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[Fan-Fic] Um novo Mundo


gabrielbatalhador
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Nome da fan-fic: Um Novo Mundo

 

Autor: gabrielbatalhador

 

Personagens principais: Toda a Grand Chase

 

Categoria: Aventura

 

Sinopse: Os novos planos de Duel forçaram Dio a fazer uma dificil decisão, enviar a Grand Chase para um outro mundo, mas será que foi a escolha certa?

 

Um Novo Mundo

 

Prólogo: A batalha sem Fim

 

-Como é chato esperar-pensou o asmodiano.

Já fazia algumas horas que ele havia chegado na Ponte Infernal, e desde então ele não parava de se perguntar, porque, porque Duel queria tanto ir para o inferno, ele não se tocou que era impossível ressuscitar alguém, principalmente ela.

A informação sobre os planos de Duel haviam chegado até ele como que por acaso, na verdade foi uma grande sorte, isso sim. Pelo menos aquele imortal irritante tinha servido para alguma coisa.

-Te fiz esperar muito, Dio?

Finalmente, como ele gosta de se atrasar.

-Fez sim, Duel, mas um pouco e eu criava raízes aqui.

-Ia ser muito útil para você, assim você para de se intrometer nos planos dos outros. Falando nisso, cadê aqueles pirralhos que vivem te seguindo.

Aquelas palavras fizeram Dio se lembrar do que havia feito.

-Não precisava deles para te dar uma surra.

-Vejo que você deu um jeito neles, melhor para mim, assim só vou ter que esmagar uma formiga.

Dizendo isso, Duel avançou.

Enquanto isso, Dio ainda se lembrava do q havia feito, sim, ele era um traidor, um verme imundo, isso sim, demônios são assim, então por que ele estava arrependido? Esse sentimento não importava mais, ele provavelmente morreria ali, ele avançou, para aquela que certamente seria sua última batalha.

 

Capítulo 1: Um novo mundo

 

-OK, isso definitivamente não é Verméncia- pensava Arme.

Como ela fora parar ali, isso ela não sabia, ela apenas lembrava de estar jantando com o resto da Grand Chase, quando tudo se tornou vazio, simplesmente nada, ela se lembrava dos outros, eles estavam juntos com ela, mas depois de um instante no vazio, ela sentira uma forte dor de cabeça e desmaiara.

Ela se levantou, havia um pequeno grupo de pessoas a sua volta, mas havia algo diferente nelas, formas estranhas de rosto, feições detalhadas, cabelos hmm.... diferentes, ao olhar para suas mãos, Arme percebeu q também estava assim, diferente, mas ao mesmo tempo igual.

-Preciso parar de pensar nisso, quanto mais penso mais confuso fica.

Ela percebeu que as pessoas cochichavam a sua volta:

-De onde será que ela veio...

-Onde estão os pais dessa menina....

Até que um menino pequeno disse:

- Mãe, ela usa uma ropa parecida com quela que as mininas da iscola loxa usa.

Roupa parecida... , realmente Arme estava com sua roupa comum, a roupa que as magas violetas usam, mas sobre a escola roxa..... será que ele estava falando da escola violeta de magia?

-Humm...-Arme disse- essa escola roxa, vocês poderiam me dizer onde fica?

-Você é da escola Violeta?- disse a mãe da criança.

Escola Violeta, então ela não estava tão perdida assim.

-Sim, alguém pode me mostrar o caminho, é que..... eu me atrasei e acabei me perdendo na pressa de chegar na escola.

- Mas não é bom você ir para a escola agora, você estava desmaiada na calçada, precisamos ver se está tudo bem com você, devemos te levar ao hospital.-Disse um homem

-Não precisa não, eu estou muito bem, eu só..... tropecei, só isso.

- Mas se você é da escola Violeta, cadê os seus materiais?

-É que eu.....

- Parem de incomodar a menina, ela disse que estava com pressa, deve ter esquecidos ele em casa.

Arme olhou para o homem que havia dito aquilo, ele usava uma roupa preta, com uma espécie de lenço vermelho que caia sobre o peito, parecendo uma língua . Ao olhar para seus olhos ela percebeu que ele sabia que ela estava mentindo, mas ao mesmo tempo percebeu que ele queria ajuda - lá.

-Sim, é isso mesmo...-confirmou a maga.

-Então venha eu te dou uma carona para a escola, é aqui perto, meu carro está estacionado aqui perto.

Carro...ça? Uma carroça, aquele homem tinha uma carroça particular.

- Você tem uma carroça particular?! Que incrível, apenas pessoas ricas...

Arme parou de falar, percebeu que quase todos estavam tentando segurar uma risada, alguns não tinha conseguido esse feito, olhou para o homem que estava ajudando-a, percebeu uma pequena ira em sua face, mas logo deu lugar a um sorriso:

-Não é bem uma carroça... Vamos?

-Me desculpe, eu não sabia...

-Não foi nada, vamos lá, vou te dar uma carona.

 

Aquilo era totalmente diferente de uma carroça. Era uma caixa de metal preto em cima de quatro rodas, com janelas em todos os lados e aquilo definitivamente era muito mais rápido que uma carroça, Arme já estava ficando enjoada, tentou esquecer a ânsia e perguntou ao homem:

- Porque você decidiu me ajudar? Você percebeu que eu estava mentindo certo?

- Sim eu percebi, eu vi quando você surgiu do nada, uma simples esfera negra surgiu no ar e você caiu dela.

- Uma esfera negra?

- Sim, uma simples esfera negra, surgiu do nada, acho que foi só eu que vi, por que os outros disseram que te viram desmaiada.

- Mas por que só você viu a esfera?

- Não sei.

- Mas isso não seria perigoso, por que resolveu me ajudar?

- Não percebi nenhum sinal de perigo ou maldade em você, e você me lembra a personagem de um jogo que meu filho joga.

- Um jogo?

- Sim, humm... deixa eu ver, você parte de um grupo de treze pessoas, contando você?

- Não, são onze pessoas contando comigo... espera um pouco, como você sabe que faço parte de um grupo?

- Já disse, o jogo.

- Um jogo....

- Sim, mas isso não importa, chegamos.

 

Depois do que ouvira no carro, Arme já esperava que aquela não seria a Escola dos magos Violeta, e estava certa, aquela escola era muito maior que a escola Violeta de magia, era um grande prédio lilás, com uns símbolos grandes amarelos, de certa forma Arme conseguiu entende-los, dizia “Escola Violetas do Amanhã”.

- Violetas do amanhã, nome estranho.

E Arme entrou na escola.

O interior da escola era decorado com tons de lilás, até o chão e o teto, Arme até gostou do ambiente, se bem que ela gostava de quase tudo que era roxo, em uma parede havia mais daqueles símbolos, ‘Secretaria’, como consigo entender isso, pensou a maga, mas era ali mesmo que Arme deveria ir, a maga se dirigiu ao balcão principal, quando se aproximava do balcão ouviu um tumulto do lado de fora:

-VOCÊ ESTÁ LOUCA?! CARREGAR UMA ESPADA, ISSO É MUITO PERIGOSO, VOCÊ PODIA TER MACHUCADO ALGUÉM...

- EU NÃO IA MACHUCAR NINGUÉM, EU SEI USAR UMA ESPADA, SUA VELHA ENRUGADA!

- VELHA ENRUGADA VOCÊ VAI VER UMA COISA MOCINHA.

- AI, ai, ai, ai, ai ..... LARGA MINHA ORELHA VELHA IMPRESTAVEL!!!!

Arme conhecia aquela voz, uma senhora entrou na secretaria carregando uma espada em uma mão, com a outra mão puxava uma menina ruiva pela orelha.

-Elesis.....-sussurrou.

Elesis olhou para Arme com uma expressão que misturava raiva, confusão e alivio, Arme nunca achou que Elesis fosse capaz de conseguir fazer uma expressão facial tão boa.

A senhora levou Elesis até uma sala e fechou a porta com um pouco a mais de força que o necessário. Na porta estava escrito ‘Diretoria’.

A atendente, que até o momento estava observando o tumulto, olhou para Arme e perguntou:

- Em que posso ajuda - lá?

 

Diário de Aventuras: Olá, Heraghom here, espero que tenham gostado do primeiro capitulo, já estava com a ideia dessa fic a algum tempo, mas só agora criei coragem para escreve-la. Vou explicar o que é o 'Diario de Aventuras', o Diario é uma forma de me comunicar com vocês, aqui eu postarei possiveis eventos, piadinhas sobre o ultimo capitulo, e até possiveis spoilers.

Para começar, irei falar como vai funcionar a Fic, pretendo lançar um capitulo por semana, toda a quarta de manhã, se alguma semana eu não conseguir postar, compensarei na outra semana postando 2 capitulos, todos os personagens do GC irão aparecer na fic, como herói ou vilão, não sei ^^.

Pois bem acho que era isso, até semana que vem.

 

 

Capítulo 2: Confusão se arruma em qualquer lugar.

 

-Onde estão as arvores?

Isso era tudo que o druida queria saber. Ele acordara em um beco entre dois prédios altos, uns 4 andares no mínimo, o prédio mais alto que ele já tinha visto era o quartel general da grand chase, e o mesmo só tinha dois andares.

Tudo estava com uma aparência estranha, ele reconhecia as coisas, mas a aparência delas eram completamente diferente do que ele lembrava.

Ele também percebeu que estava diferente, seus sentidos não estavam tão bons quanto antes daquela..... como poderia classificar aquilo... uma viagem, é deveria ser a melhor definição para aquilo que aconteceu, Ryan passou a mãos em suas orelhas, era como ele suspeitava, suas orelhas estavam redondas.

O jovem druida pegou seu machado e saiu do beco.

 

Se no beco ele já estava confuso, fora do beco então, ele estava maluco, as ruas eram pretas, blocos de metal com janelas, passavam em alta velocidade, pessoas caminhavam apressadas, vestindo roupas estranhas e com penteados mais estranhos ainda. Ryan era o único que carregava um machado, mas ninguém havia reparado, todos pareciam ter tarefas urgentes. Ryan achou que sua melhor decisão seria procurar os outros, onde eles estariam, isso era outra história.

A diversidade de lojas era incrível, livrarias, bazares, sapateiros, mercados (gigantes, com portas que abriam sozinhas quando alguém chegava perto, como se fosse um monstro devorando pessoas), e várias outras lojas com produtos estranhos que Ryan não sabia dizer para o que serviam, como eletrônicos, lojas de videogames(o que era isso?), 1,99, etc. Mas o druida não podia se levar pela curiosidade, tinha que procurar seus amigos.

Mais adiante na rua, uma outra loja chamou a atenção de Ryan: “Vida Verde Agropecuária”. Emanava da loja o melhor cheiro de natureza que o druida havia encontrado naquela cidade, ao olhar para dentro da loja, o druida se espantou, havia arbustos em sacos pretos, sementes em pacotes, vários pacotes com imagens de cachorros, um desses pacotes estava aberto no chão, dentro havia algo parecido com biscoitos, só que bem menores (cachorros em pó talvez, depois de tudo que já tinha visto, até que isso era possível).

 

Mas então, Ryan se revoltou, em uma grande gaiola, no canto da loja, estavam presos vários filhotes de Nephirin, sobre a gaiola havia uma placa: Vende-se Galinhas. Aquilo era inaceitável, ele tinha que esclarecer aquela situação.

 

O druida se dirigiu ao balcão:

-QUEM É O DONO DESSA LOJA???!!!!!!

- Sou eu.- disse um senhor de idade.

- EU QUERO SABER POR QUE O SENHOR ESTÁ VENDENDO FILHOTES DE NEPHIRIN??!!!

- Desculpa meu jovem, mas não temos esses animais para vender aqui.- “Que menino louco, de que mundo será que ele veio?”

- COMO NÃO?! E AQUILO ALI, É O QUE?- disse Ryan apontando para a gaiola dos possíveis filhotes de nephirin.

- Galinhas.

- COMO ASSIM GALINHAS? ESSES ANIMAIS RARRISSIMOS SÃO FILHOTES DE NEPHIRIN, ESTÃO PROIBIDOS PELA GUARDA FLORESTAL DE SEREM VENDIDOS!!!!

- Você quer dizer o IBAMA certo? Ei! O que você vai fazer?

- Libertar eles, e agradeça que não vou te denunciar para a guarda florestal.

Dizendo isso, o druida pegou seu machado e partiu a gaiola em duas, galinhas saíram correndo e cacarejando para todos os lados, o impacto do machado havia derrubado mais gaiolas, quebrando prateleiras e libertando mais animais, o caos havia se espalhado pela agropecuária.

- O que você fez?- Perguntou o dono da agropecuária- Vou chamar a policia, seu deliquente?

- PODE CHAMAR, VOCÊ É QUE VAI SER PRESO POR COMETER ESSE CRIME TERRIVEL!

Nesse instante uma sombra entrou na loja, tudo o que o druida ouviu foi:

-Fúria da Tempestade!!!

O druida sentiu uma forte dor no estômago e desmaiou.

 

 

 

-Preciso encontrar os outros.

 

O ninja estava em uma avenida movimentada, vários veículos estranhos passavam em alta velocidade pela estrada. No meio dessa, havia alguns canteiros, com flores, no meio de cada canteiro, havia postes altos, com bolas de vidro na ponta. Lass não sabia que lugar era aquele, mas tinha a sensação de já ter estado ali.

 

Lass seguiu andando pela calçada, de alguma forma, ninguém havia reparado que ele surgiu do nada, e nem nas adagas em seu cinto. Ainda bem, já que estava em mundo diferente, não fazia idéia do que poderia acontecer.

 

Outro fato que chamou a atenção do ninja, foi a ausência de monstros nas redondezas, para aquelas pessoas, o maior problema parecia ser o tempo. Ninguém parecia interessado no que acontecia a sua volta, pareciam mais preocupadas com coisas distantes, coisas que deveriam ser mais importantes.

 

Um forte vento derrubou algumas folhas que uma menina carregava, algumas pessoas pararam para ajudar a menina, Lass não se importou, aquele vento havia trazido consigo um aroma familiar, o cheiro de Oaks.

 

Lass correu em direção a origem do cheiro, o odor vinha de um pequeno bosque no centro de uma praça, ao entrar no bosque, Lass ouviu sons típicos de uma batalha, e uma voz conhecida.

 

Ao chegar ao centro do bosque, o ninja encontrou Lire, com o arco ainda em mãos e o corpo do oak perfurado por várias flechas.

 

- Finalmente um rosto familiar. – Disse a arqueira.

 

- E bom te encontrar também. Parece que não somos os únicos a vir para esse mundo.

 

- Vim para cá assim que senti a presença dele, mas achei que só nós da grand chase teríamos sidos teleportados, não havia monstros perto do acampamento, por que....

 

- Eu mesmo verifiquei. –Respondeu o ninja.

 

- Sim, como será que ele chegou aqui?

 

- Tenho minhas teorias, se eu estiver certo, precisamos encontrar os outros logo.

 

- Lass....

 

- Vamos, não tem porque continuarmos aqui.

 

 

 

A tecnologia daquele lugar era incrível, todos os seus conhecimentos pareciam ultrapassados, comparados com tudo aquilo que seus olhos heterocromáticos viam. Magia que passava por fios, se é que aquilo poderia ser considerado magia, de certa forma Mari tinha duvidas sobre isso, na verdade ela tinha duvidas sobre tudo naquele mundo.

 

Um letreiro luminoso chamou sua atenção, havia símbolos estranhos, mas de alguma forma, Mari conseguia entender eles, diziam: “Eletro: tecnologia em geral”. Na vitrine havia várias caixas, de onde saiam imagens e sons, todas mostravam uma mulher, na frente de um prédio parcialmente destruído, varias aves pequenas corriam na frente do prédio.

 

“...o dono do estabelecimento, disse que um jovem portanto um machado entrou na loja, exigindo a liberação das galinhas, de acordo com que o proprietário nos disse, o jovem disse que as galinhas eram uma espécie rara de animais chamados nirinpin. Após destruir parte do estabelecimento, o jovem desapareceu, a policia já iniciou as buscas..... ”

 

- Tolo, preciso falar com ele, ele não pode sair destruindo as coisas assim, preciso delas inteiras para estudá-las. Tolo.

 

Mari seguiu caminhando, precisava achar aquela loja. Estava tão perdida em seus pensamentos, que nem reparou que havia alguém seguindo ela.

 

Capitulo 3: Fuga da Escola

 

- Ronan, tem certeza que não devemos falar nada?

 

- Sim Amy, só iria deixar os outros mais confusos.

 

- Mas eles precisam estar preparados, não sabemos o que ela pode aprontar.

 

- Na hora certa a gente conta então, e de certo modo, não parece que ela aprontará algo tão cedo.

 

- Ok! Como é mesmo o nome daquela escola que ouvimos boatos?

 

- Violetas do Amanhã, se a menina dos boatos for quem eu realmente estou pensando...

 

- Para com isso, é claro que é a Arme, vamos.

 

- Ta bom, ta bom... Vamos lá então.

 

O plano era perfeito, tirava a espada das mãos da velha coroca, batia nela (só até deixá-la inconsciente), arrombava a porta e fugia da escola. Ok, realmente um plano de mestre, era só.... Droga! Esquecera da maguinha roxa, teria que ser feita uma pequena adaptação do plano ....arrombava a porta, pegava a maguinha e fugia da escola. Agora sim, o plano perfeito, espera só até os outros ouvirem o plano brilhante que ela bolara.

 

Elesis estava em uma sala pequena, na parede havia vários quadros com papéis, em vários deles estava escrito “Diploma” ou “Certificado”. No centro da sala havia uma pequena mesa, com duas cadeiras, uma de cada lado, a velha inútil fez sinal para que Elesis se sentasse, enquanto ela caminhava pela sala com a espada nas mãos.

 

-Muito bem senhorita, pode me dizer aonde você conseguiu essa espada? – disse a velha enrugada.

 

-Comprei.- que pergunta mais besta...

 

- Aonde você “comprou” essa espada?- Um pequeno sorriso malicioso surgiu no rosto da velha.

 

- Na loja, vem cá, até quando eu vou ter que responder perguntas?

 

- Até quando eu não quiser saber de mais nada. Em que loja você comprou essa espada?

 

- Ué que loja, a única que tem, fica do lado do inventário, você nunca comprou nada lá?

 

- Do lado do inventário? Que lugar é esse?

 

- O inventário. Você pode me devolver minha espada, não gosto de machucar os idosos, só meu avô, mas ele é uma exceção.

 

- Você bate no seu avô?! Os seus pais não fazem nada?!

 

- Meu pai tá preso em outra dimensão. Pode me dar a minha espada? Daí eu vou embora.

 

- Certo mocinha, você vai embora sim, junto com o conselho tutelar isso sim.

 

- Conselho o que!!?? Mas bem capaz, eu vou embora sozinha!!

 

Dizendo isso, a ruiva se levantou da cadeira e partiu para cima da velha, de alguma forma a velha conseguiu se esquivar e Elesis bateu com toda força na parede, alguns quadros despencaram, espalhando cacos de vidros pelo chão. A velha estava realmente irritada, ela puxou Elesis pelo braço e a atirou em cima da cadeira onde a menina estava sentada antes. Elesis perdeu o equilíbrio e caiu no chão, derrubando a mesa e as cadeiras:

 

-VOCÊ ME PAGA!!!!!

 

Elesis se levantou, mas quando ia para o segundo round, a porta da sala se abriu:

 

-Irmã!! Eu estava tão preocupada!!

 

Arme entrou correndo na sala e deu um forte abraço em Elesis.

 

- Você não pode sair de casa sem me avisar, papai e mamãe estão preocupados. -Se virou para a diretora. - Desculpa senhora, mas minha irmã está fazendo um tratamento muito forte, e isso a deixa um pouco confusa...

 

- Não estou fazendo porcaria de tratamento algu....... aaaaiiiiii!!!

 

Arme só pisou com um pouquinho a mais de força e tirou o pé de cima do pé da espadachim:

 

- Ela também tem pequenas perdas de memória. – e sussurou para Elesis “fica quieta, tenho um plano.”- Então, se a senhora me deixar, preciso levá-la para casa, ela precisa tomar alguns remédios....

 

- Mas eu não vou deixar. –E a velha se dirigiu ao telefone, que milagrosamente estava funcionado no meio de todo aquele caos.- Vou chamar o conselho tutelar, daí vocês podem ir para casa.

 

-Você não me deixa escolha.-disse Arme em um tom sombrio.- Barreira de fogo!

 

E... nada aconteceu.

 

-Não sabe mais fazer mágicas? – Retrucou Elesis.

 

-Claro que sei, é só que.... Barreira de Fogo! Barreira de Fogo! BARREIRA DE FOGO!!!!!

 

-Nossa vocês são irmãs mesmo, duas malucas isso sim, preciso chamar o conselho o mais rápido possível.

 

- Hora do plano B.

 

Dizendo isso, a ruiva se atirou em cima da velha e as duas saíram rolando pelo chão. A espada foi parar no outro lado da sala.

 

- Arme pega a minha espada!

 

-O..ok!

 

Arme pegou a espada, no mesmo instante, Elesis conseguiu se livrar da velha e as duas saíram correndo da sala, ao chegarem à secretaria, as secretarias as olhavam com cara de espanto, mas isso não era importante, e as meninas saíram correndo da escola.

 

 

 

Correram até estarem distante o suficiente da escola, a principio, ninguém as estava seguindo, até que alguém gritou:

 

-Esperem! Esperem!

 

- Corre Arme, estão seguindo a gente.

 

-Espera Elesis, conheço essa voz.

 

Duas pessoas vinham correndo pela rua, um rapaz de cabelos escuros e uma menina de cabelos rosa.

 

-Como vocês fazem uma diva sair correndo desse jeito no meio da rua?!!!

 

- Fugindo dela.- retrucou Elesis.

 

- Sua....

 

-Calma Amy. Elesis, Arme, o que aconteceu?

 

-Longa história Ronan, como vocês nos acharam?

 

- Ouvimos boatos de uma menina de cabelo roxo, que desmaiou e foi levada a escola Violetas do Amanhã, então viemos para cá.

 

- É sou eu mesmo, alguma noticia sobre os outros?

 

-Nenhuma.

 

Nesse instante, dois senhores de idade vinham conversando:

 

-Você ouviu falar do jovem que atacou uma agropecuária?

 

-Aquele com um machado?

 

-Sim, vê se da para acreditar nas besteiras que os jovens fazem hoje em dia...

 

E seguiram sua caminhada sem darem importância para os quatro jovens.

 

- Acho que encontramos mais um, não é? – disse uma Amy sorridente.

 

 

Não longe dali, um jovem observava a agropecuária destruída de um prédio abandonado:

 

-Quanto tempo vocês vão demorar, ein?

 

Diario de Aventuras: Yo, como o prometido, ai estão os dois capitulos, como estou de férias, semana que vem será apenas um capitulo, como já foi dito anteriormente. Até as próximas aventuras.

Capítulo 4: Reencontro

 

 

- Vida Verde Agropecuária?- perguntou a arqueira.

- Isso mesmo menina, um deliquente com um machado atacou a agropecuária. O estrago foi grande. – disse a jovem mulher.

- Obrigada pela informação. Vamos Lass!

- Certo...

Após algum tempo caminhando, o ninja perguntou:

- Lire, não sei se você também reparou, mas os nossos poderes estão....

-Mais fracos?

- Não, sinto que ainda os temos, mas não conseguimos usar eles totalmente.

- Talvez não seja possível fazer isso nesse mundo, mas por quê?

- Não é só isso, vejo que seu corpo sofreu algumas alterações....

-LASS SEU PERVETIDO!!!!!!

-Não, não é isso que quero dizer......

- Então é o que? E é melhor você explicar direitinho....- Disse a arqueira já com uma flecha posicionada no arco.

- NÃO É ISSO!! Se você não reparou, suas orelhas estão redondas.

- O QUÊ?! – A elfa tocou em suas orelhas- É verdade, como poderei encarar o Conselho Elfo outra vez? Devo desertar para manter o orgulho elfo....

- Pode parar, você está vendo algum elfo por ai?

- Não....

- Deve ser uma consequência da travessia do nosso mundo para cá. Entende o que eu quero dizer?

- Sim, mas isso não deveria ter afetado aquele oak também?

- Sim ainda não entendo porque ele não foi afetado. Vamos temos que chegar nessa tal de agropecuária o mais rápido possível.

Após alguns minutos caminhando, os dois chegaram à agropecuária, a maioria dos vidros da loja haviam quebrados, todos os outros tinham pequenos buracos. Penas ainda flutuavam, dentro da agropecuária, varias gaiolas vazias estavam atiradas no chão, no centro, tinham uma grande rachadura.

Havia uma multidão na volta da agropecuária, repórteres entrevistavam um senhor, que devia ser o dono da loja. Lass cutucou Lire:

- Encontramos mais uma.- e apontou para o meio da multidão que cercava o local.

Entre eles uma menina de cabelos azuis e olhos heterocromáticos olhava fixamente para a arqueira.

 

 

Isso é bom, três já haviam chegado ali, era melhor o ir buscá-los.

Aquele prédio abandonado servia perfeitamente de base temporária, parecia ter sido abandonado havia anos, os móveis estavam tapados com panos brancos, várias teias de aranhas pendiam do teto, as paredes estavam encardidas. Jin observava a agropecuária de uma das janelas. O druida estava desmaiado em um canto da peça.

Nesse instante o druida resmungou.

- Finalmente, achei que você não ia acordar nunca mais.- Disse Jin.

- Era bem provável depois da sua “fúria da tempestade”.

- Não reclama. De qualquer forma tenho que te agradecer por destruir aquela agropecuária.

- Consegui libertar os filhotes de Nephirin?

- Aquilo não eram filhotes de Nephirin, eram galinhas mesmo. Ryan, não estamos mais em Verméncia, e de alguma forma estranha, este mundo não parece ter ligação alguma com o mundo de onde viemos.

- Precisamos encontrar os outros.

- Já estamos fazendo isso, neste exato momento.

- O quê?

- Venha ver.

Ryan se levantou e caminhou até a janela, dali ele podia ver a agropecuária que destruíra, varias pessoas cercavam o local, entre elas, Ryan viu Lire, Lass e Mari.

- Vamos falar com eles! – Disse o druida empolgado.

- Sim mas antes coloque isso. – O lutador alcançou uma espécie de capacete de tecido para o druida. – É para esconder seus cabelos, e você precisará deixar o machado aqui. Para ninguém te reconhecer.

- Mas aqui é seguro?

- Não sei, mas é o melhor lugar que temos.

- Então vou ficar aqui, vá buscá-los logo.

- Tem certeza?

- Sim, assim não corremos o risco de me reconhecerem.

- Certo, já volto.

 

Algumas pessoas já estavam indo embora do local do incidente, os três membros da grand chase cochichavam entre si.

- E ai pessoal, sentiram saudades?

- Jin! – A arqueira correu para abraçar o amigo.

- E bom te encontrar novamente Lire, e vocês como estão?

- Tudo certo por enquanto.- disse Lass

- Hum.. Não parecia ter grande tecnologia nessa loja mesmo.... preciso estudar mais... aá, olá Jin. – respondeu a tecnomaga.

- E o Ryan, Jin, tem alguma informação dele, a pessoas estão dizendo que ele desapareceu...

- Ele está em um local seguro, eu que levei ele.

- Entendo.

- JIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIINNNNNNNNNNNNNNNNN!!!!!!!!

- Essa voz... Amy!

A dançarina pulou nos braços de Jin:

- Jin, eu estava tão preocupada com você, você não faz idéia de tudo o que eu passei, olha minhas unhas, estão tão sujas... Nesse instante, Elesis, Ronan e Arme chegaram correndo. – E essa ai... – e apontou para Elesis - ...fez eu correr a cidade toda atrás dela. Dá uma surra nela por mim, meu amor?

- Sua... – Elesis estava a um ponto de partir para cima da Amy.

- Vamos se acalmar pessoal. – disse Ronan com uma voz autoritária.

- Não adianta brigar agora, nossa situação é bem problemática aqui. – falou Arme, com um tom triste.

- O que houve Arme? – perguntou Lire.

- Ela está assim desde que não conseguiu lançar aqueles foguinhos dela. – Elesis respondeu por Arme.

Lass e Lire se entreolharam.

- Precisamos conversar, urgente! – havia um tom de preocupação na voz do ninja.

- Acho que estamos todos aqui certo? - disse o lutador.

- Falta o Sieg e o Dio. –Respondeu Elesis.

- Aqueles dois se viram bem sozinhos. – retrucou Lass – Jin, vamos logo para esse abrigo que você falou?

- Sim, vamos. – Jin foi à frente para mostrar o caminho, de alguma forma, Amy ainda estava nos braços do lutador.

 

- Aquele é o prédio que estou usando como esconderijo....

- É normal sair fumaça das janelas? – perguntou Mari.

- Aquele... é o quarto onde o Ryan está...

Jin largou Amy no chão, ele e Lass foram correndo em direção ao prédio. Ao chegarem ao “quarto base”, encontraram as paredes chamuscadas, vários móveis ainda pegavam fogo, o druida estava apoiado em uma parede, suas roupas também estavam chamuscadas, aos seus pés estava o corpo de um gorgos. O druida olhou para o lutador:

- Muito seguro, não é Jin?

 

A luta estava indo muito pior que o asmodiano esperava, Duel estava apenas brincando com ele, havia um leve sorriso no rosto dele.

- Quem não precisa de moleques para me dar uma surra?

- Desgraçado.... – Dio sentiu uma forte dor em seu peito, resultado de um dos vários ataques que recebera.

- Ora, ora... Você não tem nem força para falar. Acho que já vou acabar com isso aqui, já cansei dessa brincadeira idiota.

- Me mate.... então,... se... você conseguir....

- Eu vou conseguir sim.

Duel tirou Eclipse de suas costas, e se preparou para dar o golpe final.

- ESPADA BUMERANGUE !!!!!

Uma espada surgiu do nada, atingindo Duel, empurrando – o para trás:

- Você não achou que conseguiria enviar um imortal para o outro mundo, achou?

- Seu imortal imundo.... DUEL!

Duel estava caminhando em direção ao portal para o inferno.

- Eu não vou deixar você ir. – Sieg atacou Duel.

- Vai sim. – Com um leve aceno de mão, Sieg voou para longe. – Não preciso matar vocês agora, aproveitem essa chance, para poderem me odiar até o fim de suas vidas imprestáveis. – E entrou no Inferno.

- Volte aqui...

- Pare Dio, não temos condições de enfrentá-lo assim, primeiro preciso curar seus ferimentos.

- Precisamos seguir ele...

- Precisamos te curar, temos tempo suficiente para isso, o inferno é perigoso até mesmo para o Duel. Venha vou te levar para o Abrigo dos Deuses.

 

Diario de Aventuras: Yo pessoal, tudo certo? Tive alguns problemas com a internet, por isso a demora para postar o capítulo 4.

 

Estou pensando em algum evento para semana que vem, mas isso vai depender do número de pessoas que estão lendo a fic, portanto, divulguem a fic.

 

E também até o final de semana pretendo trazer a userbar da fic.

 

Até a próxima

 

 

 

 

Capítulo5: Uma Possível Aliada

 

O que o diabinho inútil estava pensando em enfrentar Duel sozinho.

Sieg estava em um quarto grande, as paredes eram brancas, toda a decoração era em tons claros de azul. Dio dormia em uma cama no centro do quarto. Alguém bateu na porta.

- Sieg, preciso falar com você.

Sieg abriu a porta. Do outro lado estava um homem alto, vestido em veste brancas, olhos azuis penetrantes.

- Você sabe a confusão em que está se metendo, não?

- É só os outros não descobrirem, certo?

- Você quer que os outros deuses não descubram que você trouxe um demônio para cá?

- Ele precisava vir aqui, ele tem que se recuperar rápido e aqui é o melhor lugar para isso...

- Mas se ele ficar muito tempo por aqui...

Nesse instante uma voz veio de dentro do quarto:

- Sieg, é você?

- Preciso ir, vou tirar ele daqui agora.

- É o que você tem que fazer, o mais rápido possível.

Sieg fechou a porta.

- Ora, ora, o demônio acordou, espero que tenha descansado o suficiente, pois vamos embora, agora.

- Com quem você estava falando?

- Ninguém, eu apenas não suporto ficar no mesmo quarto que você. Se arrume temos que ir agora, a cada segundo que passa Duel adentra mais ainda no inferno.

-Duel.....

-Vamos demônio inútil.

Dio pegou suas coisas, então ele e Sieg saíram do abrigo dos deuses. Enquanto eles passavam pelo portão, outra figura os observava da janela.

- Isso não vai ficar assim, imortal.

 

Ao chegarem a ponte infernal, encontraram o portal para o inferno ainda aberto.

- Sieg, espere.

- Que foi?

- Observe o chão, há mais alguém por aqui.

No chão havia varias pegadas, seguidas de vários traços profundos, como se algo pesado estive sendo arrastado.

-Esses sinais.....

-Sim, o andarilho também está no inferno. – Completou Sieg. –As coisas estão ficando interessantes.

 

Os outros chegaram logo após, Lire correu imediatamente na direção do druida, tirou algumas bandagens de sua mochila e começou a fazer curativos nele.

- Como Ryan.... – perguntou Jin.

- Logo depois que vocês saíram, estava olhando pela janela, quando ouvi um grunhido atrás de mim, me virei e me deparei com o gorgos.

- Mas eu pensava que não existissem monstros nesse mundo. – Disse Elesis.

- Esse não é o primeiro. – Lass falou. – Eu e Lire já demos de cara com um oak, antes de encontrarmos vocês.

Todos olharam apavorados para Lass e depois para Lire.

-Vocês o quê? – Perguntou Ronan.

-Encontramos um oak, de alguma forma, parece que os monstros estão vindo para este mundo, da mesma forma que nós viemos.

- Mas como isso, se você mesmo tinha verificado o acampamento, e não havia monstros nas redondezas.

- Talvez eles tenham vindo de outra forma. – disse Mari – Um portal talvez. Mas o que me intriga de verdade é como nós viemos para cá?

- Hum... – murmurou Lire. – Talvez tenha sido o Dio, eu senti uma forte energia negra na magia que nos trouxe para cá.

- Dio, isso explica o porquê de não termos encontrado ele ainda, mas e o Sieg? – Disse Elesis

- Talvez, eles estejam junto nessa, você sabe, Sieg e Dio.

- Mas Sieg nunca faria algo assim com a gente, jamais.

- Elesis, - havia um tom paterno na voz de Ronan – eu entendo que você não quer acreditar nisso, mas Lire pode ter razão.

- Não vamos tirar conclusões precipitadas, isso tudo pode ser apenas culpa do Dio, certo?

- Elesis....

Nesse instante Jin perguntou:

- Amy, você está bem?

Amy estava pálida, ela encarava o corpo do gorgos sem acreditar naquilo que via. Por que, por quê? Ela prometera que não ia atacar eles, ela precisa da ajuda deles. Amy olhou para Ronan:

- Sim, só preciso de um pouco de ar, Ronan, pode me acompanhar?

- Sim, sim. – “Não estrague tudo agora, por favor”, pensava o arcano.

 

Já na rua, Amy encarou Ronan:

- Foi ela que fez isso!

- Amy, tenho certeza que não foi ela.

- O gorgos era um servo dela, ela mandou o gorgos atacar o Ryan.

- Amy, ela mesmo nos disse que está presa nesse mundo.

- Ronan quem disse que podemos confiar nela?

- Amy, acredite, podemos confiar nela.

- Ronan você está cego? O seu senso de lealdade vai acabar destruindo todos nós!

- Eu cego?! Você é que está louca! Ela só quer nos ajudar, ela pode nós tirar daqui.

- Então por que ela atacou o Ryan?

- Quer saber, eu cansei dessas suas suposições. – dizendo isso, Ronan voltou para o prédio.

- Você está cego Ronan isso sim.

Toda a história que Ronan contara para Elesis e Arme enquanto iam para agropecuária estava correta, ele apenas não contou o final.

Amy acordara em um banco, em alguma praça, havia várias vozes cantando, Amy se dirigiu para o local de onde vinha a música, era um grande palco com uma faixa escrito “Grande Concurso de Talentos”, havia algumas crianças cantando no palco, e Amy tinha que concordar, elas não tinham talento algum. Ela tinha que mostrar para eles como era o talento de uma diva, já estava subindo ao palco quando alguém a puxou.

-EEEEIII!!!!

- Não faça escândalo aqui Amy.

- Ronan!

O arcano desceu do palco trazendo a diva consigo.

- Ronan, por que você me impediu de cantar? Tinha que mostrar para eles como é um verdadeiro talento!

- Amy, não sei se você percebeu, mas não estamos no nosso mundo.

- Mas isso era uma oportunidade perfeita para esse pessoal conhecer um talento de outro mundo. – disse uma voz sombria

- Essa voz....

- Olá queridos, quanto tempo não? Acho que a gente não se vê desde a batalha que vocês tiraram o ninja do meu controle não?

- Cazeaje! – gritou Amy.

- Você, o que está fazendo nesse mundo? – perguntou Ronan

- A mesma coisa que vocês, estou procurando uma forma de voltar para Verméncia.

- Como você veio parar aqui?

- Longa história. Preciso da ajuda de vocês.

- E por que te ajudaríamos? – questionou Amy.

- Por que é a melhor escolha que vocês têm.

- Mas por que nós?

- Simples, vocês são os únicos que iriam me ouvir e fazer o que eu peço.

- Nunca faríamos isso! – gritou Ronan

- Você faria sim jovem cavaleiro, por sua lealdade.

Ronan ficou pálido.

- Lealdade? Sobre o que ela está falando Ronan? – Perguntou Amy.

- Todos os guerreiros do reino juram lealdade ao rei e a rainha. –respondeu Cazeaje. – Você não vai decepcionar sua rainha, não é Ronan?

 

Diário de Aventuras: Ok, Ok, eu atrasei um pouco a fic (certo ta muito atrasada), tive alguns problemas com meu sistema operacional, por isso o atraso. Esperem que gostem desse capítulo. Só tenho um pedido a fazer, se tem alguém lendo a fic de forma passiva, ou seja, sem comentar, peço que comentem ou me mande uma PM, ok?

Até a próxima.

 

 

 

 

Capítulo 6: Tácticas

 

Ronan voltou logo em seguida, parecia prestes a explodir.

- O que houve? – perguntou Ryan.

- Nada de mais, apenas tropecei.

- Ninguém se irrita tanto ao tropeçar. Tenho experiência nesse assunto. – falou Elesis.

- Não foi nada de mais.

Nesse instante Amy voltou, parecia melhor.

- O Ronan está cansado só isso. Acho que todos nós estamos.

- Concordo com a Amy – Jin era o que estava menos cansado. – Vamos descansar por enquanto, depois decidimos o que fazer.

 

Quando Arme acordou já estava amanhecendo, Ryan já estava acordado, era o que tinha dormido primeiro devido aos ferimentos.

- Precisamos encontrar comida. – Disse o druida.

- Mas aonde vamos encontrar comida? – perguntou a maga.

Nesse momento Lass entrou pela porta carregando várias sacolas, delas vinha um cheiro de pão.

- Já consegui, é muito fácil roubar coisas nesse mundo, mesmo com minhas habilidades reduzidas.

- Lass não podemos sair roubando as coisas assim, só vamos estar chamando mais atenção. – retrucou a maga.

- Mas ninguém me viu, você sabe que eu não gosto de chamar a atenção.

- Que barulho é esse tão cedo... – disse uma Elesis sonolenta.

- O que já é de manhã? – Lire levantou tão depressa, que antes mesmo das cobertas encostarem no colchão, ela já estava ao lado do druida – Você está melhor? Preciso refazer algum curativo? Quer algo para comer?

- Estou bem Lire, quanto à comida, Lass já pegou algo.

- Roubou você quer dizer?

- Sou um ninja certo, eu sei roubar, e muito bem!

- Isso não é algo para ficar se gabando. – falou Elesis.

- Não importa, – disse Ryan – vamos acordar os outros, precisamos decidir sobre o que vamos fazer agora.

 

Depois de todos terem acordados e comido começaram a discutir sobre o que fariam a seguir.

- Precisamos encontrar uma forma de voltarmos para Verméncia. – começou Ronan.

- Sim, mas por onde vamos começar? – perguntou Jin.

- Podemos começar pesquisando sobre como os monstros estão vindo para essa dimensão. – Mari falava aquilo, mas parecia que sua mente estava em outro lugar.

- É uma boa idéia, descobrindo como os monstros estão vindo para cá, podemos descobrir a forma de voltarmos para Verméncia.

- Será que não há ninguém que possa nos ajudar? Alguém que conheça Verméncia. – perguntou Elesis.

- Sim, mas como vamos encontrar tal pessoa nesse mundo? – questionou a arqueira.

Amy e Ronan se entreolharam.

- Humm... Pessoal, tem uma coisa que eu preciso contar para vocês. – A maga só havia se lembrado daquilo agora.

- O que é Arme? – Elesis parecia curiosa, ela havia estado quase o tempo todo com Arme, mas a maga ainda não havia contando como acordara naquele mundo.

- Bem, quando eu acordei nesse mundo, um homem me ajudou, ele me levou até a escola aonde encontrei você Elesis. Durante o caminho, ele me perguntou se eu fazia parte de um grupo de treze pessoas, eu discordei, disse que eram apenas onze pessoas, quando eu perguntei a ele como sabia disso, ele me disse que eu era muito parecida com uma personagem de um jogo que o filho dele joga.

- Um jogo? – Mari parecia interessada.

- Sim, eu também não entendi, mas acho que devemos procurar saber sobre esse jogo também.

- Temos três opções, o que vamos fazer? – Perguntou Ronan – Uma votação talvez?

- Creio que não é necessário – falou Mari – de qualquer maneira eu vou procurar a forma como os monstros estão vindo para cá, não importa o que vocês escolham.

- Humm... talvez não seja necessário uma votação, temos três opções certo? Podemos dividir nos dividir em grupos menores, assim podemos fazer tudo ao mesmo tempo. – Ryan falou.

- Boa idéia Ryan. – Disse Ronan – Todos concordam?

- Eu concordo. – disse Jin.

- Eu também. – disse Elesis.

- Concordo. – falou o ninja.

- Já disse que não me importa. – respondeu a tecnomaga.

- Gostei da idéia, tinha que ser o meu ... Quero dizer, tinha que ser o Ryan para dar essa idéia maravilhosa. – A arqueira lançou um olhar apaixonado para o druida, que ficou todo encabulado.

- Pode ser. – Arme parecia estar empolgada.

- Não vou ser eu que vou discordar. – completou Amy.

- Pois bem, vamos nos dividir. Ryan e Jin, vocês acompanham a Mari, caso apareçam mais monstros, vocês conseguem segura-los enquanto Mari faz seus estudos. Elesis, Lire e Arme, vocês procuram informações sobre esse jogo. Lass, você vem comigo e com a Amy, vamos procurar por alguém que saiba como sair desse mundo.

- Mas e quanto ao Sieg e o Dio, quero dizer, tudo bem que eles possam ter feito um complô, mas pode ser que não, devíamos procurar por eles também, não devíamos?

- Elesis, eu sei que você está nervosa com tudo isso, mas você até que tem razão, todos os grupos devem procurar por Sieg e Dio também, em segundo plano. Vamos nos encontrar aqui pela noite, não importe o que aconteça, ou quão perto vocês estejam de encontrar uma resposta, venham para cá e no outro dia, continuem a investigação, principalmente você Mari.

- Certo. – respondeu a tecnomaga, mas parecia que ela não tinha prestado atenção.

- Pois bem vamos começar as investigações.

Os grupos saíram do esconderijo, cada um para um lado.

 

- Então, vocês têm alguma idéia de onde podemos começar? – perguntou a espadachim.

- Humm.. Podemos procurar pro esse homem que ajudou a Arme. Sabe aonde podemos encontrá-lo Arme?

- Não, mas acho que devemos ir para o local aonde eu acordei, provavelmente ele passa por lá todos os dias, quem sabe?

- Certo, temos um ponto de partida, vamos lá! – Elesis parecia realmente empolgada.

 

- Então Mari, tem alguma idéia para encontrarmos os monstros? – perguntou Ryan.

- Sim, vamos chamá-los para esse mundo.

- Chamar, você quer dizer, trazer eles para cá, esse mundo? – Jin parecia assustado.

- Sim, é o modo mais fácil não?

 

- Ronan, conhece alguém que saiba algo sobre Verméncia? – perguntou o ninja.

- Sim Lass, e é alguém que você já conhece.

 

O Inferno era totalmente diferente do que ele pensava.

Parecia ser um grande labirinto, corredores infinitos, que se dividiam em vários. Milhares de portas, a maioria trancada, janelas tapadas por cortinas pesadas, ao afastar uma cortina, via se apenas o vazio, o andarilho tinha a sensação que estava preso dentro de uma grande caixa.

- Zero!

- O que foi Grandark?

- Você sentiu isso?

- Sim, estamos perto...

- Como assim... é verdade não tinha percebido. Mas você sentiu algo mais?

- Não, o que você quer dizer?

- Temos companhia, dois pelo visto.

- Desde que não nos atrapalhem, ficarão bem.

E o andarilho seguiu seu caminho.

 

Diário de Aventuras: Yo, consegui postar o capítulo normalmente hoje, espero que vocês gostem. Seguindos algumas sugestões, de uma organizada na fic, qualquer outra sugestão que vocês tiverem podem postar aqui ou me enviar uma PM. Agora uns versinhos para vocês ficarem com uma pulga atrás da orelha.

Boatos de uma traição percorrem Verméncia.

Várias vidas por um fio.

Uma lenda que se aproxima cada vez mais do fim.

Até as próximas aventuras!

 

 

Capítulo 7: A decisão dos Deuses

 

Todos os seis principais deuses estavam ali, era uma sala ampla, toda branca, sem móveis, apenas um grande circulo azul desenhado no chão, os deuses estavam posicionados no limite do circulo. O deus soberano começou falando.

-Vocês podem me dizer o porquê de estarmos fazendo essa reunião?

O circulo assumiu um tom mais profundo de azul.

- Estamos aqui hoje para discutirmos sobre a traição de Sieghart. – disse o deus da guerra, o circulo ficou vermelho. – Ele levou um asmodiano impuro para um de nossos abrigos em Verméncia.

- Uma traição? – questionou o deus supremo.

- Sim, Senhor.

- Era a única escolha dele!

- Cale- se, Tunc! Ele podia ter levado o asmodiano para se curar em outro lugar!

- Você tem raiva dele Bellis, porque os humanos o chamam de “deus da guerra”, e esquecem completamente de você.

- Não, você se apegou de mais a um mortal Tunc, foi um erro dar o dom da imortalidade a ele.

- Não importa o que você disser Tunc, Bellis tem razão, o mortal Sieghart cometeu uma traição contra os Deuses. – disse o deus da morte, o circulo ficou preto.

- Qual seria a punição por esse ato? – questionou a deusa dos sentimentos, com uma voz melosa, fazendo o circulo ficar rosa.

- Morte, devemos matar Sieghart. – falou Bellis.

- Não! – Tunc estava pálido – Sieghart ajudou os Deuses incontáveis vezes, por isso nós demos a imortalidade para ele.

- Demos a imortalidade para ele nos servir, e não para nos trair. Ele perdeu a confiança dos Deuses, ele merece morrer.

- Já chega! Os dois! – interferiu o Deus Supremo – Sieghart realmente cometeu uma traição contra os Deuses, a punição padrão seria com certeza a morte.

- Não, você esqueceu que ele ajudou a derrotar Thanatos, se não fosse por isso, nem sabemos se estaríamos aqui. – defendeu Tunc.

- Os Deuses de Xênia não possuem nem metade de nossos poderes, são apenas uma cópia malfeita. – completou Bellis.

- Thanatos havia conseguido a força dos 5 deuses, ele estava mais forte que qualquer um de nós.

- Mas Sieghart apenas “ajudou” a enfrentar Thanatos, se não fosse pela Grand Chase...

- Não podemos esquecer que foi ele quem selou Cazeaje.

- Mas ela voltou depois...

- E quanto a Grande Guerra, nós já estávamos derrotados, se não fosse por ele, aquela mulher teria destruído o mundo todo.

- Vamos pensar, – falou o deus da inteligência, o circulo se adquiriu uma tonalidade verde – realmente, Sieghart cometeu uma traição contra nós, mas já nos ajudou incontáveis vezes, talvez, se matássemos ele, estaríamos sendo injustos, creio que o ideal seria apenas punir ele, retirando um dom dele, a imortalidade

- Já decidi... – falou o Deus Supremo – Sieghart por cometer uma traição contra os Deuses, sua punição será a perda da imortalidade. Bellis e Tunc, vocês ficaram encarregados disso. A reunião está acabada.

 

-Mari, aonde você pretender ir para, ahn... chamar os monstros?

- De acordo com meus cálculos, os monstros chegam a esse mundo através de uma passagem, restaram alguns vestígios da passagem utilizada pelo gorgos, pude analisá-los e descobri que o local onde o próximo portal aparecerá é definido pelo portal anterior, o próximo portal aparecerá em 2 minutos, 47 segundos e 52 centésimos a cerca de 168 metros a nordeste de nossa posição atual....

Jin sussurrou para Ryan:

- Ela me assusta....

- Não é só você....

Alguns instantes depois, eles chegaram ao local designado, era um grande campo com linhas brancas, nos dois extremos do campo havia armações brancas de metal.

- Falta 43 segundos e 12 centésimos, preparem-se, e é bom não interferirem em minhas pesquisas...

- Ta bom, ta bom. – “a cada momento tenho mais medo dela”, pensava Jin.

- Ok!

- 10 segundos, preparem-se!

Uma grande esfera negra surgiu no centro do campo, Mari foi correndo em direção a esfera, Ryan e Jin assumiram uma posição ofensiva, patas de caranguejo saíram do portal.

-Krako...

O monstro saiu do portal, que logo após se fechou. Krako encarava Jin, ele ainda não tinha notado a presença de Mari atrás dele, e ela também não tinha notado o monstro, se tinha notado, não estava dando a mínima atenção a ele.

- Quando tempo nobre cavaleiro de prata? – Krako olhou ao seu redor – Então esse é o chamado mundo real, estou vendo que vou gostar de destrui-lo... – o monstro emudeceu, uma expressão de pavor tomou conta de seu rosto – Água.... preciso de água... águ...

Krako se sacudia, suas pinças batiam nervosamente, o monstro estava desesperado, após alguns segundos, o monstro tombou no chão.

-Sério? É só isso? – o druida estava confuso.

- Estranho... pelo visto ele não sabia aonde ia parar aqui nesse mundo, ele não precisa de água para sobreviver em Verméncia, estranho ele morrer apenas com o ar desse mundo.

- Vai ver ele passou pelo mesma coisa que nós passamos, uma adaptação a esse mundo.

Nesse instante Mari se virou e viu o corpo do Krako:

- Vocês se saíram bem.

-Não fomos nós que fizemos isso, mas enfim conseguiu alguma informação?

- Sim, descobri como podemos voltar para Verméncia.

 

- Então Arme, foi aqui que você acordou certo? Agora como vamos fazer para achar esse homem que você falou?

-Tava pensando em algo Lire, nós podemos ficar gritando para chamar a atenção e depois.....

- Você podia fingir um outro desmaio, assim chamaria a atenção e provavelmente ele apareceria por aqui.

Arme olhou com cara de espanto para Elesis:

-O que foi Arme?

- Elesis, eu nunca imaginei que... você pudesse pensar.

-SUA...

-Ei , ei, ei! Parem as duas, vocês sabem que...

- ...não precisam de plano algum.

- Essa voz... você é o homem que me ajudou aquele dia!

- Sim, depois que vi a noticia sobre o jovem que atacou a agropecuária com um machado, imaginei que você fosse voltar para falar comigo, não, eu tinha que falar com você. Se eu estiver certo, vocês são Elesis, Lire e Arme, – enquanto ele falava indicava cada uma. – quem atacou a agropecuária foi o Ryan não?

- Sim, mas como você sabe disso? – perguntou a arqueira.

- Um jogo... – completou Arme.

- Sim, um jogo, você precisam vir comigo, entrem no carro, preciso mostrar uma coisa para vocês.

 

Diário de Aventuras: Yo, tudo certo? Esse capitulo já estava pronto desde ontem, queria ter postado ele antes, mas tive vários problemas, por isso o pequeno atraso. Voltando a fic, decidi fazer um pequeno evento com vocês essa semana, algo bem simples, esse homem que está ajudando as meninas, quem será ele? O que ele faz? Qual o nome dele? Vamos começar pelo mais simples, o nome, poste sua sugestão aqui, comente as outras sugestões, lutem pela sua escolha! *ta parei* O nome escolhido por vocês, ou por mim caso não haja muitos comentários, será o nome desse homem misterioso. Quero ver todos participando!

 

 

 

Capítulo 8: Revelações

 

Era impossível saber qual direção Duel havia tomado, o inferno era um labirinto. O portal estava logo atrás deles, na sua frente, cinco corredores partiam para diferentes direções:

- Então diabinho, por qual a gente vai?

- Por esse. – Dio apontou para um corredor a sua direita.

- E como você sabe disso?

- Os sinais de batalha, estão mais recentes ali.

Sieg olhou para o corredor, via apenas paredes de pedra e várias portas.

- Batalha?

- Sim, você não está vendo?

- Só vejo o corredor. Tem certeza que a sua luta contra o Duel não afetou seu cérebro?

- Não importa, eu irei por ali, se você quiser ir por outro caminho, sinta-se a vontade.

- Tá bom, vou acreditar no que você diz.

Os dois seguiram pelo corredor. Por mais que procurava, Sieg não encontrava sinal algum de batalha, estava começando a duvidar da capacidade mental do asmodiano.

-Dio, tem uma coisa que eu preciso perguntar. Para que mundo você mandou os outros?

- Um mundo parecido com o nosso. Por que você não foi junto?

- Sou o escolhido dos deuses, não posso ir para outros mundos sem a autorização deles, mesmo que sejam outros que queiram me “enviar”. Para que mundo você mandou os outros?

- Um mundo parecido com o nosso, já disse!

- Eles vão conseguir voltar sozinhos?

- Sim, depois que tudo estiver resolvido por aqui.

- E como você sabe que eles só irão voltar depois que tudo estiver resolvido por aqui?

- Tenho uma informante no mundo em que eles estão agora, ela vai ajudá-los quando eu der o sinal.

- Quem?

- Uma informante.

- Você me conta todo o plano, mas não quer dizer os detalhes.

- Você não precisa saber dos detalhes. Vamos não podemos deixar Duel por as mãos no Livro.

- Então você realmente escutou a conversa aquele dia. Isso é bom.

- Bom?

- Sim, mas agora esqueça isso e vamos seguir os rastros dessa batalha inexistente.

Dio resmungou, mas seguiu caminhando.

 

O ninja observava o arcano e a dançarina atentamente, estava receoso quanto a quem seria essa pessoa, porém não podia negar que estava animado, e se essa pessoa tivesse informações sobre o seu passado, soubesse quem ele era, quem era sua família, de onde ele vinha... Lass nunca se sentira assim antes.

Eles entraram em uma praça, crianças corriam e brincavam, enquanto os pais conversavam entre si. No centro da praça havia uma fonte. Lass percebeu que havia alguém no outro lado da fonte, uma mulher, usava um longo vestido vermelho sangue, havia detalhes pretos no vestido.

- É ela? – perguntou Lass.

- Sim. – a voz de Ronan era sombria.

Amy parecia preocupada, mas não disse nada. Ao se aproximarem da mulher, ela se virou, ao ver seu rosto, um ódio mortal tomou conta de Lass.

- Ora, ora. Veja quem veio me visitar. Eu estava com saudades.

- Cazeaje... – em um instante Lass entendeu tudo. – Vocês dois, estavam ajudando ela desde o inicio?

- Eu não tenho nada a ver com isso, o Ronan apenas me pediu para ficar quieta.

- Lass, estamos ajudando ela, pois dessa forma estaremos nos ajudando também.

- E como ela vai nos ajudar? Acabando com a gente?

- Esse jovem guerreiro está certo, - disse Cazeaje com uma voz melosa. – eu só quero ajudar vocês.

- Depois de querer destruir Verméncia, muito fácil de acreditar nisso.

- Minha senhora, fiz o que você pediu, agora pode me dizer o que você quer com o Lass?

- Claro meu nobre cavaleiro, eu estou muito fraca nesse mundo, estou precisando de um novo hospedeiro, no caso, um ex- hospedeiro.

- Sua...

- Se você não colaborar, terei de que forçá-lo a fazer isso...

- Como você vai conseguir me forçar, se você mesmo disse que não tem força...

- Bobinho, uma rainha nunca luta, ela manda seus guerreiros lutarem por ela.

- Ronan, você não vai fazer isso, né? – Amy estava desesperada.

- Ele vai fazer. Os guerreiros do reino fazem um pacto com o rei e a rainha, eles devem obedecer qualquer ordem, de qualquer rei ou rainha, mesmo que atualmente não seja mais o soberano.

- Eu sou forçado a isso, me desculpe Lass. – Ronan foi em direção ao ninja. Lass assumiu uma postura de combate.

Amy olhou diretamente para Cazeaje:

- Deixa eu ver se eu entendi, Ronan tem que te obedecer por causa do pacto, certo?

- Isso mesmo, você é bem esperta.

- Isso não impede que pessoas que não tenham feito o pacto te ataquem, certo?

- Não... – Cazeaje parecia confusa.

- Se você der outra ordem agora para o Ronan, ele vai obedecer?

- Só depois de concluir meu primeiro pedido.

- Hum... Lass, segura o Ronan para mim?

O ninja entendeu tudo em um segundo.

- Claro.

- O que você vai fazer? – Cazeaje estava assustada.

- Te ensinar a respeitar uma diva.

E Amy atacou Cazeaje.

 

Diário de Aventuras: Yo! Capítulo no horário normal essa semana *vai chover*. Quanto ao evento da semana passada, ele ainda continua, decidi deixar um capítulo inteiro só para a revelação do jogo, acredito que ficará melhor assim, não acham? Acho que por hoje era só. Até o próximo capítulo!

 

 

 

Capítulo 9: Jogo

 

O homem parecia nervoso.

-Como vocês vieram parar aqui, neste mundo?- o homem perguntou.

- Você mesmo que disse, por uma esfera negra não? - Arme estava confusa.

- Sim, sim... Mas vocês têm alguma ideia do como chegaram aqui?

- Achamos que a culpa seja do Dio, por algum motivo ele nos enviou para cá. - respondeu Elesis.

- Dio!? Isso está ficando cada vez pior...

- Ahn.. me desculpe, mas como é seu nome mesmo? - questionou a arqueira.

- Ah! Não falei ainda né? Meu nome é Mark, não precisam se apresentar, já conheço vocês. - Mark sorriu.

- Mark, por que a nossa presença nesse mundo te preocupa tanto? - perguntou Arme.

- Vocês entenderam em breve.

E Mark seguiu controlando aquilo que ele chamava de carro.

 

Após alguns minutos, eles chegaram a um grande prédio, Mark tinha dito a elas que o nome daquilo era edifício. Mark parou o carro em frente a uma parede de metal, as meninas estavam curiosas a respeito daquela parede. Mark pegou um besouro com uma corrente na boca e o apertou. A parede de metal começou a se abrir.

- AAA!! É UM MONSTRO, VAI NOS DEVORAR! - a maga parecia prestes a desmaiar.

- MARK, NÃO ACREDITO QUE VOCÊ QUER MATAR A GENTE!- Lire já estava com o arco em mãos, apontando para a boca do monstro.

- ELE NÃO VAI NOS MATAR, EU VOU MATAR ELE PRIMEIRO!- Elesis apontou a espada para Mark.

- QUEREM SE ACALMAR?! Isso é apenas um portão, não tem nada de monstruoso nisso. - o portão se abriu totalmente e Mark conduziu o carro para dentro. Arme ainda estava nervosa, ao passarem pelo portão a maga desmaiou.

Lire e Elesis acordaram Arme, Mark conduzia o carro pelos corredores.

-Morri? – perguntou a maga.

-Não, aquilo era apenas um portão. – Lire olhava desconfiada para Mark.

Mark parou o carro.

-Vamos.

As meninas saíram do carro e seguiram Mark, estavam em uma peça escura, havia mais carros espalhados pelo lugar, cada carro estava dentro de um quadrado pintado no chão. Mark se aproximou de um portão, luzes acenderam.

- AAAAHHH!!! O PORTÃO TA VIVO!!! – Arme saiu correndo, mas Elesis a segurou.

- Quer parar Arme? Não tem nada de monstruoso aqui. – Elesis não parecia muito confiante sobre a ultima parte.

– Venham comigo e nada de escândalos. – Mark passou pelo portão e, logo em seguida, apertou um botão na parede, uma porta se abriu, ele e as meninas entraram, era apenas uma sala pequena e quadrada, sem móveis. Mark apertou outro botão, a porta se fechou e a sala começou a tremer.

- Eu vou morrer...- sussurrou Arme.

- Vai nada, isso é só um elevador.

- Mark, isso é realmente necessário? – Lire estava cada vez mais desconfiada.

- Sim, se eu só falasse vocês provavelmente não levariam a sério, preciso mostrar para vocês.

A porta do elevador se abriu, eles estavam em um lugar diferente. Na frente do elevador havia duas escadas, uma subindo e a outra descendo. Um corredor separava as escadas do elevador. Assim que Mark saiu do elevador, luzes se acenderam no corredor. As meninas seguiram Mark. Havia várias portas no corredor, Mark se aproximou de uma e a abriu.

- Nossa Mark! Todas essas portas são suas?

Mark riu e disse.

-Não, apenas essa, não há necessidade de explicar isso a vocês. Venham.

Elas entraram com ele, ao contrario do elevador, aquilo parecia uma casa, havia um sofá, cadeiras e uma mesa, tinha outras portas e corredores pequenos também.

- Nossa, isso parece uma casa. – Disse Elesis.

- É mais ou menos isso. Mas quero que vocês vejam isso aqui.

Mark pegou algo parecido com um livro, ele abriu e apertou um botão, o livro se acendeu.

- Isso se chama notebook.

Varias mensagens e imagens apareceram na tela, o notebook tocou uma musica, Mark esperou um pouco e indicou para as meninas uma imagem na tela. Era um quadradinho com uma Arme sorridente dentro.

- Essa sou eu?

- Sim.

Mark passou o dedo em uma parte do notebook, uma setinha se mexeu na tela, foi até o quadradinho, então outra imagem apareceu na tela, um quadrado maior, com uma asmodiana em destaque.

-Vocês a conhecem?

- Não.

- Ela é a Rey, ela foi até Verméncia atrás de Dio.

-Como você sabe disso? – perguntou Lire.

- Vocês vão ver.

A imagem mudou, Mark apertou alguns botões e outra imagem apareceu na tela, havia uma mini Elesis e uma mini Arme na tela. A setinha foi em direção a mini Elesis. A nova imagem que apareceu na tela deixou as meninas assustadas. Havia vários quadradinhos, e dentro de cada um, o rosto de um dos membros da Grand Chase.

- Isso....

- Agora vocês entendem?

Mark a setinha foi no rosto de Elesis, logo depois uma nova imagem apareceu, havia duas Elesis na tela, Mark começou a apertar alguns botões, uma das Elesis começou a se mover, conforme Mark ia apertando os botões a Elesis da tela ia se mexendo, todas as técnicas que a Elesis verdadeira sabia, a do jogo também sabia. Mark mostrou os outros personagens, parecia que era a Grand Chase de verdade que estava dentro daquela tela, com exceção dos últimos dois membros, um era o andarilho que atacara Duel em Mjolnir, a outra era essa tal de Rey. Mark fez outra imagem aparecer na tela, era o mapa mundo de Verméncia. Todos os locais das principais aventuras da Grand Chase estavam destacados, desde o Ente, até Thanatos, Mark foi na batalha contra Cazeaje, era praticamente a mesma batalha que as meninas tinham enfrentado, até os diálogos, tudo igual.

- O que significa isso? – a arqueira estava pálida.

- Vocês entendem agora, vocês vieram de um jogo que as pessoas deste mundo criaram.

- Então quer dizer que tudo o que nós passamos, nossas aventuras, nossas batalhas, nossas alegrias e até nós mesmo... tudo isso é um simples jogo? – Arme estava muito abalada.

- Sim... não entendo como vocês vieram parar aqui, mas se outras pessoas descobrem que personagens de um jogo estão nesse mundo...

-NÃO MUDE DE ASSUNTO! NA VERDADE A GENTE NEM EXISTE, NÃO É MESMO? – lagrimas corriam pelo rosto da maga.

- Sim, vocês não existem, vocês são apenas um jogo certo? Então me diga, como vocês estão aqui agora? Como estão se sentindo por serem apenas um jogo? Como vocês estão vivas? Respirando? Conversando comigo, que sou uma “pessoal real”? Como, ein? Isso não é coisa que um jogo faça.

-Mark está certo. – todos olharam espantados para Elesis, havia lágrimas em seu rosto, a espadachim forçou um sorriso. – Estamos vivas não? Estamos aqui agora, e não dentro de um jogo, somos reais, não é? Digo... agora, nesse instante. O que importa um jogo? O importante é descobrir como voltar para o nosso mundo, né?

- Você está certa Elesis, esse jogo não importa nada, temos que descobrir uma maneira de voltar para o nosso mundo. – Lire sorriu, Arme e Elesis sorriram também.

- Então vamos! – disse Arme – Temos que voltar para o nosso esconderijo para ver se os outros descobriram algo.

As meninas já estavam na porta, quando Mark disse:

-Érr... meninas, eu gostaria de... ajudar vocês a voltarem para Verméncia... digo... isso se vocês não se importarem.

Arme se virou para Mark.

-Vem cá, não sei se você percebeu, mas você já faz parte do grupo desde o momento em que me ajudou quando eu vim parar aqui. Como membro da Grand Chase é sua obrigação nos ajudar, ou você quer que três meninas fiquem andando por ai sozinhas, nesse mundo maluco?

Elesis sussurrou para Arme:

- Tem certeza que ele pode fazer parte da Grand Chase sem a autorização da comandante Lothos?

- Aquela velha não está por aqui, não é? Então ela não pode fazer nada. Mark, como vai ser?

-Já que é minha obrigação, o que posso fazer?

Mark sorriu e junto com as meninas, voltou para o elevador.

Diário de Aventuras: Finalmente lançando o cap. 9. Essa foi uma semana meio complicada, internet, entrevista de emprego, ... Finalmente é sábado, vocês não fazem ideia de como eu estou feliz. Quanto ao cap., ele já estava pronto ontem, mas faltou a internet para lançar. Quanto ao evento do nome, a sugestão de gifashion ganhou, a partir de agora o homem se chama Mark. Por último, aquela surpresa que eu venho falando, parte dela está no último post. Espero que gostem, gostaria de agradecer ao HikerSpirit por me ajudar na 'surpresa'. Até o ultimo post. ^^

 

 

Capitulo10: Puro Glamour

 

A dançarina não ficara animada assim a muito tempo, finalmente ela tinha a oportunidade de mostrar o seu valor, de se provar útil. Tinha que agradecer a Cazeaje por fornecer essa chance a ela, mas a vontade de ensinar um “pouco” sobre glamour a ela era maior, muito maior.

Lass também estava empolgado, lutar sem parte de suas habilidades era desafiador, perigoso, ele não consegui entender o por que de se sentir assim, mas era incrível:

-Ei, Ronan, que tal deixarmos essa batalha um pouco mais empolgante?

- Lass, essa batalha não é necessária, você não sabe como está complicado para eu conseguir controlar meus ataques, e você ainda quer deixar mais empolgante?

- Ronan, não precisa mais se segurar, por que a partir de agora... – o ninja desapareceu, Ronan sentiu o metal gelado em seu pescoço. Lass sussurrou - ... eu estou tentando te matar.

 

A visão de uma... coisa rosa correndo em sua direção é bem assustadora.

Amy tentou socar Cazeaje, mas a rainha conseguiu se esquivar, a dançarina usou os pés e conseguiu acertar um chute em Cazeaje, ela voou por alguns metros e caiu com um baque surdo. A rainha se levantou. Amy parecia um demônio de cabelos rosas. Cazeaje jogou uma bola de fogo em Amy, mas ela conseguiu esquivar, porém Cazeaje apareceu logo atrás dela e a acertou com um cajado que surgira do nada.

-Magia... Como?! – Ronan estava apavorado.

- Ronan, não esqueça, sua vida está em jogo aqui... – a voz de Lass era sombria. O ninja atacou Ronan.

- Já que você quer assim... – o arcano derrubou Lass e encostou a ponta da espada no pescoço do ninja – vamos jogar nas suas regras.

 

Amy se levantou do chão:

- Isso não é nada justo.

-Ora menininha, a partir do momento que você me atacou essa luta já não era justa.

Varias pessoas começaram pararam para assistir a luta.

- Meus fãs estão do meu lado. Você, vem cá!

Amy puxou um menino da “platéia”:

- Preciso me recuperar. CIRANDA CIRANDINHA!

Amy girou junto com o menino, que não entendia o porquê daquilo. A dançarina começou a girar mais rápido, como se estivesse tentando levantar o menino do chão, mas não conseguiu. O menino saiu correndo. Cazeaje estava se divertindo com aquilo.

- Você esta fraquinha, deve ser difícil suportar tanto glamour, não?

- Você não faz idéia, nem conseguiria mesmo, o que uma velha como você saberia de glamour?

- Sua pirralha irritante! – Cazeaje voltou a atirar bolas de fogo em Amy, mas a dançarina escapou de todas e acertou um soco em Cazeaje, ela cambaleou para trás. Amy viu a fonte e teve uma idéia. Atacou Cazeaje antes que ela pudesse se recuperar, Cazeaje deu mais alguns passos para trás e sentiu sua perna bater na fonte. Cazeaje entendeu o que Amy queria fazer, mas era tarde de mais, a dançarina acertou mais um soco em Cazeaje, que caiu dentro da fonte, espalhando água para todos os lados:

- Toma isso, sua velha demoníaca. O banho de glamour que você merece!

Cazeaje se levantou, estava encharcada, seu olhar era carregado de ódio e vergonha:

- Sua pequena insolente...

Cazeaje apontou seu cajado para Amy, algo jogou a dançarina para longe, ela acabou caindo na caixa de areia da pracinha:

-AAAA!! MEU CABELOS ESTÃO CHEIOS DE AREIA!! VOCÊ TEM IDÉIA DE COMO É DIFICIL TIRAR AREIA DE CABELOS TÃO PERFEITOS QUANTO OS MEUS??

Cazeaje ria:

- Cabelos perfeitos?! Você é muito novinha para entender o significado da beleza.

- É verdade, tinha me esquecido que você já tem MUITOS anos de experiência nisso.

- É melhor ter vários anos de experiência do que ter cabelos no lugar do cérebro.

- Sua...

Amy pegou um brinquedo que estava perto dela e atirou em Cazeaje. O brinquedo acertou na testa da rainha. Mal Cazeaje tinha se recuperado e outros brinquedos vieram voando, todos acertaram Cazeaje. Uma aura negra cercou a rainha, que estava cada vez mais furiosa:

-Isso foi a gota d’água!

-Você já esta toda molhada mesmo.

Cazeaje começou a brilhar, todos desviaram os olhos. Ronan e Lass pararam de lutar.

Quando o brilho diminuiu, Cazeaje tinha assumido sua forma verdadeira, porém...

-Au-Au?- disse uma das crianças que estavam na praça.

Cazeaje estava na forma de um filhote de cachorro colorido, inofensiva.

Amy desatou a rir:

- Nossa, isso sim é glamour em proporções caninas.

Ronan parou.

-O pacto... não está fazendo efeito.

Lass estava irritado, não conseguia entender o porquê, mas o fato de não poder mais matar Ronan o deixava furioso, mas precisava disfarçar.

- Então podemos parar com essa luta sem sentido?

- Sim, acabou! – Ronan começou a rir.

Lass riu também, embora estivesse divido por dois sentimentos, o ódio por não poder matar Ronan e o medo do primeiro sentimento.

Várias crianças corriam atrás de Cazeaje, querendo brincar com aquele cachorro estranho.

-Desculpem crianças, mas esse cachorro é meu. – Amy pegou Cazeaje. – Vamos meninos.

- Quando eu voltar a minha forma humana vocês vão ver...

-Ahan, senta lá, vai... – Amy e os meninos voltaram para o esconderijo.

 

Um portal negro surgiu do nada entre as árvores da floresta antiga, dois asmodianos sairam do portal:

-James! Como você pode ter me trazido para essa floresta imunda!

-Desculpa Milady...

-Nada de desculpas! Você vai encontrar um lugar digno para meu repouso! E logo após, você vai procurar aquele diabinho de quinta para mim, entendeu?

-Sim Milady.

-Então vamos! - por trás daquela arrogância, a asmodiana estava preocupada. "Por favor, esteja bem, idiota."

 

Diário de aventuras: Yo! Tudo certo? Finalmente consigo lançar outro cap. na hora certa, nesse cap. teve a tão desejada luta Amy vs Cazeaje, espero que vocês tenham gostado. Além disso, em breve estarei postando as ultimas bars também, no mesmo post das antigas, dêem uma olhada lá depois! Por último, gostaria de saber se vocês desejam que eu me foque mais em alguma parte da história em especifico, ou se está bom o ritmo que as coisas estão acontecendo. Comentem, ok?

Até a próxima!

 

 

Capitulo11: Tecnologia Real

 

Mari e os meninos foram os primeiros a chegarem ao esconderijo, era de tarde ainda, então eles pensaram que os outros ainda demorariam, mas estavam enganados. Elesis, Lire e Arme chegaram acompanhadas por um homem. Elas falaram que explicaram tudo quantos todos estivessem juntos. Mas com certeza a maior surpresa foi quando Amy e os outros chegaram, Amy trazia nos braços um cachorro estranho, quando falou quem era todos se espantaram, inclusive o homem que estava acompanhando as meninas. Mari foi a única que não se importou, já tinha ouvido histórias sobre a rainha das trevas, mas isso não era interessante.

Amy começou contando sua história, seguida pela história das meninas e por ultimo Mari, que começou a falar de fórmulas, probabilidades, teorias. Por isso foi substituída por Jin, que contou o que aconteceu em poucos minutos:

-Deixa eu ver se entendi – falou o druida – Cazeaje está nesse mundo, mais fraca que o normal, porém pode usar magias. Somos personagens de um jogo e ainda por cima tem mais dois personagens nesse jogo que não conhecemos, mas que estão na Grand Chase, dentro do jogo.

-Eles não estão na Grand Chase no jogo, são apenas personagens que você pode controlar, mas na história do jogo eles ainda não se uniram a vocês, digo, a Grand Chase.

-Tá certo então... – o druida ainda parecia confuso – e quanto a parte de voltarmos para Verméncia?

- Vou explicar de uma forma simples para os tolos entenderem – disse Mari – Quanto um monstro aparecer nesse mundo, irei fazer pequenas modificações no portal e vocês se jogam lá dentro, que vão parar em Verméncia.

- Como assim? – perguntou Elesis.

Mari começou a falar em formulas e perspectivas:

- Entendi! Entendi! - Elesis não agüentava mais ouvir aquilo.

-Mari, você vai precisar de algo desse mundo? – Perguntou Mark.

- Preciso estudar a tecnologia desse mundo ainda, mas provavelmente precisarei de algo daqui.

- Eu posso te levar a algumas lojas daqui, para ver se você encontre algo que seja necessário.

-Vamos lá!

Mari se levantou e caminhou em direção a porta.

-Calma Mari, agora já está tarde, amanhã eu levo você. – Mark se virou para os outros – Vocês precisam de mais alguma coisa? Eu até levaria vocês para o meu apartamento mas não sei se minha mulher e meu filho gostariam disso, e acho que não teria espaço para todos lá.

Elesis respondeu pelo grupo:

-Não precisa Mark, estamos bem aqui. E quanto a Cazeaje, o que... CADÊ ELA!?!

Em um canto da sala, eles ouviram Arme dando ordens:

- Dá a pata! Dá a pata! Vamos, não é tão difícil assim, você pega a pata e faz assim – Arme pegou uma pata de Cazeaje e colocou em sua outra mão – viu? Agora você faz sozinha. Dá a pata!

Cazeaje pensou que seria mais fácil fazer o que a menina dizia para se ver livre daquilo logo, e colocou a pata na mão da menina:

- Muito bem, agora vamos aprender outro comando: rolar! Você faz isso – Arme derrubou Cazeaje, fazendo ela rolar. – Não é difícil né? Agora você faz...

-PARA COM ISSO ARME!! – gritou a espadachim.

- Mas...

- SEM MAS, PARA AGORA!

- Mas ela é tão fofinha, preciso ensinar alguns truques para ela, daí ela vai ser meu bichinho de estimação.

-PARA! AGORA!

Lagrimas surgiram nos olhos da maga :

-Tá bom.

-Prefiro a cérebro de cabelos... – Cazeaje foi para uma parte mais escura da sala.

- O cachorrinho ficou brabo, quer um biscoitinho? – Amy estava com um sorriso de deboche.

- Pessoal, tenho que ir agora. Amanhã eu venho aqui para levar Mari para as lojas.

- Certo Mark. Vamos descansar por enquanto. Amanhã decidimos o que fazer.

Mark foi embora, logo depois todos já estavam dormindo, Cazeaje estava enrolada no canto mais escuro da sala, iria demorar um tempo até ela conseguir voltar a sua forma verdadeira. Mari fazia anotações e sussurrava baixinho no outro lado.

O sol já estava alto quando Mark chegou no outro dia, Mari parecia irritada, era difícil confirmar isso pela sua face sem expressões, mas o tom de voz da garota dava a dica:

- Você demorou.

- Eu estava trabalhando, é assim que a gente ganha dinheiro nesse mundo.

- Você não precisa mais trabalhar hoje? – perguntou Lire.

- Estou de folga agora a tarde...

- Então vamos.

Mari se encaminhou para porta e saiu da sala, Mark não entendia a situação.

- É melhor você seguir ela. – sugeriu Elesis.

Mark saiu do estado de choque e seguiu a tecnomaga.

 

Ao chegarem na primeira loja, Mari se dirigiu direto as prateleiras, sem nenhuma cerimônia, pegava os componentes e os examinava. Mark ficou sem jeito. O dono da loja estava concertando uma TV, ele apenas riu ao ver a empolgação da menina, e seguiu seu trabalho.

Mari analisou cada peça, de todos os ângulos possíveis, leu todos os livros que o dono da loja mostrou a ela, cerca de 10 livros. “Ainda bem que ela lê rápido”, pensou Mark. Já estavam a cerca de 2 horas na loja, quando Mari pediu para ver o depósito. O dono da loja não acreditava que podia ter alguém tão interessado em sua loja, e mostrou a menina aonde ficava o depósito. Mark seguiu os dois.

Logo após chegarem no depósito, o dono da loja voltou ao seu serviço, e deixou os dois sozinhos. O depósito era no fundo da loja, uma peça separada, grande e alta, com várias estantes, cheias de caixas,a maioria ainda fechada. Mari começou a percorrer os corredores formados pelas estantes.

- Está procurando por algo em especial, Mari?

- Sim, pelo estudos que fiz, será possível criar um portal de volta a Verméncia com a tecnologia desse mundo, chamada de eletrônica, preciso apenas de alguns... – Mari parou, estava pálida. – Como não previ isso, o próximo portal era para aparecer só daqui a dois dias...

- Portal, o que você está falando Mari?

A porta do depósito se fechou, uma névoa surgiu, se arrastando junto ao chão. Passos metálicos vinham em direção aos dois. Um samurai, usando uma armadura vermelha surgiu no meio do corredor:

- Peço desculpas, mas a minha honra não permite que vocês continuem com essa pesquisa.

 

No inferno, Dio e Sieg corriam pelos corredores sombrios, quando Dio parou:

- O que foi diabinho?

- Será que você podia me dar um pouco de privacidade?

- Agora? Nem sabia que os demônios precisavam fazer essas coisas.

- Não precisamos fazer com tanta freqüência quanto os humanos, mais ainda assim precisamos. Agora...

-Claro, claro. – Sieg andou mais um pouco e fez uma curva.

Dio conjurou um cristal, no cristal era possível ver um cachorro colorido, o asmodiano segurou uma risada. O cachorro falou:

- Estou junto com eles, a menina de Calnat logo descobrirá uma maneira de voltar para o seu mundo original, tem um humano desse mundo ajudando eles.

- O que você fez?

- Já mandei alguém para controlar as pesquisas daquela menina. Por quanto tempo terei que segurar eles aqui?

- Mais um tempo ainda, as coisas complicaram por aqui. Mais alguma informação?

-Não.

-Certo me mantenha informado. – o cristal desapareceu, Dio seguiu Sieg, o imortal esperava por ele. – Acabei, vamos lá!

E os dois seguiram correndo pelos corredores do Inferno.

Diário de Aventuras: Yo, essa semana o fórum finalmente voltou ao normal, então, capítulo novo para vocês. O correto seria 2 cap. devido a semana que o fórum ficou off, mas não tive tempo para escrever o cap.12 ainda. T.T Assim que o cap. estiver pronto, irei postar aqui, portanto, podem aguardar mais um cap. essa semana.

 

 

 

Capitulo12: Esperança

-Eu não acredito... – os olhos de Mark brilhavam – Gaicoz! Em carne e osso!

- Tecnicamente, ele é um fantasma em uma armadura. – retrucou Mari.

- Isso não importa. ELE É MEU BOSS FAVORITO! É tão incrível quando ele pega a espadas e faz assim... – Mark imitava os movimentos com uma espada invisível – daí vem aquelas pedras voando... ele também faz algo assim no Altar da ruína, só que lá, sai uns cortes rosas e você tem que...

- Mark, tem certeza que é o seu filho que joga? – questionou a tecnomaga.

- Érr... Sim! Ele que joga, eu.. ahn... eu só jogo quando tenho tempo livre sabe...

- Já entendi. Você vai fazer o seguinte Mark, segura ele enquanto eu estudo esses componentes e vejo o que vou precisar para fazer o portal.

- EU! SEGURAR ELE?! – Mark apontou para Gaicoz – VOCÊ TA LOUCA NÉ?

- Não sou boa em combates, e preciso fazer a pesquisa. É bom você segurar ele.

Mark não sabia o que era mais assustador, Mari ou Gaicoz:

- T..Tá bom...- Mari seguiu procurando componentes entre as estantes. Mark olhou para Gaicoz “ Eu não vou conseguir”.

- Deixa eu adivinhar, só vou poder ir atrás da menina se eu acabar com você?

- Por mim você podia passar agora, mas a Mari me assusta mais que você...

- Então vou acabar com isso logo.

Gaicoz se aproximou de Mark, o homem tirou uma caixa de umas das estantes e jogou no samurai, Gaicoz partiu a caixa em duas com um corte de espada, e com uma agilidade incrível, as jogou de volta a Mark, que por sorte, conseguiu escapar. Mark jogou outra caixa, e o samurai a partiu em duas como a anterior, porém, Mark lançou uma terceira caixa logo após a segunda, acertando Gaicoz e derrubando-o. Mark aproveitou essa oportunidade para se esconder. Precisa pensar em algo, aquilo não era um jogo, era a vida real, um golpe daquela espada era o suficiente para lhe tirar a vida.

- Onde está você, humano miserável?

Mark escutou passos do outro lado da estante que estava escondido, então ele soube o que fazer. Mark se afastou um pouco e se jogou com toda a força na estante, a estante cambaleou. Gaicoz parou. Mark se jogou de novo contra a estante, que caiu com um estrondo em cima do samurai. Caixas e componentes se espalharam pelo chão:

- Como posso me concentrar na pesquisa com você fazendo todo esse barulho? -Mari estava irritada.

-Ér... Você descobriu algo?

- Felizmente sim, já peguei tudo o que eu precisava, agora...

Nesse instante a estante começou a se mexer. Gaicoz saiu do meio da confusão de caixas:

- Você me paga, humano...

- Arrasador!

Uma energia azul saiu da mão de Mari, jogando Gaicoz contra a parede, derrubando varias caixas com o impacto, Gaicoz caiu no chão, perdendo a consciência:

- Não consegui cumprir minha ordem? Que samurai eu sou? – Gaicoz foi perdendo a cor e se desfazendo, até sobrar um monte de areia e a espada do samurai, Mark pegou a espada:

- Não acredito, eu lutei contra Gaicoz, e estou com a espada dele em mãos... – Mark olhou para Mari. – Creio que a espada seja sua, você quem deu o golpe final.

- Não dou importância para essas coisas, pode ficar com você.

Mark mal conseguia se controlar:

- A espada de Gaicoz, É MINHA!!!

- Comemore depois, vamos lá!

- Apenas uma coisa Mari, como você usou magia? – Mark estava sério, não parecia ser a mesma pessoa de antes.

- De alguma forma, eu consegui usar a tecnologia desse mundo como fonte de energia para minha magia.

-Você conseguiria fazer isso para os outros?

- Não sei...

- Descobrimos isso depois, agora vamos, temos um portal para fazer.

E ambos saíram do depósito.

 

Todos estavam ansiosos para descobrir o resultado das pesquisas de Mari, mas a curiosidade pela espada que Mark carregava também era grande. Mark contou toda a história, desde a chegada na loja, até o desaparecimento de Gaicoz. Elesis mal conseguia acreditar:

-Isso é incrível! Você derrotou Gaicoz! E ainda conseguiu a espada dele! Eu não acredito! Eu não acredito!

- Isso não foi nada, Mari me ajudou - Mark ficou sério - Com magia.

Todos ficaram em silêncio, encaravam Mari como se tentassem descobrir de onde vinha a falada magia, Mari explicou:

- Não é realmente minha magia, eu apenas usei parte da tecnologia desse mundo, da mesma forma que uso minhas magias.

- Teria como fazer isso para a gente? - perguntou o druida.

- Não sei, seria necessário um estudo completo de cada um para descobrir se a tecnologia desse mundo é compatível com vocês.

A confusão tomou conta, todos discutiam a probabilidade de recuperar sua magia. Ronan colocou ordem no grupo:

- Calma gente, isso não é o mais importante! Mari, descobriu alguma forma de voltarmos para Verméncia?

- Sim, é possível criar um portal com a energia desse mundo.

A comemoração foi geral. Todos pulavam e gritavam. Eles iam voltar para casa.

- Pois bem, o que vocês vão fazer agora? - Perguntou Mark.

- Eu posso fazer o portal em dois dias. - disse Mari.

- Hum, - Ronan coçava a cabeça - essa história da magia usada com a tecnologia desse mundo, teria como você estudar um pouco mais a fundo, Mari, pelo menos para a Arme, ela é quem foi mais afetada por isso.

Lagrimas corriam pelas bochechas da maga:

- Ronan, obrigada! - a maga correu e abraçou Ronan, o arcano ficou encabulado.

- Obrigada nada! - disse a espadachim - Você só iria nos atrapalhar sem magia, é bom você recuperar ela! - todos faziam sinal de aprovação.

- Obrigada a todos, especialmente a Mari, você vai conseguir né?

- Farei o meu melhor. - respondeu a tecnomaga.

- Então está decido! A Grand Chase vai voltar para casa! - E Mark entrou na comemoração junto com as crianças.

 

Os asmodianos estavam perdidos no meio de todas aquelas arvores:

- James! Como você me traz para esse mundo para fazer eu me perder?

- Desculpa Milady!

- Desculpa nada! Estou cansada dessas arvores velhas e imundas.

- Imundas? É melhor você cuidar o que fala, asmodiana.

Uma das arvores, a maior e mais velha, saiu do solo, e marchou em direção a asmodiana:

- Peça desculpas!

- A uma arvore velha que nem você? NUNCA!

Outras arvores levantaram do solo e começaram a se aproximar dos asmodianos.

- Então você perecerá aqui!

- Você acha que conseguirá derrotar eu? Rey Von Crimmson, a mais...

Rey teve uma crise de tosses, sua visão ficou embaçada:

- MILADY!

As arvores aproveitaram a oportunidade e atacaram.

- E..eu vou mo..mos..trar a essas ar...vores u..ma coi...

E Rey desmaiou.

Capitulo 13: Falha

 

O inferno parecia ser infinito, por mais que andasse, Zero não encontrava nada alem de portas e janelas com vista para o nada.

 

-Estamos perto, Zero.

 

Mesmo que o inferno fosse infinito, Zero sabia para onde ir.

 

- Sim, você está pronta?

 

- Estou. E você?

 

-Nasci para esse momento, se eu não estivese preparado, seria apenas uma falha.

 

- Aquele velho criou um corpo decente para mim.

 

Zero dobrou em um corredor, e viu a silhueta negra de um asmodiano, com duas grandes espadas cruzadas em suas costas.

 

- Terei que destruir vocês para poder continuar? - uma aura negra envolvia Duel.

 

- Eu fui criado para esse momento!

 

- E dai? - a aura desapareceu. Duel parecia desapontado

 

- E dai que eu.... - Zero se virou para Grandark e sussurou - " eu faço o que agora?"

 

- Bate nele!

 

- Tem certeza mesmo? Quero dizer, acha que você pode sobreviver a mim? - Duel parecia estar se divertindo com a situação.

 

- Claro! Eu fui...

 

- ... criado para me destruir? - completou Duel. - Então, por que hesita?

 

- Zero, não se deixe levar pelas provocações dele! Você viveu toda sua vida, apenas esperando por esse momento, acabe com isso logo!

 

- Você não percebeu? Todos as suas ações são ordens dessa espada, você é apenas um recipiente para ela, um corpo sem sentimentos, que deve lutar por uma causa que você não entende, vale a pena isso?

 

- ZERO! NÃO ESCUTE ELE!

 

- Eu...eu...não sei... se quero realmente isso.

 

- HA! Você foi criado para me destruir e não sabe se quer isso? Você é apenas uma falha!

 

Falha, falha, falha... aquela palavra ficou ressoando na cabeça de Zero...

 

- EU NÃO SOU UMA FALHA!!!

 

- O que houve Zero?

 

Zero estava sentado em uma cama improvisada com alguns panos, ele estava suado e ofegante, Grandark estava apoiada em uma pedra, ao alcance da mão do andarilho, seu olho observava atentamente o corredor.

 

- Nada, apenas um sonho. - disse Zero, levantando do chão.

 

- Zero...

 

- Sim?

 

- Você não é uma falha.

 

- Não sei...

 

- Quando a hora chegar, você vai descobrir.

 

Zero pegou Grandark, e partiu em silêncio pelos corredores vazios do inferno.

 

 

 

Já fazia algumas horas que Mari estudava Arme, a tecnomaga fazia anotações, pegava pequenos componentes, que havia conseguido na loja, juntava eles, analisava e em seguida desmontava tudo e começa do zero. Arme não tentava entender Mari, o que ela queria era sua magia de volta. Desde que isso fosse possivel, não importava quanto tempo levasse.

 

Os outros aguardavam anciosamente, sabiam que agora era uma questão de tempo até Mari fazer o portal e eles voltarem para casa. O clima era de expectativa. Nada poderia acabar com a alegria deles. Mari largou suas anotações:

 

-Não é possivel.

 

- O que foi Mari? - perguntou Lire.

 

- Não é possivel devolver a magia para Arme nesse mundo.

 

- O quê!? - Elesis se aproximou da maga. - Não tem a Arme usar magia aqui?

 

- Não.

 

- Você não conseguiu? Você não sabe como?

 

- Não, o corpo dela é incompativel com a tecnologia desse mundo, para devolver a magia a ela, eu teria que modificar as configurações do corpo dela, e eu não sei como configurar uma forma de vida orgânica.

 

- VOCÊ NÃO SABE?!! VOCÊ REALMENTE NÃO SABE?? - Elesis jogou Mari contra a parede, segurando seus ombros - COMO ASSIM?? NÃO VAI PODER DEVOLVER A MAGIA PARA ELA?

 

- Calma Elesis. - Jin se aproximou, tentando separar as duas.

 

- Não, não posso.

 

- BURRA!

 

Todos congelaram, Mari estava espantada. Arme não acreditava que Elesis chegara a esse ponto por causa dela. Jin fez Elesis soltar Mari. A tecnomaga ficou séria, suas feições haviam voltado ao normal, nenhum sentimento a mostra:

 

- Irei fazer o portal, vocês decidam o que vão fazer, mas o meu portal vocês não usam.

 

Mari pegou a caixa de componentes, e saiu do esconderijo.

 

 

 

 

Capítulo 14: Surpresa

 

- Eu vou atrás da Mari. - Ryan pegou seu machado e saiu do esconderijo.

 

- Eu também vou! Jin, você vai vir comigo? - perguntou Amy com um tom meloso.

 

-Cla..claro! - O lutador e a dançarina seguiram Ryan.

 

Elesis ainda tremia de raiva. Arme ainda não acreditava no que tinha acontecido:

 

- Por que você fez isso?- perguntou a maga.

 

- Por que ela é uma burra, isso sim!

 

- Elesis, Mari esta se esforçando muito para conseguir tirar a gente desse mundo, desde o inicio ela falou que não sabia se poderia devolver a magia para Arme.- Lire falava em um tom calmo, mas era possivel perceber a tristeza em sua voz.

 

- Mas ela disse que ia tentar. Ela sempre consegue.

 

- Mari também erra.

 

- Elesis, não tem problema. - Arme se aproximou da amiga. - Mari fez o melhor que podia. Apenas não deu certo, não culpe ela.

 

- Ela deve ter deixado passar alguma coisa, só pode.

 

- Acho que você deve pedir desculpas a ela. - falou Ronan.

 

- Não, eu...

 

- Sim, você vai engulir esse seu orgulho besta e vai pedir desculpas para ela.

 

- Olha só quem esta falando de orgulho... - provocou Cazeaje.

 

- Tinha esquecido que você estava ai. Quer um ossinho?

 

Cazeaje ficou em silêncio. Lass se pronunciou:

 

- Devemos ir atrás dela, antes que ela construa o portal, se não vamos ficar presos aqui.

 

- Lass tem razão, vamos atras dela. - Lire segurou a mão de Elesis e puxou ela para a saida.

 

 

 

Ryan e os outros seguiram para o local onde Mari tinha tido que iria fazer o portal, ao chegarem lá, encontraram Mari fazendo ajustes em uma esfera de energia azul, a energia dentro da esfera girava rapidamente, puxando pequenos objetos para dentro de si.Pelo chão estavam espalhadas diversas caixas de componentes eletrônicos. Uma estrutura de metal sustentava a esfera.

 

-Mari! Podemos conversar?

 

- Estou ocupada agora.

 

- Uma diva está sempre ocupada, mas ela sempre encontra tempo para falar com seus fãs.

 

- Amy, você não esta ajudando. - Jin sussurou.

 

- Para começar, eu não sou uma diva, e depois, não tenho fãs. Por ultimo, não tenho tempo para falar com vocês.

 

- Para com isso Mari. - o druida se aproximou da tecnomaga. - Você sabe que a Elesis não queria realmente falar aquilo. Ela é esquentada.

 

- Não importa, vocês não vão usar o meu portal.

 

- Mari, quer parar com isso. - Jin parecia irritado. - Todos sabemos que você é muito inteligente. Elesis estava triste, só isso.

 

- Não importa, o que ela disse é o que ela realmente pensa. Quando ficamos irritados, as mascaras caem.

 

- Então eu nunca usei uma máscara. - Elesis e os outros chegaram correndo. - Mari, não importa o que você pense. Todos vamos passar por esse portal juntos.

 

- Não vão, eu criei o portal, eu escolho quem passa!

 

- Isso é uma traição a Grand Chase, se você fizer isso, vou ver você como um inimigo, e não terei piedade.

 

- Eu ja te vejo como inimiga agora. Então sem problemas.

 

- Calma as duas! - Mark se colocou entra as duas.

 

- Como você chegou aqui Mark? - Lire estava espantada com a velocidade de Mark.

 

- Cazeaje me contou tudo. Vim o mais rapido que pude.

 

- Não importa. Não vou permitir que usem o portal.

 

- Você vai sim. - respondeu Mark.- Eles são seus companheiros. Você não pode perdoar eles?

 

- Estão perdoados, mas não vão usar o portal.

 

- Mari... - o olhar de Mark era assustador.

 

- Vou pensar no caso.

 

-"Esse cara consegue ser mais assutador que a Elesis" - Jin sussurou para Ryan.

 

Nesse momento, o portal começou a girar no sentido inverso, com uma força muita maior, fazendo as caixas voarem para longe. O portal assumiu uma cor purpura.

 

- Isso não estava nos planos... - Mari estava assustada.

 

Nesse momento, uma menina caiu do portal. Tinha a pele roxa, cabelos rosas, e um chifre na cabeça. Ela se levantou e olhou para todos, seus olhos eram verdes. Mark quebrou o silêncio:

 

- Rey?

 

 

 

 

 

15 - Despertar - Parte 1

 

Quando Rey voltou a si, viu James a sua frente, ele estava ofegante, suas roupas rasgadas e sangue pingava das suas mãos. Árvores malignas cervavam eles :

 

- Você acordou Milady, que bom.

 

- O que aconteceu aqui?

 

- Você desmaiou, e eu te protegi. Essa é a minha função.

 

- Mas por que se machucar tanto assim por alguém?

 

- É o meu dever, isso é o que eu tenho q fazer.

 

- James, por favor, não faça mais isso. Não por mim.

 

- Nunca fiz isso por você, menina irritante. Você sabe que faço isso pelo seu pai. - James se virou e sorriu para Rey. Nesse momento, uma árvore acertou ele, jogando-o para longe.

 

- JAMES!!! - Rey se virou para as árvores - AGORA VOCÊ VÃO VER UMA COISA ÁRVORES VELHAS! PASSAGEM SECRETA!!!

 

Uma energia sombria se formou na clareira, parecendo envolver Rey, várias esferas surgiram ao seu redor. As esferam aumentaram de tamanho, parecendo que ia explodir a qualquer segundo. As esferas partiram em direção as árvores atingindo uma por uma com uma explosão. Nenhuma árvore sobreviveu. Rey cambaleou, ainda não tinha forças suficientes para usar uma magia tão forte assim. James murmurou. "Pelo menos ele está bem", pensou Rey.

 

Ela avançou na direção de James, mas uma voz surgiu do meio das árvores:

 

- Não tão rápido, menina. - Uma enorme árvore vermelha apareceu na clareira. Era possivel perceber um nivel totalmente diferente dessa árvores para as outras. - Você invade o meu território, destrói meus filhos, e espera sair impune, vai sonhando, isso é claro, se mortos puderem sonhar.

 

A árvore atirou uma pedra enorme, Rey se teleportou para perto de James:

 

- O que você prentende fazer?

 

- Sair daqui, a passagem secreta consumiu muito as minhas energias, temos que fugir.

 

Rey pegou o asmodiano e se teleportou, um segundo após, outra pedra acertou o local onde a asmodiana estava alguns segundos atrás.

 

Eles apareceram em um lugar totalmente diferente, mais ainda dentro da floresta:

 

- Essa floresta não termina nunca! - Rey largou James no chão e se afastou, ela teve outra crise de tosses.

 

- Milady!

 

- Eu...cof... est.. cof...cof...estou...

 

- Não você não está bem! Cuidado!

 

Rey deu alguns passos para trás e sentiu uma energia puxando-a. Um portal havia surgido atrás dela. Outra crise de toses, Rey perdeu o equilibrio e caiu no portal.

 

 

Capitulo 15 – parte 2

 

O portal se fechava atrás da asmodiana. A sua volta havia pessoas estranhas que olhavam para ela com espanto, ou como se eles estivessem esperando que algo melhor saísse do portal. Era difícil saber qual era a opção certa. Rey se levantou. A ruivinha que parecia ser a líder do grupo perguntou:

- Quem é você?

- Você não se lembra Elesis? Quando eu lhe mostrei o jogo, ela é a ultima personagem, a que vocês não conheciam. – disse o homem vestido de preto, ele parecia ser o mais velho do grupo.

- Ela... ela é a ultima personagem? En... então o jogo é... real! Somo apenas personagens de um jogo! - a menina de cabelos roxos começou a chorar.

- Eu já disse não? Não somos personagens de um misero jogo, somos a Grand Chase! – a loira com um ar de nobreza (deve ser só mais uma menina mimada), abraçou a amiga.

- Pessoal, acho que estamos desviando do assunto principal... quem é você? – perguntou o menino de cabelos laranja.

- Eu sou Rey Von Crimson, filha de Peter Von Crimson, o chefe de uma das quatro famílias mais influentes do submundo. – Rey adorava se gabar disso – E vocês? Quem são?

- Somos a Grand Chase! – falou a ruivinha – Eu sou Elesis, aquela é a Lire, a outra é a...

Uma menina de cabelos azuis usando óculos apareceu do lado de Rey, fazendo com que a asmodiana soltasse um grito histérico:

- QUEM VOCÊ PENSA QUE É PARA FAZER ALGO ASSIM?!

- ... o corpo absorveu a energia do portal, provavelmente devido ao grande numero de móleculas D presente na estrutura dele, então toda essa energia deve ter ficado acumulada no setor 5-x das partículas R07...

- ESTÁ ME IGNORANDO!?!?

- Essa é a Mari, não de bola para ela, não é bom não atrapalhar a pesquisa dela...

- Tou nem ai para a pesquisa dela ! Vem cá sua comedora de livros, é bom me deixar em paz, não quero ser alvo de suas pesquisas...

- Está me atrapalhando! Não queria fazer isso, mas é pelo bem da minha pesquisa. ARRASADOR!

Uma explosão azul saiu da mão da menina, jogando Rey para longe, quando caiu no chão, os ferimentos da batalha contra as árvores voltaram a doer, a asmodiana teve outra crise de tosses, mais forte que a anterior, havia sangue em sua mão. Rey desmaiou.

 

- O QUE VOCÊ FEZ MARI! – Elesis não acreditava que Mari estivesse tão diferente, ela nunca tinha ido tão longe pela sua pesquisa.

- Minha pesquisa...

- Sua pesquisa nada! Você não consegue se controlar!

Controle, aquela palavra não era estranha a Mari, parece que algo assim já havia acontecido antes, a destruição de Calnat... o que isso tinha a ver com ela?

- Droga Mari! Justo na Rey... meninos me ajudem aqui! Temos que levar ela para o esconderijo.

 

Quando acordou, Rey estava deitada no chão de uma casa abandonada. "Esses desmaios estavam virando rotina, coisa chata", pensou a asmodiana. A menina loira estava a seu lado, terminando um curativo em seu braço.

- Onde estou? - Perguntou Rey.

- No nosso esconderijo. Acho que ainda não me apresentei. Sou Lire, é um prazer conhecer você! – Lire terminou o curativo. – Você estava bem machucada, apenas um "arrasador" não iria te machucar tanto, o que aconteceu?

Rey contou toda a história a Lire, era estranho, mas parece que finalmente Rey tinha encontrado uma amiga. Lire tinha o dom para escutar, a calma da elfa fez Rey se sentir melhor, era incrível.

- Então, seu mordomo ficou na floresta?

- Sim, não sei o que aconteceu com ele depois que passei pelo portal

- Você não está preocupada?

- Estou sim, mas não posso fazer nada agora, não sei como voltar para o meu mundo.

- Nós também não somos desse mundo.

- Então vocês são de onde?

- Verméncia.

Rey ficou pálida:

- Eu estava em Verméncia, antes de cair no portal.

- Sim, estávamos tentando voltar para casa, não entendo como o portal foi aparecer logo onde você estava...

- Mas como vocês vieram parar aqui?

- Você é bem apressada não? Achamos que foi culpa do Dio, mas...

- DIO?!

- Você conhece ele?

- Eu fui a Verméncia para procurar ele, mas por favor, me explique melhor o que aconteceu.

Lire contou toda a história, e a suspeita que Sieg e Dio estivessem traindo eles, quando terminou, parecia que Rey ainda pensava nas palavras da elfa.

- Vejo que não tenho outra escolha então, terei que me unir a vocês então.

- Se você não percebeu, você já estava no nosso grupo desde o momento que acabou com os nossos planos de voltar para casa. – Lire sorriu – Agora venha, os outros estão decidindo o que vamos fazer agora.

Rey seguiu Lire até um outro cômodo da casa, ao abrir a porta, elas ouviram Ronan gritando:

- ...ESTÁS LOUCO CERTO? Não vamos fazer isso Mark, como você mesmo disse, é muito perigoso, podemos acabar presos para sempre nesse mundo.

Todos estavam sentados no chão, formando um circulo, os unicos em pé eram Mark e Ronan:

- Você é o único contra Ronan, e como a Mari disse, precisamos fazer isso para evitar que aconteça outros... incidentes.

- O que está acontecendo aqui? – Lire não estava entendendo nada.

- Lire, chegou em boa hora. – Mark tinha um sorriso maroto na cara – Nós iremos fazer uma visita incrível a Tech?

- Tech?

- Não é uma visita Lire, iremos roubar a Tech, a maior empresa de tecnologia da cidade.

- Precisamos dessa tecnologia, Ronan, e lá vamos encontrar a melhor tecnologia da região! Será fácil.

- É a empresa mais segura da cidade também. A ultima pessoa que assaltou essa empresa, o que aconteceu com ela?

- Bem, levou um tempo para encontrarem todas as partes do corpo e colocarem em um caixão. Incrível não? - havia um sorriso maroto na face de Mark.

 

 

 

Capítulo 16: Inferno

 

 

 

- Eu realmente adoro esse lugar!

 

- Eu sei Bellis...

 

- Vamos! Se anime Tunc! Estamos aqui por um motivo muito especial, não é mesmo?

 

Os deuses caminhavam pelos corredores do inferno. Bellis vestia seu traje favorito, um manto vermelho, com detalhes dourados nas bordas, imagens de batalhas estavam estampadas no manto, homens com espadas em punho, casas pegando fogo, explosões. As imagens pareciam tão reais, que era possível ouvir o som de espadas colidindo no calor da batalha, seus cabelos ruivos estavam soltos, e ondulam conforme o deus caminhava, como chamas. Tunc vestia um manto branco simples, com algumas folhas verdes estampadas, nas costas trazia uma sacola enorme, a ponta de um cajado aparecia no topo. A bagagem parecia pesada demais para o velho deus, mas ele não se importava, estava mais preocupado com outras coisas:

 

- Bellis, precisamos mesmo fazer isso agora?

 

- Claro, é o preço pela punição dele, deve ser cobrado o mais rapido possível, não é bom ter dívidas, certo?

 

- Não podemos esperar ele acabar com isso primeiro? Se aquele asmodiano estiver realmente atrás do livro...

 

- Não me importo, somos deuses, podemos apagar a existência dele a qualquer momento.

 

- Você realmente sabe o que está escrito lá, certo?

 

- Claro que sei, por isso que escondemos o livro aqui. Acho que você tem razão, não custa nada ir verificar o livro antes.

 

Bellis seguiu por outro caminho, Tunc suspirou aliviado, " aproveite esse tempo que consegui para você, Sieg."

 

 

 

- Mais gente... ninguém merece.

 

Zero caminha lentamente, Grandark estava presa as suas costas, como de costume, seu olho se movia rapidamente, como se esperasse ver através das paredes.

 

- Se acalme Grandark, eles não devem nos atrapalhar.

 

- Mesmo assim, temos muito visitantes por aqui hoje, não acha?

 

- Sim... não pode ser uma concidência.

 

- Tenho a sensação que tem algo muito maior envolvido.

 

- Será aquele livro que o mestre falava?

 

- Mas está perdido a séculos, desde a guerra entre Canaban e Serdim, ninguém nunca mais ouviu falar dele.

 

- Há boatos que ele esteja por aqui...

 

- Sim, mas são apenas boatos. Temos um objetivo, e não é encontrar o livro.

 

- Você está certa, vamos!

 

 

 

- Então demônio, vai me falar quem é seu contado do outro mundo?

 

- Já lhe dei essa resposta...

 

- Não, você apenas inventou uma desculpa, quero uma res... - Uma voz feminina começou a cantar, com uma música alegre de fundo, pequenas luzes piscavam na camisa da Dio - Não me diga que isso é um alerta de comunicação com o seu ajudante?

 

- Érr..

 

"... Dio, tá ai? Seus companheiros estão indo se matar, o que eu faço?"

 

- Conheço essa voz ... Dio não me diga que...

 

Dio tirou um cristal de dentro da camisa:

 

- Não tinha hora melhor para entrar em contato Cazeaje?

 

- Cazeaje?! Como você... como que....

 

No cristal, estava a imagem de Cazeaje, na sua forma de filhote multicolorido de cachorro.

 

" Olá imortal, faz tempo que não nos encontramos, mas não temos tempo para colocar a fofoca em dia. Dio, seus amigos querem morrer, o que você quer que eu faça?"

 

- Como assim morrer?

 

Cazeaje contou toda a história para eles.

 

- Bem, devolva a magia para a Arme, ela é quem mais precisa. - concluiu Dio.

 

- Por que apenas para ela?

 

- Se eu devolver a todos, eles vão voltar antes do previsto.

 

- Mas é isso que deve acontecer!

 

- O que você acha que é mais seguro? Um fábrica no mundo humano, ou um duelo com o Duel?

 

Sieg ficou em silêncio.

 

- Faça isso! - Ordenou Dio.

 

"Certo!"

 

O cristal parou de brilhar, a imagem de Cazeaje desapareceu.

 

- Podemos confiar nela, Dio?

 

- Sim, depois de explico o por que... Sinto que temos compania.

 

- Quem?

 

- Não sei, mas já senti essa energia antes, em algum lugar...

 

" Será que é o Tunc? Mas o que ele estaria fazendo aqui?", Sieg preferiu não pensar nisso, e eles seguiram a procura de Duel.

 

 

 

Cazeaje foi até a sala, onde os outros estavam se preparando, ela se aproximou da maga, que organizava os equipamentos que Mark havia comprados para eles :

 

- Arme, venha comigo. Preciso falar com você.

 

Capítulo 17: Roubo

 

O vento parecia ainda mais frio no telhado. Seria muito difícil para alguém perceber que havia várias pessoas ali. Todas cercavam uma das pequenas portinholas que levavam ao interior do prédio. Era um grupo de 14 pessoas, vestiam roupas pretas, e faziam o maior silêncio do mundo, até que um grito ecoou:

 

- ESSA PORCARIA NÃO ABRE!!

 

Jin esmurrava a portinhola com força, mas sem sucesso.

 

- Acho que foi por isso que eu fiquei encarregado das fechaduras. - Lass puxou Jin pelo ombro, ajoelhou-se e começou a trabalhar na tranca da portinhola.

 

- Estou linda com essa roupa, não acha Jin? - a roupa da Amy era a com menos tecido, destacando o corpo da musa.

 

- Es... está sim... - o lutador admirava Amy, parecia que tinha se esquecido de tudo.

 

- Esse Jin... - Ryan deu um murro no lutador, fazendo-o voltar a si - Amy, para com isso, vai atrapalhar a missão. Podia ter escolhido outra...outra... outra...

 

- Meninos... - agora foi a vez de a Elesis dar um murro em Ryan. - Outra roupa, Amy. - completou a espadachim.

 

- Todas as outras me deixaram feias. - Amy fez um beiço.

 

- Menina inocente. - Rey se aproximou de Lass. Ela usava uma roupa colada ao corpo, o que favorecia alguns aspectos dela também.

 

- Olha quem fala... - por algum motivo desconhecido, Elesis tinha escolhido um traje semelhante as roupas dos meninos.

 

- Chega crianças. - Mark era quem mais tinha gostado da idéia. Ele que tinha conseguido as roupas e outros acessórios, mas tinha caprichado mais em sua própria roupa. Havia vários bolsos "secretos" com equipamentos "especiais" escondidos neles, entre eles, uma lanterna, um isqueiro, um anzol e vários pacotes de bala de menta. Na cabeça, Mark usava algo que ele disse se chamar óculos de visão noturna. Mas parecia que estava ali só por enfeite mesmo, por que até agora ele não tinha usado.

 

- Consegui. - Lass abriu a portinhola. - Vou desativar os alarmes, só venham quando eu der o sinal.

 

- Que sinal? - perguntou Ronan.

 

- Sei lá.... pode ser "Venham" - e Lass pulou para dentro da portinhola.

 

Mari não esperou sinal algum, pulou logo após o ninja.

 

- Lá vai ela. - comentou Elesis.

 

 

 

O ninja não fez nenhum barulho ao cair no chão. Ele levantou e olhou ao redor, vários lasers cruzavam o corredor de um lado a outro. Nesse momento, ele ouviu um barulho de vento atrás dele. Ao se virar, deparou com Mari, que havia usado propulsores para evitar o impacto com o chão:

 

- Você louca?

 

- Você ia precisar de ajuda. Para onde vamos?

 

- Por aqui. - Lass apontou para um corredor que tinha menos laser - Será mais fácil escapar dos lasers por aqui. Já que você está aqui espero que me seja útil.

 

- Serei útil e para começar você escolheu o caminho errado. Vamos por esse aqui. - Mari indicou o caminho com o maior número de lasers.

 

- Você é louca?

 

- Os lasers são falsos. Veja bem, só tem sensores de um lado do laser, ou seja, não há nada do outro lado para indentificar se o sinal foi interrompido ou não. São apenas luzes. Os verdadeiros sensores estão no chão, veja bem, nas partes que o piso está desregulado, um pouco mais alto que o resto.

 

- Tá bom, tá bom. E quando as câmeras que o Mark falou?

 

- Tipo aquela? - Mari indicou uma câmera fixada no teto, faiscas e fumaça saiam da câmera.

 

- O que você fez?

 

- Um pequeno pulso eletromagnético... Vamos. - Mari ativou os propulsores para ficar flutuando a alguns centímetros do chão. Lass usou sua agilidade para evitar os alarmes no chão.

 

Eles seguiram por uma série de corredores, Mari conseguia localizar todos os alarmes e câmeras antes que eles fossem localizados. Por sorte Lass não ativou nenhum alarme. Assim, eles foram abrindo caminho até a sala de segurança. Essa parecia ser a única parte da empresa onde não havia sensores, várias telas mostravam imagens das câmeras, algumas estavam apagadas, provavelmente câmeras que tiveram o azar de estarem no caminho deles. Mari se aproximou dos computadores e começou a desativar as defesas, alguns segundos depois ela disse:

 

- Consegui. Isso foi muito fácil....

 

Uma sombra apareceu atrás de Mari, no mesmo instante, Lass sentiu o aço frio de uma faca em seu pescoço. Uma voz sussurrou em seu ouvido:

 

- Pode dar o sinal.

 

 

 

A voz de Mari veio lá de baixo:

 

- Venham!

 

Um por um, a Grand Chase foi entrando na portinhola. Mari os esperava, ela estava estranha. Talvez fosse a grande quantia de tecnologia que estava animando ela. Quando todos tinham descido, Mari falou:

 

- Me sigam.

 

Todos os alarmes haviam sido desligados, eles seguiam Mari sem preocupação alguma.

 

- Onde está o Lass? - perguntou Elesis.

 

- Nós encontramos o computador principal, Lass está verificando se não nenhuma armadilha por lá.

 

Todos seguiram em silêncio, e depois de um tempo, chegaram a um grande saguão. No centro do saguão havia uma mesa, e sobre ela, o computador que Mari havia falado. Lass estava em pé, próximo a mesa.

 

- Não tem nenhuma...armadilha. - o ninja estava nervoso.

 

- Então a gente simplesmente pega o computador e saímos daqui, só isso? Sem nada para nos divertir? - Mark estava desapontado.

 

- Deixa que eu cuido da diversão...- um grupo de homens armados entraram no saguão, trancando todas as saídas. O que parecia ser o comandante deles falou. - Na verdade, eu espero que vocês nos divirtam.

 

 

Capítulo 18: Confusão na Tech

 

Arme e Rey se entreolharam.

 

- Então, não vão agir? Devo pedir para os meus homens atacar primeiro?

 

- Não precisa não. Nunca ouviu falar de "damas primeiro"? - Rey pulou no ar e gritou - "Passagem Secreta!" - várias esferas de energia negra surgiram ao redor da asmodiana, atingindo vários soldados.

 

Todos olhavam espantados para Rey e os soldados caídos, uma fumaça negra saia deles. Arme quebrou o silêncio:

 

- Senhor general, você não se importa em responder uma pergunta a uma menininha inocente, certo?

 

Mesmo espantado, o general se virou para Arme:

 

- Não...

 

- É só você que comanda esses soldados todos?

 

- Sim, eu que...

 

- PETRIFICAR!

 

O comandante virou pedra em um piscar de olhos. Lire se virou para Arme:

 

- Vocês duas vão nos explicar tudo direitinho.

 

- Tá bom, tá bom. Mas não agora. Lass faça algo útil agora! Pegue esse computador e vamos dar o fora daqui!

 

- Eu te ajudo! - Mark correu em direção ao computador e começou a desligar os fios.

 

- Vocês não vão escapar assim! - o comandante já estava voltando ao normal. Porém suas pernas ainda estavam presas. Com muito esforço, ele tirou sua arma de dentro da pedra e apontou para a Grand Chase.

 

- Petrificar! - o comandante voltou a ser pedra - É tão bom poder usar magia de novo!

 

- Explicações Arme...

 

- Depois, depois.

 

- Terminamos! - Falou Lass - Vamos lá?

 

Alguns soldados já estavam se recuperando, os outros estavam perdidos sem as ordens de seu chefe.

 

- Chamas do Gorgos!

 

Um enorme Gorgos apareceu no meio do saguão. Os soldados que estavam conscientes saíram correndo, os que estavam se recuperando, provavelmente devem ter pensado que estavam delirando e desmaiaram novamente.

 

- Tudo é mais fácil com magia!

 

- Já entendemos Arme, agora vamos lá!

 

A Grand Chase saiu correndo pelos corredores, todos os alarmes haviam sido ativados novamente, fazendo com que o grupo perdesse a rota de fuga:

 

- O que fazemos agora? - Amy estava desesperada.

 

- Descer - disse Mari - Temos que procurar caminhos que nos levem para baixo, não adianta tentarmos sairmos pelo telhado, vai levar muito tempo até subir todo mundo.

 

Todos concordaram. Começaram a correr pelos corredores, Mari e Lass cuidavam das armadilhas. Elesis, Jin, Ryan e Ronan se encarregavam dos inimigos que apareciam pela frente. Arme e Rey cuidavam da retaguarda. Mark carregava o computador e Amy só gritava:

 

- A GENTE VAI MORRER! SOU MUITO DIVA PARA MORRER!

 

- CALA A BOCA AMY! - Elesis descontou sua raiva em um soldado que apareceu a sua frente. Amy se calou depois da ação da espadachim.

 

Eles chegaram a um grande salão, vários lances de escadas levavam até o térreo, onde grandes portas de vidro levavam para a rua. Vários soldados apareceram nos andares superiores.

 

- Arme, escudo mágico, agora! - Falou Mark.

 

Logo após Arme usar o escudo, os soldados começaram a atirar neles, nenhuma bala atravessou os escudos. Assim eles começaram a descer as escadas. Amy corria desesperada na frente de Mark. Um soldado caiu na frente da dançarina, atravessando o escudo. Com o susto, Amy se virou tão depressa que sem querer acabou acertando um chute no soldado, que caiu da escada em queda livre ao chão. Porém, Amy acabou esbarrando em Mark, com o ataque surpresa, Mark deixou o computador cair. Rey que estava logo atrás, pensou rápido e se jogou das escadas, conseguindo pegar o computador no ar e usando sua magia para controlar sua queda.

 

- Nossa! Você me ensina a voar?

 

Rey se virou e deu de cara com o comandante, ele estava em uma sacada no mesmo nível da asmodiana, apontando uma arma para ela. O comandante disparou. Rey foi mais rápida e se teletransportou para trás do comandante:

 

- Mas claro que te ensino! Primeiro passo: *** o mais alto que conseguir! - e Rey empurrou o comandante em direção ao vazio, mas ele foi ágil e conseguiu se segurar na sacada - Segundo passo: - uma energia negra surgiu na mão da menina - Aprenda a não ter medo! - Rey jogou uma esfera negra na mão do comandante, quebrando a parte da sacada onde o homem estava se segurando, derrubando-o.

 

Rey preferiu não ouvir o som do impacto. Ela olhou para as escadas e viu que os outros já estavam no térreo. Ela desceu o mais rápido possível. Ao chegar lá, percebeu que havia vários carrosdo lado de fora das portas de vidro, e vários outros homens, com armas apontadas para eles.

 

- Eles não acabam nunca?- Elesis estava exausta.

 

- Ronan! Como isso e chama aquela sua lagartixa gigante. - Arme jogou uma pílula roxa para Ronan.

 

- O que é...

 

- Come logo e chama aquele bicho!

 

Ronan comeu a pílula e gritou: - GUARDIÃO DE CANABAN! - um enorme dragão apareceu na frente deles. Alguns homens do lado de fora saíram correndo.

 

- Todos para cima do dragão! Ronan tira a gente daqui!

 

Todos subiram no dragão, o animal quebrou as portas de vidro e saiu voando pelo céu noturno.

 

Diário de aventuras: Faz tempo que o diário não aparece por aqui ein? Desculpa, mas com a confusão de final de semestre na faculdade, projetos no forum interno da guilda, estágio... Minha vida virou de perna pro ar nesse final de ano. Além de ter atrasado muito os capítulos, o diário foi uma vitima. Mas eu procurei nos mais remotos confins de Vermécia e achei o diário de aventuras. Por sorte, consegui restaurá-lo e trazer ele de volta para vocês, e acreditem, ele vai ser bem importante agora, nos momentos finais de "Um Novo Mundo"!

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  • Velha Guarda Ex-Staffer

Olha sinceramente eu não li tudo.

Mais o pouco que li gostei,prometo que vou ler tudinho ^^

Gostei do Capitulo10: Puro Glamour

A Amy mostrou seu potencial ^^

Bem criativo.

PS: Destaque os títulos.

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bm ferinha, sinceramente n li td '-'

 

mas uma dica q dou pra vc, para poder melhorar seu tpc é

 

primeiro de td, mude a cor , essa cor atrapalha a leitura, vai por mim :yes:

 

o tpc esta mt grande, separa os titulos por cores diferente e bote spoiler

 

mas no geral vc tem uma bela criatividade

 

continue assim

 

abraçz

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vish vai da trabalho mudar a cor qual cor vc me recomenda pra botar em tudo

 

pode ser um preto basico msm manin, tipo, coloque umas cores nos titulos, coloque spoiler, nos textos

 

e mudando a cor, ficara mt bom ( se vc quizer é claro )

 

vai dar um trabalho , mas sera bem mais agradavel

 

ate pq o seu conteudo é bom, entao tem q aproveitar no max ^^

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cara e mta coisa pra por cores

 

Cores em cada capítulos, Um exemplo de um livro muito famoso de Willian Shakespeare

 

Descobri o meu ser ou não ser

 

Capítulo 1

Eu gosto de macarrão com morango

 

Capítulo 2

Descobir que gosto do Pedrinho...

 

Capítulo 3

Ele não me quer vou me jogar da ponte Rio Niterói

Capítulo 4

Primeiro vou matar minha família pra não ficar só no céu

 

Capítulo 5

Pronto agora é só me matar antes da polícia

 

Capítulo 6

Vish* a polícia me pego

 

Capítulo 7

Agora vou bater minha cabeça nas grades e morrer...

 

Este livro foi baseado em fatos reais

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vcs n entendem vai complicar mais

 

Cara dpois de qase 30 min lendo acabei, muito irado o final com o dragão, kkkkkk ri muito qando o jin n conseguio qebrar o portão com os próprios punhos, os quais ele considera os mais fortes de toda Grand Chase, ashuauhas tm q comer mais feijão em Jin, pra mim n me atrapalhou nada esse negócio de cor, li tudo normal, pra mim ta de parabens!

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vcs n entendem vai complicar mais

 

Não vai complicar tanto assim não mano.

 

Sabe, as vezes ter um pouco mais de trabalho deixa sua história com mais credibilidade,

estou trabalhando em uma, mas vou fazer bem formatado.

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" Gentlemen, you had my curiosity. But now you have my attention. "

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