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Católicos


Victor Flecker
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Aquilo representa o corpo de cristo ._.

 

Google serve pra que, né?

 

Não achei nada no Google ...

E eu não lembro o nome, como vou procurar ?

 

E o que representa ?

Que é o "corpo de cristo" eu sei, mas qual o objetivo de comer aquilo ?

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Não achei nada no Google ...

E eu não lembro o nome, como vou procurar ?

 

E o que representa ?

Que é o "corpo de cristo" eu sei, mas qual o objetivo de comer aquilo ?

 

O nome é hóstia, e representa o sacrifício que jesus fez e uns bagui assim.

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  • Velha Guarda Ex-Staffer
Seria tipo um canibalismo indireto como forma de agradecimento ?

 

Tipo um sacrifício ao contrario ? Invés de matar por ele, matar ele ? skopaskopakopsa

É tipo isso, não tem lógica.

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A hóstia representa o corpo vivo de cristo, salvador da humanidade.

Na última ceia, Jesus havia afirmado aos seus discípulos que estava pra morrer, e que entre ele existir um traidor (judas).

Sua morte foi inevitável, porém, já prevista por Deus, o último manifesto para salvação de toda a humanidade.

Não é só a igreja católica que tem a "Hóstia", ou melhor dizendo, o ritual da última ceia, geralmente, todas as Igrejas possuem esse ritual.

:D

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Como um católico praticante que vivo e entendo minha fé, eu te explico:

A hóstia e o vinho não representam o corpo e o sangue de Cristo. Eles SÃO o corpo e o sangue de Cristo.

O rito foi instituído pelo próprio Jesus Cristo em Lucas 22, 19-20.

. Tomou em seguida o pão e depois de ter dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim.

Do mesmo modo tomou também o cálice, depois de cear, dizendo: Este cálice é a Nova Aliança em meu sangue, que é derramado por vós...

 

Eles (Pão e Vinho) são o próprio sacrifício de Jesus Cristo. É fonte e ápice de toda a vida cristã. Nós recebemos Jesus Cristo, e essa é a ação santificante e unificadora Dele para com a gente. No momento que comungamos, além de ser um sinal de unidade e caridade, nossa alma é coberta de Graça e é dado a garantia da vida eterna.

 

 

Seria tipo um canibalismo indireto como forma de agradecimento ?

 

Tipo um sacrifício ao contrario ? Invés de matar por ele, matar ele ? skopaskopakopsa

 

Não. Porque o corpo e sangue não estão presente de forma natural, mas sobrenatural, sob as aparências de Pão e Vinho. Este modo de presença descarta o canibalismo. E mesmo a presença sendo real e substancial, a forma que comungamos o corpo e sangue é espiritual!

 

Cito uma explicação não minha:

 

É preciso dizer que enquanto a presença de Cristo é real e substancial, o modo de consumo, a forma como comemos o seu Corpo e bebemos o seu Sangue, é, em certo sentido, espiritual (apesar de não ser simbólico). Quando a Hóstia é consumida, o processo físico de consumo afeta apenas os acidentes do Pão, não a substância do Corpo e do Sangue de Cristo, que está além do nosso poder de feri-la.

 

Eu sabia que você ia levar o tópico para esse lado, inclusive você ultrapassou os limites respeitáveis. Mais algum desrespeito disfarçado de dúvida?

 

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Não sou católico, nem ao menos cristão, mas estudei por algum tempo outras religiões. Daí vou arriscar.

 

Que me corrijam os católicos pois posso errar feio.

 

Cristo durante a última ceia com seus discípulos partiu o pão e o dividiu dizendo:

 

"Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim"

1 Coríntios 11:24

 

A hostia, que nada mais é que um tipo de pão, seria a representação do corpo de cristo. Representação "ordenada", "autorizada" ou mesmo citada por ele.

 

O padre ao distribuir partes da hóstia entre seus fieis diz algo parecido com isso:

 

- Este é o corpo de Cristo.

 

ou

 

- Tomai o corpo de Cristo.

 

Creio que o simbolismo seja evidente.

 

Com o vinho ocorre o mesmo:

 

..."tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim."

1 Coríntios 11:25

 

Lembrete: Eu posso estar errado!

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"Rerum cognoscere causas."

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Mikhail, você só errou no seguinte:

Na consagração da hóstia e do vinho, ocorre a transubstanciação. Ou seja, é a mudança da substância do pão e do vinho para corpo e sangue de Cristo.

Sendo assim, não é nada simbólico. A hóstia e o vinho não representam o Corpo e Sangue de Cristo. Após a consagração, eles são o Corpo e Sangue de Cristo!

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Mikhail, você só errou no seguinte:

Na consagração da hóstia e do vinho, ocorre a transubstanciação. Ou seja, é a mudança da substância do pão e do vinho para corpo e sangue de Cristo.

Sendo assim, não é nada simbólico. A hóstia e o vinho não representam o Corpo e Sangue de Cristo. Após a consagração, eles são o Corpo e Sangue de Cristo!

 

Eu não quis citar algo que não conheço tão bem assim.

 

Uma coisa é arriscar sobre um conceito amplo e simples, outra seria invadir a liturgia sem o saber necessário.

 

Mas agora já fica mais fácil.

 

Grato.

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"Rerum cognoscere causas."

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Então quando os caras pisam nas uvas eles tão pisando no sangue de... deixa pra lá né.

 

É um negócio bem confuso de entender, por mais que eu tente, mas saquei um pouco do que o Kyoro disse sobre não ser físico e tal.

Só não entendi uma coisa, o vinho e o tal pão aí... eles são o corpo e o sangue de Cristo em todo o momento?

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Então quando os caras pisam nas uvas eles tão pisando no sangue de... deixa pra lá né.

 

É um negócio bem confuso de entender, por mais que eu tente, mas saquei um pouco do que o Kyoro disse sobre não ser físico e tal.

Só não entendi uma coisa, o vinho e o tal pão aí... eles são o corpo e o sangue de Cristo em todo o momento?

 

Só vira corpo e sangue vivo depois que o padre faz os rituais lá..

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Então quando os caras pisam nas uvas eles tão pisando no sangue de... deixa pra lá né.

 

É um negócio bem confuso de entender, por mais que eu tente, mas saquei um pouco do que o Kyoro disse sobre não ser físico e tal.

Só não entendi uma coisa, o vinho e o tal pão aí... eles são o corpo e o sangue de Cristo em todo o momento?

 

Essa primeira frase não merece nem uma resposta.

O vinho e o pão só se transubstanciam-se em Corpo e Sangue após os ritos de consagração.

Segue um vídeo de uma consagração presidida pelo Papa Bento XVI para quem quiser entender como funciona o rito

 

[video=youtube;o_ZnbL8jOHo]

 

E um vídeo do que acontece após o rito e as demais "partes" da liturgia: a comunhão. Gravado na JMJ RIO 2013

Inclusive eu estava lá (dá pra me ver em 5:30) :amor: :amor: :amor: :amor:

 

[video=youtube;bXRD4TN4-ss]

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  • Velha Guarda Ex-Staffer

Aqui na evangélica tem isso.

Todo mês tem o Culto de santa ceia,onde cumprimos uma ordem de Deus.

Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim.

1 Coríntios 11:24

 

O pão e o vinho representa,é o corpo e o sangue de cristo.

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De maneira resumida ... a fim de realizar um ritual que Jesus teria pedido.

Como já foi dito acima "[...] Fazer isso em memória de mim."

 

Porém, segundo o catolicismo de hoje em dia é o momento em que a hóstia se transforma no "corpo" e o vinho no "sangue" de Jesus.

 

Você recebe ambos na "intenção final" de dizer: Jesus vive em mim e eu creio no "milagre".

Milagre este que a hóstia e o vinho tenham se tornado corpo e sangue.

 

Fui católico longos anos, mas conheci os podres de "todos" dogmas religiosos e devo dizer que os da igreja católica são os piores.

Fico feliz em dizer que hoje não tenho religião, apenas creio em Deus.

Abraço.

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De maneira resumida ... a fim de realizar um ritual que Jesus teria pedido.

Como já foi dito acima "[...] Fazer isso em memória de mim."

 

Porém, segundo o catolicismo de hoje em dia é o momento em que a hóstia se transforma no "corpo" e o vinho no "sangue" de Jesus.

 

Você recebe ambos na "intenção final" de dizer: Jesus vive em mim e eu creio no "milagre".

Milagre este que a hóstia e o vinho tenham se tornado corpo e sangue.

 

Fui católico longos anos, mas conheci os podres de "todos" dogmas religiosos e devo dizer que os da igreja católica são os piores.

Fico feliz em dizer que hoje não tenho religião, apenas creio em Deus.

Abraço.

 

Excelente explicação.

 

Sobre as coisas imundas da igreja, com mais de dois mil anos de existência passaram vários tipos de seres humanos por lá e as coisas foram se adaptando de acordo com as épocas, isso não podia acabar perfeito. Por isso hoje é comum uma pessoa deixar de seguir tal religião por descobrir uma coisa que não concorda, acho que o importante é manter a fé.

Nosso objetivo é satisfazer.

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se chama ostea(acho q assim q se escreve) é um "ritual" aquilo é feito de trigo e agua(não pode mastigar vc deixa derreter - segundo oque me falaram como eu não fiz catequese pela "lei" católica eu não posso fazer o "rito d comunhão" nem quero tbm minha fé em Deus vai além dessas coisas) se não me engano e é a representação do corpo de cristo e o vinho servido junto o sangue descrito como o sangue da nova e eterna aliança é feito em referência a santa ceia onde jesus partiu o pão entre os discípulos e tomaram junto com o vinho

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Impressionante a ignorância das pessoas, o cara diz que pisar em uva é pisar no sangue de Deus, e anteriormente foi explicado que o padre que faz a transformação.

Se não entendem não falem merda, por favor gente. Arrisque um palpite desde que haja respeito.

 

 

1 - Lanciano - Itália – no ano 700

 

Em Lanciano – séc. VIII. Um monge da ordem de São Basílio estava celebrando na igreja dos santos Degonciano e Domiciano. Terminada a consagração, que ele realizara, a hóstia transformou-se em carne e o vinho, em sangue, depositados dentro do cálice. O exame das relíquias, segundo critérios rigorosamente científicos, ocorrido pela última vez em 1970, levou aos seguintes resultados muito significativos:

 

1) A hóstia, que se transformou em carne humana, segundo a tradição, é realmente constituída por fibras musculares estriadas, pertencentes ao miocárdio. Acrescente-se que a massa sutil de carne humana, que foi retirada dos bordos, deixando amplo vazio no centro, é totalmente homogênea. Em outras palavras: não apresenta lesões, como as apresentaria se se tratasse de um pedaço de carne cortada com uma lâmina.

 

2) Quanto ao sangue, trata-se de genuíno sangue humano. Mais: o grupo sanguíneo "A", ao qual pertencem os vestígios de sangue, o sangue contido na carne e o sangue do cálice revelam tratar-se sempre do mesmo sangue grupo "AB" (sangue comum aos judeus). Este é também o grupo sanguíneo que o professor Pierluigi Baima Bollone, da Universidade de Turim, identificou na Sagrada Mortalha (Santo Sudário).

 

3) Apesar de sua antiguidade, a carne e o sangue se apresentam com uma estrutura de base intacta e sem sinais de alterações substanciais; este fenômeno se dá sem que tenham sido utilizadas substâncias ou outros fatores aptos a conservar a matéria humana, mas, ao contrário, ele ocorre apesar da ação dos mais variados agentes físicos, atmosféricos, ambientais e biológicos. A linguagem das relíquias de Lanciano é clara e fascinante: verdadeira carne e verdadeiro sangue humano, na sua inalterada composição que desafia os tempos; trata-se mesmo da carne do coração, daquele coração do qual, conforme a fé cristã, jorrou o Sangue, que dá a vida.

 

2 - Orvieto - Bolsena - Itália – 1263

 

Início da Festa de Corpus Christi

 

A festa do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao ano de 1208, quando uma monja, Santa Juliana de Mont-Cornillon (†1258), foi inspirada por Deus a constituí-la e a divulgá-la. O próprio Jesus tinha pedido a santa francesa a introdução da festa de “Corpus Domini” no calendário litúrgico da Igreja. Aconteceu que o padre Pedro de Praga, da Boêmia, ao celebrar uma Santa Missa na cripta de Santa Cristina, em Bolsena, foi surpreendido pelo milagre durante a consagração: da hóstia consagrada caíram gotas de Sangue sobre o corporal. Até hoje ele [sangue milagroso] está em exposição na belíssima Catedral de Orvieto. O Papa Urbano IV (1262-1264) residia em Orvieto e ordenou ao Bispo Giacomo levar as relíquias de Bolsena à cidade onde habitava. O Sumo Pontífice, então, emitiu a Bula "Transiturus de mundo", em 11/08/1264, na qual prescreveu que, na quinta-feria após a oitava de Pentecostes, fosse celebrada a festa em honra do Corpo do Senhor [Corpus Christi]. São Tomás de Aquino foi encarregado pelo Santo Padre para compor o Ofício da celebração. Em 1290 foi construída a Catedral de Orvieto, chamada de “Lírio das Catedrais”.

 

3 - Ferrara - 28/03/1171

 

Aconteceu este milagre na Basílica de Santa Maria in Vado, no século XII. Propagava-se, com perigo à fé católica, a heresia de Berengário de Tours (†1088), que negava a presença real de Cristo na Eucaristia. Aos 28 de março de 1171, padre Pedro de Verona e mais três sacerdotes concelebravam a Santa Missa de Páscoa. No momento de partir o Pão Consagrado, a Hóstia se transformou em Carne, da qual saiu um fluxo de Sangue que atingiu a parte superior do altar, cujas marcas são visíveis ainda hoje. Há documentos que narram o fato: um "Breve" do Cardeal Migliatori (1404). - Bula de Eugênio IV (1442), cujo original foi encontrado em Roma em 1975. Mas, a descoberta mais importante deu-se em Londres, em 1981, foi encontrado um documento de 1197 narrando o fato.

 

4 - Offida - Itália – 1273

 

Ricciarella Stasio - devota imprudente, realizava práticas supersticiosas com a Eucaristia; em uma dessas profanações, a Hóstia se transformou em Carne e Sangue. Estes foram entregues ao padre Giacomo Diattollevi e são conservadas até hoje. Há muitos testemunhos históricos sobre esse fenômeno extraordinário.

 

5 - Sena – Cáscia - Itália – 1330

 

Hoje este milagre é celebrado em Cássia, terra de Santa Rita de Cássia. Em 1330, um sacerdote foi levar o viático a um enfermo e colocou indevidamente, de maneira apressada e irreverente, uma Hóstia Consagrada dentro do seu breviário para levá-la a um doente em estado grave. No momento da Comunhão, abriu o livro e viu que a Hóstia se liquefez e, quase reduzida a Sangue, molhou as páginas do livro. Então o religioso negligente apressou-se a entregar o livro e a Hóstia a um frade agostiniano de Sena, o qual levou para Perúgia a página manchada de Sangue e para Cássia a outra página onde a Hóstia ficara presa. A primeira página perdeu-se em 1866, mas a relíquia chamada de “Corpus Domini” é atualmente venerada na basílica de Santa Rita.

 

6 - Turim - Itália – 1453

 

Na Alta Itália ocorria uma uma guerra furiosa pelo ducado de Milão. Os piemonteses saquearam a cidade; ao chegarem à igreja, forçaram o tabernáculo. Tiraram o ostensório de prata, no qual se guardava o Corpo de Cristo, ocultando-no dentro de uma carruagem, juntamente com os outros objetos roubados, e dirigiram-se para Turim. Crônicas antigas relatam que, na altura da igreja de São Silvestre, o cavalo parou bruscamente a carruagem – o que ocasionou a queda, por terra, do ostensório – este se levantou nos ares "com grande esplendor e com raios que pareciam os do sol". Os espectadores chamaram o Bispo da cidade na época, Ludovico Romagnano, que foi prontamente ao local do prodígio. Quando chegou, "O ostensório caiu por terra, ficando o Corpo de Cristo nos ares a emitir raios refulgentes". O Bispo, diante dos fatos, pediu que lhe levassem um cálice. Dentro deste desceu a Hóstia, que foi levada para a catedral com grande solenidade. Era o dia 9 de junho de 1453. Existem testemunhos contemporâneos do acontecimento ("Atti Capitolari" de 1454 a 1456). A igreja de "Corpus Domini" (1609) até hoje atesta o fato milagroso.

 

7 - Sena - Itália – 1730

 

Na Basília de São Francisco, em Sena, pátria de Santa Catarina de Sena, durante a noite de 14 para 15 de março de 1730, foram jogadas no chão 223 Hóstias Consagradas por ladrões que roubaram o cibório de prata onde elas estavam. Dois dias depois, as Hóstias foram achadas em caixa de esmolas misturas com dinheiro. Elas foram higienizadas e guardadas na Basílica de São Francisco; ninguém as consumiu; e logo o milagre aconteceu visto que com o passar do tempo elas não estragaram, o que é um grande milagre. A partir de 1914 foram feitos exames químicos que comprovaram pão em perfeito estado de conservação.

 

8 - Milagre Eucarístico de Santarém – Portugal (1247)

 

Aconteceu no dia 16 de fevereiro de 1247, em Santarém, a 65 km ao norte de Lisboa. Euvira, casada com Pero Moniz, sofrendo com a infidelidade do marido, decidiu consultar uma bruxa judia que morava perto da igreja da Graça. Esta prometeu-lhe resolver o problema se como pagamento recebesse uma Hóstia Consagrada. Para obtê-ta, a mulher fingiu-se de doente e enganou o padre da igreja de S. Estevão, que lhe deu a sagrada Comunhão num dia de semana. Ela recebeu a Hóstia, colocou-a nas dobras do seu véu. De imediato esta [Hóstia] começou a sangrar. Assustada, a mulher correu para casa na Rua das Esteiras, perto da igreja e escondeu o véu e a Hóstia numa arca de cedro onde guardava os linhos lavados. À noite o casal foi acordado com uma visão espetacular de anjos em adoração à sagrada Hóstia sangrando. O casal, arrependido e convertido, de madrugada, chamou o pároco e, acompanhados de inúmeros clérigos e leigos, levaram a Hóstia de volta para a igreja de S. Estevão, onde continuou a sangrar durante três dias. Enfim, a sagrada Comunhão foi depositada em um relicário, feito de cera de abelhas derretida, onde permaneceu num cálice até 1340, quando se afirma ter havido um outro milagre – foi descoberto que ficou encerrada numa âmbula de cristal. As manchas cristalizadas de Sangue se solidificaram na cera e constituíram-se nas Relíquias do Preciosíssimo Sangue, como se pode ver ainda hoje, intactas. Próximo da Igreja está a Ermida (casa do casal).

 

Várias investigações eclesiásticas foram feitas durante 750 anos. As realizadas em 1340 e 1612 provaram a sua autenticidade. Em 5 de abril de 1997, por decreto de D. Antonio Francisco Marques, Bispo de Santarém, a igreja de S. Estevão, onde está a relíquia, foi elevada a Santuário Eucarístico do Santíssimo Sangue.

 

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