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Analise - Two Worlds II


ϟ BℓizzαяЙ
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Distribuidor: Zuxxez Entertainment

Programador: Reality Pump

Plataforma: PC (PC)

 

Por Marcelo Faria - Outer Space

 

Lançado para PC, PS3 e Xbox 360, o novo Two Worlds 2, da Reality Pump, parece à primeira vista um RPG de ação mediano em um mundo de fantasia sombria genérico. E depois de horas de jogo, a conclusão é de que ele é exatamente isso.

 

O jogo consegue ser superior ao desastre que foi o primeiro Two Worlds e conta com mecânicas realmente interessantes para criação de magias e customização de equipamentos -- coisas que talvez até valham a pena, mas suas falhas são tão contundentes que é recomendável pensar duas vezes antes de se aventurar nas terras de Antaloor.

 

 

Distribuidor: Zuxxez Entertainment

Programador: Reality Pump

Plataforma: PC (PC)

 

Por Marcelo Faria - Outer Space

 

 

 

Lançado para PC, PS3 e Xbox 360, o novo Two Worlds 2, da Reality Pump, parece à primeira vista um RPG de ação mediano em um mundo de fantasia sombria genérico. E depois de horas de jogo, a conclusão é de que ele é exatamente isso.

 

O jogo consegue ser superior ao desastre que foi o primeiro Two Worlds e conta com mecânicas realmente interessantes para criação de magias e customização de equipamentos -- coisas que talvez até valham a pena, mas suas falhas são tão contundentes que é recomendável pensar duas vezes antes de se aventurar nas terras de Antaloor.

 

 

 

Dois mundos

 

Nas primeiras impressões com Two Words II, chama a atenção a dualidade no quesito visual do jogo, que consegue ter pontos altos e baixos. Enquanto os gráficos de ambientes e efeitos de iluminações são sensacionais tecnicamente, os personagens não acompanham o mesmo nível, principalmente pela questão de animação, que deixa muito a desejar. A direção de arte é um outro problema evidente, com opções estéticas ruins e um estilo visual de personagens e equipamentos fraco e genérico.

 

Mas apesar de tropeçar na questão da imagem, a trilha sonora do jogo é algo que não dá margem para muitas críticas, fazendo o dever de casa com músicas orquestradas que passam uma boa sensação de fantasia medieval. Só que o mesmo não pode ser dito dos efeitos sonoros e principalmente das dublagens do jogo, que estão em um nível amador.

 

Para piorar, apesar de ser um jogo que teoricamente depende de sua história para envolver os jogadores, o enredo em Two Worlds II deixa a deseja em inúmeros aspectos. A ambientação é nas terras de Antaloor e o personagem principal, criado no começo do jogo, precisa enfrentar um mago maligno chamado Gandohar, que além de ser um ditador cruel, sequestrou a irmã do protagonista. E, curiosamente, os primeiros aliados nesta busca são orcs - vilões em boa parte dos jogos de fantasia, mas que aqui fazem as vezes de aliança rebelde.

 

Apesar de alguns elementos diferentes e humor em muitos momentos, esse enredo é extremamente mal-explorado e previsível, contando com personagens sem carisma algum. Com isso, se envolver na história não é a motivação principal para jogar Two Worlds II, algo lamentável para esse estilo de jogo.

 

Na questão da jogabilidade, Two Worlds II é uma espécie de RPG de ação, com combates em tempo real e um mundo relativamente aberto. O combate não é perfeito, principalmente por inúmeros bugs de inteligência artificial e detecção de colisão. Mas também não chega a ser detestável e tão logo o jogador aceita e se acostuma com suas falhas, fica até divertido.

 

Recompensador de certa forma

 

Com todos seus piores defeitos dissertados nos parágrafos acima, Two Worlds II parece ser um jogo a ser evitado. Mas existem qualidades bem significativas que fazem toda a diferença para uma avaliação final deste. A mais interessante é o sistema de criação de itens e magia.

 

Combinando cartas de elementos e ingredientes, o jogador consegue criar magias únicas com a possibilidade de inclusive dar um nome qualquer para elas. É uma mecânica fácil de usar e ao mesmo tempo bem completa, o que dá muita profundidade para a questão arcana em Two Worlds II. E magias não são a única coisa que pode ser criada: armas, equipamentos e poções também podem ser alterados de forma aberta pelo jogador.

 

Isso faz com que a sensação de recompensa por certos itens seja bem maior que a de um jogo comum. Encontrar aquilo que faltava para uma magia de mísseis mágicos ou garimpar recursos para melhorar a armadura são motivações realmente envolventes, diferente da história e dos personagens desinteressantes que não empolgam em nada.

 

O modo campanha de Two Words II dura algo entre 20 e 40 horas, dependendo da disposição do jogador em realizar sidequests. Mas é também digno de nota a presença de um multiplayer até interessante. Existe um modo cooperativo para até oito jogadores realizarem missões básicas de hack & slash e um modo competitivo desbalanceado que não vale nem por curiosidade.

 

Prós

- Sistema de recompensa;

- Mecânica para criar itens e magias.

 

Contras

 

- Direção de arte fraca;

- História pouco envolvente;

- Inúmeros bugs.

Utúlie'n aurë! Aiya Eldalië ar Atanatári, utúlie'n aurë!

 

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