Ir para conteúdo
Faça parte da equipe! (2024) ×
Conheça nossa Beta Zone! Novas áreas a caminho! ×
  • Quem está por aqui   0 membros estão online

    • Nenhum usuário registrado visualizando esta página.

Americanas vivem com saúde após nascerem com menos de 300 gramas


mawer
 Compartilhar

Posts Recomendados

  • Velha Guarda Ex-Staffer

Madeline Mann e Rumaisa Rahmam pesavam o mesmo que um iPhone.

Ambas permanecem pequenas para a idade que alcançaram.

 

 

Duas mulheres, atualmente com 22 anos e 7 anos, continuam a viver com saúde, após terem nascido com menos de 300 gramas de peso - valor equivalente a um iPhone. A condição de vida de ambas é descrita em um estudo publicado on-line nesta segunda-feira (12) na revista médica "Pediatrics", publicação da Academia Americana de Pediatria.

Nascida em 1989, a norte-americana Madeline Mann nasceu no Centro Médico da Universidade Loyola, pesando apenas 280 gramas. Na época, ela foi considerada o menor bebê a sobreviver em toda a história. Desde então, outros três bebês foram gerados no mundo com um peso ainda menor.

O mais leve deles é Rumaisa Rahmam, que também nasceu nos Estados Unidos, mas com apenas 260 gramas. O parto também deu à luz Hiba, com 450 gramas, e a dupla se tornou as gêmeas mais leves que já existiram no mundo.

 

tiniest-babies_fran.jpg

Tanto Madeline quanto Rumaisa vivem normalmente, com desenvolvimento motor e de fala saudáveis. Mas segundo Jonathan Muraskas, principal autor do artigo, os casos delas são raros e a maioria dos bebês nascidos com tão pouco peso não sobrevivem ou apresentam problemas graves durante o crescimento como retardo mental e cegueira.

Madeline passou 122 dias na unidade de terapia intensiva neo-natal. Já Rumaisa ficou 20 dias a mais. Enquanto a mais nova agora está cursando a primeira série do ensino fundamental, a adulta hoje estuda no Augustana College, em Rock Island. Apesar de saudáveis, ambas permanecem pequenas para a idade que chegaram.

O hospital infantil da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, mantém um registro dos menores bebês do mundo. No país, 85 bebês sobreviveram com uma faixa de peso tão baixa.

Muraskas afirma que é perigoso para pais e médicos se basearem nos casos das duas norte-americanas, pois o sucesso delas pode gerar "falsas expectativas" para mães com chances de ter bebês muito leves.

Segundo o especialista, mulheres têm maiores chances de sobreviviência nesses casos do que homens. Nos casos de Madeline e Rumaisa, ambas as mães tomaram esteroides antes dos partos que ajudaram na formação dos pulmões e dos cérebros das crianças.

 

Rumaisa Rahmam em 2004, quando nasceu com

apenas 260 gramas. (Foto: Nam Y. Huh / AP Photo)

As duas mães tiveram pré-eclâmpsia - condição na qual a mulher apresenta uma gravidez com alta pressão arterial. A placenta de ambas recebeu menos sangue, o que restringiu o desenvolvimento dos fetos. Madeline nasceu com apenas 26 semanas e 6 dias. Rumaisa veio ao mundo com uma semana a menos. Bebês saudáveis levam apenas 18 semanas para atingir o peso com o qual ambas nasceram.

Muraskas mostra preocupação com casos como o do Japão, que baixou o limite possível de partos para apenas 22 semanas e citou um "fascínio" atual das pessoas por bebês prematuros.

O pesquisador destaca que três fatores devem ser considerados em casos de bebês prematuros e com baixo peso: a idade gestacional, tratamento a base de esteroides e o gênero do feto (homem ou mulher).

 

2aptopix-tiniest-babie_fran.jpgRumaisa Rahmam com 260 gramas

 

Créditos

 

 

Do G1, em São Paulo

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Este tópico está impedido de receber novos posts.
 Compartilhar

×
×
  • Criar Novo...

Informação Importante

Nós fazemos uso de cookies no seu dispositivo para ajudar a tornar este site melhor. Você pode ajustar suas configurações de cookies , caso contrário, vamos supor que você está bem para continuar.