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E se fosse sua mãe?


mikhail
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Aurora Snow é uma estrela pron0 recém aposentada.

 

aurora_snow.jpg

 

A internet tem melhor memória que as pessoas e qualquer coisa de errado ou certo que alguém registre em fotos ou vídeos pode cruzar o mundo em poucos cliques e perdurar por anos chegando mesmo a comprometer o futuro de alguém ou a imagem que temos de um familiar.

 

Talvez por isso ela tenha escrito uma carta e postado na rede de forma a multiplicar-se e eternizar-se. Aurora relata para seu filho, que ainda não nasceu, por que decidiu entrar na indústria do entretenimento para adultos, e por que a honestidade é a melhor política em um mundo onde seu passado permanece nos resultados de busca.

 

Leia a carta:

 

Filho meu,

 

Ao escrever isto você ainda não chegou ao mundo, só nascerá lá pelos meados de dezembro. Quando você for capaz de ler isto será suficientemente maior para navegar pela Internet, suficientemente maior para que goste de garotas, e suficientemente maior para conhecer o nome de "Aurora Snow". Temo este dia por muitos anos e é minha esperança que encontre este artigo antes de topar acidentalmente com qualquer foto ou vídeo que te mostre mamãe de um modo que nunca pretenderia que a visse. Deixa eu explicar.

 

Sua mãe era muito, muito pobre. A princípios dos anos 2000 ia à escoa em UC Irvine, e ainda que era uma aluna excelente no escola básica, com altas notas nas provas, passava semana após semana procurando trabalho, enquanto afundava-me em dívidas de estudante. Frustrada e sentindo que minha oportunidade de entrar em uma universidade ficava cada vez mais longe, respondi a um anúncio no jornal Orange County Register. O enorme anúncio chamou minha atenção: 'Procuram-se garotas para modelar nuas. $2.000 dólares ao dia'.

 

Não me sentia envergonhada e precisava do dinheiro. Estava segura de que nunca quereria ter minha própria família. Era começo da Internet, e por verdade pensei que podia esconder de minha mãe, pai e irmãos. Que tinha a perder? Planejava ficar nisso por um ano, pagar meu crédito estudantil, e me afastar sem olhar atrás. Não funcionou realmente desse modo.

 

Toda aquela atenção me fez sentir bem. O dinheiro era incrível. Mas apesar da atenção, nunca me senti bonita. Pensava que em qualquer momento dariam conta de que tinham cometido um erro e me enviariam para casa e trariam ao set a garota bonita. Nunca o fizeram. E esse trabalho de modelagem nua logo me levou a que alguém pedisse para fazer s3xo em frente a uma câmera por dinheiro. Inclusive mais dinheiro. Disse que sim, e essa decisão me levou ao concorrido e extravagante caminho do cinema para adultos.

 

Por razões para além de meu entendimento seguiam pedindo para que eu fizesse filmes. Logo estava nas capas, nos pôsteres, e inclusive em alguns shows de televisão. Sua bisavó foi a primeira a descobrir a profissão secreta de sua mãe (viu-me em um VHS na casa de uma amiga), e logo contou a sua avó e tios. Ainda que tenham ficado decepcionados com minhas decisões, nunca deixaram de me amar e me apoiaram apesar de tudo.

 

Sua avó pensava que eu deveria fazer algo com meu cérebro e não com meu corpo. Preocupava-se muito por mim e sempre teve a esperança de que pudesse deixar o pornô. Ainda que nunca tenha falado diretamente disso com seus tios, sempre notei um clima horrível dentro de casa. Seu avô morava em outro estado e inteirou-se do assunto quando me viu pela televisão no show de Howard Stern. Em retrospectiva, estava muito agradecida de ter sido uma das poucas garotas no show de Stern que deixaram vestida. Mantive um senso de decoro enquanto não estava no set.

 

Para este momento em sua vida espero ter ensinado a você a importância da honestidade, de modo que vou ser honesta. Fiz basicamente qualquer coisa imaginável em minha carreira no cinema para adultos, e se escarafunchar o suficiente poderá encontrar coisas que poderia pensar que são bastante horríveis. Honestamente posso dizer que me aproximei do cinema para adultos como um trabalho, e, como em qualquer trabalho que tive, cri importante dar o melhor de mim. Às vezes fazer bem meu trabalho implicava fazer coisas bastante asquerosas. Esperemos que nunca chegue a ver essas coisas.

 

Algo realmente definitivo ocorreu em 20 de fevereiro do 2009. Seu tio Keith teve um acidente grave de motocicleta e quebrou o pescoço, e seus dois filhos ficaram aos meus cuidados. Não tinha nem ideia do que fazer com os meninos, mas fui obrigada a aprender à medida que cuidava de seus primos por um par de anos enquanto seu tio Keith se recuperava. Durante esse tempo, algo mudou. Senti que algo poderoso ocorria em meu interior quando um de meus sobrinhos pôs seus braços ao redor de mim, me confiando sua vida e me dando seu amor incondicional. De repente dei-me conta: - "Oh, cacete, quero minha própria família!"

 

Nunca acreditei muito no amor e me assustava só de pensar que algo ou alguém pudesse me amarrar. Era um espírito livre que podia empacar e ir em qualquer momento, mas esses sentimentos se dissiparam quando me dei conta do que estava perdendo.

 

Minhas prioridades mudaram. Já não era a garota disposta a fazer qualquer coisa, em vez disso me converti em uma mulher com um objetivo. Queria uma família, mas primeiro tinha que encontrar alguém com quem criar essa família. Não era uma tarefa fácil também não. Um querido amigo meu me apresentou a um lindo rapaz do campo que também se dedicava ao âmbito do entretenimento, fazendo programas de TV. Era amável, encantador e muito orientado à família.

 

Ainda que queria sair, é difícil mudar depois de dedicar uma década de sua vida a uma carreira, não importando que carreira seja. Seu pai deu-se conta do ciclo no qual estava presa e me disse - "Aperte o botão de Eject!". Foi um conselho que finalmente estava pronta para escutar. Pela primeira vez tinha tanto a motivação quanto o valor para deixar o negócio.

 

Filho, espero que este artigo ajude você a entender e evite clicar nos links de meus vídeos XXX. As decisões que tomamos podem mudar nosso caminho para sempre de maneira que não podemos imaginar nesse momento. Tomei decisões que me levaram por um caminho que muita gente não vê com bons olhos. Apesar do que pensava então, estas são decisões que agora estou explicando a meu próprio filho. Tudo se reduz a decisões. Se tivesse ciência de que um dia mudaria de opinião e quereria minha própria família, teria tomado decisões completamente diferentes. Não posso dizer que teriam sido melhores, porque cada decisão que tive que tomar me trouxe até este ponto e não mudaria isso por nada. Quando a gente tem 18 anos é muito fácil ver o futuro e saber exatamente o que quer e o que não quer, mas em retrospectiva 10 anos passam voando.

 

De modo que lembre se bem quando tomar grandes decisões na vida, pense para além no futuro e pergunte a você mesmo: "Posso viver com isso?" Minha resposta é esta carta, que espero que fale por si mesma.

 

Como amor.

 

Sua mãe.

 

Mas agora a pergunta:

 

E se fosse sua mãe, como você reagiria?

 

 

Agradecimentos ao Mdig e ao Daily Beast.

Tradução: Mdig.

 

********************

 

Mudando de assunto:

 

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"Rerum cognoscere causas."

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Eu ia fechar o vídeo na hora e quebrar o pc , sem zoa nenhuma

 

Eliminado o exagero, duvido que alguém tivesse outra reação se não a de não clicar nos links e não ver os vídeos.

 

E depois, como você reagiria? Entenderia as escolhas?

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"Rerum cognoscere causas."

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Pô, seria muito frustrante no início, porém querendo ou não eu teria que aceitar, afinal conviveria com aquilo o restante de minha vida. Mas isso não significa que eu aceitaria, isso significa que eu tentaria aceitar, entenderia as escolhas dela, mas aceitá-las já é outra história.

 

Um dos fatos que vale lembra é que teu passado te condena.

 

Ao menos ela disse a verdade em vez de escondê-la. Algo que meus pais sempre me ensinaram e cobraram foi a verdade, por mais dura que seja.

 

"Mais do que amor, do que dinheiro, do que fé, do que fama, do que justiça, dê-me verdade"

Thoreau

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  • Velha Guarda Ex-Staffer

Como alguém traduz algo como "escarafunchar" para o português? Enfim...

 

Eu sentiria vergonha porque o pessoal que eu conheço poderia acessar o trabalho dela e eu teria aguentar possíveis zoações. Talvez com o tempo eu aceitasse melhor e esses problemas ficariam mais para trás.

 

@Mudando de assunto

 

Passei perto da Cinelândia ontem. Estava tudo fechado e quase não circulava niguém, muito menos o ônibus que eu precisava pegar. Depois de meia hora esperando pelo dito no Mergulhão, tive que ir de carro.

 

@Off

 

Se eu fosse o cara que pulou a fogueira na foto, eu colocaria ela de Wallpaper, ficou muito boa kk

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Os meus amigos iam dizer

 

"Comi sua mãe ontem"

 

Eu teria que aceitar isso. '-'

iboOLud2iuUw0m.png.

Skype: juan_laden

Habbo: Juanhenrique007

Battlefield play4free : Cobramarrom

Battlefield 3 : PirambelOS Live: PirambelOS Steam: PirambelOS

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  • Velha Guarda Ex-Staffer

Sinceramente? Reagiria normal, creio eu. Ficaria surpreso, mas entenderia completamente, ainda mais lendo esta carta. Foi o trabalho que ela arranjou quando precisou, mesmo que seja dar prazer aos outros por dinheiro, ela nunca tratou isso como algo que goste e fazia para zoar. Sempre levou com seriedade e sempre teve objetivos, além de que foi muito forte em deixar o ramo para seguir uma vida sem isso com um marido bom e respeitoso.

 

A zoera por parte dos amigos ja existe com qualquer coisa, isso so seria mais uma. Eu não ligaria, adoro responder com o silêncio, mas se eu tivesse estressado e alguém passasse dos limites, ia ter porrada. Simples assim. Além do mais, quem respeitasse seria meu amigo de verdade, E isso é muito importante.

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Não clicaria nos links, até porque seria decepcionante para mim.

Não conseguiria conviver com ela, nunca perdoaria ela e nunca iria conseguir olhar pra ela como uma pessoa digna.

Ela teve a oportunidade de parar, mesmo assim escolheu continuar. E tudo porque? Por conta de malditos pedaços de papel que tem "valor".

Teria que enfrentar a possível humilhação de meus amigos falando dela.

Fora outras coisas.

 

E não me venha com argumentos do tipo: "Ah, mas ela é sua mãe, gerou você e cuidou de você, deveria dar valor."

Como posso valorizar uma pessoa que não se valorizou?

E outra, ela poderia acidentalmente ter me parido com qualquer um desses caras.

Sinceramente ... desprezível.

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  • Velha Guarda Ex-Staffer

se foce minha mãe nem ligaria só não ia clicar nos links e essa mulher e maluca meu fala eu já via esses videos desdos meus 4 5 anos e já usava a internet agora a mulher fala q quando o filho ler a carta vai ser grande o suficiente pra ver esse videos caramba quero ver a cara dela quando esse menino achar essa carta e tiver 5 anos de idade

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Se fosse minha mãe... eu realmente ficaria surpresa. Eu lidaria com isso numa boa, afinal ela fez isso porque não teve escolha mesmo.

Mas uma coisa que eu me preocuparia era sobre o olhar de outras pessoas á mim, ou pior, á minha mãe.

 

Com os erros é que se aprende... e essa mulher sabe muito bem disso agora. O legal mesmo é ela bolar esse tipo de carta para o filho que nem nasceu ainda, eu admiro essa atitude. Provavelmente quem seguisse esse tipo de carreira iria esconder o assunto para não contar ao filho. Só que mesmo assim ele iria saber de outro jeito.

 

Aff, assim vocês acabam com meu emocional. ;-;

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© 2011 - 2018

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Uma coisa é certa:

Ele não pode reclamar se por acaso o chamarem de "Filho da put@"

 

 

Deixando o humor ácido de lado:

Eu não sei como eu reagiria, nem se eu conseguiria aceitar isso.

Sabe, apesar de você saber que seus pais, avós e parentes fazem s3xo (Se não você não estaria aqui.), você não imagina o ato (Ou tenta não imaginar) e ter um parente tão próximo assim que vive disso, que expõe sua intimidade diante as câmeras para o mundo todo (Na atual era da internet, para todo o mundo sim.) deve ser surreal.

Mas ela está certa, de certa forma. Com 18 anos você se acha auto suficiente, que não vai precisar de ninguém, que não vai ter família, que não vai se arrepender do que faz hoje.

E agora vejo que as opiniões mudam e, de certa forma, aprendi com isso, talvez por estar nessa mesma idade. Talvez isso me faça pensar antes de tomar alguma decisão.

 

Respondo a sua pergunta com outra pergunta (Adoro isso, kkkkkkkk.)

 

Será que hoje você não faz nada do que possa se arrepender daqui a 10 anos?

Se suas opiniões e desejos mudarem, você irá conseguir viver com os atos do passado? Será que eles não trarão consequências para seus entes queridos?

Obrigado pelo print, Mikhail.

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Saudades de uma época que não volta.

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Será que hoje você não faz nada do que possa se arrepender daqui a 10 anos?

Se suas opiniões e desejos mudarem, você irá conseguir viver com os atos do passado? Será que eles não trarão consequências para seus entes queridos?

É melhor se arrepender de ter feito algo do que ficar lamentando o resto da vida por nunca ter feito.

Porém, por menor que seja, há um limite para o que você pode e não pode fazer, claro.

Há coisas que você pode fazer hoje e que se deixar de fazer, nunca poderá fazer no futuro.

 

Um exemplo pessoal: Eu queria colocar piercing no septo. Minha família, muito religiosa e certinha, não admitia isso. Mesmo assim coloquei.

Até ai tudo bem, meu pai quase quis me expulsar de casa, mas beleza.

Posso me arrepender no futuro? Obviamente: O piercing ainda pode inflamar, eu posso não conseguir um emprego no futuro por conta dele (na verdade se eu tirar o buraco fecha, mas eu não quero que feche), e enfim, diversos fatores.

 

Mas eu te pergunto, se eu não fizesse agora, eu faria quando? Quando eu estivesse velho? Quando eu estivesse (possivelmente) com diabetes e o buraco nunca cicatrizasse?

Quem garante que eu estaria vivo para colocar piercing?

 

Carpe Diem: Aproveite o momento, faça dele um momento único, mas claro, sem exceder os "limites".

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Como alguém traduz algo como "escarafunchar" para o português? Enfim...

 

Eu sentiria vergonha porque o pessoal que eu conheço poderia acessar o trabalho dela e eu teria aguentar possíveis zoações. Talvez com o tempo eu aceitasse melhor e esses problemas ficariam mais para trás.

 

@Mudando de assunto

 

Passei perto da Cinelândia ontem. Estava tudo fechado e quase não circulava niguém, muito menos o ônibus que eu precisava pegar. Depois de meia hora esperando pelo dito no Mergulhão, tive que ir de carro.

 

@Off

 

Se eu fosse o cara que pulou a fogueira na foto, eu colocaria ela de Wallpaper, ficou muito boa kk

 

Quando eu descobrir o que é esse “escarafunchar” te digo. Como coloquei, a tradução não foi minha. (Liga não, tem tradutor maluco pra KCT por aí.)

 

Todos os dias eu saio da zona sul para a zona norte passando pelo centro. Tenho obrigatoriamente que passar pela Rio Branco e Cinelândia quando saindo do centro. Com aquela manifestação de professores programada e a preparação que vi na candelária decidi mudar o trajeto naquele dia e atravessei pelo Rebouças sem passar pelo centro. Consegui evitar todo o tumulto e engarrafamento.

 

A última vez que vi aquela foto ela estava disponível em tamanhos para fazer um bom wallpaper.

 

...

 

Respondo a sua pergunta com outra pergunta (Adoro isso, kkkkkkkk.)

 

Será que hoje você não faz nada do que possa se arrepender daqui a 10 anos?

Se suas opiniões e desejos mudarem, você irá conseguir viver com os atos do passado? Será que eles não trarão consequências para seus entes queridos?

 

Eu sou um tipo meio sinistro. Tomo decisões que fariam muitos arrepiar pelos que julgavam não existir. Uma delas foi colocar o conteúdo deste tópico em um e-mail e mandar pra minha mãe.

 

A primeira resposta foi de me deixar apreensivo:

  • “Você, por acaso, não encontrou na internet um filme com seu pai e eu não, né?”

Em resposta eu disse:

  • “Francamente! Não tente plantar esta imagem na minha mente, eu realmente não preciso deste trauma em minha vida.”

 

Em um segundo e-mail ela diz que, se houvesse feito escolhas semelhantes da Aurora, talvez houvesse imaginado ser necessário explicar tais escolhas para o filho. Enquanto filha ela gostaria de ouvir as explicações em primeira mão e antes que quaisquer comentários pudessem tornar-se inoportunos e impertinentes, preferencialmente da própria mãe.

 

**********

 

Só de curiosidade:

  • Não há um “quê” de cinismo em criticar à Aurora quando quem tece tais críticas usa seus filmes, assim como outros do gênero, para saciar seus desejos íntimos nem sempre secretos?

 

*********

 

Se minhas escolhas são arriscadas e chocantes certamente serão alvo de reavaliações de tempos em tempos, como já o são.

 

O arrependimento é parte do processo, é parte do aprimoramento da mesma forma que as consequências de tudo aquilo que fazemos ou escolhemos. Nem sempre é possível resguardar os “nossos” das consequências destas mesmas escolhas, ainda que sejam elas individuais.

 

Não clicaria nos links, até porque seria decepcionante para mim.

Não conseguiria conviver com ela, nunca perdoaria ela e nunca iria conseguir olhar pra ela como uma pessoa digna.

Ela teve a oportunidade de parar, mesmo assim escolheu continuar. E tudo porque? Por conta de malditos pedaços de papel que tem "valor".

Teria que enfrentar a possível humilhação de meus amigos falando dela.

Fora outras coisas.

 

E não me venha com argumentos do tipo: "Ah, mas ela é sua mãe, gerou você e cuidou de você, deveria dar valor."

Como posso valorizar uma pessoa que não se valorizou?

E outra, ela poderia acidentalmente ter me parido com qualquer um desses caras.

Sinceramente ... desprezível.

 

É melhor se arrepender de ter feito algo do que ficar lamentando o resto da vida por nunca ter feito.

Porém, por menor que seja, há um limite para o que você pode e não pode fazer, claro.

Há coisas que você pode fazer hoje e que se deixar de fazer, nunca poderá fazer no futuro.

Carpe Diem: Aproveite o momento, faça dele um momento único, mas claro, sem exceder os "limites".

 

Perdão, mas tenho perguntas:

  • Se é melhor se arrepender de ter feito que lamentar, isto não é incoerente se levar em consideração o posicionamento no primeiro post?
     
  • Se há um limite quem determina que limite é esse? Quem julga se alguém “ultrapassou esse limite”? Quem é a “palmatória do mundo”, senhor dos destinos, juiz universal, legislador da moral?
     
  • O futuro... Como é possível saber ao certo se algo poderá ou não ser feito mais tarde se não há como predizer o futuro? Como saber, com toda certeza, as consequências do que se faz hoje, ou mesmo daquilo que não se faz?

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"Rerum cognoscere causas."

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Perdão, mas tenho perguntas:

  • Se é melhor se arrepender de ter feito que lamentar, isto não é incoerente se levar em consideração o posicionamento no primeiro post?
     
  • Se há um limite quem determina que limite é esse? Quem julga se alguém “ultrapassou esse limite”? Quem é a “palmatória do mundo”, senhor dos destinos, juiz universal, legislador da moral?
     
  • O futuro... Como é possível saber ao certo se algo poderá ou não ser feito mais tarde se não há como predizer o futuro? Como saber, com toda certeza, as consequências do que se faz hoje, ou mesmo daquilo que não se faz?

Irei explicar melhor:

 

• Como eu disse, há limites, a explicação de limites vem a baixo.

 

• Quem julga tais limites é a ética e a moral de cada sociedade. Tem coisas que são "aceitáveis" até certo ponto.

Por um exemplo: muitos dizem "Ah, liberdade vai até o ponto que ela não interfira na liberdade de outro". Então mesmo sendo liberdade, ela não é liberdade, pois tem limites.

Então aqui nesse caso, mesmo se ela tivesse feito isso "pra não se arrepender de não ter feito", ela se expôs ao ridículo e usou a incrível desculpa de "Ah, eu não tive escolha".

Como no tópico podemos ver ela estava apenas modelando nua. Não precisava entrar na mídia de entretenimento adulto. Entrou porque quis.

Em suma, ela vendeu seu corpo por dinheiro. Escrotizou e não se valorizou.

<Se você notar eu tenho um "ar" bipolar mesmo>

 

• Nos dias de hoje certamente se você estiver no computador e alguém te falar que você pode morrer a qualquer momento, você certamente irá discordar e não morrerá.

Porém, mesmo em casa você pode morrer de diversos fatores. Porém em rua essas chances aumentam, e muito. Mas isso já é outro assunto.

O futuro é imprevisível, por isso se quer fazer algo (dentro de tais limites anteriores) não deixe pro futuro incerto, faça no presente concreto.

Afinal ninguém acorda de manhã e diz: "Ah, hoje é o dia que eu vou morrer."

Agora as consequências de fazer ou não fazer certas coisas, cabe ao dom do intelecto humano raciocinar.

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Primeiro, suas posições ainda me parecem antagônicas ou conflitantes. Se é aceitável mutilar o próprio corpo para orna-lo com um acessório artificial por que não é aceitável utilizar o mesmo corpo como meio de sustentar a vida? Em última análise a profissão de prostituta só não é mais antiga do que a profissão de lavrador.

 

Segundo, não confunda direito com moral ou ética, nem mesmo como impedimento a liberdade. Nem tudo que ilegal também é imoral ou antiético e vice versa.

 

Todos somos livres para fazer o que bem entendermos. Você pode matar, roubar, extorquir, se prostituir, até mesmo nada fazer. Não há o que te impeça, a lei não existe para impedir e sim para punir – no máximo “educar”.

 

A “liberdade de um termina onde começa a do outro”, é um conceito legal e não moral ou ético. Ele diz que o seu DIREITO não pode interferir no DIREITO do outro e para GARANTIR estes DIREITOS existe a lei. Mas o que de fato impede alguém de impor-se ao DIREITO do outro? NADA!

 

Se você roubar pode ser preso, mas o que o impede de roubar? Se houvesse esse limite ninguém roubaria. O mesmo princípio vale para o caso concreto e presente. Não há o que te impeça de mutilar-se tanto quanto não havia o que impedisse Aurora de fazer as escolhas que fez.

 

Por fim... Moral e ética? Que moral e que ética? A sua ou a dela? Os conceitos a que você se refere são mais variáveis que as moedas correntes neste planeta. O que é imoral aqui não é na África. O que é antiético nos Estados Unidos não é no Sudão. Tanto moral quanto ética variam em tempo e espaço e por isso não servem como base para julgamento, salvo se você estiver completamente inserido no núcleo sócio familiar que o réu do julgamento moral que você estiver fazendo.

 

Só pra exemplificar uma diferença:

 

Um filho que dando um selinho em sua mãe:

  • Na Arábia Saudita isto seria um comportamento imoral, antiético e ilegal.
  • Nos Emirados Árabes isto seria imoral e antiético.
  • Na Itália seria normal.

 

Uma filha que dando um selinho em seu pai:

  • Na Arábia Saudita isto seria um comportamento imoral, antiético e ilegal.
  • Nos Emirados Árabes isto seria imoral e antiético.
  • Na Itália seria normal.
  • No Brasil um italiano foi preso por fazer isto em público.

 

No entanto, o objetivo deste tópico é saber como você reagiria se fosse sua mãe no lugar de Aurora e isso já sabemos.

 

Obrigado!

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"Rerum cognoscere causas."

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