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Jovens: não ao não - Saudade pra quê?


Forks
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Bom, vendo alguns tópico antigos e novos da webcheats, percebi que o conteúdo de um tópico habitual estava em déficit cultural... Então achei que seria legal despertar o interesse cultural e literário em alguns aqui, fazendo-os amadurer em conteúdo de leitura. Sei que muitos nem lerão o texto a seguir, mas seria um boa iniciativa tentar ;D

Saudades pra quê?

 

Existem jovens que sentem nostalgia por não ter sido jovens em gerações passadas. Saudades do enfrentamento com os militares dos anos 70, da organização estudantil nas ruas, do sonho socialista-comunista-anarquista--marxista-leninista. Ter saudade da ditadura é ter saudade de conhecer a tortura, o medo, a falta de liberdade e a morte. Ser jovem naquela época era coexistir com a morte, ver os amigos ser tirados das salas de aula para o pau-de-arara, para o choque elétrico, para as humilhações. Da mesma forma, quem sente nostalgia dos anos 80 se esquece do dogmatismo limitante das tribos daqueles tempos, fossem punks, góticos ou metaleiros. Hoje é a vez dos mauricinhos-patricinhas-cybermanos-junkies, das Beira-Mar. Um cenário que pode paracer aborrecido ou irritante para muita gente que tem uma visão romântica de outras décadas. Mas nada melhor que a liberdade que temos hoje para saber qual é a real de um juventude e de uma sociedade. Hoje, a juventude é mais tolerante com as diferenças. Hoje, existem ferramentas melhores para a pesquisa e a diversão. Hoje, a participação em ONGs é grande e isso mostra que um país trabalha, apesar do Estado burocrático. O país está melhor. Falta muito, mas o olhar está mais atento, e at;e mesmo o sexo está mais seguro. Não temos hinos mobilizadores, nem precisamos mais deles.

 

O jovem de hoje não precisa mais lutar pelo fim da tortura ou por eleições diretas, pois outras gerações já fizeram isso. Se o país precisar, é verdade, lá estaremos nós de cara limpa, pintada, seja o que for. Mas é bobagem achar, como pensam os nostálgicos, que tudo já foi feito. Há muito por realizar pelo país. Seria bom por exemplo, se a juventude participasse de forma mais efetiva na luta pela educação e pela leitura. Sim, porque lemos pouco, muito pouco. Quando lemos, estamos lendo porcarias... A exemplos do citado mais acima, tópicos com carência cultural. Ler mais e melhor fará a diferença. Transformar a chatice da obrigação de ler Machado de Assis no prazer absoluto de ler Machado de Assis. Repensar a escola também é fundamental. Dar ao aluno mais responsabilidade pelo próprio destinoe a chance de se auto-avaliar e avaliar seus professores. Reformular o sistema de avaliações e transformar a escola numa atividade prazerosa: Trazer para dentro dos colégios os temas da atualidade, além de transformar numa atividade doce o trinômio física-química-biologia.

 

Vivemos num país que mistura desdentados com bad boy, motins em prisões com raves na amazônia, malabares nos cruzamentos com gatinhas tatuadas, crianças com 15 anos na FEBEM e outras com 15 na Disney. É Macunaíma dando passagem aos tropicalistas, numa maroca que é o samba-enredo chamado Brasil. É um país com muitas diferenças -- e acabar com essas diferenças, é o nosso papel, é o papel do jovem!. A juventude deve, acima de tudo, saber desconfiar das verdades absolutas. Desconfiar sempre é ser curioso, pesquisador, renovador, transgressor. Ser intransigente na transgressão. Sempre diga não ao não - e desafine o coro dos contentes.

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Saudades pra quê?

 

Existem jovens que sentem nostalgia por não ter sido jovens em gerações passadas. Saudades do enfrentamento com os militares dos anos 70, da organização estudantil nas ruas, do sonho socialista-comunista-anarquista--marxista-leninista. Ter saudade da ditadura é ter saudade de conhecer a tortura, o medo, a falta de liberdade e a morte. Ser jovem naquela época era coexistir com a morte, ver os amigos ser tirados das salas de aula para o pau-de-arara, para o choque elétrico, para as humilhações. Da mesma forma, quem sente nostalgia dos anos 80 se esquece do dogmatismo limitante das tribos daqueles tempos, fossem punks, góticos ou metaleiros. Hoje é a vez dos mauricinhos-patricinhas-cybermanos-junkies, das Beira-Mar. Um cenário que pode paracer aborrecido ou irritante para muita gente que tem uma visão romântica de outras décadas. Mas nada melhor que a liberdade que temos hoje para saber qual é a real de um juventude e de uma sociedade. Hoje, a juventude é mais tolerante com as diferenças. Hoje, existem ferramentas melhores para a pesquisa e a diversão. Hoje, a participação em ONGs é grande e isso mostra que um país trabalha, apesar do Estado burocrático. O país está melhor. Falta muito, mas o olhar está mais atento, e at;e mesmo o sexo está mais seguro. Não temos hinos mobilizadores, nem precisamos mais deles.

 

O jovem de hoje não precisa mais lutar pelo fim da tortura ou por eleições diretas, pois outras gerações já fizeram isso. Se o país precisar, é verdade, lá estaremos nós de cara limpa, pintada, seja o que for. Mas é bobagem achar, como pensam os nostálgicos, que tudo já foi feito. Há muito por realizar pelo país. Seria bom por exemplo, se a juventude participasse de forma mais efetiva na luta pela educação e pela leitura. Sim, porque lemos pouco, muito pouco. Quando lemos, estamos lendo porcarias... A exemplos do citado mais acima, tópicos com carência cultural. Ler mais e melhor fará a diferença. Transformar a chatice da obrigação de ler Machado de Assis no prazer absoluto de ler Machado de Assis. Repensar a escola também é fundamental. Dar ao aluno mais responsabilidade pelo próprio destinoe a chance de se auto-avaliar e avaliar seus professores. Reformular o sistema de avaliações e transformar a escola numa atividade prazerosa: Trazer para dentro dos colégios os temas da atualidade, além de transformar numa atividade doce o trinômio física-química-biologia.

 

Vivemos num país que mistura desdentados com bad boy, motins em prisões com raves na amazônia, malabares nos cruzamentos com gatinhas tatuadas, crianças com 15 anos na FEBEM e outras com 15 na Disney. É Macunaíma dando passagem aos tropicalistas, numa maroca que é o samba-enredo chamado Brasil. É um país com muitas diferenças -- e acabar com essas diferenças, é o nosso papel, é o papel do jovem!. A juventude deve, acima de tudo, saber desconfiar das verdades absolutas. Desconfiar sempre é ser curioso, pesquisador, renovador, transgressor. Ser intransigente na transgressão. Sempre diga não ao não - e desafine o coro dos contentes.

 

Acredito eu que voce pegou muito pesado nas escritas, falar sobre Macunaima?? tem nego q num sabe nem oq é saci hoje XD

Hoje as crianças tem informações prontas, inda mais com a internet, num adianta força-las a questionar pois elas não gostam de ser questionadas, hoje existem jovens rebeldes, mas sem causa, jovens depressivos, mas sem motivos, isso é uma discussão que tem chão, porem não tem muitos aqui que conseguiriam compreender o foco da questão abordada e nem o impacto que ela produz na sociedade.

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