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O que é nóticias?

A notícia é um formato de divulgação de um acontecimento por meios jornalísticos. É a matéria-prima do Jornalismo, normalmente reconhecida como algum dado ou evento socialmente relevante que merece publicação numa mídia. Fatos políticos, sociais, econômicos, culturais, naturais e outros podem ser notícia se afectarem indivíduos ou grupos significativos para um determinado veículo de imprensa. Geralmente, a notícia tem conotação negativa, justamente por ser excepcional, anormal ou de grande impacto social, como acidentes, tragédias, guerras e golpes de estado. Notícias têm valor jornalístico apenas quando acabaram de acontecer, ou quando não foram noticiadas previamente por nenhum veículo. A "arte" do Jornalismo é escolher os assuntos que mais interessam ao público e apresentá-los de modo atraente. Nem todo texto jornalístico é noticioso, mas toda notícia é potencialmente objeto de apuração jornalística.

Quatro fatores principais influenciam na qualidade da notícia

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Novidade: a notícia deve conter informações novas, e não repetir as já conhecidas

Proximidade: quanto mais próximo do leitor for o local do evento, mais interesse a notícia gera, porque implica mais diretamente na vida do leitor.

 

Tamanho: tanto o que for muito grande quanto o que for muito pequeno atrai a atenção do público.

 

Relevância: notícia deve ser importante, ou, pelo menos, significativa. Acontecimentos banais, corriqueiros, geralmente não interessam ao público

 

Trabalho do jornalista

 

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A atividade primária do Jornalismo é a observação e descrição de eventos, conhecida como reportagem

 

 

  • "O quê?" - O fato ocorrido.
  • "Quem?" - O personagem envolvido.
  • "Quando?" - O momento do fato.
  • "Onde?" - O local do fato.
  • "Como?" - O modo como o fato ocorreu.
  • "Porquê?" - A causa do fato.

O trabalho do jornalista

 

 

As pessoas comumente acham que ser jornalista é fácil. Só aparecer na frente das câmeras e falar algumas poucas bobagens. Não é. Temos sempre o trabalho de estarmos bonitos! Brincadeira à parte, de forma resumida o trabalho do jornalista apoia-se em quatro pontos: Pesquisa, coleta, análise e distribuição.

Na pesquisa, o jornalista não sabe ainda ao certo sobre exatamente o que irá escrever. Então ele abre completamente o leque de possibilidades e fica atento à tudo, junta todos os dados possíveis.

Já na coleta, o objeto de trabalho está bem definido e já foi montada a pauta, resta agora coletar o máximo de informações possíveis e imagináveis sobre aquele determinado assunto.

Chega a fase da análise, onde o jornalista pára de juntar conteúdo e vai analisar tudo aquilo. Vai entender o "que?", "quando?", "onde?", "quem?", "como?", "por que?" e "para que?". É aqui que ele finalmente produz sua matéria, seu texto jornalístico (seja ele para jornal, rádio, televisão ou internet).

E, finalmente, a distribuição. Um jornalista não escreve para ele próprio - seria um poeta se assim fizesse - e sim escreve para os outros. Então após toda a pesquisa, material coletado e análise pronta, o jornalista se encarrega da distribuição de sua matéria para ela seja veiculada - e assim a população possa se beneficiar daquela informação.

 

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Como se tornar um jornalista

 

 

Por: Fatima Calado

 

 

O mundo do jornalismo pode ser muito emocionante. Jornalistas estão na vanguarda dos eventos locais e globais ajudando a manter o mundo informado sobre novidades e fofocas. Aqui estão algumas dicas para se tornar um jornalista:

Nota: antes de tomar uma grande decisão para se tornar jornalista, como entrar na melhor escola de jornalismo, certifique-se que você está ciente dos salários e da competição por empregos no jornalismo. O clima entre jornalistas de jornais está especialmente complicado agora.

Quando você tiver certeza de que jornalismo é o que você quer fazer, aqui está o que você tem que

fazer?

 

• A educação vem em primeiro lugar.

Uma formação em jornalismo, letras ou comunicações é benéfico para os que pretendem seguir uma carreira no jornalismo. Além de ajudá-lo a adquirir os conhecimentos necessários, muitas universidades oferecem serviços de colocação de emprego para recém-graduados e ex-estudantes. Alguns jornalistas são capazes de encontrar emprego sem o benefício de um grau universitário, mas na maioria das vezes, esses empregos são em jornais comunitários ou publicações muito pequenas.

 

Se você pretende trabalhar em uma grande empresa de publicação ou de produção, a sua melhor aposta é uma educação sólida. Freqüentar a escola de jornalismo, é um investimento no seu futuro. Frequentar programas curtos, tais como seminários e aulas oferecendo "certificados de conclusão", embora tentadores, devem ser evitados. Além disso, cuidado com universidades on-line que prometem uma graduação baseada em "experiência de vida." Muitos destes não são filiados, de modo algum, com uma universidade credenciada. Há uma série de boas faculdades online, mas a maioria - se não todas - são escolas irmãs de uma universidade física. Faculdade de Jornalismo é muito importante. É especialmente bom encontrar uma escola de jornalismo com um jornal estudantil ou programa de televisão de boa reputação - você deve ter o máximo de prática no jornalismo enquanto ainda estiver na faculdade. Isso vai te ajudar a assegurar um estágio em jornalismo e conseguir uma experiência na área antes de conseguir um emprego como jornalista.

 

Os editores, especialmente aqueles com reconhecimento mundial, vão respeitar o seu compromisso em obter uma sólida educação.

 

Uma vez que o seu salário irá aumentar com cada nível de ensino que você completar, é sensato procurar emprego em uma editora de média dimensão depois de concluir seu bacharelado. Até esse nível de escolaridade, muitos empregadores serão capazes de atender às suas expectativas salariais, o que abre um bom leque de opções para o seu primeiro emprego no jornalismo. À medida que você continua a perseguir um grau de educação mais avançado, você estará fazendo muitos valiosos contatos no seu trabalho para futuras oportunidades de emprego. Esta combinação de trabalhar ativamente na sua profissão enquanto avança na sua educação é a melhor receita para o sucesso.

 

• Escolha uma especialidade.

Empregos em jornalismo variam imensamente, por isso é importante decidir exatamente o caminho que você pretende seguir. Aqui estão apenas alguns tipos de jornalistas:

 

•• Repórteres de Jornal cobrem as notícias da comunidade, metropolitanas ou publicações nacionais. Histórias são muitas vezes urgentes, por isso você deve ser flexível e capaz de pensar por si mesmo. Os prazos são tipicamente apertados, por isso esteja disposto a escrever com rapidez e precisão.

 

becoming-a-journalist.jpg •• Repórteres investigativo são contratados por jornais, revistas e redes de televisão. Jornalismo investigativo implica chegar ao fundo das notícias sobre política, crime e vários escândalos. As características necessárias incluem a capacidade de discernir entre ficção e realidade e ser um pesquisador engenhoso. Este é um tipo de trabalho "sem frescura".

•• Correspondentes estrangeiros são contratados por uma fonte de mídia em um país e estacionados em um país estrangeiro. Eles muitas vezes cobrem o governo, a religião, as situações de agitação política, e são frequentemente colocados em ambientes potencialmente perigosos. Embora esta linha de jornalismo possa ser bem-paga e de alta credibilidade, além do perigo, os correspondentes estrangeiros devem viajar bastante e, muitas vezes por longos períodos de tempo.

•• Jornalistas de mídia incluem jornalistas de rádio e de televisão e repórteres âncoras. Esses jornalistas se especializam em "puro relato", com ênfase em uma cobertura concisa - ao invés de profunda. Além de necessitar de habilidades afiadas de reportagem e investigação, jornalistas de mídia também devem ter uma voz agradável e um certo nível de atratividade física. Uma área do jornalismo de mídia frequentemente menos considerada é a dos escritores de ambos os filmes ou documentários para televisão. Documentários dão uma oportunidade ao jornalista para aprofundar a reflexão sobre notícias de interesse.

 

•• Jornalistas fotográficos usam tanto imagens de filmes quanto estáticas para captar os eventos das notícias. Jornalistas fotográficos são amplamente utilizados por todas as fontes de mídia, incluindo jornais impressos, revistas e televisão. Um olhar artístico, bem como a capacidade de escolher apenas os registros certos dos momentos da história são necessários. Jornalistas fotográficos devem estar "no momento" e estarem sempre em eventos que vão desde prêmios e shows de celebridades ricas até a catástrofes naturais.

 

Os jornalistas esportivos reportam esportes populares para a rádio, jornais impressos e até on-line.

 

Jornalistas online focam no ciclo de notícias que está disponível 24h por dia na internet; estes jornalistas precisam ser rápidos.

 

Você tem que ter o material certo. Não importa qual ramo do jornalismo te interessa, há uma série de características necessárias que são comuns a todos. Jornalistas devem ser curiosos e ter um "faro para a notícia." Bons jornalistas devem ter muita ética em todos os momentos. Eles devem verificar os fatos, ser confiáveis com informações sensíveis e, por vezes, devem estar preparados para proteger a fonte de suas informações se revelem que alguém ponha em risco. Além disso, eles devem ser capazes de se relacionar bem com uma ampla variedade de pessoas e de se adaptar às circunstâncias em constante mutação. Por último, uma atitude imparcial é exigida para quase todas as áreas do jornalismo; esses empregos exigem um relato imparcial dos fatos e não opiniões. A única exceção a esta regra são os colunistas, que são contratados especificamente para oferecer comentários pessoais.

 

• Coloque o pé na porta.

Procure ativamente por estágios durante os dois últimos anos da faculdade. Muitos jornais, revistas, televisão e estações de rádio oferecem estágios (muitas vezes não pagos) para ambos os estudantes graduados e não graduados. Confira os sites das empresas de media em sua cidade; muitos irão anunciar os seus estágios online. Estágios em jornalismo são a chave para empregos mais tarde, como muitos jornalistas podem te dizer.

 

 

• Rede funciona.

Uma das melhores maneiras de garantir um emprego em jornalismo é deixar amigos e familiares saberem que você está procurando. Espalhe a palavra aos membros de quaisquer associações ou clubes dos quais você é parte, bem como colegas de trabalho de confiança. Procure oportunidades de conhecer pessoas na área. Inscreva-se para workshops em redação e aulas jornalismo.

 

• Pense grande, mas comece pequeno.

É altamente improvável que o seu primeiro trabalho como jornalista vai ser um cargo alto ou que paga muito bem (a não ser que você tenha uma rede de conhecidos fantástica!), mas conseguir um emprego em um jornal comunitário ou na estação de televisão local é um bom começo. Uma vez que você está trabalhando na área, você terá a oportunidade de provar do que você é capaz e procurar ativamente a promoção.

 

A Carreira de Jornalista

 

 

 

Jornalista é o profissional responsável por buscar, investigar e redigir as noticias e transmiti-la, através dos meios de comunicação (jornais, revistas, internet, televisão) a população. O Jornalista trabalha em todo o processo de produção das noticias: investigação, apuração, organização, resumo e redação.

Na carreira de Jornalismo dependendo do perfil do profissional, ele pode se especializar em diferentes áreas de atuação e atuar como: repórter, redator, assessor de imprensa, repórter investigativo, editor, pauteiro (pesquisa assunto para as reportagens), chefe de reportagem, redator chefe e âncora (apresentador de telejornal).

 

Regulametação da Carreira do Jornalismo

 

Para pode exercer a profissão de jornalista o profissional tem que ter cursado algum curso de Jornalismo ou Comunicação Social com enfase em Jornalismo, o registro é feito no Ministério do Trabalho. Alguns profissionais no entanto, tais como cinegrafistas, diagramadores e operadores de audio que auxiliam na imprensa também podem tirar o registro de Jornalista.

 

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Grade Básica do Curso de Jornalismo:

 

 

  • Língua Portuguesa
  • História Geral
  • Filosofia
  • Fotojornalismo
  • Teoria da Comunicação
  • História do Jornalismo
  • Informática Básica
  • Planejamento Gráfico
  • Economia Básica
  • Técnicas de Codificação

Carreira de Jornalismo: Aspectos Favoráveis

 

 

A área de atuação do jornalismo que mais cresce com certeza é a internet. Há boas oportunidades de trabalho nas versões virtuais dos grandes jornais impressos, em blogs que hoje se proliferam aos milhares e em sites de noticias independentes. Há uma grande procura também por bons reporteres e reporteres investigativos, principalmente nas pequenas e médias emissoras de TV regionais.

 

Carreira de Jornalismo: Aspectos Desfavoráveis

 

 

A competição por empregos de jornalistas nas áreas tradicionais ( telejornalismo e jornal impresso ) está muito grande, por isso a adaptação as novas mídias tais como a internet é imprecindível, quem não tem capacidade de adaptação fica para traz.

 

Estudante de Jornalismo: 30 coisas que você deve fazer nessas férias

 

 

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1. Inicie um blog e poste pelo menos duas vezes por semana.

2. Se você já tem um blog, escreva um post que seja “retweeted” (retuwitado) 20 vezes

 

3. Tire 100 fotos surpreendentes e publique-as no Flickr.

 

4. Siga, pelo menos, 50 jornalistas no Twitter que por sua vez, devem segui-lo também

5. Torne-se parte de um projeto crowdsourcing (Começe aqui[em inglês] .

6. Melhore, pelo menos, 5 tópicos da Wikipedia .

7. Crie uma apresentação de slides com áudio utilizando o Soundslides.

8. Crie e edite um vídeo de 3 minutos e adicione-o ao Youtube.

9. Crie um site a partir do zero usando HTML e CSS.

10. Crie e mantenha uma conta no Delicious com, pelo menos, 50 links que você julgue interessantes.

11. Crie um portfólio on-line.

12. Descubra pelo menos uma outra forma de blogs (por exemplo, photoblogging, Videoblogging, liveblogging)

13. Recorte, redimensione e corrija as cores de 50 fotografias utilizando algum software de edição de imagens.

14. Comece o seu próprio podcast.

15. Crie um perfil no LikedIn.

16. Aprenda outra linguagem de programação computacional, além do HTML (por exemplo, XML, PHP, MySQL).

17. Crie um avatar e use-o em todos os perfis de rede social.

18. Aprenda a criar uma apresentação básica em Flash.

19. Inscreva-se em, pelo menos, 25 blogs que não sejam de jornalismo usando um leitor de RSS.

20. Grave, edite e publique um áudio de 3 minutos.

21. Entreviste 10 pessoas usando um gravador de áudio portátil.

22. Entrevista 10 pessoas usando uma câmera de vídeo.

23. Crie um Mashup de mapa usando um arquivo CSV.

24. Defina o seu perfil de rede social como privado ou remova qualquer coisa que possa ser incriminatória.

25. Crie um projeto que seja multimídia (vídeo, áudio e texto).

26. Crie um projeto que use o Flash ActionScript 3.0.

27. Escreva um blog que apareça no Digg pelo menos 20 vezes.

28. Acesse o Wired Journalists.

29. Participe de um seminário de formação multimídia ou faça um curso on-line.

30. Lembre o motivo de por que você quer ser um jornalista.

 

 

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Tintim, o repórter aventureiro

 

 

 

Já faz quatro décadas que as histórias de Tintim circulam entre os brasileiros, encontrando novos leitores a cada geração. Tudo indica que outra leva de pessoas vá se interessar pelo personagem a partir de janeiro de 2012, data programada para a -estreia no -País do filme As Aventuras de Tintim, com o jovem repórter. O longa surge com tratamento de megaprodução. Foi feito em 3D, com uma técnica que capta o movimento dos atores para moldar a animação. A direção ficou a cargo de Steven Spielberg, de E.T., o Extraterrestre, Tubarão e dos filmes de Indiana Jones, para ficarmos em três exemplos, e produzido por Peter Jackson, que esteve à frente da trilogia O Senhor dos Anéis.

Como geralmente ocorre com produções do porte, o marketing vai encarregar-se de tornar os personagens ainda mais populares e surgirão vários registros sobre as raízes do protagonista, criado nos quadrinhos. O herói é um moço aventureiro, sempre disposto a viajar o mundo para desvendar mistérios.

Invariavelmente, vai acompanhado de seu cãozinho Milu. Perspicaz, fiel e igualmente corajoso, o cachorro não raras vezes salva o dono. O bicho de estimação é também responsável por algumas das cenas de humor da série. De quando em quando, faz algum comentário que é visualizado apenas pelos leitores.

A estreia de Tintim nos quadrinhos ocorreu em 1929, na Bélgica. O jovem aventureiro foi criado pelo desenhista Georges Prosper Remi (1907-1983), que preferia assinar seus trabalhos com o apelido Hergé (baseado na pronúncia das iniciais de Remi e Georges). A primeira história foi lançada nas páginas de “Petit Vingtième”, suplemento juvenil do jornal Le Vingtième Siècle.

A aventura inicial já constrói as bases da série. Hergé apresenta o personagem como um jornalista do suplemento, o que fica explícito logo no primeiro quadrinho: “O Petit Vingtième, sempre preocupado em satisfazer seus leitores e mantê-los informados do que acontece no mundo, acaba de enviar à Rússia soviética um de seus melhores repórteres: Tintim!”

Polêmica colonialista

Feita originalmente em preto e branco, As Aventuras de Tintim – Repórter do ‘Petit Vingtième’ no país dos sovietes foi compilada em forma de livro em 1930, recurso que se tornou regular desde então. Nesse mesmo ano, o suplemento juvenil já trazia a segunda aventura do personagem, Tintim no Congo, seguramente a mais polêmica da série. O questionamento em torno da obra pauta-se no teor colonialista com que representou a hoje República Democrática do Congo.

Em dado momento, Tintim é aceito para dar uma aula a crianças locais. Ele ensina à sala sobre a “pátria de vocês, a Bélgica”. O trecho integrou duas revisões feitas pelo autor, uma em 1946 e outra em 1970. As mudanças reduziram parte do tom paternalista. A parte mencionada, por exemplo, troca a questão geopolítica pela matemática, na forma de uma conta de dois mais dois.

A polêmica mais recente envolvendo o álbum ocorreu em 2007, na Inglaterra. A Comissão para Igualdade Racial do Reino Unido pediu às livrarias britânicas que deixassem de vender a obra. A entidade afirmava que o livro tinha conteúdo racista e mostrava os congolenses de maneira idiotizada e com traços semelhantes a macacos. Duas das principais livrarias atenderam parcialmente ao pedido e tiraram o título da seção infantil, mas não deixaram de vender o álbum. O argumento era que caberia ao leitor a decisão da compra. Resultado: uma semana depois, a editora Egmond, que publica Tintim na Inglaterra, registrava aumento de 4.000% nas vendas do título.

A obra foi lançada no Brasil pela Record, que traduziu a história como Tintim na África. A editora publicou o personagem no Brasil no início da década de 1970 e disponibilizou quase todo o catálogo – a série é composta de 24 álbuns, cada um deles com uma aventura completa. A passagem do repórter pelo Congo foi relançada em 2008 pela Companhia das Letras, que reeditou todas as histórias.

A editora encerrou a reedição da série no fim de 2008, com duas histórias inéditas no Brasil, curiosamente a primeira ambientada na Rússia e a última intitulada Tintim e a Alfa-arte. Esta se resume a 42 páginas de esboços e diálogos feitos por Hergé. O desenhista morreu antes de finalizar a obra.

A derradeira história tem como mote o assassinato de dois especialistas em arte. Um deles iria revelar informações importantes, O repórter vê nas mortes um mistério. Aos poucos, associa os crimes a uma exposição da alfa-arte, esculturas que representariam uma volta à origem da civilização. O último quadrinho mostra Tintim sendo conduzido por um homem que aponta uma arma para ele. A trama fica sem desfecho.

A morte de Hergé, em 1983, pôs fim às aventuras. Mas apenas no papel. Em outras mídias, o personagem continuou popular. A série ganhou uma versão animada exibida no Brasil pela TV Cultura. E, agora, tem novamente parte adaptada para o cinema.

Bom início para novos leitores

O longa-metragem ancora-se em três álbuns: O Caranguejo das Pinças de Ouro, O Segredo do Licorne e O Tesouro de Rackham, o Terrível. Há bons motivos para o filme de Spielberg iniciar com essas três histórias. Se lidas em conjunto, formam um singular ponto de partida para quem nunca leu o personagem.

O Caranguejo das Pinças de Ouro, nono álbum, leva Tintim a desvendar um mistério formado a partir da imagem de um caranguejo estampada num pedaço de rótulo de lata rasgado. O papelote havia sido encontrado com uma pessoa afogada. Uma pista dada pelos atrapalhados investigadores Dupont e Dupond – iguais em tudo e que se tornaram personagens regulares – leva o repórter a uma embarcação, Karaboudjan.

Lá descobre que se trata de um navio de tráfico e é mantido preso. Ele e o verdadeiro capitão, H***ock, um beberrão obcecado por rum. Tintim e H***ock conseguem fugir e, enfim, revelar o mistério. A história marca o primeiro encontro de ambos, por isso um bom início para novos leitores – e também para o longa. O capitão, a partir de então, torna-se parceiro de aventuras do repórter.

Os dois protagonizam os álbuns O Segredo do Licorne e O Tesouro de Rackham, o Terrível, que compõem uma história dividida em duas partes. No início da aventura, Tintim compra um antigo navio em miniatura num mercado de antiguidades. O artefato seria um presente para H***ock. Mas, como tudo na série, esconde um mistério. Batizado de Licorne, o pequeno navio é a chave para o segredo de um tesouro de um antepassado do capitão e mantido em sigilo por décadas. O tesouro seria de um rival, Rackham, o Terrível.

É na segunda parte da história que Tintim tem o primeiro contato com outro personagem que se tornaria regular na série, o professor Girassol. De audição comprometida, sempre escuta o contrário do que é dito, o que dá toques de humor aos diálogos. Compensa com uma mente privilegiada, que ajuda a tornar reais suas várias invenções.

Muitos creditam a Hergé um lado conservador, materializado em parte em sua produção em quadrinhos. Mas isso não ofusca a importância que Tintim teve para a história das HQs, em particular na Europa. A reunião das aventuras, uma por álbum, ajudou a moldar um suporte editorial que vigora até hoje no Velho Continente. O estilo criado pelo desenhista exerceu também influência direta na produção franco-belga nas décadas que seguiram à criação do personagem. Na Bélgica, Tintim é referência e referenciado. Descobri-lo, mesmo que via cinema, é recuperar- uma parte importante da produção em quadrinhos mundial. E uma boa forma de levar o mundo da fantasia para a sala de aula.

Por PAULO RAMOS, professor do Departamento de Letras da Universidade Federal de São Paulo e autor de, entre outros, A Leitura dos Quadrinhos e Faces do Humor – Uma aproximação entre piadas e tiras.

 

 

Entrevista

 

 

Entrevista é uma conversação entre duas ou mais pessoas (o entrevistador e o entrevistado) em que perguntas são feitas pelo entrevistador para obter informação do entrevistado. Os repórteres entrevistam as suas fontes para obter destas declarações que validem as informações apuradas ou que relatem situações vividas por personagens. Antes de ir para a rua, o repórter recebe uma pauta que contém informações que o ajudarão a construir a matéria. Além das informações, a pauta sugere o enfoque a ser trabalhado assim como as fontes a serem entrevistadas. Antes da entrevista o repórter costuma reunir o máximo de informações disponíveis sobre o assunto a ser abordado e sobre a pessoa que será entrevistada. Munido deste material, ele formula perguntas que levem o entrevistado a fornecer informações novas e relevantes. O repórter também deve ser perspicaz para perceber se o entrevistado mente ou manipula dados nas suas respostas, facto que costuma acontecer principalmente com as fontes oficiais do tema. Por exemplo, quando o repórter vai entrevistar o presidente de uma instituição pública sobre um problema que está a afectar o fornecimento de serviços à população, ele tende a evitar as perguntas e a querer reverter a resposta para o que considera positivo na instituição. É importante que o repórter seja insistente. O entrevistador deve conquistar a confiança do entrevistado, mas não tentar dominá-lo, nem ser por ele dominado. Caso contrário, acabará induzindo as respostas ou perdendo a objetividade.

As entrevistas apresentam com frequência alguns sinais de pontuação como o ponto de interrogação, o travesão,aspas, reticências, parêntesese as vezes colchetes, que servem para dar ao leitor maior informações que ele supostamente desconhece. O título da entrevista é um enunciado curto que chama a atenção do leitor e resume a ideia básica da entrevista. Pode estar todo em letra maiúscula e recebe maior destaque da página. Na maioria dos casos, apenas as preposições ficam com a letra minúscula. O subtítulo introduz o objetivo principal da entrevista e não vem seguido de ponto final. É um pequeno texto e vem em destaque também. A fotografia do entrevistado aparece normalmente na primeira página da entrevista e pode estar acompanhada por uma frase dita por ele. As frases importantes ditas pelo entrevistado e que aparecem em destaque nas outras páginas da entrevista são chamadas de ''olho".

 

 

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Entrevista não-dirigida

 

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A entrevista semi-diretiva é a mais utilizada em investigação social. É semi-diretiva pois é encaminhada por uma série de perguntas guias, relativamente abertas e não muito precisas, que não obedecem necessariamente à ordem que está anotada no guião. O entrevistador desta forma, “deixará andar” dentro do possível o entrevistado, esforçando-se apenas para reencaminhar a entrevista para os seus objetivos quando esta se perder um pouco, colocando perguntas às quais o entrevistado não chega por si próprio, de forma natural e no tempo certo.

 

 

Entrevista dirigida

 

 

 

Já a entrevista dirigida, ou focused interview, tem como objectivo analisar uma experiência que o entrevistado tenha vivido ou assistido. O entrevistador não dispõe de nenhum guião com perguntas preestabelecidas, mas sim de uma lista de tópicos relativos ao tema estudado que serão necessariamente abordados ao longo da entrevista com o desenrolar da conversa.

 

 

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