[Fanfic] Capítulo 3 - Grand Chase, a verdadeira história (27/11/2012)

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Leia o capítulo 2: http://www.webcheats.com.br/forum/grand-chase-off-topic/1912410-fanfic-capitulo-2-grand-chase-verdadeira-historia-25-11-2012-a.html

 

Capítulo 3 – O Lorde e o Potencial Oculto!

 

Ao entrarem no salão para reportarem o sucesso da missão contra a Rainha Harpia, a rainha de Serdin estava satisfeita com o desenvolvimento e os trabalhos prestados para o reino em nome da Grand Chase.

 

Lothos: Agora, como recompensa, vamos falar sobre coisas que interessem vocês. Inicialmente, explicarei sobre a evolução dos seus poderes. Como vocês já devem ter sentido e testado, vocês ficaram mais fortes com suas habilidades, como aquele corte feito por Elesis.

 

Elesis: Você viu? Foi tão incrível! – Ela tinha ficado afobada por receber um elogio de um superior.

 

Arme: Exibida – Cochichou baixo, para que apenas as amigas escutassem. Elesis olhou atravessado para Arme e Lire deu uma risadinha abafada pela mão.

 

Lothos: Sim. Foi incrível. Mas todas têm habilidades fora do comum. Andei procurando o porquê disso, junto com a equipe de Tecnologia e Pesquisa e só podemos concluir uma coisa: O poder de vocês cresce de acordo com o numero de inimigos mortos. Não sei se vocês sabem, mas todo inimigo que vocês matam possui espírito. Esse espírito que oxigena o cérebro, fazendo com que eles se movimentem. Mas os espíritos estão sendo controlados pelos poderes de Cazeaje, e não há nada que possa se fazer quanto a isso, visto que purificar a alma de todos acabaria matando todos os sacerdotes que temos antes de conseguirmos purificar metade. Enfim, estes espíritos malignos ainda possuem uma parte boa, e esta parte boa é transferida para a pessoa e seu grupo. Logo, vocês recebem forças da natureza para lutar e proteger e por causa desses espíritos, seus atos continuam crescendo e evoluindo. Mas eu digo que vocês ainda não completaram o potencial total. Entre, cavaleiro.

 

As portas do salão se abriram e um tímido homem entrou. Era um homem que tinha cabelos vermelhos como Elesis, mas não aparentava ser muito avançado. Ele carregava uma lança em suas costas. O soldado parou ao lado das meninas, então elas puderam ver o cristal ao seu cinto, semelhante ao de Sieghart.

 

Lothos: Este é o nosso oficial no batalhão de combate direto. Seu nome é Thermir. Ele não pode entrar em combate, pois caso contrário ele mataria metade do nosso exército junto com os inimigos.

 

Elesis: Mas ele parece tão fraco...

 

Lothos: Ele é, em sua primeira forma.

 

Thermir: Comandante, o que estou fazendo aqui, realmente?

 

Lothos: Thermir, use seu cristal, por favor.

 

Thermir: Mas aqui? – O jovem olhava para os lados e procurava alguma coisa para ficar mais tranquilo..

 

Lothos: Sim. Fique calmo, tudo está sob controle.

 

O jovem então tirou a lança das costas e a empunhou. Segurando a lança com uma mão, ele rapidamente tirou o cristal de sua cintura e o quebrou na lança. A arma começou a brilhar e logo mudou. A arma que era uma lança passou a ser um tridente. A pressão de poder que emanava do guerreiro era forte o suficiente para sufocar as meninas. Ele concentrou uma pequena parte de seu poder e deu uma estocada no ar, na direção da parede. A pressão que a arma fez foi tanta que as três pontas do tridente ficaram gravadas na parece, em três furos. Mas ele estava a mais de um metro de lá.

 

Lothos: A mudança da arma não foi tanta, mas foi significativa. Apenas pela pressão do poder que ele tem em sua segunda forma, é capaz de matar quem tem poderes fracos. Vocês não morreram porque vocês têm potenciais maiores que os dele.

 

Arme: Lothos, agora que me recordei. Quando chegamos à muralha, uma horda de orcs nos atacou.

 

Lothos: aqueles quinze? Eu vi.

 

Arme: Sim... Mas, não foi a gente que os matou.

 

Lothos: Como assim? Os cortes eram precisos e poderosos. Aposto que é modéstia sua e que Elesis os fez.

 

Elesis: Quem me dera.

 

Lire: Não poderíamos, senhor. Ficamos paralisadas por encontrarmos aquele tipo de monstro em uma quantidade que não suportaríamos.

 

Arme: Pois é. Quando o primeiro orc chegou a dez metros, um soldado misterioso apareceu. Ele tinha uma espada com lâmina muito fina, mas parecia ser pesada. Seus cabelos e vestes eram negras e ele nos disse que seu nome era Sieghart.

 

As rainhas no trono ficaram surpresas ao ouvir aquele nome.

 

Lothos: O QUE? SIEGHART?!

 

Arme: Sim. E ele carregava três cristais, como os de Thermir, mas não usou nenhum.

 

Lothos: TRÊS? Ele deve ser um monstro! É de acordo com o que foi dito nas lendas, ele é mesmo um pesadelo para os inimigos. Vejam, a cada cristal, você tem uma liberação de arma diferente. E você tem que investir uma parte do seu poder para manter a forma. Assim que você perde a concentração e para de manter a forma da arma, o cristal salta para a fora da arma. Thermir, demonstre.

 

O jovem parou de concentrar seu poder e sua arma voltou a ser uma lança em um piscar de olhos. O cristal caiu da arma e ia em direção ao piso, Mas o soldado conseguiu segurar. Ele o guardou no cinto novamente.

 

Lothos: Obrigado, isso é tudo. – Ao fala, o jovem fez uma reverencia e saiu do salão. – A cada arma que é liberada, seu estilo de luta muda, sua velocidade aumenta, sua força dobra e acima de tudo: Suas habilidades são completamente diferentes. São mais destrutivas e fora de controle. Precisa-se treinar anos e anos para conseguir controlar completamente uma nova arma. A única razão por Thermir não poder usar o tridente em combate, é porque ele acabaria matando metade do nosso exército também, porque ele não controla seus poderes completamente. – Enquanto falava, as meninas iam ficando aliviada do poder do tridente, que pressionava seu peitos e as fazia respirar pesado. Elas entendiam a gravidade do assunto e estavam focadas – Este controle é necessário, quando vocês conseguirem transformar suas armas. Mas tem um fato engraçado: Seus cristais são apenas seus. Se alguém tentar usar os seus cristais ou vocês tentarem usa-los em uma classe de arma diferente, o poder vai sair de controle facilmente e tomar forma própria, ou seja, ele vai conjurar um monstro. E seu cristal vai ser quebrado no processo.

 

Elesis: Mas como vamos saber qual nossa classe de arma? E como conseguimos nossos cristais?

 

Lothos: A classe de arma é simples. Elesis, você já conseguiu empunhar um arco e flecha?

 

Elesis: Eu tentei, mas sou o maior fracasso.

 

Lothos: Lire, já tentou dilacerar alguém com uma espada?

 

Lire: Espadas são muito pesadas e difíceis de manejar. Mal consegui desferir um golpe com ferro élfico, que é o metal mais leve e resistente.

 

Lothos: Arme, você consegue conjurar magias com uma arma diferente de seu cetro?

 

Arme: Não. Ou soltamos pela mão, ou soltamos pelo cetro.

 

Lothos: Mas você está errada nesse assunto, querida.

 

Arme: Como assim?

 

Lothos: Ronan Erudon, o jovem da Guarda Real de Canaban, o único cavaleiro registrado que consegue conjurar magias pela arma. Ele usa uma espada de uma mão e a outra é liberada para magias. É um jovem realmente surpreendente.

 

Elesis e Arme: O QUE? QUE DESONRA!

 

Lothos e Lire começaram a rir.

 

Lothos: Calma, calma. É apenas diferente e inusitado. A história daquele garoto é realmente muito interessante. Mas eu conto em outra hora. O negócio é que, a classe de arma própria de vocês é a que vocês conseguem manejar. Elesis é a espada, Lire o arco e Arme o cetro. Elesis consegue manejar lanças, aposto, mas não é tão eficiente como uma espada. Certo?

 

Elesis: Sim. Martelos e armas de médio alcance como lanças são não muito habilidosas e eu não tenho domínio sobre elas, mas são muito curiosas. Tenho vontade de aprender a manejar uma dessas.

 

Lothos: Talvez você até precise. A transformação da arma não pode ser previda. Sua espada pode se transformar em uma montante, uma lança ou até mesmo virar duas espadas... Nunca ninguém vai saber até você mesma a liberar.

 

Elesis: Como assim? A classe de arma não continua a mesma?

 

Lothos: Não. Como eu havia dito, a classe de arma pode mudar, mas o estilo não. Exemplo: Você usa corpo-a-corpo, Lire usa longo alcance e Arme amplificadores mágicos. Logo, qualquer arma de corpo-a-corpo pode ser sua transformação.

 

Elesis: Ok. Mas você ainda não nos disse como conseguiremos os cristais. E outra, só pode ser usada NESSA espada?

 

Lothos: Não, qualquer espada que seja sua. O seu poder flui para sua arma assim que você a toca, sabe. E esse poder identifica a sua arma. Se você empunhar uma espada de outro soldado, espada continua sendo dele.

 

Elesis: Ok. Mas como conseguimos os cristais? – Elesis já estava ficando impaciente. Arme encostou a mão no ombro.

 

Arme: Calma, Elesis.

 

Lothos: É complicado. Funciona de forma parecida como seus novos itens.

 

Elesis: Novos itens?

 

Arme: Cetros novos? – Os olhos de Arme brilharam nesse instante.

 

Lothos: Sim, vou chamar a equipe que está encarregada de criar os novos equipamentos. Entrem, senhores.

 

As portas do salão abriram novamente, adentrou o salão uma equipe de nove homens e uma mulher, o do meio era o líder. Era um senhor de 30 anos, com o rosto sujo de carvão. Parecia dedicar sua vida a isto.

 

Lothos: Apresente-se.

 

Winker: Meu nome é Winker e eu sou o líder da equipe. Esta equipe é a responsável por construir seus novos equipamentos de acordo com o nível de dificuldade que vocês forem enfrentando. Tudo que precisaremos para construir os itens são vestígios de monstros. Exemplo: Ao matar um orc, precisaremos do braço ou alguma outra parte dele para desconstruirmos e conseguirmos um ferro diferente a cada inimigo, fazendo assim um ciclo infinito de itens. Todo corpo de monstro possui ferro em seu sangue, nós retiramos este ferro e o transformamos em armas e armaduras. Como vocês devem ter reparado, as armas da guerreira e as flechas da arqueira estão sendo superficiais, certo?

 

Lire: Sim. Então vocês criarão armas que serão capazes de acompanhar o ferro que corre no corpo dos monstros?

 

Winkler: Certo. Também os encantaremos para que possuam propriedades mágicas, dando mais letalidade e resistência.

 

Elesis: Ok. Mas como diabos conseguiremos os malditos cristais?! – Já estava impaciente com tanta enrolação.

 

Arme: Elesis, fique calma.

 

Elesis: Calma? Eles que começaram a falar e não terminaram!

 

Lothos: Pra que você quer tanto saber? Afinal, não poderia usá-lo tão cedo, mesmo.

 

Elesis passou a olhar atravessado para Lothos. Como diabos ele duvidava da capacidade dela?

 

Winkler: Lillian, a única mulher na equipe vai mostrar-lhe como.

 

Então a mulher do grupo tomou a frente, parecia uma idosa, usava uma tiara, cheia de anéis nos dedos, uma bengala para se apoiar e protegia-se do frio por uma cara de pele, presa por uma Ametista trabalhada e bela.

 

Lillian: Eu sou Lillian Arquemeece e supervisioso todas as alquimias e encantamentos por aqui. Encantar itens é uma tarefa árdua.

 

Elesis: Deve ser, mas como conseguir os Cris—

 

Elesis foi interrompida pela bengala de Lillian que acertou a cabeça da menina.

 

Lillian: Impaciente! Primeiramente, não são vocês que conseguem os cristais, são os cristais que conseguem vocês. Segundo, os cristais se solidificam na medida em que o poder de vocês vai se condensando. E por ultimo, mas não menos importante, você vai precisar ser muito, mas muito habilidosa e consciente dos seus atos para controlar o poder do cristal.

 

Elesis: Como assim?

 

Lillian: Eu quero dizer que o cristal pode dominar você e controlar os seus atos, justamente para se tornar um monstro com consciência própria.

 

Elesis: Entendo. Parece muito arriscado.

 

Lillian: Qual seria a graça de ter um enorme poder sem ter nenhum risco?

 

As meninas sorriram tímidas, a mulher parecia louca.

 

Lillian: Ah! Já ia me esquecendo! O ultimo caso de um jovem perder o controle e acabar liberando um monstro, foi tentando controlar o terceiro cristal, o mais poderoso. O monstro atende hoje pelo nome de Cazeaje.

 

As meninas se entreolharam assustadas. Não queriam ser responsabilizadas pela liberação de outro Cazeaje. Não queriam sangue inocente nas mãos.

 

Elesis: E como fazemos para evitar ter os cristais?

 

Lillian riu.

 

Lillian: Que jovenzinha besta! Não se pode evitar. Todos que tem podem controlá-lo, o tem. Ele não se forma para aqueles que não poderiam ter o controle. Mas assim que se pega o jeito de como controlar com o primeiro cristal, controlar os outros é quase a mesma coisa, mas só precisando investir mais poder. É bem simples, no final.

 

Lire: Ok. Mas eu reparei que alguns outros monstros demoram para perder o poder, mesmo depois de mortos.

 

Lillian: Sim, sim. Você é sábia, jovem. O motivo do poder demorar a sumir é porque as almas não liberam o corpo. Nisso, com as partes que nos são enviadas para criar os itens, agente retira a alma do monstro, e a aprisiona em uma espécie de carta. O papel então fica encantado, fortalecendo ainda mais os encantamentos. Um exemplo: se vocês matarem um orc que não perdeu seu poder depois de morto, ele provavelmente daria mais força nos ataques, como encantamento. Bem interessante, não?

 

Elesis: É assustador.

 

Lothos: Falando nisso, a influência de Cazeaje nos orcs é ainda mais forte por conta da natureza deles. Eles estão avançando sobre Serdin. Mais e mais orcs estão vindo. A situação está cada vez pior. Parece que vocês mataram um oficial deles, naquele dia.

 

Elesis: Malditos orcs! Eu vou lá agora mesmo e vou –

 

Arme: Ser capturada pelos orcs e depois apanhar horrores?

 

Elesis: Arme! Sua...!

 

Lire: Se essa é realmente a situação, devemos tentar agir o quanto antes e aproveitar a chance de um ataque surpresa. Não podemos ser pegas.

 

Lothos: Sim. Foi por isso que eu chamei vocês. Vocês não precisam enfrentar a horda um por um. Precisamos apenas encontrar o líder e detê-lo. Tenho certeza de que deve ser o Orc Lorde. Ele é fácil influenciável e Cazeaje deve ter percebido.

 

Elesis: Então, devemos matá-lo?

 

Lothos: Isso mesmo! Não tenho certeza de que os ataques irão parar, mas sei que isso causaria confusão entre eles.

 

Arme: Ok! Espere só, orc malvado que ameaça a vida em Serdin, você será eliminado pela toda poderosa maga Arme!

 

Lothos: Vão para o tempo dos orc e, por favor, matem o Orc Lorde. Sei que é uma missão perigosa, mas conto com vocês. Tenho certeza de que vão se sair bem. Vocês podem ir a qualquer momento agora. Estão todos despensados.

 

Winkler: Aqui está, jovem – O senhor deu uma carta a Arme. – Esta é uma carta que lhe ensina a magia de transmutar objetos. Dessa forma, você pode nos enviar partes dos monstros, até mesmo seu corpo inteiro. Lembrando que isso vai apenas somar. Assim que começarem a viajar sozinhas, sem estar sob comando de Lothos e que pararem de vir à capital, nos mande uma carta pela noite informando a localização de vocês, para que eu possa mandar os equipamentos em caixas separadas. E outra coisa: passem no nosso quartel, quando voltarem. Precisamos de suas medidas.

 

Winkler sorriu e saiu do salão junto da equipe. As meninas estavam na sala, paradas. Era muita informação a se assimilar. Os cristais, novos poderes, novos equipamentos, novas armas, novos estilos de luta, encantamentos, responsabilidades...

 

Lire: Lothos, e se não conseguirmos controlar os cristais?

 

Lothos: Lembram de Thermir? - As meninas acenaram com a cabeça - Ele se tornou um oficial só por conseguir invocar a segunda arma. Vocês se tornaram oficiais antes mesmo de saberem a existência delas. Além de que, todas tem potencial para dominarem os três cristais. Aposto que vocês encontrarão parceiros e parceiras com as mesmas capacidades.

 

Arme: Mas e se não conseguirmos?

 

O comandante virou as costas e apenas respondeu:

 

Lothos: Então seremos obrigados a matar vocês, desperdiçando um grande potencial. Não querendo apressar, mas vocês estão perdendo uma ótima oportunidade de agir. O Templo fica no deserto de Kod. Bem no centro. Vão.

 

As meninas saíram sem fazer barulhos. A conversa toda tinha sido muito pesada. E finalmente tinha caído a ficha de que o que lhes foi designado não era brincadeira. Passaram no alojamento e pensaram se foi uma boa ideia de se juntar a essa causa. Claro que tinha sido, afinal, nenhuma delas foi treinada para ser dona de casa no final. Falando em casa, bateu uma saudade de suas terras natais. Lire sentia falta da tranquilidade das florestas. Arme sentia falta de um reino sem guerras e Elesis sentia falta apenas de seu pai, o real motivo de ela ter entrado para a Grand Chase. Rodar o mundo e poder achar seu pai. As meninas se encontram no corredor do alojamento, todas preparadas. Saíram juntas e sem se falarem. Quando chegaram aos portões da cidade, hesitaram por um breve instante, mas depois seguiram em frente. Já havia passado o momento de recuarem, agora era só traçar uma linha em caminho da grandeza, se tornarem lendas, mais famosas que Sieghart, mais fortes que Cazeaje e por ultimo, as mais poderosas em seus estilos.

 

Andaram algum tempo no deserto, quando estavam perto da localização dada por Lothos, foram atingidas por uma tempestade de areia. Parecia ter sido do nada. Arme começou a tossir.

 

Arme: Tem areia demais aqui!

 

Lire: Essa tempestade de areia é muito forte, mal consigo ver o que está na minha frente.

 

Elesis: Não acredito que vocês estão choramingando só por causa de um pouquinho de areia. – Disse a menina, cobrindo os olhos

 

Arme: Queria ver você falar isso se estivesse com os olhos abertos agora!

 

Elesis: Claro que.. Eu.. To de olho aberto. – Enquanto andava tentava abrir os olhos e ela se distrai, tropeçando em uma coluna de pedra – Droga de coluna!

 

Lire: Calem-se, as duas! Posso não ver, mas já ouvi inimigos chegando por todos os lados. Estamos cercadas.

 

Elesis começou a rir no chão, depois se levantou.

 

Elesis: Isso não é um problema, só facilita nosso trabalho. Agora não precisamos procurar por eles. É isso ai, orcs. Venham.

 

Elesis foi atingida pelas costas. Um machado de pedra atingiu seu pescoço e ela caiu inconsciente. Lire e Arme foram atingidas por pedras pequenas, caindo inconscientes também. Agora que estavam cercadas e indefesas, as guerreiras foram levadas para o líder, para que ele decidisse o futuro delas. Ao chegar perto do Lorde, elas acordaram, mas tinham a visão embaçada. Aos poucos foram se acostumando e recobrando seus sentidos.

 

Lire: Ei, você ai! Você que é o Orc Lorde? Que tal parar de incitar seus amiguinhos contra a cidade?

 

O orc apenas deu um grunhido gutural. Não estava a fim de conversa.

 

Elesis: Eu não acho que diplomacia vai funcionar com ele. Mas sei o que vai.

 

Elesis então arrebentou as cordas, que eram fracas e podres, sacou a espada e matou todos os orcs que cercavam as jovens. Ela soltou as amigas em seguida, que se prepararam e foram ao encontro do Lorde.

 

Orc Lorde: Não acredito que meus orcs foram dominados por menininhas! Não uso palavras, apenas meus punhos!

 

Lire: Persuasão não adianta? Nem com meu charme?

 

Elesis: Eu falei, Lire. Vamos lutar logo com ele!

 

Orc Lorde: EU VOU DESTRUIR VOCÊS!

 

O orc levantou de seu trono, empunhando seu martelo. O martelo tinha o tamanho dele e ele tinha o dobro do tamanho das meninas. Ele tinha crânios de lobos nos punhos, e este lobo tinha um chifre em cima do focinho. O orc tinha uma barba farta e cabelos longos. No meio da ponta do martelo, onde ficava as chapas, tinha um desenho vermelho e ao meio do desenho, tinha uma gema azul. A arma parecia encantada. A batalha ia ser árdua.

 

Elesis investiu no inimigo, o orc era mais rápido do que aparentava, o golpe da espada da guerreira, que devia acertar a perna foi bloqueada facilmente pelo martelo. A gema azul então brilhou rapidamente e uma onda de impacto arremessou a guerreira.

 

Arme: Elesis! Cuidado! A gema tem propriedades mágicas!

 

Elesis: Você jura, cretina? – Ela falava levantando.

 

Arme: Credo. Ingrata. – Ela se vira para o monstro – Pessoas com propriedades magias só podem ser derrotados por mágica! MURMÚRIO SOMBRIO! – Ela apontou rapidamente o cetro para o inimigo e uma espécie de caveira negra foi a sua magia. A caveira acertou o inimigo e uma camada roxa começou a tomar conta do corpo dele, como um veneno.

 

O orc não estava sentindo nada, então tentou dar um golpe. Assim que o martelo encostou em Arme, ele parou. O orc começou a urrar de dor, parecia que tinham cortado seu braço.

 

Arme: Com esta magia, você passa a ser incapaz de nos atacar. Agora, Lire, por favor. Faça as honras.

 

Lire: Pode deixar. – Ela preparou uma flecha e colocou uma parte de seu poder. Ao atirar, ela gritou – CAMPO DISPERSOR! – A flecha se tornou um circulo mágico bem à frente do inimigo. – Vamos testar. – Ela atirou uma flecha, ao atingir o circulo, a flecha sumiu. Um momento de apreensão passou pela cabeça da arqueira. Meio segundo depois, a flecha que era apenas uma se transformou em cinco, da mesma força e forma, indo na direção do inimigo. O inimigo foi atingido pelas cinco flechas, eram muito rápidas. – Agora vamos ser mais ousados. TIRO VELOZ! – Ela atirou cinco flechas rapidamente dentro do circulo, e vinte e cinco apareceram depois, cobrindo o corpo do inimigo e fazendo-o tombar.

 

Elesis: Porque eu nunca fico com os louros? – Ela começava a ficar desmotivada.

 

Arme: Fique calma, Elesis. Sem você não teríamos uma distração para o inimigo.

 

Lire: Não comecem! Arme, leia aquela carta e mande todos os inimigos para o salão de Winkler.

 

Arme estava lendo a carta enquanto viajavam. Ela aprendeu a desenhar o circulo e a realizar a magia, era semelhante ao escudo mágico que ela fazia, mas pensando no local que ela transmutaria os objetos. Elas juntaram os corpos dos inimigos e arme já estava pronta.

 

Arme: TRANSMUTAR! – Um portal se abriu em baixo das partes dos monstros, engolindo e fazendo-os aparecer no salão de Winkler.

 

As meninas agora poderiam ir para casa. Voltaram, reportaram o sucesso para Lothos, passaram no laboratório de Winkler e se retiraram no alojamento, tentando esquecer o dia cheio. No dia seguinte, foram até Lothos.

 

 

Lothos: Agora está realmente na hora de vocês crescerem.