuído por um demônio.

– As trevas eram forte demais para Senkei poder absorvê-las! – Gritou Elvic. – Armadilha de Gelo! – Gritou ele novamente e uma grande parede de gelo separou Ellie de Senkei, fazendo Senkei ficar congelado em meio todo o gelo. – Vamos logo, isso não vai aguentar por muito tempo.

– Vamos voltar a Serdin! – Falou Shelly.

– Não... não podemos destruir o reino de Serdin, ele está atrás de nós, então vamos para algum lugar bem longe daqui! – Disse Elvic montando em um cavalo. – Vamos, subam nos cavalos, a carruagem só vai atrasar! – Disse Elvic.

– Mas só tem dois cavalos! – Falou Shelly, subindo no segundo. Ellie estava imóvel, ainda chorando. Deve estar traumatizada devido a cena. Elvic a pegou e a colocou atrás dele, montada no cavalo.

– Vamos! – Gritou ele fazendo com que os cavalos corressem daquele lugar.

O resto da noite para eles passou como um borrão: As copas das árvores se chocando contra o vento da noite; a preocupação por causa do demônio que os perseguiam; e a carruagem batendo...

– Onde eu estou? – Perguntou Ellie a uma mulher vestida de branco que estava ao seu lado, com certeza é o hospital de Serdin. – O que está acontecendo? Por favor! Responda! – A visão de Ellie estava borrada, como se algo em seu corpo estivesse errado, as forças de seu corpo estava se esvaindo. Ao olhar para o lado ela viu uma bolsa com algo dentro injetado em seu braço, estavam a drogando. – Vocês mentiram para mim! Mentiram! Eu não irei perdoar vocês! Me soltem agora!!! – Ela estava gritando com todas as suas forças mas ninguém vinha, tudo ficou preto e ela não conseguia mais se mover.

 

“Então... esse é o fim?” Pensava ela, à deriva na escuridão. “É aqui onde tudo irá acabar, com certeza serei considerada como uma louca nesse lugar infernal.”

A cada minuto que passava naquele abismo de escuridão, Ellie estava determinada a sair de lá. Ela acordou novamente em uma sala branca, com uma bolsa ao seu lado. Mas essa era diferente, não estava com um ar duvidoso, era transparente. Havia uma mesinha de madeira com um vaso de flor ao lado dela. Será que Elvic e Senkei mandaram para ela? Com certeza não, eles não pensam desse jeito. Seria mais como uma magia de proteção, ou coisa do tipo. Há um emblema no vaso, é da Rainha de Serdin. Ellie achou um bilhete escrito nele.

“Sinto muito pela sua perda, querida.” Mas o que isso quer dizer? Alguém morreu? Não... eles são fortes demais para morrer em uma batida de carruagem.

Ela levantou da cama, o seu corpo estava dormente. Ela passou por um grande corredor, havia umas cortinas cobrindo quartos exatamente iguais ao dela. A ala hospitalar. Ela abriu uma porta e se deu no jardim do castelo. Ela andou pelo saguão do castelo, passando pelas mobílias realmente caras que havia naquele local. Finalmente ela chegou na corte da realeza. Lá estava a Rainha de Serdin.

– Você já acordou, Ellie? – Perguntou a Rainha. – Tão cedo, pensávamos que você poderia demorar um pouco mais na cama, não? – Continuou.

– O que está acontecendo aqui? Nós partimos do reino, estávamos indo para a Vila Agmécia. – Perguntou Ellie. – Não se preocupe com isso querida, em breve tu estarás em seu destino. – Disse a rainha oferecendo uma xícara de chá para Ellie.

– Onde está Elvic, Senkei e Shelly? – Ellie continuou a perguntar recusando com as mãos.

– Não se preocupe, em breve eles estarão com você. – Disse a rainha, voltando ao seu assento vermelho, em seu vestido de seda.

– Você nunca foi tão evasiva assim com a gente, algo está errado! – Gritou Ellie para rainha, recuando a cada coisa que ela possa fazer. – Levem-na daqui. Coloquem ela de volta naquela ala. – Disse a rainha para os guardas com suas armaduras prateadas com uma lança nas mãos. Os guardas a seguraram pelo braço e a retiraram para o hospital, ela pode ver em seus olhos, na verdade todos os olhos, eram vermelhos como sangue. Como os... Demônios.

 

“Então... o fim é esse, Serdin será consumida pelos demônios...” Ellie estava novamente mergulhando nas drogas que a Rainha mandava colocar em seu sangue. Ela sonhou com um corredor, um grande corredor feito de madeira. Quando mais ela andava em direção a uma porta vermelha que se encontrava no fim, mais a porta se distanciava. Ao passar uns cinco minutos nesse ritmo, Ellie finalmente conseguiu abrir a porta. Lá estava Elvic, Senkei, Ozzy e Shelly. O quarto em que eles se encontravam era como uma sala de espera, simples. Havia uma mesinha de madeira em que os quatro estavam reunidos, sentados em cadeiras.

– Você demorou Ellie, nós estamos indo. – Disse Ozzy, sentado numa cadeira, olhando com seus olhos verdes penetrantes diretamente no olho de Ellie.

– Ir para aonde? Por favor Ozzy, me diga. – Disse Ellie, colocando as suas mãos nas dele.

– Por favor, não faça isso. Ele não te quer mais, assim como eu. – Disse Senkei, olhando para o outro lado da sala, afastando seu olhar de Ellie. – Eu não fiz nada, por favor! O que há com vocês! – Gritou ela, de repente tudo ficou branco e ela voltou a realidade, sentada na maca por impulso do pesadelo. A cabeça suando e um gosto de sangue na boca, aquele gosto metálico estava realmente a assustando. Ela se levantou e olhou no espelho abrindo a boca.

Não havia nenhuma ferida visível mas havia sangue. Ela se levantou e foi para o banheiro do hospital e limpou a boca.

– O que estou fazendo aqui? – Perguntou para si mesma, olhando para o reflexo do espelho do banheiro.

– Eles não vão voltar... – Disse ela dando um soco no espelho, fazendo estilhaços voarem pelo banheiro. Com sua mão sangrando, ela saiu do banheiro e rasgou o tecido da cama do hospital. – Eles não vão voltar! Eles estão mortos! – Disse ela chorando com as mãos no rosto. – Eles estão mortos, não há mais nada a fazer, estou sozinha agora! – Ellie estava fora de si mesma, tudo o que ela fazia era pegar a comida que vinha de um buraco quadrado na porta, com uma bandeja. Ir ao banheiro e dormir na cama que foi restaurada.

– Venha querida, você já pode sair – Disse a Rainha com olhos vermelhos. Ellie se levantou sem pestanejar, as cicatrizes em sua mão formaram uma forma estranha e desregular. Sua mão ainda estava dolorida. Ela pensou que qualquer lugar era melhor que esse quarto monótono em que ela estava.

– Ok, estou indo. – Disse ela pegando uma roupa e saindo do quarto com a rainha logo à frente. O sol do jardim bateu em seu rosto, fazia tempo que ela não sentia a sensação do sol batendo em sua face. As flores estavam desabrochando e havia insetos nas plantas ao redor dela. Com certeza é primavera. – Agora você terá um horário, Ellie. Terá de ir para o refeitório as 9, 13, e 16 horas. Irá ao teu novo dormitório na torre de hóspedes, o Cavaleiro Stan irá te acompanhar. – Ela estava falando como um robô para mim, não demostrava emoção nenhuma. A vida de Ellie seguiu-se assim por 10 anos, Dormitório, Refeitório, passeio no jardim.

 

Ellie foi para a corte da rainha. – Quando você irá me libertar? – Perguntou Ellie, o tempo parecia não mudar, tudo continuava a mesma coisa por anos.

– Como assim libertar? Você está em sua terra, Ellie. – Disse a Rainha olhando para ela nos olhos.

– Você não é real. Nenhum de vocês são! – Gritou Ellie, numa tentativa de alguém sã a ouvir.

– Se nós não somos reais, então o que somos? – Pergunto a Rainha.

– Demônios, vocês são demônios! Não passam disto! Demônios das sombras! – Gritou ela rumando uma taça na parede. De repente tudo ficou preto e enevoado, como se a escuridão novamente não houvesse fim.

– Finalmente você nos descobriu. – Disse um ser com uma máscara atrás dela, outro demônio com certeza, mas nessa vez havia dezenas deles. As sombras negras do mundo havia se concentrado naquele local. Ellie não conseguia enxergar a dois palmos a sua frente.

– Mestre, o que faremos com ela? – Perguntou um dos demônios no além da multidão deles.

– Devolver ela ao mundo deles, fazer com que ela sofra um pouco. – Disse um demônio de olhos amarelos. De repente tudo ficou claro novamente, e ela se viu numa floresta. Ao lado dela estava o muro de Serdin. Mas havia uma grande ferida em sua barriga, o sangue escorria muito rapidamente, era impossível conter com as mãos. Ela correu para a entrada, mas desmaiou frente a porta.

– Por favor... alguém...

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Hagaro-sempai

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