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Thorin Solta o Verbo sobre o CS:GO


Petrelli
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"A valve não criou o CS, ela arruinou o CS"

 

Duncan "Thorin" Shields, jornalista que acompanha o cenário desde 2001 e que atualmente trabalha no site do SK Gaming, publicou um artigo sobre o CS Global Offensive, fez críticas à Valve e disse não acreditar que o novo CS possa unir os fãs de 1.6 e Source, pelo contrário, pode ter o efeito de dividir ainda mais a comunidade. O jornalista fala que a empresa não consultou quem deveria ser consultado, que nem mesmo a injeção de dinheiro da CGS no Source conseguiu com que o jogo fosse respeitado e muito mais.

 

 

 

"Na verdade, a pessoa inteiramente responsável pela criação do Counter-Strike não está envolvida com o Global Offensive. O CS foi criação de Gooseman [canadense], que trouxe o seu antigo projeto Action Quake 2 para a engine do Half Life, depois da Valve ter disponibilizado o seu Software Development Kit. Ele continuou trabalhando no Counter-Strike durante as versões beta, mas depois foi para outros projetos. Começou, então, na versão 1.0, a era Valve do Counter-Strike. A partir daí o game piorou [em muitos aspectos]".

 

Houve, sim, mudanças positivas, mas que, segundo o autor, não superaram as negativas, que o prejudicaram como um game de competição." O Counter-Strike continua sendo um bom jogo, talvez o melhor jogo de tiro baseado na realidade já criado, mas ele não é o que já foi um dia. E isso é por causa da Valve, que tomou várias decisões para satisfazer os jogadores comuns dos servidores públicos e não deu atenção à cena competitiva" " afirma.

 

Thorin continua dizendo que o CS tem um carisma tão magnético que sobreviveu a uma década de inúmeras continuações e tentativas da Valve de "o matar". De acordo com ele, o Source, sim, é verdadeiramente uma criação da Valve e representa a ideia que a empresa tem de como deveria ser o Counter-Strike.

 

Para os amantes do 1.6, o Source é um excelente exemplo de como um Counter-Strike competitivo não deve ser. "Apesar de a comunidade competitiva de 1.6 ser apenas um nicho de mercado dentro do jogo, o Source não foi o mesmo fenômeno em seu lançamento e foi incapaz de atrair o interessente e o mesmo número de jogadores. Quando o Source surgiu, a CPL decidiu deixar de lado o 1.6 no evento de verão e a ESWC foi realizada simultaneamente. O que aconteceu? A CPL viu a ESWC emergir como o "principal evento" da história do Counter-Strike e nunca mais conseguiu se recuperar novamente. Todos mudaram para o Source? Claro que não, o 1.6 continuou ofuscando os números do Source. Mesmo com a CGS oferecendo 30 mil dólares de salário para os jogadores, investindo 45 milhões na organização das duas temporadas da liga e tendo cobertura de TV a cabo, não conseguiu fazer com que toda a comunidade de 1.6 migrasse para o Source".

 

O jornalista, que cobriu diversos campeonatos internacionais, não acredita que a Valve possa repetir o sucesso do 1.6. "Não é questão de estar certo ou errado se você gosta de Source, é simplesmente olhar se a Valve é capaz de criar uma sequência de 1.6. Baseado no Source e nas mudanças que eles fizeram no 1.6, você pode chegar a conclusão de que eles não são capazes".

 

O autor expõe um fato curioso: das 20 pessoas que estiveram testando o novo CS:GO no escritório da Valve em Seattle, nos Estados Unidos, nenhum deles é especialista no CS 1.6. Para exemplificar, faz até a seguinte analogia: "Você não chamaria um homossexual para ser o consultor de design de um produto que substituísse a vagina e então admitiria que o resultado seria atraente para um hétero". Com isso, ele diz: "o problema está na ideia de você trazer gente que gosta de Source, um jogo muito diferente de 1.6, para criar um jogo que será uma sequência universal ou um substituto para o 1.6″.

 

Craig "Torbull" Levine, dono da bem-sucedida ESEA, e Joe Miller, narrador da ESL TV, participaram dos testes nos Estados Unidos e seriam, hipoteticamente, os únicos representantes do 1.6. Mas, segundo Thorin, não podem ser considerados experts no game. "Se o objetivo é criar um game que seja uma sequência digna para o 1.6, então alguns dos melhores jogadores de todos os tempos deveriam ser chamados. Isso significa potti, neo, f0rest, elemeNt, whimp, HeatoN, MedioN, vesslan, Xeqtr e assim por diante".

 

O jornalista diz que até mesmo as mudanças negativas que a Valve fez foram para satisfazer o público casual e não com a intenção de melhorar a competição 5vs5. "Quando o f0rest se movimenta e mata dois jogadores, mas morre para o terceiro porque ele teve que pular no ar e foi pego é resultado direto da decisão tomada em 2002 para forçadamente fazer com que as pessoas parassem de abusar do script bunnyhop. Então o incômodo da minoria de um servidor público [leia-se 4fun] tem reflexo nos maiores jogadores da última década"- exemplifica.

 

Ele não acredita que o Global Offensive possa unir o Source e o 1.6. "Nenhum jogo na história conseguiu unificar duas cenas de um gênero antigo para um novo game". Segundo Thorin, se o Global Offensive se tornar uma realidade, o cenário será então fragmentado pela terceira vez. "Alguns irão preferir o 1.6 e continuar nele, alguns vão migrar apenas pelo dinheiro e outros irão se aposentar."

 

O jornalista finaliza sua coluna afirmando, mais uma vez, que não será possível criar uma sequência para o 1.6. "O Global Offensive não foi feito pelos verdadeiros criadores do Counter-Strike e eles [a Valve] não consultaram ninguém especializado em 1.6. E as pessoas que estão desenvolvendo o Global Offensive tem um histórico de atrapalhar os jogadores do cenário competitivo" " conclui.

 

por Petrelli, fonte: Teamplay

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