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Análise: Need for Speed The Run


Death'sz
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Videoanálise

 

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Com Need for Speed The Run, a Electronic Arts quis mudar o paradigma de jogos de corrida. Em vez de se concentrar única e exclusivamente na velocidade, a ordem agora era dar ao título ares de filme de ação, com enredo e até mesmo trechos em que o protagonista seria controlado fora de seu veículo. Para dar vida a tudo isso, a desenvolvedora Black Box utilizou a Frostbite 2, a mesma engine gráfica vista em Battlefield 3.

A promessa era de gráficos muito realistas e imagens impressionantes para contar a história de Jack, um piloto perseguido pela máfia que vê na “mãe” das corridas ilegais uma oportunidade de consertar sua vida. O objeto é ser o primeiro em uma competição de uma ponta a outra dos Estados Unidos e o prêmio é de US$ 25 milhões.

 

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Aprovado

 

Adrenalina na veia

Need for Speed The Run vai te deixar preso ao assento durante todo o tempo, literalmente. Seja pela absurda sensação de velocidade, que pode ser percebida principalmente da metade para o final do game, ou pelas perseguições intensas que envolvem policiais, tiroteios e helicópteros, você sempre terá algo com o que se empolgar.

Não existem momentos chatos no título, nem segmentos em que o usuário está jogando apenas para “cumprir tabela”. Jack está sempre por um triz, enquanto o jogador deve lidar com a competição contra os rivais, uma máfia que quer a cabeça do protagonista em uma bandeja e os elementos do ambiente, que incluem tráfego intenso, tempestades de areia e até avalanches.

Corra muito também a pé

 

 

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Uma das grandes novidades de Need for Speed The Run aparece logo na cena de abertura do título. Agora, além de controlar o protagonista no interior de um veículo, também é possível jogar com ele a pé, em cenas de perseguição igualmente intensas. A jogabilidade assume ares de Heavy Rain e funciona por meio de QTEs, eventos nos quais o usuário deve pressionar botões nos momentos corretos. Os momentos dão uma variedade interessante ao game e adicionam ares mais realistas a ele.

 

Seja um piloto completo

Essa variedade de veículos não se atém apenas à mudança de “atos”, mas também aos diferentes tipos de traçado que Jack encontrará ao atravessar os Estados Unidos. Em The Run, esqueça selecionar sempre o veículo mais veloz, pois cada tipo de prova requer uma maneira bem específica de pilotagem e uma máquina apropriada a esse estilo.

 

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A desenvolvedora Black Box também se preocupou em inventar diferentes maneiras de competir, para deixar a monotonia bem para trás. Além da tradicional perseguição aos rivais, com o clássico objetivo de chegar em primeiro, existem momentos em que é preciso apenas fugir da polícia, enquanto em outros, a ideia é chegar a um destino a tempo. Assim, cada fase é diferente da anterior.

Essa variedade também se estende ao modo multiplayer, que apresenta diversos modos de jogo e incentiva o jogador a experimentar todos os tipos de carros e provas diferentes. Como o sistema de experiência é compartilhado entre a campanha e o online, o jogador é incentivado a explorar tudo o que o game tem a oferecer.

 

Reprovado

 

Mas cadê o enredo?

 

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Need for Speed The Run falha miseravelmente em seu principal aspecto. Na tentativa de trazer uma história a seu game de corrida, a Electronic Arts criou uma trama extremamente vazio e com pouquíssimas cutscenes ao longo do game. Jack está com problemas com a máfia, mas por que? Quem está promovendo a milionária corrida que atravessa os Estados Unidos? Por que o principal rival do protagonista quer vê-lo morto? Se você se preocupar com tudo isso, com certeza, terá sua expectativa frustrada.

The Run se diferencia muito pouco de tudo aquilo que já foi feito em termos de Need for Speed e mesmo a presença de astros de Hollywood, como a atriz Christina Hendricks, faz pouco para deixar o game com um aspecto cinematográfico. Ou, melhor dizendo, o título tem sim cara de longa metragem, mas daqueles em que o que importa de verdade são as explosões e cenas alucinantes, e não a trama.

 

Uma apresentação lamentável

Aqueles que conhecem Battlefield 3 vão perceber, rapidamente, que Need for Speed The Run é uma demonstração ridícula do que a Frostbite 2 é capaz de fazer. Apesar de utilizar com competência os bons efeitos de iluminação e a grande quantidade de elementos que a engine permite criar, o título apresenta gráficos extremamente ruins e com muitos serrilhados.

 

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Problemas graves de pop-in são percebidos a todo momento, enquanto a pista vai se montando perante os olhos do jogador. Falhas no sistema de colisão aparecem quando veículos adversários atravessam paredes ou outros carros presentes na pista. Além disso, é possível perceber diversos defeitos sonoros, como armas que não emitem ruídos ou motores que soam como geladeiras.

 

Cuidado para não jogar o controle na parede

Toda a diversão e empolgação proporcionadas pelo game são minadas quase que completamente por sérias falhas de jogabilidade, que transformam o game em uma experiência quase punitiva. Estamos falando de elementos indestrutíveis nos cenários e carros que vão perdendo resistência à medida que o game se encaminha para o seu final. Tudo vai ficando cada vez mais difícil, ao ponto de se tornar incrivelmente irritante.

 

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O sistema de reset é o que mais apresenta problemas, por ser extremamente sensível. Na maioria das vezes, a partida acaba sendo reiniciada mesmo quando o usuário claramente está de volta à pista, recuperando-se de uma colisão ou perda de traçado. Sendo assim, controlar a agressividade no volante é essencial — e inadequado em um título como este.

Em vez de premiar o jogador que obtém um desempenho impressionante nas pistas, The Run tenta apimentar as coisas tornando tudo muito mais difícil. Nos momentos em que o usuário obtém larga vantagem, os oponentes ganham velocidade impossível para o carro que estão utilizando, enquanto o tráfego nas ruas aumenta consideravelmente. Nesses casos, muitas vezes, é melhor reiniciar a fase do que se submeter aos desafios impostos pelo título e morrer de raiva.

 

Vale a pena?

 

O emblema “falou muito e fez pouco” define perfeitamente o que é Need for Speed The Run. Apesar de ser um game divertido, não apresenta nada daquilo que foi alardeado durante seu desenvolvimento, e ainda, é mal acabado e pouco polido. Para muitos, a empolgação criada pelas primeiras fases será substituída por uma frustração incrível que, provavelmente, levará o usuário a nunca mais jogar o game.

E não, ainda não temos um game de corrida com história.

 

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