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Como me tornei estúpido


Qisu
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Primeiro livro lido pelo clube da leitura, segue:

 

Como me tornei estúpido | How i became stupid

Martin Page

 

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Sinopse

 

A ignorância é um dom para Antoine, personagem principal da sátira de Martin Page, Como me tornei estúpido. Para o jovem estudante de aramaico, filho de pai birmanês e mãe bretã, a inteligência e a consciência crítica se transformam em empecilhos para alcançar a felicidade na sociedade atual. Por isso, o anti-herói criado pelo autor francês decide investir na idiotice como forma de sobrevivência: do alcoolismo ao antidepressivo, ele tenta todos os meios possíveis para se tornar uma nulidade. O livroé um caso extremo e bem-humorado de rebeldia contra uma sociedade que exige a estupidez como passaporte e oferece a massificação como recompensa. Como me tornei estúpido faz parte do Safra XXI, selo lançado em 2004 pela editora Rocco com edição gráfica diferenciada e proposta ousada de lançar autores jovens e talentosos.

 

 

Decidido a parar de sofrer por causa de uma consciência que o impede de aceitar as injustiças do mundo, Antoine tenta sem sucesso virar alcoólatra, suicidar-se e até fazer uma cirurgia para retirar uma parte do cérebro. As tentativas frustradas do jovem protagonista são descritas com fina ironia e imagens nonsenses que beiram o surrealismo. Mas a redenção de Antoine vem com o emprego numa corretora de ações de um ex-colega de escola, que junto com o Felizac, antidepressivo receitado pelo seu médico boa-praça, são o antídoto perfeito contra a inteligência e a consciência crítica do rapaz.

 

 

O protagonista passa então a freqüentar o mundo dos bem-sucedidos executivos financeiros de Paris, fica milionário de uma hora para outra, e tenta de todas as maneiras se adaptar à sua nova condição – entre outras coisas isso significa comprar, comprar, comprar, enquanto a sua consciência dorme. Mas as peripécias de Antoine não duram muito. Entre um intervalo e outro de Felizac, o herói de Page fica vulnerável ao seu próprio veneno, ou seja, seu cérebro ainda dá sinais de estar vivo e sua dificuldade de sentir-se um membro efetivo da sociedade vem à tona. Até que o "resgate" de fato acontece, de uma forma nada convencional, para concluir, depois de uma série de experiências que beiram o surreal, a história engendrada pela imaginação fértil do autor.

 

 

Como me tornei estúpido é uma agradável surpresa com sotaque parisiense, mas levanta questões universais. O livro faz uma crítica afiada ao consumismo e ao pretenso livre-arbítrio que torna todos semelhantes na sociedade de massa. Martin Page possui uma escrita saborosa, recheada de citações e referências, em especial ao cinema. Influência confessa do surrealista Boris Vian, comparado pela crítica a Tchekov e Jane Auster, considerado por outros uma versão atual de Voltaire e seu Cândido, o otimista, a estréia do jovem francês é um sopro de humor e vitalidade na prosa francesa atual.

 

 

Comentários da crítica:

 

"Uma harmoniosa e surpreendente mistura de otimismo e niilismo"

 

 

La Vie Magazine

"Filho de pai birmanês e mãe bretã, dono de um currículo universitário labiríntico, Antoine recusa-se a deixar-se engolir por uma sociedade em que até mesmo as pesquisas de opinião não admitem opiniões. Decide, então, encontrar o caminho da nulificação pela idiotice. Essa empreitada rumo à cretinice, que consiste em se empenhar na transformação em um ninguém, não é para qualquer um... Deste percurso do Ser ao Nada, completamente surpreendente e absurdo, Martin Page fez um romance coberto de razões e que revela um escritor que domina seu estilo tão bem quanto seu humor fino e sutil."

Le Monde

 

 

 

Sobre o autor

Martin Page

 

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Martin Page nasceu em 7 de fevereiro de 1975. Ele estudou antropologia e trabalhou durante alguns anos em empresas empenhadas em lucros e desinteressadas em gente, Adora o cinema de Cronemberg, Burton e Branagh. Convencido de que a escrita não exige a convivência em ambientes hostis, Page tenta, até hoje, e desesperadamente, levar uma vida tranquila. Seu primeiro romance, Como me tornei uma pessoa estúpida, foi enorme sucesso de crítica e de público em todo o mundo. Dele, a Rocco também publicou no Brasil A gente se acostuma com o fim do mundo e Talvez uma história de amor.

 

Minha opinião

 

No livro Martin Page diz que as pessoas estúpidas são mais felizes e quando se vê muito triste tenta de qualquer modo ficar estúpido.

 

A única coisa que não gostei no livro é o modo como a historia se desenrola, foram poucas as tentativas de achar um modo de ficar estúpido e o modo foi encontrado rápido, o modo não foi muito interessante poderia ser algo mais engraçado e com boas criticas. O modo em que o livro termina deixa muito a desejar, não ficou algo muito profundo o que foi totalmente diferente de como eu esperava que fosse, a historia poderia muito bem ter sido continuada mais um pouco.

 

O humor contido no livro é bem pouco mas "legais", não te faz rir muito mas é bem legal ler as partes.

 

Minha nota é 3 de 5

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Quem leu o livro, o que achou? o que esperava do livro?

 

PS: O segundo livro já foi decidido, quem quiser participar da leitura entre no grupo e participe.

I love you, based god, thank you, based god.

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Bom livro, me identifiquei algumas vezes com o personagem principal.

 

O livro tem uma história interessante, não só pelo seu enredo mesmo, mas também pelas várias críticas que o autor faz ao longo do livro, satirizando desde o homem moderno até as grandes corporações que existem atualmente. Um livro bem atual que fala sobre a relação direta entre inteligência e dor.

Removido

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