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Review: The Darkness II


Shiryu'
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Jackie Estacado volta em um jogo com espírito bem diferente do original

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Se existe um jogo que inovou no gênero dos FPS, ainda que de maneira não tão estrondosa, esse jogo foi "The Darkness". Se houve um jogo cujas qualidades foram simplesmente negligenciadas, bem, este também foi "The Darkness".O game chamou atenção por combinar os elementos tradicionais dos jogos do gênero com novos conceitos, como uma campanha ambientada em um mundo de design aberto, os super poderes do protagonista (entre eles um tentáculo capaz de cortar um inimigo no meio e a capacidade de criar um buraco negro) e uma sensação de imersão única que até hoje poucos jogos puderam proporcionar.

 

Agora, a produtora retorna com "The Darkness II", que por um lado abandona alguns conceitos que fizeram do antecessor um sucesso, mas por outro acrescenta e ajusta alguns elementos da jogabilidade para garantir que a experiência seja gratificante e convincente. E acima de tudo? Chamativa pra diabo!

 

Enquanto algumas idéias são deixadas de lado...

 

É inegável que o conceito abandonado pelos produtores que mais fará falta em "The Darkness II" é o mundo aberto que podia ser explorado no jogo anterior. Essa possibilidade não só contribuía para que a aventura não fosse totalmente linear, como também garantia uma sensação de estar vivendo na pele do protagonista bastante realista. Essa imersão toda era garantida ao se vagar por estações de metro, viajar por eles e ainda visitar apartamentos de conhecidos, encontrar TVs ligadas e outras curiosidades.

 

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Na verdade havia muito a se explorar e toda essa liberdade foi deixada de lado. Agora, o jogo é totalmente linear e a exploração do jogador fica limitada apenas ao ambiente da missão em andamento. Sem dúvida é uma perda significativa na jogabilidade, mas por outro lado o fato da aventura ser linear pode deixar tudo com um ar caprichado que combina um tom cinematográfico com os dos famosos quadrinhos.

 

Vivendo como Jackie Estacado

 

Nessa nova jornada o jogador ainda viverá as aventuras do mafioso Jackie Estacado que continua tentando se manter vivo, enquanto enfrenta tanto humanos de organizações rivais como criaturas das trevas.

 

Jackie continua com seus tentáculos que podem ser usados para arrancar corações dos inimigos ou ainda levantar objetos como carros e postes. As habilidades de seus tentáculos, assim como no jogo anterior, podem ser evoluídas com o decorrer da aventura. Agora existem habilidades novas que garantem ainda mais variedade e estratégia aos tiroteios. O ponto negativo aqui é que usar seus tentáculos, pelo menos no começo do jogo, não é mais tão essencial como antes: agora é possível vencer o jogo todo apenas com as armas de fogo, como em um FPS comum. A coisa fica melhor com o tempo: em fases um pouco mais avançadas o game introduz uma boa variedade de oponentes. Vilões armados com luzes inutilizam o poder do Darkness, enquanto outros tem chicotes especiais capazes de arrancar armas da mão do herói.

 

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Como novidade na jogabilidade Jackie conta com a companhia de Darkling, uma criatura que acompanha Jack ao longo de toda a aventura e que é essencial para resolver quebra-cabeças ou mesmo eliminar inimigos, especialmente os chefões. Os visuais também passaram por mudanças e agora estão com um estilo artístico que imita as ilustrações dos quadrinhos. Essa mudança reflete tanto positiva como negativamente no jogo, já que se por um lado tudo fica mais parecido com o material de origem que são as HQs, por outro deixa tudo menos realista e maquia a carnificina do jogo anterior.

 

Os modos online são apenas medianos e não devem segurar o interesse dos jogadores por muito tempo. Os mapas são fracos e os modos de jogo não inovam em nada o que já foi visto em outros jogos. As particularidades do protagonista não são exploradas e tudo deixa de ser interessante em pouco tempo. Em contrapartida, o modo história traz um enredo excelente e muita ação, sem falar no apelo das habilidades do anti-herói, que faz de "The Darkness II" um jogo imperdível para fãs tanto das histórias em quadrinhos como de jogos de tiro em primeira pessoa.

 

Plataformas: XBOX 360 / PS3 / PC

Produção: 2k Games

Desenvolvimento: Digital Extremes

 

Gráficos: 8,5

Sons: 8,5

Replay: 7

Jogabilidade: 8,5

Diversão: 8,5

 

NOTA FINAL: 8,5

 

Créditos

pop.com.br

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