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[TUTORIAL] Criando Seu Próprio Hack e Linguagem de Programação


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vGalera, se gostarem, agradeçam por favor, para me incentivar a continuar me esforçando para ajudar à todos aqui da WC, e, se tiverem alguma crítica, é só postar, pois estou aprendendo ainda :piscadela:

Aqui estão alguns programas que vocês podem usar para criar seus próprios hackers (tutorial de linguagem de programação no final do post):

 

Cheat Engine >>

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Essa é uma ferramenta essencial muito utilizada para fazer cheats para qualquer tipo de jogo, seja ele online ou offline. O download pode ser encontrado acima e o programa ja vem com alguns tutoriais para aprender a utiliza-lo. Ferramenta essencial para quem quer fazer cheats de algum jogo.

 

 

 

HHD Hex Editor >>

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Este programa é um editor de códigos hexadecimais. Com ele é possível alterar o código de um jogo podendo fazer alguns cheats como Speed hack, GP hack e muitos outros. Necessita saber linguagem(ns) de programação para facilitar seu uso. Caso não saiba, pegue um tutorial de algum cheat.

 

 

 

 

T-Search >>

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Este é um programa adicional para fazer cheats também. Contém dentro dele um editor hexadecimal e algumas ferramenta usadas na procura de offsets, endereços, etc. Vale a pena ver (acho ele desnecessário mas se você quiser utiliza-lo).

 

 

 

 

WPE PRO >>

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Ferramenta essencial caso queira fazer algum cheat para jogo online. Na verdade, WPE PRO é um packet editor. Com ele pode-se edita os packets enviados para o server, podendo criar a maioria dos cheats para jogos online. Ter noção de alguma linguagem de programação como o Assembly seria mais fácil de entendê-lo.

 

 

 

Macros:

Macros são programas que fazem ações repetidas com o mouse, ou seja, você grava o mouse, e, depois ele repete tudo que você fez com o mouse e com o teclado, eles são bons para alguns jogos online como o Grand Chase (para fortalecer colares), Mu (quando você virar Pk, grave o programa para ficar falando Respect para você na igreja até desvirar Pk), Tibia (Grave o programa para pescar, comer, fazer runas, etc), Ragnarok (com um pouco de criatividade da pra ficar afk com mago) e etc..

Abaixo há o download de um macro. Esse foi o programa usado para criar o hack de bomberman no PointBlank:

Ghost Mouse >>

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Se você não sabe linguagem de programação, não dou 100% de garantia, mas procure abaixo o que precisar:

 

 

Linguagem C:

 

Introdução

 

Na ciranda das linguagens de programação a linguagem C permanece firme e forte. Não é necessariamente uma linguagem orientada a objeto, mas você pode pode fazer uma programação orientada a objeto se assim o desejar. Não é uma linguagem funcional, mas você pode programar funcionalmente se quiser. Como dá para perceber, a C não impõe qualquer ponto de vista. Além disto, possui todas as características de uma linguagem de programação de uso geral, como recursividade, procedimentos como tipos de dados de primeira classe e muito mais.

 

Muitos acham que a C não tem a simplicidade da Java ou a sofisticação da C++. É verdade. C é uma linguagem simples, sem muitas frescuras. Mas é justamente esta simplicidade que faz com que se possa controlar o que os programas realizam sem ter que se preocupar com qualquer característica escondida. O compilador não fará nada a mais do que aquilo que tenha determinado. A linguagem permanece transparente, mesmo quando se implementa características mais sofisticadas, algo do tipo da "garbage collection" típica da Java.

 

As linguagens surgem e desaparecem, mas a C permanece. Foi o coração do desenvolvimento do sistema operacional UNIX nos anos 70, foi o centro da revolução dos microcomputadores nos anos 80 e, quando surgiram a C++, Delphi, Java e muitas outras, a linguagem C continuou fiel à sua própria natureza.

 

Minha experiência pessoal talvez sirva de exemplo: sabendo C, aprender qualquer outra linguagem fica fácil, ou seja, quando se domina uma língua, aprender um dialeto é bico. Mesmo se você não tiver a mínima noção de como programar, ainda assim vale a pena seguir este tutorial. Criança também aprende a falar

 

A organização de programas C

 

Um programa C é composto por funções, isto é, porções menores de código que realizam determinadas tarefas, e por dados, ou seja, variáveis ou tabelas que são inicializadas antes do início do programa. Existe uma função especial denominada main, onde a execução do programa se inicia. As funções são organizadas em módulos agrupados nos arquivos fonte. Em C, a organização do código em arquivos tem um significado semântico. O arquivo fonte principal, passado como argumento para o compilador, define uma unidade de compilação.

 

Uma unidade pode importar definições usando a diretiva #include ou apenas declarando algum identificador como externo.

 

A C permite um modelo de compilação separado, isto é, você pode dividir o programa em várias unidades independentes que são compiladas separadamente e depois são concatenadas com o link editor para construir o programa final. Normalmente, cada módulo é escrito num arquivo texto separado que contém funções ou declarações de dados. As interfaces entre os módulos são escritas em "header files" (arquivos de cabeçalho) que descrevem tipos ou funções visíveis para vários módulos do programa. Estes arquivos possuem a extensão ".h" e são de dois tipos: privados, específicos para aplicação que está sendo elaborada, e para o sistema.

 

Toda função possui uma lista de parâmetros, um corpo e, eventualmente, um valor de retorno. O corpo pode conter declarações de variáveis locais, ou seja, variáveis que são ativadas quando a execução alcançar o corpo da função.

 

Exemplo de programa

 

Ficando na mesmice de sempre, o primeiro exemplo se refere ao código de um programa que colocará na tela "Informática NumaBoa".

 

#include <stdio.h>

int main(void)

{

printf("Informática NumaBoa\n");

return 0;

}

Usando a característica do compilador chamada de "pre-processamento", incluímos textualmente um arquivo completo de fonte C com a diretiva "#include". Neste exemplo incluímos o arquivo cabeçalho "stdio.h", que faz parte das inclusões padrão do compilador.

Definimos uma função chamada "main" que retorna o inteiro 0 (zero) e que não recebe argumentos (void).

O corpo da função é composto por declarações delimitadas pelas chaves { }

Chamamos a função padrão "printf" que formata seus argumentos numa string de caracteres que é mostrada na tela. Uma chamada de função em C é escrita da seguinte maneira: nome-da-função( lista-de-argumentos ). Neste exemplo, o nome da função é "printf" e sua lista de argumentos é a string "Informática NumaBoa\n". Strings são delimitadas por aspas duplas. Em C, são representadas como um array de caracteres terminados por um byte sero.

A declaração "return" indica que o controle deve ser devolvido à função chamadora. Opcionalmente é possível especificar uma valor de retorno que, neste caso, é 0.

A chave terminadora "}" indica o fim da área da função.

Programas em C são definidos em arquivos texto que normalmente possuem a extensão ".c".

 

Proposta de trabalho

 

Como em todos os outros tutoriais que escrevi, a proposta é aprender com exemplos práticos - e este tutorial não poderia ser diferente. Escolhi como ferramenta de trabalho um software gratuito, ao alcance de todos e de excelente qualidade.

 

Há muito tempo atrás esbarrei no lcc-win32 e, para minha surpresa, esta excelente plataforma de desenvolvimento continua sendo atualizada. Os autores do lcc são Chris Fraser e Dave Hanson. Jacob Navia escreveu o sistema de compilação lcc-win32 a partir do compilador lcc. O lcc-win32 não é um software de domínio público ou shareware, tampouco é protegido por copyleft, mas é livre para fins de instrução e para pesquisa pessoal.

 

Você encontra o software para download em

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e na Q software solutions. Faça o download nos endereços indicados para garantir que seja a versão mais atualizada ou baixe o lcc-win32 na seção de downloads da Aldeia (está em Informática/Programação).

 

O pacote contém instalador e desinstalador, além de alguns aplicativos interessantes. O mais importante deles é o Wedit, que será a ferramenta principal deste tutorial. Tenho certeza de que você ficará admirado com os resultados que pode obter sem muito esforço e em tempo recorde!

 

 

O Primeiro Projeto

 

Este é um projetinho inicial, só para sentir o gosto da coisa. Nada como um passo depois do outro para ir se familiarizando com a linguagem C. Este é o objetivo deste tutorial.

 

Após fazer o download do lcc-win32 (veja na Introdução), a instalação deste sistema de compilação é muito tranquila - basta indicar o diretório desejado, o resto fica por conta do instalador. Como todo software de qualidade, possibilita inserir uma entrada no menu de programas e possui um desinstalador.

 

Com o lcc-win32 à disposição, clique no item lcc-win32 do menu de programas ou chame diretamente o Wedit que se encontra no subdiretório bin. Em todos os módulos do tutorial, os itens de menu serão indicadas entre barras - por exemplo |File|. Quando a opção for um item de submenu, a indicação será |File/New|. Botões são indicados por colchetes, por exemplo [browse].

 

Criando um projeto

 

Para criar um novo projeto clique em |File/New/Project|. A caixa de diálogo "Definition of a new project" é apresentada e algumas indicações precisam ser feitas:

 

1 --- Clique no campo "Name of the project" e digite o nome do projeto, por exemplo TESTE.

2 --- Clique em [browse] para abrir a janela de navegação de diretórios.

3 --- Escolha ou crie com [Make new folder] o diretório onde queira guardar o projeto TESTE (sugiro que você crie um subdiretório TESTE no diretório /lcc/projects) e clique em [OK].

4 --- O campo "Sources working directory" indica sua escolha (digamos, C:\lcc\projects\TESTE) e o campo seguinte, "Objects and executables", é preenchido automaticamente (C:\lcc\projects\TESTE\lcc).

5 --- Em "Options" assinale apenas "Single user".

6 --- Em "Type of project" assinale "Console Application".

7 --- Clique em [Create] para obter o diálogo "Do you want to use the wizard to generate the application skeleton?" (Quer usar o wizard para gerar o esqueleto do aplicativo?). Clique em [No].

8 --- Na janela "Add source files to project" digite teste1.c no campo "File name" e clique em [Open].

9 --- Na janela "Source files for project" selecione teste1.c e clique em [OK].

10 -- É apresentada a janela "Compiler settings" - clique em [Next]. A seguir vem a janela "Linker settings" - clique também em [Next]. Segue-se a janela "Debugger settings" - clique em [Finish].

11 -- Finalmente é apresentada a janela de edição onde é possível escrever o código de teste1.c

 

Um programa de console

 

Este primeiro exemplo se refere ao código de um programa que colocará na tela "Informática NumaBoa", conforme já explicado na Introdução. Como optamos por um programa de console, o mesmo rodará num shell do DOS (aquela telinha preta). Digite na janela de edição o exemplo abaixo:

 

#include <stdio.h>

int main(void)

{

printf("Informática NumaBoa\n");

return 0;

}

Note o texto destacado em cores, a indentação automática quando se digita as chaves e a indicação de sintaxe quando se digita a função printf. NÃO SE ESQUEÇA de terminar as linhas de comando com ponto e vírgula - este é o caractere terminador!

 

1 --- O asterisco no título da janela de edição (TESTE.c*) indica que o projeto TESTE.c foi alterado. Clique em |File/Save| ou digite Ctrl+S para salvar as alterações.

2 --- Clique em |Compiler/Compile TESTE.c|. Se o código fonte não tiver erros, o rodapé do aplicativo apresentará "teste1.exe built successfully.(0.3 sec)."

3 --- Clique em |Compiler/Execute teste1.exe| ou digite Ctrl+F5 para executar o programa.

 

Observações da vó

 

Viu só, não foi tão difícil assim. Se você é da turma que não entende chongas de linguagem de programação, foi a glória ver esta telinha preta - diz que não foi Se você faz parte dos iniciados e está tentando virar poliglota, tenho certeza de que também foi um bom começo. Aproveitando o entusiasmo inicial, só mais umas coisinhas:

 

O arquivo stdio.h incluído no início do programa contém um caminhão de informações para o pre-processador. Ao invés de escrever todas estas informações no código fonte do nosso arquivo teste1.c, pedimos simplesmente para que ele fosse incluído (daí #include - êta mordomia!). O nome do arquivo vem de standard input/output, ou seja, entrada/saída padrão. Como precisamos de uma saída para a tela, precisamos do stdio.h. Aliás, você vai cansar de usar este #include.

 

Se você tiver curiosidade, o arquivo stdio.h se encontra no diretório /lcc/include/. É só abrí-lo, por exemplo com o próprio Wedit, para poder dar uma olhada. Procure pela referência à função printf que, claro, está neste arquivo. Afinal, esta função não apareceu do nada, né não? Tome cuidado para não alterá-lo, senão é caca na certa quando for usá-lo na próxima vez.

 

 

 

Perl e CGI

 

CGI

 

O que é CGI

 

O termo CGI vem de Common Gateway Interface. É apenas uma outra designação para o que conhecemos como API (Application Programming Interface). Resumo da história, a CGI é apenas uma API para o servidor web.

 

O servidor web, por sua vez, é o software que envia páginas web para os browsers (navegadores como o Internet Explorer, Firefox ou Netscape). Tecnicamente, os navegadores deveriam ser chamados de clientes web e, as pessoas que os utilizam, deveriam ser chamadas de navegadores. Mas deixa pra lá...

 

Encontra-se muita informação a respeito da CGI na Internet porém, na maioria das vezes, desencontrada e cheia de mitos e preconceitos. Vamos esclarecer algumas dúvidas relatando o que não é a CGI...

 

A CGI não é...

 

... não é uma linguagem de programação: isto significa que você pode usar qualquer linguagem da sua escolha para escrever um programa CGI. É claro que a linguagem escolhida precisa ser capaz de ler um "input" e escrever um "output". Você conhece alguma linguagem de programação que não ofereça tais possibilidades?

 

...não necessita da linguagem PERL. A PERL pode ser usada assim como qualquer outra linguagem, como PHP, C, Phyton, Object Pascal, etc.

 

... não é apenas para especialistas em sistemas UNIX. Aliás, não há necessidade de ser especialista algum, noções básicas de programação são mais do que suficientes.

 

... não é um estilo de programação. Use seu estilo próprio, pois apenas com "input" e "output" podemos fazer com que o servidor web "converse" com a CGI.

 

O que faz um servidor web

 

Parece brincadeira, mas um servidor web apenas espera - a não ser que o site esteja sendo maciçamente acessado.

 

O que o servidor web fica esperando nada mais é do que um cliente, um navegador que solicite um arquivo. Este arquivo pode ser uma página HTML, uma imagem ou qualquer outro tipo de arquivo.

 

Quando o servidor web recebe uma solicitação, realiza três tarefas na seguinte ordem:

 

1 --- Envia uma linha de texto raso que contém a indicação do tipo de arquivo que será enviado, ou seja, HTML, GIF, JPEG ou qualquer outro.

2 --- Envia uma linha em branco.

3 --- Envia o conteúdo do arquivo.

 

Como o servidor web envia arquivos

 

Um de cada vez. Por incrível que pareça, apenas UM de cada vez.

 

Sabemos que uma página de web típica é constituída por um documento HTML e por algumas imagens. Cada um deles é um arquivo diferente que precisa ser enviado ao navegador.

 

Como o servidor web envia apenas UM arquivo por vez, o navegador precisa iniciar uma nova sessão (solicitação) para cada um dos arquivos de que necessite. Ainda bem que, tanto o servidor web quanto o navegador, são multi-tarefa. O navegador pode solicitar vários arquivos simultaneamente e o servidor web pode enviar vários arquivos simultaneamente, porém, para cada um dos arquivos solicitados-enviados é necessária UMA SESSÃO própria.

 

O servidor web só é capaz de enviar arquivos?

 

Não necessariamente. Na verdade, o que ocorre é apenas uma transferência de dados. Lembre-se de que o servidor e o cliente (o navegador) geralmente são executados em computadores diferentes. Eles podem até usar sistemas operacionais diferentes em máquinas com microprocessadores diferentes. O navegador apenas solicita um "recurso" e não sabe, nem precisa saber, de onde o servidor obtém os dados.

 

Entretanto, um servidor típico está programado para obter seus dados de arquivos. Ele simplesmente lê os dados do arquivo e os transmite para o cliente. Como resultado deste processo, o servidor envia apenas dados estáticos, ou seja, o servidor não altera dinamicamente os dados enviados.

 

O que fazer para enviar dados dinâmicos?

 

Não é nada difícil. A CGI foi projetada justamente para cumprir esta função. Você simplesmente escreve um programa que produz dados dinamicamente e estes dados, ao invés de um arquivo, são enviados para o navegador.

 

Esta é a maneira como um programa CGI amplia a funcionalidade de um servidor, da mesma forma que, por exemplo, uma DLL amplia a funcionalidade do Windows. Mas tem uma grande diferença: a CGI é muitíssimo mais simples de escrever do que qualquer coisa para o Windows.

 

Mas, como falar com o navegador?

 

Não há necessidade de se falar com o navegador. É o servidor que faz este trabalho. O melhor da brincadeira é que você nem mesmo precisa falar com o servidor. Tudo o que você tem a fazer é escrever para uma saída padrão (standart output). Da mesma forma como, por exemplo, você usa o printf() da linguagem C.

 

A única coisa que não se pode perder de vista é a sequência das três tarefas realizadas pelo servidor numa transmissão de dados (citada acima). Uma vez que o servidor desconhece o tipo de dado que você estará enviando, você precisa suprir a saída padrão com esta informação.

 

Também foi dito que você pode usar seu estilo próprio. Pois vamos lá: suponha que seu servidor esteja rodando sob DOS. A bem da verdade, não existe nenhum servidor assim mas... existem servidores Windows e o Windows pode interpretar comandos do MS DOS. Sendo assim, imagine que você queira enviar uma lista do seu diretório corrente para a web (não é uma boa idéia, mas mostra como essa tarefa é simples). O MS DOS também tem o comando dir que envia a listagem de diretórios para a saída padrão. Então, teoricamente, poderíamos produzir o seguinte script:

 

1a. Tarefa: identificar o tipo de dados que serão enviados

echo Content-type: text/plain

 

2a. Tarefa: enviar uma linha em branco

echo

 

3a. Tarefa: enviar o conteúdo

dir

O exemplo acima é apenas uma simulação de como funciona um script CGI usando elementos que a maioria das pessoas conhece. Foi citado apenas para entender o princípio de um output (saída) e não para funcionar de verdade. Agora, mais um passo...

 

Como conseguir um input (uma entrada)?

 

Primeiramente precisa ficar bem claro que a web NÃO é interativa. Isto significa que seu programa CGI não pode solicitar entradas (input) dos usuários, processá-las, enviar algum resultado (output), pedir mais um input, processá-lo e assim por diante.

 

É justamente por isso que a programação de uma CGI é muito simples. O programa recebe entradas do usuário apenas uma vez, logo no início, e envia apenas uma resposta (output). Entretanto, tanto a entrada quanto a resposta podem ter qualquer tamanho e complexidade, dependendo do que seu programa possa comportar.

 

Dito isto, você precisa saber que seu programa pode receber uma entrada do usuário de duas maneiras, dependendo do método que o navegador usar para enviá-lo ao servidor.

 

Onde o navegador acha o input do usuário?

 

O navegador aceita entradas usando formulários HTML (forms). Um formulário pode instruir o navegador para enviar dados através de dois métodos: GET e POST.

 

O método GET envia as entradas como parte da URL. O método POST envia as entradas como stdin. O segundo método parece ter algumas vantagens:

 

  • É possível enviar maior quantidade de dados (a URL tem limite de tamanho).
  • Os dados não são registrados em arquivos de acesso (log). Por exemplo: enviando uma senha como parte de uma URL deixa um rastro nos vários sistemas pelos quais os dados estejam passando e nos quais a URL esteja sendo logada!
  • Os dados aparecem no campo de endereços do navegador. Novamente, mostrar uma senha no navegador pode não ser do agrado do usuário.

 

Como saber qual método está sendo usado?

 

O servidor web, antes de carregar seu programa CGI, inicializa algumas variáveis de contexto. Você pode analisar estas variáveis para saber a quantidade e a origem dos dados de entrada (input).

 

Uma das variáveis de contexto é a REQUEST_METHOD. Seu valor pode ser POST, GET e, eventualmente, HEAD.

 

Se REQUEST_METHOD indicar POST, a variável CONTENT_LENGTH indicará quantos bytes de dados deverão ser lidos através de stdin e a variável CONTENT_TYPE indicará que os dados se originam de um formulário (ou de outra fonte qualquer).

 

Assim que os dados tenham sido recebidos (lidos pelo servidor), podem ser imediatamente processados e a resposta (output) pode ser enviada através de um stdout. Geralmente a resposta é escrita na forma de dados HTML, com toda a formatação necessária. Mas programas CGI podem produzir qualquer tipo de resposta, como um arquivo GIF ou qualquer outra coisa.

 

Este é o motivo pelo qual você precisa indicar ao navegador, nas 2 primeiras etapas da transmissão, o tipo de dado que será enviado. Podemos identificar dados de HTML enviando a string Content-type: text/html (tarefa 1) seguida de uma string vazia (tarefa 2). Usando a linguagem C seria printf("Content-type: text/html\n\n"); onde \n é quebra de linha e o segundo \n outra quebra de linha para indicar a linha vazia. Usando PERL seria print "Content-type: text/html\n\n";

 

 

Perl

 

PERL é o acrônimo de Practical Extraction and Report Language. A linguagem surgiu em 1987 no universo UNIX e é obra de uma única pessoa, Larry Wall, um guru. Até os dias de hoje, Wall continua liderando o aperfeiçoamento da sintaxe da Perl.

 

Aliás, Wall possui uma home page que chega a ser engraçada de tão ruim que é. Se tiver curiosidade, dê uma olhada no que ele mesmo chama de sofrível.

 

Perl - uma linguagem aberta

 

De acordo com a filosofia UNIX, Perl é uma linguagem de código aberto. Suas possibilidades e aplicações crescem a cada nova versão do Interpretador Perl. A partir da versão 5.0, a Perl suporta a programação orientada a objetos. Apesar disto, a Perl continua sendo uma linguagem de script cuja principal característica é a manipulação de dados, repleta de truques de automatização. A linguagem recebeu um enorme impulso e tornou-se uma "febre" quando passou a ser utilizada na programação de CGIs utilizadas na World Wide Web.

 

A Perl é considerada uma linguagem de hackers, com a qual se pode obter resultados incríveis através dos comandos de um programa. Para os principiantes, o código fonte de um script Perl mais parece um desastre de conversão ou um dump acidental. A linguagem possui uma sintaxe temperamental que, propositadamente, não se prende a padrões predefinidos. Perl se baseia na linguagem C, porém não pode ser comparada à C, ao Pascal ou a outra linguagem qualquer das modernas 4GL. Quem conhece outras linguagens de programação e resolver encarar a Perl terá que reaprender muita coisa mas, em compensação, descobrirá aspectos muito interessantes.

 

Arquivos contendo comandos Perl não são compilados para sistemas determinados. Estes arquivos são executados através de um programa interpretador. As desvantagens deste princípio: os scripts não são tão rápidos quanto programas compilados ou linkeditados; por isso, os scripts são mais adequados para pequenos procedimentos e aplicações. A vantagem: os scripts não precisam ser recompilados para cada sistema; essa característica permite rodar os scripts em qualquer sistema que tenha o interpretador instalado e sua portabilidade não apresenta problemas.

 

O interpretador Perl

 

Arquivos Perl são simples arquivos de texto ASCII que contêm comandos na sintaxe Perl. Você pode produzir tais arquivos com qualquer editor de texto que produza arquivos em ASCII puro. Para executar os comandos de um arquivo Perl é necessária a ação de um interpretador Perl.

 

O interpretador Perl é FREEWARE e está disponível para vários sistemas operacionais. Além disto, o código fonte do interpretador, em linguagem C, também está disponível. Isto significa que, se você possuir um compilador C, poderá compilar o interpretador para qualquer sistema operacional que desejar.

 

Instalação e chamada do interpretador Perl

 

Dependendo do sistema operacional, pode-se instalar o interpretador Perl manualmente ou através de programas de instalação. Se não houver um programa de instalação disponível, que auxilia na configuração do interpretador, procure os arquivos de ajuda que acompanham os downloads para saber como proceder na instalação.

 

Caso você pretenda utilizar o interpretador Perl de um provedor de serviços de Internet, é necessário conhecer a localização do interpretador no servidor. Geralmente é /usr/bin/perl. Em caso de dúvida, solicite o endereço correto ao provedor.

 

Fonte (de alguns dos textos):

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