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Pronunciamento de nossa Excelentíssima presidenta


Neёlix
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Quem assistiu, notou a perda de foco diversas vezes? rs

Ao invés de investir em saúde, prefere trazer médicos estrangeiros p/ trabalhar aqui, rsrsrs.

Disse que o investimento na copa não recebeu nenhum centavo de dinheiro publico, rsrsrs uma piada atrás da outra.

E os 100% dos Royalties pra Educação? É 100% apenas dos "CONTRATOS DE CONCESSÃO" que não correspondem SEQUER à DOIS POR CENTO.

EDUCAÇÃO ficou depois de TRANSPORTE, no lindo discurso dela.

 

Créditos ao Sr. Lula, pelas palavras pronunciadas por nossa Excelentíssima presidenta Fantoche e seu Discurso padrão. rsrsrs

 

[video=youtube;4JmuM5T6iMw]

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Notei sim que ela desviou o foco do que era para ser "pronunciado", fora que eu achei que ela simplesmente não disse nada que devia para apresentar resultados ou melhorias para tais manifestações.

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Cara, eu não achei tão ruim, fora a piada de não ter usado dinheiro publico na copa, ela até que apresentou algumas solução que se forem efetuadas podem dar bons resultados. O que matou o discurso dela foi ter falado do Brasil ser o unico a participar de todas as copas e etc etc

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Voltando...

 

Tem detalhes que só mesmo lendo pra captar. A integra do discurso:

 

 

 

Minhas amigas e meus amigos,

Todos nós, brasileiras e brasileiros, estamos acompanhando, com muita atenção, as manifestações que ocorrem no país. Elas mostram a força de nossa democracia e o desejo da juventude de fazer o Brasil avançar.

Se aproveitarmos bem o impulso desta nova energia política, poderemos fazer, melhor e mais rápido, muita coisa que o Brasil ainda não conseguiu realizar por causa de limitações políticas e econômicas. Mas, se deixarmos que a violência nos faça perder o rumo, estaremos não apenas desperdiçando uma grande oportunidade histórica, como também correndo o risco de colocar muita coisa a perder.

Como presidenta, eu tenho a obrigação tanto de ouvir a voz das ruas, como dialogar com todos os segmentos, mas tudo dentro dos primados da lei e da ordem, indispensáveis para a democracia.

O Brasil lutou muito para se tornar um país democrático. E também está lutando muito para se tornar um país mais justo. Não foi fácil chegar onde chegamos, como também não é fácil chegar onde desejam muitos dos que foram às ruas. Só tornaremos isso realidade se fortalecermos a democracia – o poder cidadão e os poderes da República.

Os manifestantes têm o direito e a liberdade de questionar e criticar tudo, de propor e exigir mudanças, de lutar por mais qualidade de vida, de defender com paixão suas ideias e propostas, mas precisam fazer isso de forma pacífica e ordeira.

O governo e a sociedade não podem aceitar que uma minoria violenta e autoritária destrua o patrimônio público e privado, ataque templos, incendeie carros, apedreje ônibus e tente levar o caos aos nossos principais centros urbanos. Essa violência, promovida por uma pequena minoria, não pode manchar um movimento pacífico e democrático. Não podemos conviver com essa violência que envergonha o Brasil. Todas as instituições e os órgãos da Segurança Pública têm o dever de coibir, dentro dos limites da lei, toda forma de violência e vandalismo.

Com equilíbrio e serenidade, porém, com firmeza, vamos continuar garantindo o direito e a liberdade de todos. Asseguro a vocês: vamos manter a ordem.

Brasileiras e brasileiros,

As manifestações dessa semana trouxeram importantes lições: as tarifas baixaram e as pautas dos manifestantes ganharam prioridade nacional. Temos que aproveitar o vigor destas manifestações para produzir mais mudanças, mudanças que beneficiem o conjunto da população brasileira.

A minha geração lutou muito para que a voz das ruas fosse ouvida. Muitos foram perseguidos, torturados e morreram por isso. A voz das ruas precisa ser ouvida e respeitada, e ela não pode ser confundida com o barulho e a truculência de alguns arruaceiros.

Sou a presidenta de todos os brasileiros, dos que se manifestam e dos que não se manifestam. A mensagem direta das ruas é pacífica e democrática.

Ela reivindica um combate sistemático à corrupção e ao desvio de recursos públicos. Todos me conhecem. Disso eu não abro mão.

Esta mensagem exige serviços públicos de mais qualidade. Ela quer escolas de qualidade; ela quer atendimento de saúde de qualidade; ela quer um transporte público melhor e a preço justo; ela quer mais segurança. Ela quer mais. E para dar mais, as instituições e os governos devem mudar.

Irei conversar, nos próximos dias, com os chefes dos outros poderes para somarmos esforços. Vou convidar os governadores e os prefeitos das principais cidades do país para um grande pacto em torno da melhoria dos serviços públicos.

O foco será: primeiro, a elaboração do Plano Nacional de Mobilidade Urbana, que privilegie o transporte coletivo. Segundo, a destinação de cem por cento dos recursos do petróleo para a educação. Terceiro, trazer de imediato milhares de médicos do exterior para ampliar o atendimento do Sistema Único de Saúde, o SUS.

Anuncio que vou receber os líderes das manifestações pacíficas, os representantes das organizações de jovens, das entidades sindicais, dos movimentos de trabalhadores, das associações populares. Precisamos de suas contribuições, reflexões e experiências, de sua energia e criatividade, de sua aposta no futuro e de sua capacidade de questionar erros do passado e do presente.

Brasileiras e brasileiros,

Precisamos oxigenar o nosso sistema político. Encontrar mecanismos que tornem nossas instituições mais transparentes, mais resistentes aos malfeitos e, acima de tudo, mais permeáveis à influência da sociedade. É a cidadania, e não o poder econômico, quem deve ser ouvido em primeiro lugar.

Quero contribuir para a construção de uma ampla e profunda reforma política, que amplie a participação popular. É um equívoco achar que qualquer país possa prescindir de partidos e, sobretudo, do voto popular, base de qualquer processo democrático. Temos de fazer um esforço para que o cidadão tenha mecanismos de controle mais abrangentes sobre os seus representantes.

Precisamos muito, mas muito mesmo, de formas mais eficazes de combate à corrupção. A Lei de Acesso à Informação, sancionada no meu governo, deve ser ampliada para todos os poderes da República e instâncias federativas. Ela é um poderoso instrumento do cidadão para fiscalizar o uso correto do dinheiro público. Aliás, a melhor forma de combater a corrupção é com transparência e rigor.

Em relação à Copa, quero esclarecer que o dinheiro do governo federal, gasto com as arenas é fruto de financiamento que será devidamente pago pelas empresas e os governos que estão explorando estes estádios. Jamais permitiria que esses recursos saíssem do orçamento público federal, prejudicando setores prioritários como a Saúde e a Educação.

Na realidade, nós ampliamos bastante os gastos com Saúde e Educação, e vamos ampliar cada vez mais. Confio que o Congresso Nacional aprovará o projeto que apresentei para que todos os royalties do petróleo sejam gastos exclusivamente com a Educação.

Não posso deixar de mencionar um tema muito importante, que tem a ver com a nossa alma e o nosso jeito de ser. O Brasil, único país que participou de todas as Copas, cinco vezes campeão mundial, sempre foi muito bem recebido em toda parte. Precisamos dar aos nossos povos irmãos a mesma acolhida generosa que recebemos deles. Respeito, carinho e alegria, é assim que devemos tratar os nossos hóspedes. O futebol e o esporte são símbolos de paz e convivência pacífica entre os povos. O Brasil merece e vai fazer uma grande Copa.

Minhas amigas e meus amigos,

Eu quero repetir que o meu governo está ouvindo as vozes democráticas que pedem mudança. Eu quero dizer a vocês que foram pacificamente às ruas: eu estou ouvindo vocês! E não vou transigir com a violência e a arruaça.

Será sempre em paz, com liberdade e democracia que vamos continuar construindo juntos este nosso grande país.

Boa noite!

 

 

 

...Em relação à Copa, quero esclarecer que o dinheiro do governo federal, gasto com as arenas é fruto de financiamento que será devidamente pago pelas empresas e os governos que estão explorando estes estádios. Jamais permitiria que esses recursos saíssem do orçamento público federal, prejudicando setores prioritários como a Saúde e a Educação.

Não posso deixar de mencionar um tema muito importante, que tem a ver com a nossa alma e o nosso jeito de ser. O Brasil, único país que participou de todas as Copas, cinco vezes campeão mundial, sempre foi muito bem recebido em toda parte. Precisamos dar aos nossos povos irmãos a mesma acolhida generosa que recebemos deles. Respeito, carinho e alegria, é assim que devemos tratar os nossos hóspedes. O futebol e o esporte são símbolos de paz e convivência pacífica entre os povos. O Brasil merece e vai fazer uma grande Copa...

 

Por agora, e até que eu tenha certeza do quão fundo posso analisar e criticar este discurso sem correr o risco de infringir regras as quais estou submetido, vou ater-me a este ponto e a insistente redundância já característica dos discursos da Sra. Presidente.

 

Ao falar de atos ou ações tomados por mim não há a necessidade do pronome pessoal EU antecedendo um verbo flexionado, também, na primeira pessoa do singular. EU QUERO, EU TENHO, bastariam QUERO, TENHO.

 

Quem escreve estes discursos deveria passar por uma reciclagem para evitar este tipo de redundância. Aliás, tão grande quanto a ideia geral do discurso.

 

O dinheiro emprestado pelo BNDES para a construção das ARENAS, que eu ainda prefiro chamar de estádios, é fruto do MEU imposto e sobre isto posso escrever sem riscos.

Trata-se de empréstimos a juros subsidiados, mais baixos, muitas vezes, que os juros internacionais e infinitamente menores que os juros cobrados pelos bancos nacionais. Isto é dinheiro que sai dos cofres da União. Dinheiro que poderia sim estar sendo empregado na construção de novas unidades de saúde, na majoração da tabela do SUS [aqueles valores que o SUS paga aos hospitais pelos serviços que prestam a população].

 

Não vejo brasileiros, manifestantes ou não, hostilizando visitantes estrangeiros que aqui estão para a copa das confederações. Da mesma forma não vejo no horizonte vislumbres de hostilidades com outros visitantes que aqui vierem para a JMJ, a copa de 2014 ou mesmo para as olimpíadas. O que vejo é uma resposta cura e grossa a FIFA e a seus representantes assim como aos TOLOS que insistem em não ver que, com exceção da JMJ, estes são eventos que ocorrem em um pais que precisa priorizar seu povo e resolver seus problemas antes de sair por aí “pagando de bom”.

 

Assinatura nova:

 

 

É pra isto que eu pago imposto?

[video=youtube;h5uyJFrwrcs]

 

 

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"Rerum cognoscere causas."

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